• Cachaça San Valle - Topo - Nilton Baresi
domingo - 30/09/2012 - 23:49h

Pensando bem…

”Uns não dormem por causa da ânsia de ter o que não têm, outros não dormem por causa do pânico de perder o que têm.”

Eduardo Galeano

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Categoria(s): Pensando bem...
domingo - 30/09/2012 - 23:47h
Mossoró

Baraúnas fica no empate em 1 x 1 em semifinal da Série D

O Baraúnas vai decidir se vai ou não para decisão da Série D do Campeonato Brasileiro de Futebol-2012 em São Luís (MA), contra o Sampaio Corrêa.

No Estádio Nogueirão, hoje, no primeiro jogo da semifinal entre as duas equipes, o time tricolor mossoroense não conseguiu reeditar o nível de partidas anteriores e ficou no empate em 1 x 1 com o adversário.

O gol do Sampaio Corrêa foi marcado na primeira etapa com Cleitinho. Aos 10 minutos do segundo tempo, Maxuell apareceu entre zagueiros do time maranhense e empatou a partida.

A partida de volta será disputada no dia 10 de outubro.

Para chegar à final, o Baraúnas precisa vencer por um gol de diferença. Mas se houver empate com placar a partir de 2 x 2,o time mossoroense conseguirá seu objetivo.

Empate sem gols classifica o Sampaio Corrêa e 1×1 leva a partida para os pênaltis.

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Categoria(s): Esporte
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domingo - 30/09/2012 - 14:54h
Na estrada

Agripino aposta em crescimento do DEM em campanha

No último sábado de campanha, o presidente nacional do Democratas, José Agripino, participou da programação política dos candidatos: Bernadete Rêgo (DEM) em Riacho da Cruz, Raimundo Melo (DEM) em Severiano Melo, Yria Queiroz (DEM) em Água Nova e Dr.Tadeu (PPS) em Luis Gomes. .

O senador fez questão de ressaltar que nessa reta final, tentará priorizar na agenda os correligionários. Agripino reafirmou a necessidade do partido de ampliar seus quadros depois do dia 7 de outubro. “Nessa reta final, vamos tentar priorizar os candidatos do nosso partido, sem deixar de apoiar, claro, todos nossos aliados em geral. Mas estou confiante de que nossa legenda vai crescer, com a vitória nas urnas em muitas cidades brasileiras”, declarou.

Hoje, o senador permanece na região do Alto Oeste e estará nos palanques dos aliados em Umarizal, Portalegre, Itaú e Pau dos Ferros. Neste último município, participará de grande comício ao lado do candidato a prefeito pelo DEM, Fabrício Toruqato, que tem o apoio do atual prefeito Leo Rêgo, também democrata.

Com informações da Assessoria de Imprensa de José Agripino. 

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Categoria(s): Eleições 2012
domingo - 30/09/2012 - 14:34h
Sucessão municipal

Sábado de cores, alegria e multidões em Mossoró

Durante todo o dia e noite desse sábado, as coligações que bipolarizam a disputa eleitoral em Mossoró procuraram ocupar todos os espaços geopolíticos da cidade. Suaram a camisa na tentativa de demonstração de força.

A Coligação Mossoró Feliz, da candidata oposicionista a prefeito, Larissa Rosado (PSB), apostou em maior ousadia já à noite, com a tradicional e sempre difícil “descida do Alto de São Manoel” – percurso feito na larga e longa Avenida Presidente Dutra.

Cláudia acena na Marcha do Abraço (Raul Pereira)

Saiu-se muito bem. Empanzinou a avenida de gente.

Cláudia Regina (DEM), da Coligação Força do Povo, também não fez feio. Mas preferiu não se arriscar noutras plagas. Zanzou com seus numerosos militantes e simpatizantes pelo conhecido “canteiro da Rosa” (alusão à governadora Rosalba Ciarlini-DEM), região do bairro Santo Antônio.

Entre os seguidores de Larissa e do seu vice, professor Josivan Barbosa (PV), a aposta foi nos cuidados redobrados com caracterizações personalistas. Ocorreu uma espécie de carnaval fora de época iniciado pouco além das 18h30 e concluído em comício na Rua Marechal Deodoro – próximo à madrugada de domingo (30).

Um detalhe do percurso foi a escolha para se passar em frente à Catedral de Santa Luzia, o que normalmente nunca ocorria em campanhas eleitorais de Mossoró.

Cláudia Regina teve a companhia do vice Wellington Filho (PMDB), da governadora Rosalba Ciarlini, da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, além do deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM) e vice-prefeita Ruth Ciarlini (DEM).

Laranja

A movimentação política percorreu ruas dos bairros Santo Antônio, Barrocas e Bom Jardim, com predominância da cor laranja. O verde, tão alardeado durante semanas, finalmente foi deixado de lado, para não exaltar uma das principais simbologias da adversária.

A “Marcha do Abraço” de Cláudia saiu do “Ferro de Engomar” e terminou próximo à feira do Vuco-vuco. Cláudia Regina desceu do carro em que seguia e durante uma parte do percurso ficou em caminhada ao lado dos manifestantes.

Rosalba e ela ocuparam espaços de projeção de imagem no palanque e no carro que levava a chapa majoritária e principais nomes da coligação.

Larissa ocupou a Presidente Dutra (Beto Figueiroa)

No trajeto de Larissa e Josivan, o único contratempo foi a determinação da Justiça Eleitoral para que os paredões e carros-de-som fossem desligados às 22h. Mesmo assim, a movimentação continuou até o final, em clima festivo.

O verde e os dedos indicador e polegar formando um “L” (de Larissa) predominavam no ar.

A “Caminhada da Paz” – como foi definida a mobilização de Larissa e Josivan, ocupou com vigor a Avenida Presidente Dutra a partir das proximidades do Hotel Sabino Palace, entroncamente com a Avenida Francisco Mota, até desaguar caudalosamente na Praça Getúlio Vargas/Avenida Santos Dumont (centro).

À saída, Josivan e Larissa soltaram pombos – simbolizando manifestação de harmonia. O cortejo emendou com a Rua Marechal Deodoro (próximo à Central de Abastecimento, antiga Cobal), no Paredões, onde foi encerrado.

A mobilização foi prestigiada pelo vice-governador Robinson Faria (PSD), bem como as deputadas federais Fátima Bezerra (PT) e Sandra Rosado (PSB).

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Categoria(s): Eleições 2012
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domingo - 30/09/2012 - 12:45h
Mossoró

Setor da Justiça Eleitoral teme violência em campanha

Carlos Santos, webleitores amigos,

Posso dizer, uma vez que por força das atividades da fiscalização estou em uma ou em outra movimentação política, às vezes, nas duas, em uma mesma noite:

Ontem (sábado, 29) foi preocupante. Desrespeito, afronta, ameaças e assemelhados, que me deixa preocupado com essa reta final, principalmente com o risco que paira sobre a população, de crimes variados, até mesmo possibilidades de homicídios, dado os ânimos inflamados.

Inclusive, ontem (29-09-2012), foi preso um individuo armado em uma das movimentações.

Agora, a culpa maior é justamente dos (as) candidatos (as), ou melhor, das coordenações e marketeiros de campanha, que estão fazendo campanhas de acusações, e assemelhados – vocês que acompanham o processo, sabem do que estou falando – inclusive contra a Justiça Eleitoral, contra o Juiz Eleitoral e contra a atuação da Equipe de Fiscalização.

Ontem eu pude vislumbrar a preocupante situação em que nos encontramos (toda população).

Até semana passada, tinhamos uma situação bem mais tranquila. Mas, de lá pra cá, os militantes, principalmente, os mais jovens, inflamados por declarações de candidatos, coordenadores de campanhas e propaganda eleitoral desvirtuada – não-apresentação de propostas e sim, acusações a adversários – e ainda, pelo álcool, têm transformado algo que, como fora dito pelo Ministro Marcos Aurélio de Melo, do TSE, deveria ser um período de normalidade em um estado democrático de direito, em um estado “sem lei”, ou melhor, um estado em que a lei esta suspensa. E isso não é verdade, nem pode ser.

Temo pelo pior, nesses últimos dias, e, acontecendo o que for com qualquer cidadão, em função desses ânimos acirrados, eu culpo direta ou indiretamente, os candidatos.

Samir Albuquerque.

Nota do Blog – Preocupante seu depoimento, Samir.

Ele reitera o que tenho assinalado neste espaço há várias semanas, porque tenho informações ainda mais “cabeludas” de bastidores. Gente “instruída” e o populacho estão misturados em desatinos, iguais na estupidez.

Precisam ser contidos e quem mais fomenta esse potencial de violência são figuras lá do alto das campanhas. Criaram clima de intriga. Há pouco mais de uma semana, ouvi uma senhora que é autoridade política de dimensão estadual bradar assim, em pleno centro de Mossoró:

“Querem guerra? Então vai ter guerra”.

O conceito de violência está explícito e implícito. Passa a ser inoculado na cabeça de muitos babaquaras, potencializado por bebidas e até drogas ilícitas.

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domingo - 30/09/2012 - 12:03h

Minha vida, meu aplauso

Por Sandra Herzer

Fiz de minha vida um enorme palco sem atores,
para a peça em cartaz sem ninguém para aplaudir
este meu pranto que vai pingando
e uma poça no palco se faz.

Palco triste é meu mundo desabitado
solitário me apresenta como um astro
astro que chora, ri e se curva à derrota
e derrotado muito mais astro me faço.

Todo mundo reparou no meu olhar triste
mas todo mundo estava cansado de ver isso
e todo mundo se esqueceu de minha estreia
pois todo mundo tinha um outro compromisso.

Mas um dia meu palco, escuro, continuou
e muita gente curiosa veio me ver
viram no palco um corpo já estendido
eram meus fãs que vieram pra me ver morrer.

Esta noite foi a noite em que virei astro
a multidão estava lá, atenta como eu queria
suspirei eterna e vitoriosamente
pois ali o personagem nascia e eu,
ator do mundo, com minha solidão… morria!

Sandra Mara Herzer nasceu em Rolândia – São Paulo, em 1962; desde muito cedo reconhecendo-se como homossexual, foi uma interna da Febem cuja vida e poemas (publicados no livro “A queda para o alto”), serviram de inspiração para o filme Vera. Suicidou-se aos 10 de agosto de 1982, atirando-se de um viaduto no centro de São Paulo.

Nota do Blog – Li “A queda para o alto” há mais de 30 anos. Reli-o há poucos meses, graças ao “Sebo do Canindé”. Nova leitura, um novo livro ainda melhor.  Intenso. Visceral.

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domingo - 30/09/2012 - 11:47h

Suma poética de um renascentista apócrifo

Por Nelson Patriota

Mais exigente dos nossos poetas, Paulo de Tarso Correia de Melo é também o mais operoso, na medida em que entende a poesia como uma conquista diária. Lendo-o, entendemos que ninguém é poeta, faz-se poeta através da cota de poesia que conquista para si, cônscio, porém, que essa cota precisa ser renovada. Sempre.

Em seu novo livro, “Misto Códice” (Sarau das Letras/Trilce Ediciones, 2012), esse viés naturalista da poesia de Paulo de Tarso se torna mais evidente pela incorporação de novos temas à já vasta poesia do autor: a ela se somam, agora, a tradição oral dos indígenas brasileiros, mas também elementos das culturas pré-colombianas, como os incas, os astecas e outros e, last, but not least a incerteza sobre a permanência do poema, tema presente no poema “Misto Códice”.

Depurada nesse novo livro, a feitura desses poemas exigiu do autor pesquisas, traduções e adaptações as mais diversas. Mas sua importância já se faz evidente, haja vista que indica uma rota segura para a poesia de nossa época: o poeta precisa se colocar à altura de suas expectativas, encarando como trabalho aquilo que durante muitos séculos foi aceito equivocadamente como fruto do acaso ou da inspiração.

Sob esse aspecto, Paulo de Tarso pode ser mais visto como um “apócrifo renascentista”, como ele próprio se retrata no poema “Chaves”, que abre “Misto Códice”.

Afora todo o aporte de novos e velhos motivos poéticos que anima esse livro, “Misto Códice” sai em edição bilíngue português-espanhol, sendo o professor Alfredo Pérez Alencart o responsável pela versão espanhola, bem como pelo “Prólogo” que precede os poemas.

Outro fator que distingue “Misto Códice” é seu aspecto programático: sua escritura cumpriu um objetivo pré-determinado (embora não extraliterário): integrar o “Encontro de Poetas Ibero-americanos de Salamanca”, evento promovido pela Universidade de Salamanca, que acontecerá nos três e quatro de outubro próximo, e ao qual Paulo de Tarso participará como expositor, quando lançará seu novo livro.

Temas épicos, como o ocaso do imperador asteca Montezuma e do líder indígena peruano Atahualpa, entre outros episódios da conquista das Américas, se disseminam ao longo de poemas que, para serem perfeitamente apreciados, requerem do leitor não só sensibilidade poética, mas também informação histórica.

Há, porém, aqueles poemas que lidam com temas imemoriais quando, no embate com as palavras que já não podem calar, o poeta parece bradar como um profeta em transe: “Aonde iremos / que morte não haja? / Meu coração partirá / como as flores perecem? // Não mais que uma flor / é o homem sobre a terra, / breve instante goza / a primavera” (“Pergunta”).

Mas logo o próprio poeta reassume o comando do diálogo, e pronta vem a resposta: “[…] Viemos somente sonhar. / Viemos somente dormir. Que viemos viver na / terra não é verdade. // Esta terra nos é dada / por empréstimo, amigo. / Nela a nossa passagem / pouco ou nada tem valido. // Abandonar os poemas / e as flores será preciso. / Eu estou cantando ao sol / e estou triste por isso” (“Resposta”).

Algo, porém, se sobrepõe ao niilismo pungente: “Para a casa da aurora / e a casa do azul da tarde […] para a casa aonde se chega / pela trilha do arco-íris, // na beleza eu caminho, / com a beleza adiante / e atrás com a beleza / acima e em torno de mim. / caminho para a beleza / e em beleza termino” (“Canto Noturno”).

Homem renascentista, enfim, esse anacronismo permite a Paulo de Tarso se assenhorear de todo o saber suscetível de ser transmudado, pela alquimia da poesia, na liga fina do poema, agora livre de toda impureza.

Nelson Patriota é escritor e jornalista

* Texto originalmente  publicado no Site/Blog Substantivo Plural

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Categoria(s): Artigo / Cultura
domingo - 30/09/2012 - 11:38h

Lutar pelo controle. Obter o controle. Manter o controle.

Por Honório de Medeiros

Obter o controle. Estar no controle. Manter o controle. Faz parte da parafernália ideológica que é a tal da estratégia militar ou de combate. Está em Chomsky, basta lê-lo.

Quem tem o controle tem o Poder, dizia, para um dos seus escravos, o extraterrestre que governava a terra no romance de L. Ron Hubbard, aquele autor americano de ficção científica que ficou mais famoso como criador da Cientologia, estranha seita preferida de 10 entre 10 atores famosos americanos.

O controle está para o Poder como a célula está para o tecido, o átomo para a matéria, digo eu. É através do controle que se estabelece a hierarquia, seja qual seja o ser vivo, parodiando Popper e sua Teoria Evolucionária do Conhecimento, ou seja, da ameba ao humano.

Lula, que não é lido, mas não é burro, deixou bem claro ao analisar Pedro Simon e sua quixotesca candidatura a Presidente do Senado: “ele não é confiável”. Confiável ou controlável?

Dá no mesmo nesse contexto sórdido da política. Na raiz desse controle está a tendência inata do ser humano de explorar, absorver, extrair, para si, tudo quanto, naquilo que o cerca, amplie sua possibilidade de sobrevivência.

Dawkins – esse mesmo que desencadeou uma cruzada contra Deus a partir de Darwin – afirmaria que fazemos isso manipulados pelos nossos genes. Para ele, nós somos nossos genes. O resto é invólucro. Ou seja, o resto é resto.

Há controvérsias.

Alguns acham muito radical essa teoria. Trazer para o mais íntimo de nós, no aspecto físico, o que está por trás – mesmo que remotamente – das ações humanas deu um corpo de vantagem a Darwin sobre o velho Marx. Este, como se sabe, coloca a divisão do trabalho na raiz do problema do controle. Esta, a divisão do trabalho, vai fazer surgir a propriedade privada, ou vice-versa, as relações de produção, a infra-estrutura material, a superestrutura ideológica, enfim, ufa!, a luta de classes e a exploração do homem pelo homem.

Mas o que estaria por trás do surgimento da propriedade privada? O que está no começo da exploração do homem pelo homem? Marx não disse.

Talvez seu companheiro Engels tenha esboçado algo a respeito a partir da análise dos estudos de Morgan, um antropólogo e etnólogo americano que andou estudando os nativos de seu país no final do século XIX, em uma obra que é muito citada nos meios acadêmicos e pouco lida.

Pois Darwin disse. Disse claramente. E com ele, começou um novo capítulo das ciências sociais e, mais especificamente falando, da Psicologia Social Evolutiva.

Pois bem: voltamos ao ponto de partida.

Somos levados, instintivamente, a controlar para explorar. Isso tanto em nível pessoal quanto social. Quem controla estabelece hierarquia. O povo, que não é besta, há muito denuncia, como pode, a arrogância da elite que põe o dedo em riste e pergunta ao Zé Mané: “você sabe com quem está falando?”, para tentá-lo controlar.

E não há limite para a intenção de controle. O céu é o limite. “Quanto mais temos, mais queremos ter.” O povo diz, o povo sabe.

O senso comum é o ponto de partida para o conhecimento. Quanto mais queremos ter, mais nos tornamos predadores.

Claro que os controladores dão nomes bonitos a tudo isso. Faz parte do jogo, é uma estratégia de controle. Chamam a esse impulso predatório de ambição social, luta para deixar o legado na história, defender os interesses da sociedade, luta para ascender na escala social… Tudo lorota.

Na essência, é o ruim e velho capitalismo de guerra e sua teia de argumentos justificatórios. No âmago do âmago, como diriam os exagerados, está esse egoísmo inato cujas vísceras Darwin expôs. E os santos, alguém perguntaria. O altruísmo, diria eu, é sempre uma espécie do egoísmo.

Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura do Natal e do Estado do RN

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Categoria(s): Artigo
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domingo - 30/09/2012 - 08:40h

Raibrito e o “vírus da pesquisa”

Por David de Medeiros Leite

(Comentários e indagações em uma crônica indignada)

Não sei precisar se faz dois ou três anos que Raimundo Soares de Brito está em Natal. Não sei quanto tempo faz que ele, por problemas de saúde, deixou sua casa em Mossoró e passou a morar em nossa capital, mais precisamente no bairro Neópolis. Deixou sua casa e seu arquivo.

Atentemos: trata-se da hemeroteca de Raibrito.

A discussão sobre o estado e o destino do acervo paira no ar. Vez por outra, emerge em meio à fumaça do saboroso café servido por Rafael Arcanjo, lá na rua Coronel Vicente Sabóia, ou numa discussão vespertina do ‘Sêbado’. Mas, infelizmente, são apenas conversas e comentários esporádicos, que, mesmo carregados de afeto, não possuem o condão de resolver o problema.

O cenário é, mais ou menos, assim: amigos indignados; Poder Público, silente; e as traças avançando…

E o mais complicado de aceitar, é o fato de sabermos que tudo foi fruto de um trabalho diuturno. As anotações, os recortes de jornais, as pacientes conversas e as perquirições mil, tudo ao longo de dias, meses, anos, décadas a fio, foram emoldurando um quadro surrealista que terminou por materializar-se no que conhecemos hoje como Acervo Raibrito.

Sem entrar especificamente no mérito do que proporcionou a situação na qual se encontra hoje o referido acervo, é evidente que existe uma pergunta que não quer calar: Que destino terá?

A parte que foi digitalizada, resultante do projeto Petrobrás/ICOP, está mais fácil de ser resgatada e novamente disponibilizada ao acesso virtual. No entanto, sabemos que a maior e mais significativa parte do acervo, lá na rua Henry Koster, espera uma solução, antes que tudo seja pó.

No entanto, mesmo diante de tal gravidade, não desejo falar em alternativas. Não elencarei possíveis soluções ou encaminhamentos. Não. A chamada vontade política não existe e não será um texto de minha autoria que mudará o azimute, consciente sou.

E, antes de tudo, chego mesmo a indagar-me: Escrever para quê? Ou, para quem? Não sei. Como catarse? Talvez. Nesta noite natalense, onde quase posso sentir o bolor dos papéis, não me vem à mente outra inspiração.

Este texto poderia ser considerado uma espécie de “crônica indignada”? Quanto ao “gênero” que, por ventura, possam atribuir a estas mal traçadas, não terei preocupação.

O que sei, e disso tenho certeza, é que todo norte-rio-grandense que se proponha a entrar na seara da pesquisa historiográfica deveria, antes de qualquer coisa, conhecer a trajetória de Raimundo Soares de Brito. Uma biografia recheada de abnegação, dedicação e, acima de tudo, de superação.

Imaginem vocês como um homem que inicialmente dedicava-se ao comércio e, numa segunda etapa, ao serviço público, despertou o interesse e motivou-se, sobremaneira, a pesquisar a historiografia potiguar. E o fazendo como autodidata, além de enfrentar outras tantas dificuldades materiais, percorria caminhos os mais difíceis possíveis.

Por tudo isso é que, nesse momento, prefiro mudar o rumo da prosa e comentar um pouco sobre o “vírus da pesquisa” de que fala o próprio Raibrito.

Numa determinada tarde, em meio a uma daquelas intermináveis conversas sobre fatos e personagens mossoroenses, indaguei-lhe sobre o seu despertar e consequente interesse pela pesquisa histórica. Raibrito, com a fleuma que lhe é peculiar, estirou o braço esquerdo e, levando o indicador da mão direita ao antebraço oposto, como que sugerisse a aplicação de uma injeção, respondeu-me didaticamente:

– Tudo acontece quando somos contaminados por um bichinho que costumo chamar de vírus da pesquisa. A partir daí, ninguém consegue parar.

Por mais simples que a metáfora usada possa parecer, naquele momento passei a compreender melhor a dedicação, o esmero, o denodo e a quase obsessão que o pesquisador sempre demonstrou em relação à sua saga de “Guardião da História do Oeste Potiguar”.

Ficou-me mais evidente o entendimento sobre seu total despojamento de vaidades e interesses próprios. A sua vida humilde, a casa simples, a modesta aparição em eventos e, até mesmo, pasmem, a enorme cautela em publicar. Tudo tinha sentido e explicação na “contaminação pelo vírus da pesquisa”.

A conclusão é mais que óbvia: Raibrito traduz, na essência, o que é ser um pesquisador.

Por tudo isso, se seu acervo não permanecer (como, infelizmente, parece factível), permanecerá seu próprio exemplo pessoal. Tão forte exemplo traspassará gerações e, em algum lugar do futuro, será observado por alguém.

Quantos raibritos existem em nossa realidade? Quantos pesquisadores labutam na difícil tarefa de preservação da memória de sua gente? Quantos são contaminados pelo “vírus da pesquisa” e vivem dilemas análogos? São indagações sem resposta, bem sei.

Somente a coragem, o desapego a bens materiais e uma forte dosagem de altruísmo podem explicar um pouco da motivação que possui a legião dos infectados pelo “vírus da pesquisa”.

Salve Raibrito!

David de Medeiros Leite é professor da Uern e sócio efetivo do Instituto Cultural do Oeste Potiguar (ICOP)

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Categoria(s): Artigo / Cultura
domingo - 30/09/2012 - 06:15h

O perfil do político ideal

Por Jô Soares

“Quero agradecer a todos os amigos que têm se empenhado de coração para me ver candidato. Infelizmente não posso aceitar. Sei que os adversários de sempre vão insinuar que essa minha recusa não passa de tática eleitoreira.

Acostumado que estou à calúnia das campanhas, não me espanta que o digam. Respondo também àqueles que de forma melíflua espalham boatos, dizendo que de qualquer forma eu não estaria preparado para o cargo. Mais mentiras.

Meu interesse sempre foi tão grande que, quando governador, cheguei a propor a construção de um centro cultural no meu Estado. Na época fui combatido pela ousadia do empreendimento. Disseram que tudo não passava de conchavo com empreiteiros gananciosos.

Há ainda os que me acusam de nepotismo pelo simples fato de alguns membros de minha família fazerem parte da minha equipe de assessores mais chegados.

Pergunto a esses que me achincalham sem pensar nas consequências: que culpa tenho eu se o acaso quis dotar de talento a competência exatamente essas pessoas ligadas a mim por laços consanguíneos? Devem pagar com o ostracismo pelo simples fato de serem meus irmãos, primos, tias e sobrinhos?

Quanto aos que me atacam, por duvidar da minha honestidade, respondo com a minha declaração de bens. Se às vezes me vi às voltas com processos de corrupção foi tão-somente por excesso de confiança nos homens públicos que cercavam, estes sim, verdadeiros responsáveis por vários desvios ocorridos durante os anos do meu governo.

Chegaram até me chamar de alcoólatra simplesmente por causa de inocentes coquetéis ingeridos durante infindáveis recepções oficiais, das quais, como político, não poderia jamais ter me furtado. Admito um ligeiro estado de euforia em algumas dessas festividades, mas nunca devido à bebida e sim, por causa das datas patrióticas nelas festejadas.

Quem quiser confundir um mero escorregão provocado pela lisura do assoalho com os tropeções desajeitados de um bêbado que o faça: sei que a História me fará justiça.

Os mais canalhas chegam ao cúmulo de afirmar que quando eu era proprietário rural mandei eliminar meus adversários políticos valendo-me de jagunços acobertados pelo delegado local, homem íntegro e justo, somente acusado pelo fato irrelevante de ser meu cunhado. A esses, não dou nem a satisfação da resposta.

Se, por coincidência, quinze do meus inimigos mais ferozes morreram de morte violenta, só tenho a agradecer ao cruel e merecido destino que lhes era reservado, sem que eu tenha movido um dedo para precipitá-lo.

Finalmente, me dirijo àqueles que, sem mais argumentos para me conspurcar com sua lama, vasculham minha vida íntima, chamando-me de devasso. Minha esposa e companheira por mais de vinte anos conhece a minha retidão.

Reconheço que por deveres de Estado várias vezes tive de me ausentar do leito conjugal ao anoitecer, mas nunca para degradar-me com prazeres ilícitos e pecaminosos e sim para lutar de peito aberto contra os que sempre conspiraram, na calada da noite, contra a Democracia e a Liberdade.”

Jô Soares na Revista Veja, em 16/10/1991

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Categoria(s): Crônica
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sábado - 29/09/2012 - 23:56h

Pensando bem…

“Fisicamente, habitamos um espaço, mas, sentimentalmente, somos habitados por uma memória.”

José Saramago

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Categoria(s): Pensando bem...
sábado - 29/09/2012 - 20:56h
Fora do ar

Sem contato com o mundo lá fora

Tive meus chips OI e TIM “desaparecidos” da Lojas Americanas do Centro de Mossoró.

Agora estou praticamente incomunicável. Preciso trabalhar, viajar, atender a compromissos inadiáveis etc., mas não sei por onde começar, sem minhas agendas.

Reclamar a quem? Ao bispo? Não, Dom Mariana Manzana, por favor continue com suas tarefas eclesiásticas. Não o importunarei.

A gerência da loja avaliou que não tem responsabilidade alguma pelo sumiço de algo deixado sobre uma mesa, no interior desse endereço mercantil. “Já houve coisa pior”, argumentou pateticamente.

– Já sumiram máquinas fotográficas, telefones celulares… – listou ela.

As câmeras internas da loja não podem ter suas imagens resgatadas pelo consumidor prejudicado. A empresa não permite. Nem informou se existe algum tipo de gravação.

Mereço.

Entrei para comprar um celular supostamente melhor, que me daria melhores condições de comunicação, mas saí com um aparelho zerinho-zerinho e sem nenhum contato com o mundo do lado de lá. Vazio.

Drama cibernético.

Paciência.

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Categoria(s): Comunicação / Notas Pessoais
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sábado - 29/09/2012 - 20:38h
Carta ao Blog

Esse mico não pago

Por Xyco Theophilo

Leio seu Blog sempre, e me deparo em meio a um tiroteio que nem um deficiente  sensorial cego, numa dramaturgia primária, inverossímil, onde as questões em torno das quais gravitam os personagens, são necessariamente rasteiras.

O seu webleitor pode não se dar conta disso porque o universo dramático é inteiramente preenchido por essas situações e esses personagens que usam o nome da gente intencionalmente para gerar um fato no pinga-fogo da disputa.

Na vida, contudo, esse universo não se esgota nos créditos de encerramento. Atuo na publicidade e no marketing político e eleitoral brasileiro desde 68, enveredando pela criação, planejamento estratégico e sempre com um conceito utilitário, fazer uma coisa que nem mais a igreja faz: juntar todos na mesma pátria.

Faço isso ai, no Ceará, Piauí, Maranhão, Roraima, Amapá com 138 campanhas majoritárias e outro tanto de proporcionais.

O picadeiro em que se transformou o cenário político dessas eleições de 2012 em Mossoró me jogou na cena como um novo fato político mal elaborado, precipitado, simplesmente porque fui levado para dar sinergia a uma, das duas admiráveis mulheres, que disputam a eleição aí.

Vença quem vença a prefeitura continua de saia.  Viva as mulheres…

Depararei-me  numa cena onde não sou protagonista, em meio a comentários e torpedos das duas correntes que se antagonizam. Eleição é isso mesmo, ninguém conte os ânimos  do que se passa a cada dia nesse cenário; conviver com a rotina dos boateiros  e a desfaçatez de seus personagens.

Mas esses personagens foram todos colocados na arena pelo voto do povo. Conclui-se que ou é isso o que o povo de fato deseja, ou o povo não sabe no que está apostando. Não existe terceira opção e nem dois turnos. É agora ou só daqui a quatro anos, ou dois se o caminho for outro.

Autor, ator, Diretor, Professor, trabalhador nunca trabalham de graça, pois já dizia o poetinha Vinicius que trabalhar de graça é uma desgraça.

Na suposição de que não é isso o que a sociedade quer, resta a constatação de que a sociedade no viés da vez está escolhendo seus representantes como  personagens. Estes personagens são mudados e  criados por ficcionistas ousados, vorazes, algumas vezes brilhantes, outras nem tanto;  que seguem as regras da construção de imagem pessoal como se fora um  espetáculo televisivo, onde é necessário envolver milhares de  pessoas, de categorias sociais tão distintas, em emoções comuns a todas elas.

São emoções banais, primárias. E a verdade é que esse espetáculo é pobre, ruim.

Programas políticos diluem o que há de pior na estética voltada para a massificação dos valores, a pasteurização das emoções e o emburrecimento sistemático do espectador que tudo vê e tudo lê. Profissional não é um aplicativo, de onde se tira vantagem de suas integrações com o dispositivo eleição: acelerômetro, bússola, novidades, intrigas, futricas, disse-me-disse, agenda recheada  dentre outros.

Cobrimos apenas  as necessidades de pesquisa e aprofundamento de informação. Ou seja, as duas opções precisam coexistir até a boquinha da urna. Daí se dizer que somos estrategistas nexalistas intérpretes da realidade, apenas.

Repare essas considerações de um admirador seu, Carlos Santos.

Já tive o prazer de expressar isso a você pela mão de um amigo querido, o Roberto Miranda, quando nos encontramos “pela aí”.

Um forte e fraternal do seu leitor e admirador Xyco Theophilo – jornalista por formação, publicitário por vocação, empresário por descuido.

Não estou. Não estive. Fui sondado, jogado na vitrine, celebrado, honorários acertados e descartado por algum anônimo de bastidor mais forte pelo visto, de quem me convocou.

Nota do Blog – Meu Caro Xyco, devemo-nos um encontro longo, sem horas para o assombro do adeus, nessas veredas do sertão ou no beiço desse mar que Cabral singrou com suas caravelas lusitanas, mas que sempre foi pátria de Netuno.

Sou um modesto tabaréu, repórter provinciano – que se diga, que aprecia a inteligência alheia e a cultura de outrem, com o incenso litúrgico da admiração. Estás, sublinho, no sacrário que reservo a poucos.

A campanha de Cláudia Regina (DEM) tem muito a perder com sua ausência, depois de tudo “acertado”. As “forças ocultas”, comuns nessas plagas, detestam a concorrência do talento, mesmo que coloquem em risco seus próprios interesses maiores: o poder e o cheiro forte do azinhavre saído do erário.

Faz parte. Ligue não. Eles passam.

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Categoria(s): Comunicação / Eleições 2012
sábado - 29/09/2012 - 15:14h
Mossoró

“Hooligans” assustam em volta ao radicalismo

Retrato de um tempo.

O que ouvi ontem numa roda de bate-papo entre casais amigos, que possuem preferências distintas na corrida eleitoral mossoroense, é assustador.

A concordância de todos, num ponto: têm evitado comícios e outras concentrações políticas. Temem o pior.

Recuam diante do clima de beligerância, com a atmosfera de guerra instalada entre as principais coligações.

Até Twitter e Facebook eu estou evitando – assinalou uma interlocutora, sob a concordância em olhares e movimento afirmativo – com a cabeça, dos demais presentes.

Mossoró volta ao passado de radicalismo.

As gangues virtuais e as quadrilhas de provocadores soltas nas ruas são movidas pelas mesmas razões daqueles personagens de torcidas organizadas: eles não têm amor por nomes ou cores. São apenas estúpidos, gente com desvios psicossociais.

Certas figuras podem melhorar com tratamento especializado.

Outras, só com cadeia. O braço forte da lei.

Nossos “hooligans” se imaginam úteis a seus senhores. Bobagem.

Como no futebol, quem dá pontapés está sempre inferiorizado em conceito e recompensas. Construir é sempre mais difícil do que destruir.

Os que decidem pela inteligência e talento, além de espírito de equipe, terminam se sobressaindo.

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Categoria(s): Eleições 2012 / Opinião da Coluna do Herzog
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sábado - 29/09/2012 - 14:09h
Campanha

Um tempo que urge e ruge

Sábado efervescente no centro de Mossoró. O sol parece que faz morada aqui ou abriu franquia.

O trânsito tem comboios com motos e carros. Buzinas ecoam estridentes. Paredões de som abrem caminho no “berro.”

Bandeiras passam tremulando, gente anda em bando.

A campanha eleitoral não poderia ser fria desse lado do Atlântico, abaixo da linha do Equador.

Em meio ao burburinho, num tempo que urge e ruge, uma conversa rápida com Cláudia Regina (DEM), vereadora e candidata a prefeito pela Coligação Força do Povo.

Seu ânimo?

– Está tudo sob controle – define a candidata.

O carro faz vruumm!

Não há tempo a perder.

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Categoria(s): Eleições 2012
sábado - 29/09/2012 - 11:41h
Benito Gama

Secetário pode aumentar ‘micarlização’ de governo

O Governo Rosalba Ciarlini (DEM) pode sofrer mais e mais modificações em sua equipe. O entra-e-sai de auxiliares tem sido intermitente desde seu primeiro ano de gestão, ano passado, o que o assemelha muito ao governo da prefeita natalense Micarla de Sousa (PV).

Agora, há uma possibilidade iminente de que o ex-deputado federal baiano e presidente nacional interino do PTB, Benito Gama, secretário estadual do Desenvolvimento Econômico, seja obrigado a pedir o boné.

O jornalista Cassiano Arruda do diário Novo Jornal, coluna Roda Viva, aponta que Benito estaria tomando providências para sair da equipe da governadora, em face da possibilidade de assumir oficialmente a presidência do PTB nacional.

Devido a condenação do ex-deputado federal Roberto Jefferson no julgamento do caso “Mensalão”, no Supremo Tribunal Federal (STF), Gama tende a ser efetivado em seu lugar. Jefferson licenciou-se do cargo há poucas semanas, para tratamento de saúde e Benito Gama assumiu seu posto partidário.

Nota do Blog – A passagem de Benito Gama pelo Rio Grande do Norte, pela política e Secretaria do Desenvolvimento, não deverá deixar muitas saudades na enorme maioria dos potiguares.

Mas tem uma minoria privilegiada que o incensará para sempre.

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Categoria(s): Administração Pública / Política
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sábado - 29/09/2012 - 10:07h
Relação ruim

Rosalba Ciarlini evita evento marcante da Uern

A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) esquivou-se novamente de encontro com segmentos da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Parece ressabiada com a instituição.

Solenidade que marcou os 44 anos da instituição, à noite de ontem no Teatro Municipal Dix-huit Rosado, em Mossoró, não contou com a presença de Rosalba – que é oficialmente chanceler da Uern.

O secretário da Administração e Recursos Humanos, bacharel em direito Álber Nóbrega, é que a representou no evento.

Ano passado, uma paralisação da Uern chegou ao recorde de 106 dias – número sem igual no serviço público estadual.

Nota do Blog – A posição da governadora denota um incômodo que ela precisa superar com uma atitude proativa.

Em outras ocasiões, chegou a cancelar presença em solenidades igualmente importantes, temendo vaias e outros protestos de professores, setor administrativo e alunos.

Sua relação com a Uern é extremamente delicada. Ruim, para ser mais claro.

 

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Categoria(s): Administração Pública / Política
sábado - 29/09/2012 - 09:39h
Sábado

Candidatas ocupam espaços em campanha mossoroense

O penúltimo sábado antes das eleições de 7 de outubro está fervendo na sucessão mossoroense. Além da tradicional movimentação da manhã de hoje, em ruas centrais da cidade, a noite será de mobilizações das candidatas Larissa Rosado (PSB) e Cláudia Regina (DEM) para fechamento de programação.

A Coligação Mossoró Feliz – de Larissa – ousa com a primeira descida do Alto de São Manoel em toda a campanha, um desafio nas campanhas eleitorais da cidade, em face das características dessa artéria (larga e longa).

Às 18h30 começa a concentração próxima ao Hotel Sabino Palace e do entroncamento da Avenida Presidente Dutra com Avenida Francisco Mota.

A partir daí sairá uma passeata que descerá até o Centro será encerrada no cruzamento das ruas Marechal Deodoro com Prudente de Morais (Paredões), local do comício de encerramento.

Já Cláudia da Coligação Força do Povo fará sua movimentação a partir das 18h, denominada de “Marcha do Abraço”, no grande Santo Antônio.

O início acontecerá no cruzamento das ruas Pedro Velho e Crockat de Sá, com encerramento no cruzamento da Afonso Pena com Marechal Floriano.

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Categoria(s): Eleições 2012
  • Repet
sábado - 29/09/2012 - 09:13h
Política

Primeira Página (Sábado, 29 de Setembro de 2012)

Lucélio – Neste sábado (29), às 16h, haverá a carreata de Lucélio Guilherme (PTB), candidato a vereador na Coligação Mossoró Feliz. Saída: Rua Nilo Peçanha, por trás da Assembleia de Deus da Alberto Maranhão, residência de Wilton Amorim.

Moderação – “Desconfie sempre dos políticos, especialmente em períodos eleitorais. É um exercício saudável. Não compre incondicionalmente as idéias que tentam lhe vender. Pense, raciocine, pondere. Não rompa amizades por causa da paixão política. Deixe sempre uma porta aberta para reconciliar-se com quem pensa diferente de você. Pratique a moderação. Se não por outro motivo, para não se sentir um idiota quando o seu líder decidir que é mais conveniente para ele fazer exatamente o contrário do que disse a você (e a todo mundo) que iria fazer.” (Alon feuerwerker, do Correio Braziliense).

Cemitério – Em entrevista à FM 96 nessa sexta-feira (28), o deputado federal e candidato a prefeito do Natal, Rogério Marinho (PSDB), afirmou que a capital do Rio Grande do Norte “parece um cemitério de obras inacabadas.” Parque da Cidade, Mercado das Rocas, cemitério do Planalto, saneamento de Nossa Senhora da Apresentação e de Capim Macio. “Dois fatos em comum ligam todas estas obras. Primeiro; os projetos foram iniciados ainda na gestão passada. Segundo; nenhuma destas obras foi concluída até hoje.”

Gilson Cardoso – O radialista Gilson Cardoso (PSB), que novamente concorre à Câmara Municipal de Mossoró, “é só alegria”, como gosta de bradar em conhecido bordão. Comenta ao Blog, que nessa reta final de campanha, as suas mobilizações individuais ganharam grande impulso. “Estou muito confiante; sinto que as perspectivas de eleição ao lado da nossa candidata a prefeito, Larissa Rosado (PSB), são muito boas”, diz.

Gilson: "É só alegria"

Extremoz – Acompanhado do presidente da Assembleia Legislativa do RN, deputado Ricardo Mota (PMN), o senador José Agripino participou nesta sexta-feira (28) de comício no município de Extremoz. A mobilização em favor da coligação Extremoz cada vez mais forte reuniu centenas de pessoas no centro da cidade para aclamar a reeleição do prefeito Klaus Rêgo, do PMDB. Klaus tem como companheiro de chapa o Pe. Edilson, candidato a vice pelo Democratas.

Assu – O deputado federal Henrique Alves (PMDB) e o senador-ministro Garibaldi Filho (PMDB) participam de mobilização hoje dos candidatos da coligação ‘Assu Cada Vez Mais Forte’, prefeito Ivan Júnior (PP) e Eurimar Nóbrega (PMDB). A movimentação será iniciada no bairro Frutilândia às 18h, e será encerrada nas proximidades do Educandário Nossa Senhora das Vitórias (ENSV).

Morte – Faleceu na noite de ontem (sexta-feira, 28), de ataque cardíaco, o ex-prefeito da cidade de Riachuelo, Luiz Gonzaga Cavalcanti. Líder político na região há décadas, ocupou a prefeitura em duas oportunidades (1983/1988 e 1993/996). Chamado de “Gonzaga” pelos amigos e correligionários, morreu fazendo o que mais gostava: política. No momento que passou mal, fazia um caloroso discurso no comício de sua filha, Mara Cavalcanti (PSB), sucessora política e candidata favorita com ampla maioria, na eleição pela Prefeitura de Riachuelo. O corpo esta sendo velado em Riachuelo. A Missa de Corpo Presente será realizada às 14h em Potengi Pequeno e o sepultamento ocorrerá às 16h. (Do Blog de Gustavo Negreiros).

Desafio – O prefeito de Areia Branca, Manoel Cunha Neto  (PP), o “Souza”, lançou desafio aos adversários na reta final de campanha à sua sucessão: aceita participar de qualquer debate com a candidata a prefeito da oposição – Iraneide Rebouças (DEM) – ou um representante dela, para que seja apresentado à população “quem fez mais pela população”. Ele afirma que seu grupo tem um desempenho infinitamente mais produtivo em obras físicas e investimentos no desenvolvimento humano. Souza e seu vice, médico Bruno Filho (PMDB), apoiam Luana Bruno (PMDB) à sua sucessão. A candidata é filha de Bruno.

Sábado – Como tem ocorrido durante toda a atual campanha, em Mossoró, o centro da cidade está tomado por candidatos e militantes das principais coligações que disputam a Prefeitura de Mossoró. A candidata Larissa Rosado (PSB) teve movimentação iniciada na Ilha de Santa Luzia e deve encerrar na Praça do Mercado Central. Cláudia Regina (DEM) ocupa setores da Avenida Alberto Maranhão e adjacências.

Baraúna – O duelo de forças entre os candidatos a prefeito Luciana Oliveira (PMDB) e Isoares Martins (PR), governista, mexe com Baraúna nessa reta final de campanha. Os dois grupos procuram ocupar espaços nas zonas rural e urbana. As mobilizações da oposicionista chegam a esse estágio da campanha com demonstração de maior força. Vìdeos e fotos nas redes sociais atestam essa força. Nesse domingo (30) à noite, a coordenação de campanha promete que fará a maior mobilização da corrida eleitoral, superando até a que foi realizada na última quarta-feira (26).

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Categoria(s): Eleições 2012 / Primeira Página
sexta-feira - 28/09/2012 - 23:56h

Pensando bem…

“Evite a tentação de pensar que aquilo que não dá lucro é desprovido de valor.”

Arthur Miller

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sexta-feira - 28/09/2012 - 22:30h
Mossoró

Tensões marcam disputa à parte à Câmara Municipal

Comandos de campanhas e militantes dos candidatos a vereador Alex Moacir (PMDB) e Chico Carlos (PV) estão à beira de uma arenga mais séria. A troca de acusações chega à coordenação da campanha majoritária da Coligação Força do Povo.

Os candidatos, ex-secretários da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, empreendem uma luta à parte no governismo, em corrida à Câmara Municipal de Mossoró.

Esta semana, o nível de estresse quase causou desdobramento mais sério.

Os próximos dias prometem ser ainda mais tensos.

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Categoria(s): Eleições 2012
sexta-feira - 28/09/2012 - 21:27h
Política

Conversas com contrários na sucessão mossoroense

No corre-corre de hoje, um encontro casual e agradável com Arturo Arruda, da Art&C, uma das empresas responsáveis pela campanha de Cláudia Regina (DEM) a prefeito de Mossoró.

A prosa ocorreu em almoço no ótimo restaurante “Bom Prato”, no Ulrick Graff (Mossoró).

Trocamos ideias sobre campanha eleitoral em Mossoró. Sobrou tempo ainda para falarmos sobre sucessão em Natal (onde a Art&C faz trabalho à campanha de Rogério Marinho-PSDB) e municípios da região Oeste.

Infelizmente, muito do que tratamos não pode ser exposto aqui. Mas, digamos, que temos reflexões quase afinadas.

Um pouco depois, ainda apareceu um grupo de colaboradores diretos da campanha adversária – Larissa Rosado (PSB) -, para nova “sessão” de conversa sobre a política local e regional. Entre eles, Saulo Spinelly (presidente do Diretório Central de Estudantes-DCE da Universidade do Estado do RN-UERN).

Enfim, contrários que se respeitam e coabitam o mesmo espaço.

Em nossa mesa, gente de matizes variados, falando e ouvindo. Às vezes concordando, noutras… nem tanto.

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Categoria(s): Eleições 2012
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