Mesmo confrontado com uma planilha contendo nomes de empresas, valores em dinheiro e datas, coletada no computador pessoal, o advogado Lauro Maia (PSB), negou envolvimento no suposto esquema de pagamento de propinas para a renovação de contratos na Secretaria Estadual de Saúde (SESAP).
Ao sentar na cadeira dos interrogados, informou a própria renda (de R$ 80 a R$ 100 mil por ano) e declarou-se inocente das acusações. Primeiramente, Lauro esclareceu como atuava à época dos fatos relatados. Era assessor do deputado federal Rogério Marinho (PSDB) em Natal. Além disso, auxiliava o pai Lavoisier Maia (PSB), como uma espécie de assessor polÃtico.
Lauro Maia era o responsável por fazer articulações com prefeitos e lideranças no interior do Estado.
A partir disso, o filho de Wilma de Faria negou qualquer ingerência na Secretaria Estadual de Saúde e outras secretarias do Governo do Estado. “Sempre trabalhei em contato com os prefeitos e lideranças do interior do Estado”, disse.
O juiz da 2a. Vara Federal, Mário Jambo, apresentou em seguida um documento apreendido no computador pessoal de Lauro Maia. Trata-se de uma planilha contendo nomes de empresas e datas de pagamento, divididas entre autorizadas e solicitadas.
A Emvipol, por exemplo, uma das empresas que estaria envolvida no esquema, consta dessa lista. “Desconheço essa lista”, disse, após o juiz reforçar que foi apreendido pela perÃcia da PolÃcia Federal no computador do acusado.
Lauro Maia passou então a negar seguidamente todas as acusações que lhe foram imputadas.
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