"Triste não é mudar de idéia. Triste é não ter idéias para mudar".
Francis Bacon
Jornalismo com Opinião
"Triste não é mudar de idéia. Triste é não ter idéias para mudar".
Francis Bacon
As aparições públicas da prefeita Fátima Rosado (DEM) passaram a ter cuidado redobrado com sua segurança. Teme-se manifestação grosseira contra ela.
A mesma cautela passou a ser adotada pelo prefeito de fato, agitador cultural Gustavo Rosado (PV), seu irmão e chefe de Gabinete.
A prova mais recente dessa "blindagem" foi evidenciada na sexta (23) no Conjunto Liberdade, quando Fátima reinaugurou Unidade Básica de Saúde (UBS).
Além da presença ostensiva da Guarda Municipal, que legalmente tem o papel de fazer segurança patrimonial do municÃpio, homens à paisana davam proteção à prefeita e a seu irmão.
A preocupação faz sentido. Uma série de medidas administrativas equivocadas e perseguições polÃticas empreendidas pelo governo geram muitas insatisfações.
Nota do Blog – Como a sabedoria sertaneja ensina, "nada como um dia atrás do outro".
Veja ainda hoje:
– Prefeita Fátima Rosado deve se reencontrar com demitidos e alguns perseguidos em aniversário de Rosalba Ciarlini;
– Vereadores (suplentes) reúnem-se em luta por efetivação da Pec dos Vereadores;
– Escola municipal da Maisa funciona em quarto de nove metros quadrados;
– Interiorização do Desenvolvimento do RN é a chave para ousadia do próximo governador;
– E muito mais.
Agora é só comemorar! Essa frase de entusiasmo vale para o lutador potiguar Gleison Tibau. Ele dominou Josh Neer no UFC 104 e conquistou uma grande vitória.
A luta aconteceu no ginásio Staples Center, em Los Angeles, no inÃcio da madrugada deste domingo (25).
Logo no inÃcio do combate, o potiguar mostrou que veio para ganhar. Ele derrubou o norte-americano quatro vezes no primeiro round e venceu essa etapa da luta com grande vantagem.
Em Tibau, cidade-praia a pouco mais de 42km de Mossoró, telão ao ar livre mostrou à população o êxito de Gleison. Ele nasceu em Mossoró, mas residiu boa parte de sua vida nesse municÃpio.
Saiba mais AQUI.
Como em Coimbra e Lisboa que me fizeram mergulhar no passado, em Salamanca não foi diferente. Ali, se iniciavam as famosas corridas de touro, as touradas, como na marcha carnavalesca de Braguinha cantada de ponta a ponta no Brasil: "eu fui às touradas em Madrid, pa-ra-ra-ti-pum-pum-pum".
Assisti à corrida do dia 13 de setembro, realizando um sonho que eu acalentava desde a infância. A ocasião não podia ser melhor: ver uma tourada no paÃs das touradas. Então, estou acomodado na arquibancada. Minha contida emoção, só Deus sabia.
ImpossÃvel esquecer, naquele momento, de uma matéria que li sobre Manuel Rodriguez Sánchez, o popular Manolete, morto na sua última luta, em agosto de 1947. Sem dúvida, o mais famoso toureador espanhol de todos os tempos.
Até hoje, em sua homenagem, ainda cantam: "Manolete, Manolete/ De la tierra ‘los’ califas, gran torero/ Llevas sangre de valiente/ Y por eso a ti te aplaude el mundo entero/ De ‘Guerrita’ y ‘Machaquito’/ Eres honra y tradición/ De tu tierra cordobesa/ Tu serás el mejor galardón", são versos de um "pasodoble", de autoria de Ramos e Orozco, disse-me Francisco Duran, o "Paco", amigo que conquistei na terra salamantina.
Tarde ensolarada, arquibancadas repletas de aficionados. A arena, com seu solo de areia avermelhada, diferente do estádio de futebol, de quatro cantos, a dimensioná-los o tapete verde.
A expectativa era ouvir o toque do clarim, anunciando a entrada dos participantes. Isso, não se fez tardar. Agora, era a vez dele, do touro. Um miúra, por certo, outro "Islero", o animal que matou Manolete.
Bufando, ele entra ferozmente à procura de uma vÃtima. Investe, inicialmente, contra um robusto cavalo, bem equipado, para que as cornadas não furem seu corpo; monta-o, e de lança em punho, um membro da equipe, que espeta o touro, quem sabe para enfurecê-lo ainda mais.
Assim, a fera ataca os auxiliares da peleja que estão no centro do picadeiro. Estes fogem se amparando "en las tablas", espécie de corredor estreito, onde o animal não os alcança.Por último, ele, o toureiro, esbelto, imponente, entra em cena. Na mão direita a capa vermelha, que ajuda a enganar o touro. Na bainha da capa, a espada com a qual é desferido o golpe de misericórdia, no momento preciso. E, aÃ, tem inÃcio verdadeiramente o espetáculo.
O toureiro, a cinco metros, provoca:
– Ê toro!
Este, enraivecido, avança contra o valente inimigo que, com passos artÃsticos, se defende do ataque mortal para delÃrio da platéia, que incentiva:
– Olé!
Uma sucessão de passos de uma coreografia espetacular é dada pelo matador. Parecendo cansado, o touro é espetado com laços de fitas coloridas, por outros membros da equipe. Agora sim, o animal pode ser morto; assegura-me, ao meu lado, um espanhol de nariz avantajado.
Penso: "é Cyrano de Bergerac".
Outra vez o "toreador" entra em cena. Expondo-se à morte, faz o inimigo girar em sua volta. Suspense!… O maestro dá as costas ao touro, humilhando-o. Prepara a espada para o golpe fatal. A platéia vai à loucura:
– Olé!
Mirando o cachaço, faz pontaria com a espada e atira-se. Final de festa.
De pé, o público vibra: "Olééééé".
No futebol, o grito é outro: goooool.
Aclamado, o herói dá uma volta na arena exibindo o prêmio: uma orelha do touro.
Tudo me lembrou o filme, Sangue e Areia, que assisti em Areia Branca.
Francisco Rodrigues da Costa é escritor
Baiano da gema que há anos está radicado em Mossoró, o empresário José Carlos Lins (Trento Turismo) resgata letra/música sua que é bastante atual. Trata-se de homenagem à padroeira Santa Luzia e ao recém-falecido monsenhor Américo Simonetti.
Fui alertado sobre o trabalho, porque o áudio/vÃdeo está alojado no You Tube.
"Essa canção foi gravada em 2000. O meu intuito era fazer uma homenagem a monsenhor Américo e à nossa padroeira Santa luzia", conta "Zé" Carlos. "Querida padroeira" é o tÃtulo da música.
Ele rememora que acompanhava de perto o trabalho do monsenhor na organização dos festejos da padroeira, além de colaborar como músico. "Esse trabalho tenta mostrar, humildemente, a dimensão da religiosidade do povo e o fervor de monsenhor Américo", explica.
A composição faz parte do primeiro CD de José Carlos, o "Eternamente grato".
Veja AQUI.
O advogado e professor universitário Humberto Fernandes é candidato à reeleição à presidência da Subseccional de Mossoró da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Na série "Conversando com…" ele é sabatinado sobre aspectos de sua gestão, além de a disputa que movimenta o mundo jurÃdico mossoroense e seu entorno.
Veja abaixo esse bate-papo:
Blog do Carlos Santos – Por que o senhor é candidato a presidência da OAB?
Humberto Fernandes – Temos a convicção que não pudemos mais retroceder, devemos seguir em frente, consolidando ainda mais as conquistas alcançadas. Nos últimos três anos avançamos com a proposta de tornar a OAB forte e respeitada, principalmente na defesa das prerrogativas, no crescimento institucional e na integração da Ordem à sociedade oestana.
BCS – A OAB é uma instituição democrática, aberta aos advogados?
HF – Sem dúvida alguma. Durante a nossa administração convidamos todos os advogados da Subseccional, por correspondências e e-mails, independente da posição polÃtica que tinham tomado na última eleição, para participarem do dia-a-dia da instituição. Os que se disponibilizaram a abraçar a causa da OAB tiveram espaços em comissões, projetos sociais, programas institucionais, entre outros. Só não contribui com a OAB quem se omite ou se ausenta da instituição. Além do mais, tivemos a preocupação de prestar contas das ações desenvolvidas, comunicando-se com a sociedade e os advogados através das sessões ordinárias do Conselho, do programa de tevê e da coluna de jornal “OAB em Ação” e da "OAB Revista". A OAB sempre esteve e estará de portas abertas para o advogado. É a nossa casa.
BCS – O senhor é candidato à reeleição. Qual sua análise sobre esse instituto que lhe possibilita disputar novo mandato?
HF – Em primeiro lugar é importante deixar claro que a reeleição sempre esteve presente na história da OAB. É prevista e regulamentada pela Lei 8.906\94 (Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil). Demais, a civilização ocidental desde 1791, com a reeleição do presidente George Washington, instituiu a reeleição como mecanismo democrático do exercÃcio do poder. No Brasil, a nossa sociedade já discutiu e consolidou a reeleição ainda no ano de 1997. Já temos presidentes, governadores e prefeitos eleitos e reeleitos em todos os recantos do paÃs. Especificamente na OAB mossoroense, a reeleição é recorrente, uma vez a quase unanimidade dos ex-presidentes tiveram mais de uma oportunidade de executar seus planos de administração, como por exemplo, Vicente Venâncio e TarcÃsio Jerônimo. Se isso tudo não bastasse, os cargos da OAB são honorÃficos, graciosos, e seria uma incongruência proibir o voluntariado no século 21. Como presidente e candidato à reeleição, professor de direito constitucional, tenho como filosofia de vida o respeito à ordem jurÃdica vigente. Democrata, fui mais além, sem exigência legal, afastei-me da administração para preservar a isonomia do pleito.
BCS – O que a OAB tem feito para participar dos movimentos sociais?
HF – Durante os três anos de gestão, conseguimos que a OAB ultrapassasse suas fronteiras e se integrasse, definitivamente, à sociedade. Podemos citar, como exemplo, a participação em todas as audiências públicas da Câmara Municipal e do Ministério Público; articulação do movimento “Reage Mossoró” de combate à corrupção no serviço público; encaminhamento de mais de 150 advogados para participarem de palestras sobre cidadania em escolas públicas, conselhos comunitários, sindicatos, etc.; juntamente com o Ministério Público e a PolÃcia Militar, mediamos motim na Cadeia Pública de Mossoró; instituÃmos comissão para acompanhamento do caso “Augusto Escóssia”, sendo a primeira a denunciar erro na investigação e equÃvocos na indicação dos suspeitos; doamos mais de duas toneladas de alimentos para instituições de caridade; participamos do “Justiça na Praça” em Mossoró e Areia Branca, além do “Ação Global”, este últimos com mais de 50 atendimentos; discutimos com a sociedade temas importantes sobre cidadania e liberdades públicas através do programa de tevê e coluna de jornal “OAB em Ação”, e na parceria com a FM 93, no programa FM 7 horas. A OAB sempre esteve próxima à comunidade, defendendo a cidadania plena.
BCS – A nova sede da OAB desponta como um dos pilares de sua administração. Como nasceu a idéia e como está sendo executada?
HF – A sede da OAB foi adquirida na gestão de Vicente Venâncio em 1999. À época tÃnhamos cerca de 100 advogados. Hoje, com o crescimento da comunidade jurÃdica, a partir da abertura das faculdades de direito da UNP e Mater Christi, temos hoje aproximadamente 800 advogados, que não se sentiam mais bem acomodados na sede antiga. Graças a uma rÃgida polÃtica de redução de despesas e evolução de receitas, juntamente com uma recuperação de crédito que estava a dois mandatos perdidos, conseguimos alocar recursos na ordem de 126 mil reais, o que nos fez sonhar com um projeto moderno para a sede a fim de melhor atender os desafios da advocacia oestana. Fizemos o projeto, com as arquitetas Sara Monte e Rejane Torres, avaliado em 900 mil reais. Firmamos parceria com os Conselhos Estadual e Federal, possibilitando a viabilidade financeira de todo projeto. A sede será entregue em dezembro e terá auditório para 144 lugares; praça de convivência; biblioteca; salas para as comissões, secretaria-geral, tesouraria, dois escritórios-modelos, Terceira Câmara do Tribunal de Ética e Disciplina, além do gabinete da presidência e duas suÃtes para advogados em trânsito por Mossoró.
BCS – O senhor destacou-se no meio jurÃdico por defender de forma incisiva as prerrogativas dos advogados. Essa terá sido a grande marca de sua gestão, apesar de resultar até em processos judiciais contra o senhor?
HF – Sem a menor dúvida, esse foi o cartão-postal da nossa gestão. Fomos intrépidos defensores das nossas prerrogativas por entendermos que tais direitos não são privilégios do advogado, e sim uma garantia do exercÃcio da ampla e irrestrita defesa, que como sabido tem berço constitucional. Em verdade essas garantias são imprescindÃveis ao cidadão frente ao poder investigatório do Estado. Fomos a única gestão a discutir o papel do advogado dentro da administração da Justiça e a enfrentar em igualdade de condições aqueles que violavam seus limites legais. Várias ações judiciais foram aforadas durante nossa gestão contra promotores, juÃzes e policiais, que tentaram cercear o livre exercÃcio da advocacia. Estabelecemos um marco regulatório em Mossoró de respeito a nobre classe dos advogados. Em razão dessa luta, em favor da classe, fomos alvo de vários processos judiciais, inclusive na seara criminal. Nos acusavam de calúnia e difamação por denunciarmos a violação das prerrogativas dos advogados. Nenhuma dessas ações nos intimidou, nem nos fez recuar na defesa dos nossos colegas.
BCS – Quais são suas propostas para os próximos três anos?
HF – Elaboramos plano de gestão baseados em seis programas: defesa das prerrogativas, OAB Mulher, nova sede, OAB institucional, OAB Cidadania e OAB Cultural. Dentro desses programas traçamos 15 objetivos gerais, e destes, 38 metas a serem alcançadas. PoderÃamos resumir como carro-chefe desse plano a ampliação das ações em prol das prerrogativas, inclusive de forma preventiva, a partir da constante divulgação junto aos operadores do direito, além de estender até outras cidades como Apodi, Areia Branca, Baraúna, Caraúbas e Governador Dix-sept; a discussão da mulher na advocacia, reforçando o seu papel profissional, polÃtico e social; a conclusão e inauguração da nova sede, com a conseqüente utilização de sua estrutura; a instalação dos escritórios-modelos e a realização de cursos de gestão de escritórios de advocacia; a criação da ClÃnica do Advogado, em parceria com a CAARN; instituição do “OAB em Ação” no rádio e "OAB Revista" para divulgação dos escritórios de advocacia; inauguração da biblioteca e a institucionalização do Sexta Legal. Na atual administração a OAB se fez forte e respeitada. Fruto de um trabalho árduo e persistente. O custo foi muito alto, é verdade. Por isso mesmo a advocacia oestana não pode recuar, retroceder. Nosso desafio agora é torna-la cada vez mais forte, mais respeitada.
O sinal da Internet está sofrÃvel. Não tenho conseguido, desde ontem, manter regularidade de postagens.
Mas vamos seguir na teimosia pois há muito a ser veiculado.
Aguarde. E paciência, como a que possuo.
Ouvi do próprio vereador Paulo Wagner (PV/Natal) há mais de três meses, que ele poderia ser candidato ao Senado. Mas me pediu para não publicar nada.
Passado esse tempo, o noticiário começa a repicar com essa hipótese sendo aventada.
Paulo, em tese, teria uma eleição praticamente certa à Assembleia Legislativa, depois de consagrada vitória à Câmara de Natal ano passado, com mais de 14.400 votos.
Em qualquer lista de prováveis eleitos o seu nome aparece.
À mesma ocasião em que conversávamos sobre a conjectura do Senado, ele assinalava estar à disposição do PV e da prefeita Micarla de Sousa (PV). Não colocaria dificuldade ao projeto que lhe fosse passado.
O interessante, é que o nome de Paulo posto ao Senado não nasceu das entranhas do PV. Ele confidenciou-me que quem primeiro aventou o assunto foi o deputado federal João Maia (PR).
Não tenho dúvidas que a entrada em cena de Paulo Wagner, ao Senado, dificilmente o levará à vitória. Porém é certo que atrapalharia sobremodo os planos da governadora Wilma de Faria (PSB) de se tornar senadora.
Paulo, portanto, mais do que um nome ao Senado é evidenciado como entrave. Está à mesa de negociações para o futuro muito próximo.
O esforço para evitar que a crise entre o vereador Jório Nogueira (PDT) e o Palácio da Resistência evolua para uma crise institucional, envolvendo o Governo e partidos da base aliada, tem se transformado em uma partida de xadrez.
Mas, é fato, que os dois lados tem trunfos poderosos. Por exemplo, o Governo já usou uma de suas armas. Exonerou todos os aliados de Jório no Governo. Isso, de certa forma, conseguiu o efeito desejado de assustar outros vereadores.
Para contra-atacar, Jório tem uma arma que pouca gente atentou atá agora. Ele é o presidente da poderosa Comissão de Constituição, Justiça e Redação. Todas as matérias que tramitam na Câmara passam por esse colegiado e dependem de sua aprovação.
Os outros membros são a lÃder governista Cláudia Regina (DEM) e o lÃder da oposição, Lahyre Rosado Neto (PSB). Ou seja, hoje o Governo Municipal está em desvantagem numérica na principal comissão da Câmara.
O efeito prático disso é que o ritmo da tramitação de matérias de interesse da administração Fafá Rosado (DEM) está nas mãos de Jório, que por ser presidente, define as prioridades da CCJ.
Além disso, o vereador do PDT tem a prerrogativa de definir as relatorias. Pode, por exemplo, passar para a oposição a relatoria de qualquer projeto do executivo e, por ser voto desempate, aprovar o relatório da oposição.
* ExtraÃdo do Blog do Julierme Torres (AQUI).
Nota do Blog – Tenho a ligeira impressão que, um pouco adiante, tudo ficará dantes, entre a patota e a bancada governista.
O poder, mesmo de poucos, fascina e faz sina.
Mas vamos aguardar e cobrir os acontecimentos.
O reitor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), Miton Marques, por pouco não se envolve numa tragédia ao lado de seu motorista, de prenome Paulo. Foi hoje pela manhã em Assu.
O carro Blazer (preto) em que ambos viajavam foi alvejado por uma bala. O tiro obrigou o veÃculo a parar, depois de se alojar em um dos pneus.
Policiais vinham em perseguição a bandidos que teriam sequestrado duas crianças e o pai de ambas, numa fuga após assalto em Upanema. Os sequestrados foram libertados em seguida nas imediações da BR-304. Ninguém foi preso.
Pelas caracterÃsticas do veÃculo – particular – do reitor, os militares interpretaram que poderia abrigar os assaltantes e sequestrados.
Tudo foi rapidamente esclarecido. O reitor foi logo reconhecido, segundos depois do motorista ser orientado pelos policiais a levantar as mãos. Em seguida ambos foram liberados, seguindo para Assu.
Só em Mossoró quando o pneu estava sendo reparado, é que o motorista Paulo fora cientificado do tiro. A princÃpio, ele tinha imaginado que ocorrera uma descompressão natural, devido perfuração por prego, pedra ou outro objeto cortante.
Na reitoria, o reitor evitou alardear o incidente. Deu importância menor. Milton viajara a Assu para acompanhar a governadora Wilma de Faria (PSB) em agenda no municÃpio.
– Ele está muito tranquilo – comenta o chefe de Gabinete da Reitoria, professor David Leite.
No dia 23 de julho de 2005, na BR-304 na área urbana de Santa Maria, o então prefeito de Grossos, Dehon Caenga (PPS), foi metralhado por policiais civis. Além dele morreu seu motorista Márcio Martins. O tesoureiro Magno Ferreira e o assessor contábil Francisco Perez saÃram feridos.
Os quatro tinham sido confundidos com quadrilheiros de alta periculosidade. Não tiveram a mÃnima chance de defesa.
"As empresas terceirizadas da coleta do lixo de Natal não recebem pagamento há cinco meses. Um papagaio de R$ 20 milhões".
A informação corre solta na rede Twitter, detonada pelo jornalista Vicente Neto.
Em Mossoró, o governo agora controlado pelo PV – como em Natal – está em atraso com as três terceirizadas da limpeza urbana há "apenas" três meses. Houve ameaça de greve.
Mossoró vai torrar R$ mais de 12,189 milhões com a "Sanepar", "JJ Serviços" e a "Imperial Empreendimentos" só neste exercÃcio. É a trÃade das terceirizadas com a responsabilidade pela limpeza urbana.
Ao contrário da capital, em Mossoró é quase impossÃvel se saber o rombo da inadimplencia. Trata-se de outra caixa-preta.
Costumo agradecer aqui àquele que me presenteia com livros. Ganhei "O guerreiro do Yago" de Calazans Fernandes, mas não fui autorizado a mencionar o nome do doador.
Ainda bem que o saudei pessoalmente pela lembrança. É o bastante, penso.
Mas não posso deixar de remexer no assunto, sob outro ângulo. O apelo para não ser citado não é por humildade, timidez ou outro motivo dessa ordem.
Esse amigo é servidor da Prefeitura de Mossoró, com cargo comissionado. "Isso pode me prejudicar", confessou ele.
Fico aqui com meus botões imaginando como regredimos. São décadas ou séculos de primarismo polÃtico. Constato a exumação da "Era das Trevas", da tirania chapa branca na "terra da liberdade".
A arrogância de sociopatas que tomaram o poder, hoje transforma Mossoró num ambiente de inquisição, dedurarem remunerada e perseguições doentias. Quem não bate palmas está condenado ao linchamento.
Pobre Mossoró!
Prossegue nesta sexta (23), na Praça de Eventos (Avenida Rio Branco, Mossoró), às 19h, a 13ª Grande Cruzada EvangelÃstica Mossoró para Cristo. É realizada pela Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Mossoró.
O pastor Erivaldo de Jesus, de São Paulo, é responsável pela pregação. O evento terá a participação do cantor Janilson Vicente e da banda Cristo Vive. O coordenador da Cruzada, pastor Rilton Martins Peixoto, espera o comparecimento dos membros e congregados da Assembleia de Deus e de um grande número de pessoas convidadas.
A expectativa é de que, tanto nesta sexta como amanhã (sábado, 24), pelo menos 10 mil pessoas compareçam à Praça de Eventos para assistir a pregação do evangelho.
Neste sábado, à tarde, haverá carreata em vários bairros da cidade, com o objetivo de mobilizar a população a participar da Cruzada.
A programação da 13ª Mossoró para Cristo começou no domingo (18), à noite, com a realização de concentração pública, no Bairro Pintos. E continuou durante a semana no Conjunto Freitas Nobre (segunda, 19), Pousada das Thermas (terça, 20), Bairro Belo Horizonte (quarta, 21) e Walfredo Gurgel (quinta, 22).
A Assembleia de Deus em Mossoró foi fundada em 1928, pelo pastor Manoel Higino e é composta por 160 congregações, localizadas nos bairros de Mossoró e na zona rural do municÃpio.
Fico me perguntando, cá com meus botões, o porquê da Prefeitura de Mossoró não mandar sequer um gari à audiência pública sobre epidemia de calazar no municÃpio. A sessão da Câmara de Vereadores foi ontem.
O agravante é que boa parte da mÃdia acha natural e ajuda a ignorar a importância do tema. Concorre para que a moléstia se instale, sobretudo pela desinformação, ou seja, a ignorância.
O calazar humano vitimou nove pessoas em Mossoró no ano passado e são duas neste 2009. Mas os dados podem estar subdimensionados.
A audiência pública gerou decisão de se elaborar estudo com apoio da Universidade Federal Rural (UFERSA) para enfrentar a moléstia. Daà é que será entregue a prefeitura o seu resultado. Em seguida, é aguardar alguma sensibilidade.
Tem sido mais fácil a adoção da "solução final". Mata-se cachoro em escala industrial, pois não existe uma polÃtica profilática baseada sobretudo em educação sanitária.
A distância da prefeitura do debate explica por que Mossoró está na lista de municÃpios com epidemia de calazar, com tantas mortes que poderiam ser evitadas.
Pobre Mossoró!
"É preciso viver, não apenas existir".
Plutarco
Para o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT), pré-candidato a governador pelo PDT, nenhum anúncio em termos de candidaturas definitivas deverá ocorrer até o final do ano. "Nem para governador e tampouco para vice", ressalta.
“Ninguém vai engessar a sucessão estadual em 2009. A polÃtica é dinâmica e as definições irão ficar para 2010”, disse o ex-prefeito. Na opinião do presidente estadual do PDT, no momento só quem está dando as cartas são os polÃticos enquanto donos de partidos e detentores do poder burocrático.
“O eleitor não está nem aà neste momento, ele está preocupado é com sua sobrevivência, cuidando de sua vida. O eleitor não está participando de nenhuma discussão sobre a sucessão e por essa razão não há como escolher candidaturas definitivas ainda em 2009”, assinala Carlos Eduardo.
E complementa: “Agora, em 2010, depois do primeiro trimestre, quem vai falar alto é o grande juiz das urnas, o eleitor, que elege e derrota”.
* Com informações do Blog de Oliveira Wanderley AQUI.
A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) Mossoró foi a entidade escolhida para receber os alimentos arrecadados pelo "Caminhando com Energia".
O evento de caráter filantrópico e de integração é realizado todos os anos pela Cosern, concessionária de serviços de energia elétrica no Rio Grande do Norte. Contou com a participação de colaboradores da empresa e familiares dos funcionários.
O Caminhando com Energia foi realizado em Mossoró dia 17 de outubro. A caminhada faz parte da programação de atividades da Semana de Prevenção a Acidentes de Trabalho (SIPAT), que ocorre todos os anos.
A entrega dos 350 kg de alimentos ocorre agora, às 16 horasm na sede da Apae-Mossoró no Abolição II.
* Com informações da Apae-Mossoró.
A prefeita Fátima Rosado (DEM) afirmou nessa quinta (22), no Requinte Buffet, que seu governo cumpre compromisso com doentes com câncer. Falou sobre apoio financeiro à Associação de Apoio aos Portadores de Câncer de Mossoró e Região (AAPCMR).
Ela participou do VIII Chá Beneficente da AAPCMR, realizado quinta-feira (22).
A Prefeitura entra com R$ 500 mil no projeto orçado em R$ 2 milhões, à construção de uma unidade de radioterapia.
Os R$ 500 mil doados pela Prefeitura à Liga Mossoroense de Estudos e Combate ao Câncer (LMECC) – instituição responsável pelo projeto da radioterapia. Segundo o governo informam foram repassados em dez parcelas de R$ 50 mil.
Além desses recursos, a Prefeitura Municipal também doou á LMECC o terreno para localização da sede da radioterapia, no conjunto Abolição III.
* Com informações da Gerência de Comunicação da Prefeitura de Mossoró.
O internauta Marco Aurélio de Lima Azevêdo enxerga uma proposta recentemente apresentada pelo deputado federal Betinho Rosado (DEM), como atentado contra o patrimônio nacional.
Betinho propõe que a Petrobrás não possa mais operar campos de baixa produção, descobertos a partir da publicação da lei e cujo plano de desenvolvimento e de produção não ultrapasse vazão de quinze mil barris de petróleo por dia.
O webleitor considera a proposição lesiva à sociedade, além de potencializar outras distorções. Leia-o abaixo:
Carlos Santos,
Em primeiro lugar, peço desculpas achando que não pulblicarias o meu outro comentário. Mas é porque eu generalizei (risos). As colunas dos jornais do meu estado, não são democráticas.
Mas, vamos lá!
Uma coisa tem haver com a outra sim, o descalabro administrativo do municÃpio, onde se enquadra também o senhor Betinho Rosado, defensor dos seus própios interesses; inclusive, bancando essa "emenda do petróleo", onde o seu grupo, composto por (José Agripino, Rosalba e Betinho sei lá de que cor), pode provocar, passando a emenda, e esses grupos privados não tem o cunho social, a determinação de comprar no municÃpio, o aproveitamento da mão de obra, ocasionará o caos.
E a prefeita do povo e a senadora do povo e o senador do povo, o que fará quando o holocausto for implantado, quando a emenda passar?
Que campo permanecerá nas mãos da Petrobrás, Canto do Amaro?
Os outros campos que a BR gastou durante todos os 40 anos de investimentos, serão devolvidos à Agência Nacional de Petróleo (ANP), para uma nova licitação?
Inclusive, alguns campos aqui são deficitários e a BR banca. Esses empresários iriam bancar?
Vamos ser justos, quando falarmos em empresa nacional e abrirmos os olhos para um lobby pesado que esses polÃticos estão armando, em detrimento do "povo". Em busca de grana, para a campanha do ano que vem.
Um grande abraço Carlos Santos e que o seu Blog mantenha essa postura elegante, isenta, lúcida e democrática no melhor sentido.
Marco Aurélio de Lima Azevêdo.
Veja AQUI a matéria que originou o comentário pertinente do internauta.
Nota do Blog – Sobre minha postura pessoal e do Blog, outra vez assinalo o seguinte:
Eu sou parcial. Repito: parcial. O Blog é imparcial e pluralista. Estimula o contraditório.
O Blog é um fórum de debates em que todos podem emitir opiniões, elogios, crÃticas etc. Basta que se respeite suas regras.
Ser "democrático" com nome ou endereço falso, enquanto eu me exponho diariamente aqui, de cara limpa, sujeito a processos, ataques abjetos e até ameaças-torpezas à minha familia, não é para qualquer um.
A maioria prefere sombra e água fresca. Eu decidi caminhar por esse terreno minado e não me sinto vÃtima, herói ou mártir. Sou demasiadamente feliz e reconheço que esse paroxismo incomoda algumas almas penadas, zumbis que vagam por aà no mundo real e no mundo virtual.
"Para toda açao existe uma reaçao, isso a gente aprende desde menino, Lei de Newton." A declaração é do lojista JoaÃlson Nogueira, o "Joá", irmão do vereador Jório Nogueira (PDT).
Em intervenções neste Blog, comentando perseguição do governo da prefeita Fátima Rosado (DEM) a Jório, por ter postura autônoma, não obstante governista, Joá não tergiversa. É contundente nas palavras.
"A oposiçao se fortalece, pois os melhores discursos e atuação agora se completam: Jório, Genivan Vale (PR), Lahyrinho Rosado (PSB) e Francisco José Júnior (PSB)", enfileira Joá.
Acrescenta ainda que "os quatro vereadores representam um terço (da Câmara Municipal de Mossoró), o suficiente para a primeira CPI."
Dando sinais de indignação, ele reconhece que a gestão da prefeita, comandada por seu irmão e chefe de Gabinete, agitador cultural Gustavo Rosado (PV), é excludente e fechada: "O governo realmente e deles, o povo que se lixe (…)".
Completa sua intervenção dessa forma: "Fique só na vontade de exonerar Jório. Ele está eleito ate 31 de dezembro de 2012".
Entrevistado nesta sexta no "Jornal da Manhã" da FM 95 (Natal) pelos jornalistas Marcos Aurélio de Sá e Daniela Freire, o deputado federal Betinho Rosado (DEM) passou uma informação preocupante. Foi sobre tarifas de energia elétrica.
Afirmou que o trabalho da "CPI das Tarifas de Energia Elétrica" chegou à conclusão de que existem irregularidades nos cálculos do serviço. Os erros provêm da metodologia utilizada e com a conivência da Agência Nacional de Energia Elétrica – (ANEEL).
– Com esse erro, estima-se que a Cosern apropriou-se de cerca de 48 milhões de reais dos consumidores norte-riograndenses entre os anos 2005 e 2006 – apontou.
O Deputado exemplificou o trabalho da CPI das Tarifas para justificar sua assinatura na recém criada CPI mista do Congresso que investigará o repasse de dinheiro para o Movimento dos Sem Terras.
“Uma CPI cumpre um papel polÃtico importante quando possibilita uma maior agilidade em relação ao trabalho dos Tribunais de Contas ao investigar processos que envolvem interesses da sociedade, em setores onde são identificados indÃcios de irregularidades”, afirmou.
A partir do que está sendo apurado pela CPI das Tarifas de Energia Elétrica, a imprensa noticiou neste final de semana que o PROCON de São Paulo já trabalha a devolução de 1 bilhão de reais por ano, entre os anos de 2002 e 2009, apropriados pelas concessionárias de energia elétrica daquele estado.
* Com informações da Assessoria de Imprensa de Betinho Rosado.
A do burro e a égua
Candidato a prefeito de Mossoró, o ex-deputado federal Mário Rosado visita seções eleitorais no dia do pleito. Faz um corpo a corpo fora de época.
Ao se aproximar de colégio onde estão instaladas várias urnas, ouve provocação do outro lado da calçada, de uma senhora idosa. Com suas em forma de alto-falante em torno da boca, ela pragueja-o:
– Mário Rosado, você vai ganhar a do burro!
Com rápido reflexo, o candidato vira-se e não pestaneja antes de devolver a malquerença:
– Eu divido com você, sua égua!