• Cachaça San Valle - Topo - Nilton Baresi
segunda-feira - 11/04/2011 - 23:17h

Um PSD enorme, grande, chegando como um trator

O que vi hoje em entrevista do presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta (PMN), à TV Ponta Negra, não me deixa dúvidas: o PSD vem aí como um trator.

A sua essência, lógico, será o próprio PMN de Motta e do atual vice-governador Robinson Faria (PMN), articulador da nova sigla no Rio Grande do Norte.

No arrastão, o DEM deverá ser a segunda sigla com maior sangria.

A Assembleia Legislativa terá o PSD com Ricardo Motta, Vivaldo Costa (PR), Gesane Marinho (PMN), Raimundo Fernandes (PMN), José Dias (PMDB).

Antônio Jácome (PMN) não segue os demais colegas do PMN na nova opção. Muito pelo contrário. Deverá ficar no mesmo lugar, na expectativa de passar a controlar a sigla.

Nota do Blog – O PSD nascerá com vocação governista, lógico. Resta saber como conseguirá a proeza de ser governo ao lado do DEM no RN e governo ao lado do PT em Brasília.

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segunda-feira - 11/04/2011 - 23:06h

Epidemia de dengue provoca audiência pública


O aumento dos casos de dengue no Rio Grande do Norte e a situação emergencial pelo alto A deputada estadual Márcia Maia (PSB) protocolou pedido para realização de Audiência Pública para tratar do avanço da dengue na capital e no Rio Grande do Norte.

O encontro a ser realizado na Assembleia Legislativa está marcado para o próximo dia 12 de abril (terça-feira, amanhã) e deverá reunir representantes do Estado, Município e gestores públicos da Saúde no Rio Grande do Norte.

No último balanço divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde, foram notificados 3.229 casos desde o início do ano, sendo que em uma semana, 667 novos registros foram feitos com base nos dados oficiais da Sesap.

 
"É importante que possamos discutir e debater os problemas enfrentados no que condiz com a política pública de promoção à saúde e combate à dengue. Juntos, encontraremos soluções", justificou a parlamentar pessebista.
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segunda-feira - 11/04/2011 - 23:04h

Começa inspeção em unidades prisionais

O Grupo de Apoio à Execução Penal da Corregedoria Geral da Justiça deste Estado realiza, na região de Mossoró, trabalhos de inspeções nas unidades prisionais.

As atividades, que contam com a participação de sete juizes e seis servidores, acontecem de 11 a 19 e de 25 a 29 de abril.

Neste ano de 2011, a inspeção carcerária é realizada não mais por comarca, mas por região, sendo que o Rio Grande do Norte foi dividido em dez regiões.

A quarta região é a de Mossoró e reúne os municípios de Baraúna, Governador  Dix Sept Rosado, Tibau, Grossos, Areia Branca, Serra do Mel, Porto do Mangue e Mossoró.

Todos os municípios serão visitados, nesta que é a sexta inspeção realizada no ano de 2011. Durante os trabalhos, os pedidos a respeito de irregularidades, morosidade na tramitação de processos, no cumprimento de atos processuais e relativos às atividades extrajudiciais devem ser formulados à Secretária da Inspeção, que funciona no Fórum Dr. Silveira Martins, na cidade de Mossoró.

Todos os processos serão revistos e, em seguida, haverá visitação a cada unidade prisional.

As inspeções satisfazem o compromisso firmado pelos Tribunais de Justiça, inclusive o TJ/RN, para criar grupo especializado de juízes e servidores vocacionados para auxiliar nas varas congestionadas, seja para realização de mutirões ou inspeções no sistema carcerário.

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segunda-feira - 11/04/2011 - 11:23h

Gerais… Gerais… Gerais… Gerais


Carlos Alberto Bezerra Júnior, de Areia Branca, pede apoio do Blog para divulgar sua nova página na Internet, onde prioritariamente trata de coisas e gente do lugar e região. O.K. É só clicar AQUI.

A Gesto Companhia de Dança vai se apresentar no Memorial da Resistência (Mossoró), com o show "Tempo". Será nos dias 15, 16, 23 e 30 deste mês, sempre a partir das 22h.

Veja os resultados do Campeonato de Futebol do RN-2011 em sua última rodada: ABC 2 x 1 Palmeira; Centenário 0 x 1 Potiguar; Baraúnas 1 x 2 Santa Cruz; América 4 x 1 Alecrim e Assu 3 x 0 Coríntians. O ABC é o primeiro colocado com 9 pontos, seguido pelo América com 10.

Daqui dessa distância, lonjura de meu webDeus, mando abraço ao casal José Ivan de Oliveira-Osmarina em Baraúna, que completou 50 anos de vida em comum.  Parabéns pelo feito. Como rapaz velho encruado vou me preparar para alcançá-los. Aguente aí.

A juíza Elizabeth Florentino Gabriel de Almeida assumiu a titularidade da 3ª Vara do Trabalho de Natal, em face da aposentadoria do magistrado Edwar Gonçalves Abreu, pelo critério de antiguidade. Ela já atuou em Pau dos Ferros, Caicó e Goianinha.

Obrigado a leitura deste Blog a Deyvison Nery (Mossoró), Átila Silvestre (Rio de Janeiro) e Geraldo Gurgel (Brasília).

O Ministério Público Federal em Mossoró prorroga oportunidade para quem ainda não efetuou inscrição no concurso de estágio na área de direito: o prazo vai até às 16 horas do dia 15 de abril próximo. Com a prorrogação, a data do certame é de 30 de abril.

O restaurante do Clube Astra 21, à entrada do Conjunto Vingt Rosado (Mossoró), deu uma dinamizada pela mãos de Ary Sérgio. Meu caro, estou lhe devendo uma visita para atualizar a prosa e encher a pança. Bebida, só "ponche". Ou refrigerante. Estou numa fase "quase" light. Quase.

O fotógrafo Ricardo Lopes do Studio Chaplin avisa que o site de compras coletivas "Peixe Urbano" está com promoção especial de sua empresa. O descontão para trabalhos em fotografia chega a 73%. Contatos por estes números (84) 3316-1606/8749-1606.

Meados da tarde de ontem (domingo (10), a Avenida Leste/Oeste (Mossoró) era liberada para o tráfego. Após vários dias, o sistema adutor Jerônimo Rosado, que alimenta parte do sistema de abastecimento de água da cidade, pode ser liberado. Parte da tubulação tinha rompido há mais de uma semana, nessa avenida. Houve necessidade de desvio de tráfego, sobrecarregando sobremodo a Avenida Presidente Dutra.

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segunda-feira - 11/04/2011 - 11:17h

Governo tenta esvaziar Femurn em séria discussão política


O recrudescimento na relação entre a Federação dos Municípios do RN (FEMURN) e o Governo do Estado, sobretudo depois da decisão do Estado em descartar convênios com os municípios, começa a ter sérios desdobramentos. A ordem da Governadoria é dividir para enfraquecer.

A Femurn, presidida pelo prefeito de Lajes e apoiador da reeleição do então governador Iberê Ferreira (PSB), Benes Leocádio (PP), está sendo esvaziada por prefeitos que apoiam a atual governadora Rosalba Ciarlini (DEM). Articulação é acelarada para constituição de entidade paralela.

A nova associação tende a ser presidida pela prefeita prefeita Shirley Targino (PSB), de Messias Targino, cunhada da governadora. Interessante registrar que em janeiro deste ano ela foi eleita segundo vice-presidente de Benes. Entretanto, sequer apareceu à eleição e logo apresentou pedido de renúncia.

A mesma posição foi adotada pelo prefeito de São Miguel, Galeno Torquato (PSB), eleito terceiro vice-presidente. Foi outro que apoiou Rosalba.

Shirley e Galeno tinham feito parte da diretoria anterior da Femurn, já comandada por Benes.

Noutra frente, é provável que os 222 convênios cancelados pelo governo Rosalba Ciarlini com as prefeituras – advindos da administração Iberê Ferreira – terminem sendo discutidos judicialmente. Há um fosso entre Femurn e governo, agravado por essa manobra de bastidores para esvaziamento da entidade.

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segunda-feira - 11/04/2011 - 09:58h

Delegados vão acionar Estado pedindo nomeações

A Associação dos Delegados de Polícia Civil do RN (ADEPOL) entra com ação na Justiça, hoje, pleiteando a imediata nomeação dos delegados e policias que já concluíram o curso de formação e estão prontos para assumir as funções.

O problema maior até aqui, em face da não-convocação, é a sobrecarga a que os delegados estão submetidos.

Fica fácil entender, em parte, por que a segurança pública está destroçada há muito tempo, favoracendo à expansão da violência.

Um exemplo: o delegado Inácio Rodrigues de Lima Neto, da delegacia de Pau dos Ferros, é o responsável por igual papel em 18 municípios.

Como ele não tem o dom da onipresença…

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segunda-feira - 11/04/2011 - 09:21h

PMDB topa lutar pela volta da CPMF

Deu em Cláudio Humberto:

O líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Alves (RN), espera anunciar em 30 dias o plano do seu partido para financiar a saúde pública do País. A proposta em estudos no PMDB é a volta da CPMF com uma alíquota menor que a anterior. Ele se diz disposto a enfrentar o desgaste político. Sua atitude agradou o ministro Alexandre Padilha (Saúde), com quem andou às turras no começo do governo.

Nota do Blog – Quando numa articulação do DEM a CPMF foi derrubada durante o Governo Lula, o alarmismo e o engodo garantiram que o erário iria quebrar e a Saúde pública chegaria ao fim.

Há dinheiro demais. Faltam planejamento, organização e efetivo combate à corrupção>

Além disso, seria interessante que políticos com mandatos e seus familiares fossem obrigados a atendimento médico pelo Sus. Aí sim, sentindo na pele, fariam algo realmente de verdade e sério.

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segunda-feira - 11/04/2011 - 09:17h

José Agripino e Robinson não se bicam por causa do PSD


Não convidem para a mesma mesa de jantar, nem pra ouvir o mesmo som, o Senador José Agripino e o vice Governador Robinson Faria.

O Presidente nacional do DEM está uma fera com o vice de Rosalba.

Motivo: Assédio de Robinson às lideranças do DEM no interior, tentanto levar para o PSD.

A missão dada por Gilberto Kassab ao vice local é de atrair o maior número possível de pessoas ligadas ao Senador Agripino.

Isso vai acabar complicando as relações de Robinson Faria dentro do Governo e, lá adiante, seus projetos de uma nova eleição majoritária.

Do Blog Fator RRH.

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domingo - 10/04/2011 - 23:56h

‘Um lugar chamado Notting Hill’ e ‘O gene egoísta’ no domingo


Vez por outra preciso pedir licença para certas digressões ou, como costumo dizer na rede de microblogs Twitter (www.twitter.com/bcarlossantos), fazer minha "terapia desocupacional".

É o caso agora.

Transpiro pela boa leitura, o cinema, a prosa enriquecedora, meu time vitorioso no futebol, a música leve, as boas companhias. Tudo que não interessa ao webleitor, reconheço.

Vida dadivosa. Simples. Paz de criança dormindo à espera do que virá amanhã, depois e depois… Domingo que se vai.

Divago nesta noitinha gélida, inspirado pela fina neblina que aparece na janela, em "Mossorótima", sob um lençol acolhedor. Corpo que flutua.

Baterias recarregadas para o que vem por aí. Pronto para navegar. Navegar é preciso e, viver, mais ainda.

Há tempos queria assistir outra vez "Um lugar chamado Notting Hill", comédia romântica com Julia Roberts e Hugh Grants. Filme divertido e meio nonsense. "She" (Ela), na voz inconfundível de Charles Aznavour, faz parte da trilha sonora. De arrepiar.

"O gene egoísta" do neodarwinista Richard Dawkins passou a ser minha leitura dominante. Devoro suas folhas – como traça – desde sexta (8), entre um compromisso e outro.

Já lera "Deus – um delïrio" do mesmo autor, mas esse título é muito superior. Na defesa de sua tese, Dawkins argumenta que do ponto de vista biológico, não podemos acreditar num ser humano piedoso e generoso. É possível melhorarmos – ou não – pela cultura e na companhia de outros seres humanos em sociedade. Amém!

Deu para cerrar os punhos com vigor diante da TV: Fluminense 5 x 1 Americano. Estávamos precisando de uma vitória grandiloquente.

Bem antes, meu amigo Francisco Eudson "vitimou-me" com um almoço caprichado. Passou no teste: já pode casar novamente.

De sua cozinha saiu um impecável frango, numa receita que me garantiu ser sua. A boa prosa estava incluída, além daquela sua estrondosa gargalhada saudando esses bons tempos.

Até essa hora estou vivinho da silva e farto, o que me recomenda voltar à mesa. Brincadeirinha, ora.

Dê-me licença outra vez. Depois de mais duas postagens nesta página, a "baladeira" espichada aguarda por meu físico de canário-belga para merecido descanso.

Sonhos e realidade misturam-se entre a vida neste mundão de meu webDeus e o corre-corre de "mermo e mermo" lá fora.

Fui!

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domingo - 10/04/2011 - 23:37h

Letra & Música – 133


Hoje faz 41 anos do anúncio do fim da maior banda musical de todos os tempos. O fim dos "Beatles".

Nenhum fã comemora a data, mas o registro fica para a história. Eles estão eternizados.

Escolher uma música para assinalar o sucesso dos quatro rapazes de Liverpool, é muito difícil.

Mas resolvi – com enorme esforço – pinçar Let it be (Deixe Estar), de Paul McCartney e John Lennon.

(…) E nas minhas horas de escuridão
Ela está em pé bem na minha frente
Falando sábias palavras:
Deixe estar
.

Tenha uma ótima semana.

A minha, outra vez, será vitoriosa.

Veja a letra AQUI;
Veja o vídeo AQUI.

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domingo - 10/04/2011 - 22:37h

Pensando bem…


"Existem verdades que só podemos dizer depois de ter conquistado o direito de dizê-las."

Jean Cocteau

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domingo - 10/04/2011 - 20:23h

Médicos recorrem à polícia em defesa da Saúde


Sem condições de atender à demanda, médicos da Maternidade Divino Amor, em Parnamirim, tomaram uma medida quase extrema: recorreram à polícia.

O episódio ocorreu nesse sábado (9).

Foram à Delegacia de Polícia afim de registrar a insuficiência do Hospital. A maternidade com capacidade para 6 mulheres em pré parto, permanecia com cerca de 20 mulheres à espera do parto. E sem espaço para receber as pacientes, as gestantes aguardavam à hora de dar à luz em cadeiras no corredor do hospital.

Um exemplo: Janaina Silvestre, 20 anos, chegou ao hospital às 8h e somente às 17h o hospital teve condições de examiná-la e transferi-la para o pré parto. Janaína mora em Barra do Cunhaú, que não conta com maternidade e antes de chegar a Divino Amor, na ambulância de sua cidade, passou pelas cidades de Canguaretama e São José que também não tiveram condições de realizar seu parto.

“Às vezes, as mães precisam aguardar até 12h num corredor para serem transferidas para um leito com seus bebês”, conta o obstetra do hospital, Uraquitan Lopes.

A maternidade que recebe pacientes de 45 municípios do estado e chega a realizar até 20 partos por dia, conta com apenas 3 obstetras por plantão, e 2 salas de operação.

Para a demanda nem se quer o número de enfermeiras e técnicos de enfermagem é suficiente para um atendimento adequado. Uraquitan, conta que os profissionais de plantão chegam a passar o turno inteiro sem nenhuma pausa.

“O médico não tem condições de parar, pois a fila de mulheres no corredor só aumenta e até aqui os gestores estão de olhos fechados para isso”, desabafa.

O obstetra explica que a pressão aliada ao cansaço acumulado em um plantão traz riscos aos pacientes e ao próprio profissional.

O Sindicato dos Médicos do RN esteve com representantes no hospital, ainda no sábado.

Para a próxima semana o sindicato deverá agendar reuniões com os responsáveis pela administração do hospital e Secretaria Estadual da Saúde Pública (SESAP).

Com informações do Sindicato dos Mèdicos do RN.

Nota do Blog – Esse cenário vai continuar.

Como tem ocorrido há anos, é pouco provável que melhore nos próximos meses ou anos.

Enquanto isso, nos hospitais privados, as "buchudinhas" das classes média e rica têm tratamento cinco estrelas. Possuem meios à garantia de chegada de seus filhos sem maiores percalços estruturais.

Procure saber se a filha ou nora de algum figurão da política tem filho na Maternidade Divino Amor ou outra unidade de saúde pública.

Só a ralé e o rebotalho social são jogados nessas condições desumanas.

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domingo - 10/04/2011 - 20:21h

Nem todos são iguais perante a lei


O nepotismo cruzado prospera solto no Rio Grande do Norte.

Os três poderes e órgãos técnicos, da capital ao anterior, empilham parentes e aderentes de poderosos, tudo com a maior naturalidade.

É como se fosse um direito adquirido, mesmo que escamoteado.

Enquanto isso, o cidadão comum precisa provar que é sério, ter ficha limpa, se submeter ao estresse de concursos para ganhar um lugar ao sol no serviço público.

E ainda dizem que "todos são iguais perante a lei". Risível.

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domingo - 10/04/2011 - 11:29h

Um fim para não se justificar o Meios


“O que devíamos do convênio nós já pagamos. O Meios é uma organização não governamental, não é do Estado, é uma Ong como tantas outras que temos no Estado.”

Essas afirmações foram feitas pela governadora Rosalba Ciarlini (DEM) em sua primeira entrevista coletiva como governante, nesse sábado (9), em Natal.

Será que ela teria coragem de afirmar, em plena campanha eleitoral, que o Meios "é uma ONG como tantas outras"?

Du-vi-do!

O comportamento do seu governo em relação ao Meios, em 100 dias de gestão, é titubeante, oscilante, às vezes até mesmo covarde. Desrespeitoso com milhares de servidores desse órgão que se transformou num apêndice do Estado. Agride a memória e os fatos pretéritos.

O próprio histórico do Meios denuncia que Rosalba escamoteia a verdade, lava as mãos e pune servidores e assistidos pelo órgão, após décadas de comportamento diametralmente oposto em relação à instituição.

O Meios é uma Organização Não-governamental (ONG), sem fins econômicos e reconhecida por sua utilidade pública nas esferas municipal, estadual e federal. Foi fundado em julho de 1979, inicialmente como coordenação da Legião Brasileira de Assistência (LBA), ligada ao Programa Nacional de Voluntariado (PRONAVE).

Uma de suas características, desde o início, foi sempre ter a primeira-dama do estado como presidente. Sempre.

Essas senhoras estavam sempre na ilegalidade, surrupiando dinheiro do Estado?

Bom perguntar às ex-primeiras damas como Denise Alves (mulher do senador e ex-governador Garibaldi Filho-PMDB) e Anita Catalão Maia (mulher do senador e ex-governador José Agripino-DEM) o que elas acham dessas declarações da governadora.

Quer dizer que agora o Meios não existe, não tem qualquer relação com o Estado e é uma institituição como outra qualquer?

Francamente!

Num primeiro momento desse caso, o governo avisou que não devia nada ao Meios, não tinha nada com sua crise. Depois, em face das pressões e péssima repercussão, avisou que poderia sanar as dívidas com pessoal, mas sob o manto da legalidade. Ou seja, contrariou suas primeiras assertivas.

Em seguida, topou pagar tudo.

Agora, outra vez, avisa que quem quiser que pegue essa "bomba".

Certamente, Rosalba vai carregar essa chaga em seu currículo. Poderia ter uma saída mais honrosa. Negar o passado do Meios com base em aspectos legalistas "descobertos" quase 32 anos depois, é um insulto à inteligência alheia.

O Meios tem cumprido papel de uma unidade da administração pública indireta – com finalidade especial – para fim específico de assistência social.

Claro que tem personalidade jurídica própria e sempre, sempre mesmo, foi utilizado como ferramenta eleitoreira por todos, todos mesmos, governantes do Rio Grande do Norte. Sem exceção. E em convênios diversos, que alcançaram gestões municipais em parcerias, como da própria Rosalba como prefeita de Mossoró.

Se o Meios precisa morrer, que o façam com exéquias mais dignas e não meias-verdades, sofismas chulos e retórica com odor de ressentimentos. E cada um dos que se aproveitaram da instituição, para benefício político, tenha a dignidade de assumir isso de público ou levantar a voz à sua manutenção.

O resto é conversa fiada. Não merece crédito.

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domingo - 10/04/2011 - 11:23h

Tempo rei


"Não se iludam/ não me iludo/ Tudo agora mesmo pode estar por um segundo…" (Gilberto Gil)

O tempo não para! Cazuza nos alertou; Renato Russo, idem: “Todos os dias quando acordo, não tenho mais o tempo que passou…”.

Tempo, que Santo Agostinho dizia que sabia o que era, mas se alguém lhe perguntasse e ele tivesse que explicar, aí ele já não sabia do que se tratava. Tempo, que é o maior professor de todos: “O tempo é escola dos sábios”. Por isso, há professores de vários tipos: “Há tempo de tudo debaixo do sol; há tempo de plantar, há tempo de colher…”.

Há tempo em que é preciso entender que “viver é negocio muito perigoso”. Pois é no homem, este ser cambiante e multiforme, que reside o mal. Mal capaz de entrar numa escola e disparar várias vezes contra crianças inocentes… Pobre homem que não sabe valorizar o seu livre arbítrio! Pobre mundo! Pobre de nós…

Há tempo de entender que não basta apenas ir para as ruas, protestar, cruzar os braços por 24 horas, contra os absurdos e desmantelos que somos submetidos na nossa labuta, se este protesto não vier acompanhado de uma profunda e enorme mudança ética nas nossas ações…

Há tempo de entender que a amizade tem o seu preço e a cobrança vem através da lealdade, honestidade, parceria… de olhar, não um para o outro, mas sim, de olhar na mesma direção, como queria Saint-Exupéry.

Há tempo de entender que a ingratidão é o mais certo prêmio da dedicação… Você é 100% fiel ao individuo, mas é só dar-lhes as costas para ser apunhalado: “Até tu, Brutus?!”.

No entanto, há tempo de entender que se desculpar, não é um sentimento de inferioridade, mas sim de nobreza… e que somente nas verdadeiras amizades é que cresceremos, que nos tornaremos melhores pessoas…

Há tempo de entender que a inveja faz parte da condição humana. E que aquele cara, que você acredita que tem tudo – dinheiro, posição social, mulher famosa, etc. etc.-, na verdade ele não tem nada, a não ser uma enorme e profunda inveja. Sua alma é infinitamente menor do que o seu tamanho…

Há tempo em que é preciso entender que o silêncio é um barulho muito maior do que qualquer grito. Que o calar e a falta de palavras não representam um consentimento, mas sim, uma enorme e grandiosa dor, que talvez nem o tempo – o maior cicatrizante de todos -, seja capaz de curar…

Há tempo de entender que é preciso se libertar do passado. Seguir os ensinamentos do maior poeta português de todos os tempos: “Há tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo… e esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares… É o tempo da travessia… E se não ousarmos fazê-la, teremos ficado para sempre à margem de nós mesmos…”.

Há tempo de entender que tudo acaba. Tudo passa. E que isso é bom, pois senão ficaríamos nos lamentando como Fernando Pessoa: “Tenho dó das estrelas luzindo há tanto tempo; tenho dó delas. Não há um cansaço das coisas? Um cansaço de existir?”… Mas, é preciso lembrar de que “só o que passa, permanece…”

Há tempo que é preciso entender que a maior característica do ser humano é a sua capacidade de recomeçar. Afinal se a coisa não me mata; imediatamente ela me fortalece, sentenciou Nietzsche. É preciso entender, portanto, que o caminhar é sempre em frente: “Não temos tempo a perder. Nosso suor sagrado é bem mais belo que esse sangue amargo”…

Há tempo de entender que “sem a música, a vida seria um erro”. Por isso, vou terminar – por hora apenas, pois compreendi que a dor é território sagrado da poesia… -, cantando a canção de Guilherme Arantes: “Amanhã! Mesmo que uns não queiram, será de outros que esperam ver o dia raiar. Amanhã! Ódios aplacados, temores abrandados,/ Será pleno! Será pleno!”

Francisco Edilson Leite Pinto Junior é professor, médico e escritor

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domingo - 10/04/2011 - 10:45h

Uma ausência considerável


Deselegante, muito deselegante, a ausência do vice-governador Robinson Faria (PMN) da entrevista coletiva da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) neste sábado (9).

O vice preferiu fazer viagem de lazer aos Estados Unidos, em vez de ouvir o ramerrame protocolar na Governadoria.

Consequências disso?

Na prática, nenhuma.

Robinson tem o "cangote" rígido e o grupo da "Rosa" faz de conta que compreendeu tudo.

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domingo - 10/04/2011 - 10:33h

Canção do Tamoio


I

Não chores, meu filho;
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar.

II

Um dia vivemos!
O homem que é forte
Não teme da morte;
Só teme fugir;
No arco que entesa
Tem certa uma presa,
Quer seja tapuia,
Condor ou tapir.

III

O forte, o cobarde
Seus feitos inveja
De o ver na peleja
Garboso e feroz;
E os tímidos velhos
Nos graves concelhos,
Curvadas as frontes,
Escutam-lhe a voz!

IV

Domina, se vive;
Se morre, descansa
Dos seus na lembrança,
Na voz do porvir.
Não cures da vida!
Sê bravo, sê forte!
Não fujas da morte,
Que a morte há de vir!

V

E pois que és meu filho,
Meus brios reveste;
Tamoio nasceste,
Valente serás.
Sê duro guerreiro,
Robusto, fragueiro,
Brasão dos tamoios
Na guerra e na paz.

VI

Teu grito de guerra
Retumbe aos ouvidos
D’inimigos transidos
Por vil comoção;
E tremam d’ouvi-lo
Pior que o sibilo
Das setas ligeiras,
Pior que o trovão.

VII

E a mão nessas tabas,
Querendo calados
Os filhos criados
Na lei do terror;
Teu nome lhes diga,
Que a gente inimiga
Talvez não escute
Sem pranto, sem dor!

VIII

Porém se a fortuna,
Traindo teus passos,
Te arroja nos laços
Do inimigo falaz!
Na última hora
Teus feitos memora,
Tranqüilo nos gestos,
Impávido, audaz.

IX

E cai como o tronco
Do raio tocado,
Partido, rojado
Por larga extensão;
Assim morre o forte!
No passo da morte
Triunfa, conquista
Mais alto brasão.

X

As armas ensaia,
Penetra na vida:
Pesada ou querida,
Viver é lutar.
Se o duro combate
Os fracos abate,
Aos fortes, aos bravos,
Só pode exaltar.

Gonçalves Dias (1823-1845 a 1864) – Poeta maranhanse

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domingo - 10/04/2011 - 10:28h

O que Cláudio Humberto não viu


Deu na coluna de Cláudio Humberto:

Sonho partidário

A governadora potiguar Rosalba Ciarlini sonha trocar o DEM pelo PSD. Seu vice Robinson Faria já correu para o abraço em Gilberto Kassab.

Nota do Blog – O jornalista atirou no que viu, mas não acertou o alvo.

Na verdade, a articulação de Robinson Faria (PMN) tem conotação particular e voltada para seus interesses futuros e não do grupo da governadora, do qual não pretende ser um simples apêndice.

Veja clicando AQUI, o que o Blog publicou anteriormente sobre o assunto, que o explica bem.

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  • Repet
domingo - 10/04/2011 - 09:56h

Só Rindo (Folclore Político)


Colchão de pau duro

José Mecena virou figura folclórica em Angicos, sertão do Rio Grande do Norte. Sua forma espirituosa e espontânea de se manifestar, além do jeito tipicamente nordestino, o faziam o cidadão diferenciado.

Vinculado até à medula à família Alves, não aceitava calado nada que pudesse arranhar a imagem de seus líderes políticos. Nada.

Numa roda de discussão política, ele esgrima com outros interlocutores em defesa do ex-prefeito Expedito Alves. Escuda-o lealmente.

Opositores levantam censuras, imputando a Expedito um padrão de vida que seria incompatível para o governante de um município pobre. Provocam-no, só esperando a reação.

Com sua conhecida desavença com as palavras, mas permanente vigilância em defesa do ex-prefeito, Mecena apela e faz um comparativo para provar que o amigo possui uma vida franciscana:

– Expedito é um homem simples. Nâo é daqueles  que dormem em colchão de mola. Ele só deita em colchão de pau duro!   

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domingo - 10/04/2011 - 01:53h

Pensando bem…

"Não ame por beleza, pois um dia ela acaba, não ame por admiração, pois um dia posso me decepcionar. Ame apenas, pois o tempo nunca poderá apagar um amor sem explicação."

Madre Tereza de Calcutá

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  • Repet
sábado - 09/04/2011 - 20:21h

Crise no petróleo afeta economia local


Os investimentos à exploração do petróleo em terra, nos últimos anos, têm sido prioritariamente para o estado de Sergipe.

A região do Rio Grande do Norte/Ceará está em baixa em igual espaço de tempo, com quase nada de novo em termos de descobertas.

O foco da Petrobras, qualquer criança sabe, é mesmo o pré-sal.

Em parte, é assim que se explica a onda de desempregos, falências e insolvência de empresas que prestam serviços à estatal.

Em Mossoró, o "efeito dominó" começa a afetar sobremodo a economia local.

Aos poucos o ciclo do petróleo vai cumprindo seu tempo, com quase nada ficando de concreto à cidade e estado.

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sábado - 09/04/2011 - 19:49h

Uma reforma muito longe do Rio Grande do Norte


Há poucas semanas, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) andou sondando, por orientação do seu marketing governamental, o modelo de gestão pública adotado há anos em Minas Gerais. Por lá, o ex-governador Aécio Neves (PSDB) promoveu um efetivo choque de gestão e reforma de Estado.

No Rio Grande do Norte, essa "reviravolta" em termos de administração pública ganha contornos de pura utopia. Sempre é objeto de discurso de campanha, para se adequar aos velhos costumes na hora de se governar, no "vamos ver".

O Projeto Agenda de Melhorias – Caminhos para Inovar na Gestão Pública foi uma iniciativa do Governo de Minas Gerais, viabilizada pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e pelo Movimento Brasil Competitivo (MBC), com a parceria estratégica das consultorias Mckinsey & Company, Macroplan, e Fundação Dom Cabral (FDC).

Para a construção desse projeto criou-se uma governança, que envolveu uma Rede por uma Gestão Pública Inovadora (RGPI). Criou-se um grupo representativo de diversos segmentos da sociedade, formado por mineiros e brasileiros com atuação destacada.

A partir daí surgiu um Comitê Gestor composto por instituições como Banco Mundial, BDMG, MBC, FDC, Fundação Brava, e Fundação João Pinheiro. Deram endosso ao trabalho de Estado que o novo governo se propôs desenvolver.

Do ponto de vista da execução do trabalho, contou-se com o apoio de uma Rede de Facilitadores – servidores públicos de diversos órgãos do Governo do Estado de Minas Gerais que apoiaram o registro e proposição das diversas frentes analisadas – além dos especialistas envolvidos pelas consultorias parceiras. 

Resultados

A origem do Projeto Agenda de Melhorias se deu com a perspectiva de mudança de gestão, decorrente do final do ciclo de gestão estadual 2007-2010. A realidade para Minas Gerais, de um processo de transformação desde 2003, dado a reeleição do governo em 2006, era de criação de dois ciclos bem-sucedidos: “Choque de Gestão” e “Estado para Resultados”.

Privilegiou-se o mérito e a meta, ou seja, levou-se à administração pública um rol de conceitos próprios da iniciativa privada, para que o Estado realmente fosse transformado num fomentador do bem-estar social, com eficiência orgânica.

O Rio Grande do Norte de Rosalba está disposto a copiar esse modelo?

Para isso, é  preciso romper com o que está aí há décadas, quebrar o cerco do compadrio, do "caciquismo", da vassalagem remunerada, do toma-lá-dá-cá promíscuo.

Terá que apostar nos melhores e estabelecer metas, com cobrança de resultados, com a devida transparência.

E não basta apenas o governo estadual ser movido nessa direção. Os outros poderes precisam se engajar, partilhando da proposta de formatação de uma outra ordem gestora, social, econômica e política. O Estado é uno, um monobloco. Legislativo e Judiciário não são corpos estranhos. 

Os primeiros 100 dias do Governo Rosalba indicam que não há nada de muito novo ou de vanguarda à sua mesa. Sobram figurinhas repetidas, velhas ideias e um centralismo azeitado para premiar compadres, aliados e neoadesistas.

Para mudar, fazer acontecer, não basta falar. É preciso ousar. Ter a coragem de fazer diferente, custe o que custar.

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