Algumas pessoas me perguntam por que sou arredio a debates em redes sociais. Por uma questão de civilidade e saúde mental, respondo-lhes.
Não tenho linguagem para sustentar altercações baseadas em insultos, recalques e democracia da opinião única.O silêncio me dá paz.
Estou muito bem.
Redes sociais são um péssimo ambiente para discussões. Assemelham-se ao trânsito, em que qualquer um infla músculos e verbo, numa coragem que talvez não tivesse em outro espaço ou contexto.
A arte de ter razão, aqui lembro Schopenhauer, é arrimada na estupidez.
Sei bem que essa interação gera mais seguidores, projeção e acessos.
Esses ativos não me atraem tanto, que fique claro.
Sou iluminista por convicção e exercício diário, o que por si só contraria essa selvageria virtual entre seres que sabem ‘tudo’ sobre tudo.
Descobri com o tempo que minha Santa Mãezinha, Dona Maura, sempre foi aristotélica: “A virtude está no meio”. Segundo ela, na moderação, na tolerância. Na prática de contar até dez, até 1000, para não perder a cabeça.
Aqui, não. Nesse mundo, aluado tem fãs.
Mentiria se lhe falasse que não gostaria de ter 1 milhão de pessoas me acompanhando.
Quem tem seguidor é líder de seita.
Se milhares me ouvem e, às vezes me escutam, ótimo. Se esperam a ofensa pela ofensa: ‘peguem o beco’.
Sei ouvir.
Falem, por favor.
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