“O começo é sempre hoje.”
Mary Wollstonecraft
Jornalismo com Opinião
“O começo é sempre hoje.”
Mary Wollstonecraft
A Realize Comunicação está de volta. Esse é o comunicado que essa empresa de origem mossoroense apresenta ao mercado, à porta de nova campanha eleitoral no país, em 5.569 município.
Com um time de mulheres com know-how nas áreas de marketing político, assessoria de comunicação, fotografia, edição de vídeos, redes sociais e marketing digital, a Realize informa que oferece um leque de serviços voltados para incentivar e fortalecer a inserção das mulheres nos espaços de poder.
A equipe da Realize Comunicação é formada pelas jornalistas Adriana Morais, Jeane Meire, Joyce Moura e Laíse Lira, e a publicitária Indyra Costa.
“A Realize é uma agência de mulheres para mulheres”, assinala oficialmente.
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Por François Silvestre
Esses felas da puta que foram ao hospital (veja AQUI e AQUI) onde uma criança de dez anos submetia-se a um procedimento de resgate retardado da sua infância, não têm nada de cristãos. nem de religiosos.
São fundamentalistas da escrotice, rebentos da merda produzida por porcos, filhos legítimos do bolsonarismo. Disse resgate da infância? Qual infância ela teve? Saltou de criança violentada para adulta aviltada.
O mesmo bolsonarismo que afirma não ser laico o Estado. “Que a lei é para servir às “maiorias” e que as “minorias” se adequem ou desapareçam”.
É esse o breviário, não lido, posto que analfabetos, mas decorado por essa ruma de esterco humano.
Ruma. Coletivo de merda. É o que são.
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O Blog do BG divulga nessa segunda-feira (17), a primeira das seis pesquisas eleitorais de Natal, em parceria com o Instituto Seta, para o pleito desse ano analisando a corrida eleitoral para a Prefeitura do Natal.
Na pergunta Estimulada, ou seja, com o eleitor tendo acesso a uma lista em forma de disco com os nomes de todos os pré-candidatos postos, o prefeito Álvaro Dias (PSDB) aparece em primeiro com 28,5% das intenções de voto. Tem pontuação para vencer logo no primeiro turno, tamanha a fragilidade de um lote com 11 concorrentes oposicionistas.
Mas há um detalhe ainda mais importante do que essa ‘sobra’ de Álvaro em relação aos adversários. O contingente de eleitores alheios e que não fez escolha alguma, é bem maior do que as intenções de voto.
Ninguém/Branco/Nulo aparece como a maior pontuação, com 42,4%. Não Sabe atinge 19,7%. Ou seja, a soma de ambos é de 62,1%.
Em segundo, o deputado estadual Kelps Lima (Solidariedade) com 3,5%.
Ele é seguido pelo também deputado Hermano Morais (PSB) com 1,6% das citações.
Depois vem a pastora Jaidy Oliveira (DC) e a sindicalista Rosália Fernandes (PSTU), ambas com 0,9%.
Empatados com 0,6% aparecem o coronel-aviador Hélio Oliveira (PRTB) e o senador Jean Paul Prates (PT).
O professor Carlos Alberto (PV) e o coronel André Azevedo (PSC) vêm em seguida com 0,5%, cada.
Ainda pontuaram com 0,1% o empresário Afrânio Miranda (Podemos), o advogado Fernando Pinto (Novo) e o auditor fiscal Fernando Freitas (PCdoB).
A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo RN-05256/2020. Para a realização do estudo foram entrevistados 1000 eleitores da capital potiguar entre os dias 11 e 12 de agosto. A pesquisa foi calculada com uma margem de erro de 2,5% para mais ou para menos e com um intervalo de confiança de 95%, ou seja, se considerada a margem de erro a pesquisa tem 95% de chances de retratar o cenário real.
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Pesquisa do Instituto Seta em parceria com o Blog do BG foi divulgada nessa segunda-feira (17), com quadro político-eleitoral e administrativo em Natal.
Na avaliação de gestões municipal, estadual e federal, os números são esses abaixo:
Governo Jair Bolsonaro (sem partido)
Aprovação – 49%
Desaprovação – 43%
Não Sabe – 8%
Governo Fátima Bezerra (PT)
Aprovação – 17%
Reprovação – 72%
Não Sabe – 11%
Governo Álvaro Dias (PSDB)
Aprovação – 53%
Reprovação – 34%
Não Sabe – 13%
A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo RN-05256/2020. Para a realização do estudo foram entrevistados 1000 eleitores da capital potiguar entre os dias 11 e 12 de agosto. A pesquisa foi calculada com uma margem de erro de 2,5% para mais ou para menos e com um intervalo de confiança de 95%, ou seja, se considerada a margem de erro a pesquisa tem 95% de chances de retratar o cenário real.
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Às 21 horas dessa segunda-feira (17), vamos bater papo com a jornalista Marília Rocha, diretora de Comunicação Social da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte.
Ela é um case de sucesso na Comunicação Institucional.
A gente vai jogar conversa fora, não fazer um monte de coisas e sei lá o quê!, no Carlos Santos – AOS VIVOS!, em nossa plataforma no Instagram: //www.instagram.com/blogcarlossantos
Você pode acompanhar por seu computador de mesa, notebook ou tablet, mesmo não tendo endereço no Instagram.
Até lá.
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O Gabinete Civil do Governo do Estado do RN não recebeu até o momento qualquer comunicado oficial sobre a agenda do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em Mossoró.
A informação foi passada ao Blog Carlos Santos, agora à tarde, pela titular da Comunicação Social do governo estadual, jornalista Guia Dantas.
Ele estará na cidade na próxima sexta-feira (21) – veja AQUI.
Também não houve qualquer convite à governadora Fátima Bezerra (PT).
Em março, quando o presidente tinha programação para cumprir no estado, em Mossoró, a governadora confirmou atendimento ao convite para recepcioná-lo (veja AQUI).
Mas a programação acabou sendo adiada/cancelada.
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O secretário adjunto de Saúde, Petrônio Spinelli, resolveu pedir exoneração. Está de saída do Governo do Estado do RN, equipe da governadora Fátima Bezerra (PT).
Em seu lugar entra a subsecretária de Planejamento e Gestão da própria Secretaria de Estado da Saúde Pública do RN (SESAP), Maura Sobreira.
O governo emitiu nota oficial sobre o assunto. Veja abaixo:
NOTA OFICIAL
O secretário adjunto de Saúde do Estado do Rio Grande do Norte, Petrônio Spinelli, deixa o cargo por motivos pessoais. A decisão foi comunicada ao Governo nesta segunda-feira (17).
Assume o lugar dele, a enfermeira Maura Vanessa Silva Sobreira. Ela é doutora em Ciências da Saúde pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, professora efetiva-adjunta do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte, foi Diretora do Hospital Regional do Seridó (Caicó-RN) e docente-tutora da Escola Nacional de Saúde Pública (Fiocruz), no Rio de Janeiro.
Assume também Lyane Ramalho Cortez como subsecretária de Planejamento e Gestão. Ela é professora do Departamento de Saúde Coletiva (UFRN) e Pesquisadora do LAIS (UFRN).
O Governo do Estado do Rio Grande do Norte agradece a Petrônio Spinelli pela seriedade e dedicação com que desenvolveu seu trabalho durante todo o período em que esteve no cargo.
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Do Blog da Chris
A estilista Lorena Ciarlini, filha da prefeita Rosalba Ciarlini (PP), usou sua rede social neste domingo (16) para comunicar seu desligamento da Secretaria de Desenvolvimento Social. Lorena ocupava a pasta desde o início da atual gestão.
O motivo? Sua aprovação no vestibular de Medicina da Facene.
Festa de arromba
A propósito, no sábado, 08 de agosto, aconteceu na casa de praia da família Ciarlini uma festa de arromba, embalada pela dupla forrozeira Sirano e Sirino, para exaltar o ingresso dela e do irmão e ex-secretário (que ficou menos de três meses), Kadu Ciarlini, no mesmo curso de Medicina da Faculdade de Enfermagem e de Medicina Nova Esperança (FACENE), empresa privada.
Faça o que digo, mas não faça o que eu faço. Por lá, uma grande aglomeração de amigos, correligionários, ignorando o que a própria propaganda da prefeitura prega quanto às prevenções a Covid-19.
Bem, mas deixa pra lá, eles podem!
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Do Blog Carol Ribeiro e Blog Carlos Santos
Acaba de posar em Mossoró o avião Embraer 190, com escalão precursor do presidente da República, Jair Bolsonaro. A equipe da presidência veio fazer averiguação do local para visita do presidente em Mossoró.
De acordo com a equipe, Bolsonaro deve estar em Mossoró na próxima sexta-feira (21).
Essa estada do presidente Jair Bolsonaro em Mossoró sofreu adiamento de mais de cinco meses. No dia 6 de março (veja AQUI), ele anunciou através de uma “live” que estaria em 12 de março deste ano (veja AQUI) na cidade.
Estava tudo preparado para desembarcar na cidade e cumprir agenda administrativa, mas eclodiu a crise da pandemia da Covid-19. Sua agenda seria intensa, mesmo que com curta estada (veja AQUI).
A princípio, oficialmente seria inaugurada a Superintendência de Mossoró da Caixa Econômica Federal (CEF). Também haveria entrega da nova sede da Delegacia da Polícia Federal (PF) e benefícios para o setor atuneiro.
Ministério da Justiça, Ministério do Desenvolvimento Regional, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e a Secretaria Nacional da Pesca estão envolvidos na agenda do presidente em Mossoró.
Com ele estariam os ministros Sérgio Moro (Justiça), Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), Maria Tereza Corrêa (Agricultura) e Jorge Seif Júnior da Pesca. Mas o cancelamento aconteceu na própria manhã do dia 12 (veja AQUI e AQUI).
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A 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do RN manteve a condenação da ex-prefeita de Mossoró Fafá Rosado (PSB, à época no DEM), por improbidade administrativa consistente em desrespeito ao princípio da impessoalidade na administração pública.
Veja AQUI a íntegra do acórdão.
Na petição inicial, em primeira instância, o Ministério Público Estadual apontou que a ex-prefeita “vinculava de modo constante e abusivo sua imagem e seu nome à publicidade institucional paga pelos cofres públicos”, nos diversos meios de comunicações locais. Desse modo, na sentença de primeiro grau, foram impostos judicialmente a ela o pagamento de multa cível equivalente a cinco vezes o valor da remuneração que recebida durante o exercício do cargo, além suspensão por três anos de seus direitos políticos.
Propaganda pessoal com verba pública
Conforme consta no acórdão da Apelação Cível julgada pela 2ª Câmara Cível, com relatoria do desembargador Ibanez Monteiro, os elementos de prova indicaram que restou patente a conduta de autopromoção “mediante propaganda institucional custeada com verba pública”, por parte da ex-prefeita demandada, ferindo, assim, o disposto na “Constituição Federal, concretizador dos princípios da moralidade e impessoalidade”.
O desembargador ressaltou que “as vastas provas acostadas aos autos atestam que a demandada realizou propaganda institucional com o condão de se favorecer”, tendo inserindo seu nome e slogan de gestão em diversas das divulgações publicitárias do Município, “seja nos jornais impressos, na TV e no rádio locais”.
Saiba mais detalhes clicando AQUI.
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A Rádio Difusora de Mossoró anunciou agora pela manhã que vai apresentar a primeira pesquisa eleitoral de Mossoró este ano.
Vai ser divulgada oficialmente na próxima sexta-feira (21), dentro do programa Política em Debate, ao meio-dia.
A notícia foi dada em primeira mão no programa Café com Notícia, à manhã dessa segunda-feira (17), pelo jornalista e diretor da rádio – Emerson Linhares.
A emissora contratou o Instituto Agorasei de Natal para esse levantamento. É comandada pelo jornalista Josenildo Carlos e está no mercado desde 2008.
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O programa Sala de Redação da Princesa FM 90.9 (ouça/veja AQUI) desse sábado (15) foi bastante elucidativo. Apresentado pelo jornalista/radialista Lucílio Filho, a entrevista com três nomes de expressão do MDB do Assu apontou para rompimento com o governismo.
Também foi nítida a elevação e mudança de discurso em relação a esse grupo comandado pelo deputado estadual George Soares (PL).
A vice-prefeita Sandra Alves, seu marido e presidente do emedebismo Helder Alves e o ex-vice-prefeito Eurimar Nóbrega Leite deixaram clara a ruptura e a disposição do partido em dialogar com a oposição. O MDB já é oposição, sejamos claros, abrindo dissidência do governo do prefeito Gustavo Soares (PL).
Na verdade, o MDB repete o que já fizeram quando estava no governo de Ivan Júnior (2013-2016) e o próprio Eurimar era vice: deixa a gestão antes do seu término e muda de lado.
A postura do partido tem uma razão de ser ou várias motivações. A mais visível é que está descartado pelos Soares da chapa que deverá concorrer às eleições de 15 de novembro.
Ausência
A vice-prefeita Sandra Alves não faz mais parte dos planos do governismo e é certo que será uma voz extremamente crítica e reveladora, na oposição. Das entranhas e bastidores do governo ela sabe muito.
“Eu acreditei e eu achava que nosso prefeito poderia estar mais presente (…). Em momento algum eu trabalhei com gestores tão ausentes”, disse ela, confirmando que Gustavo Soares é uma pessoa que passa a maior parte da semana, desde o início da gestão, atuando como médico em outras cidades. A administração sempre ficou em segundo plano.
Resta saber que peso o MDB terá na sucessão municipal. Em 2012 e 2016 emplacou lugar em chapas vencedoras, respectivamente com Eurimar Nóbrega e Sandra Alves. Em 2020, a ladainha é a mesma. Mas o resultado talvez não seja exatamente o mesmo.
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“A amizade é uma alma com dois corpos.”
Aristóteles
Por Josivan Barbosa
Aos poucos a Secretaria Municipal de Infraestrutura, Meio Ambiente, Urbanismo e Serviços Urbanos da Prefeitura Municipal de Mossoró vai aplicando os recursos do empréstimo de R$ 147 milhões junto à Caixa Econômica Federal (CEF) em importantes obras para o município. As ruas, avenidas e bairros que estão sendo contemplados adquirem uma nova realidade no aspecto de urbanismo. Como exemplo, podemos citar os bairros Três Vinténs, Pousada dos Termas, Costa e Silva, Alto do Sumaré, Bela Vista entre outros.
As novas ruas pavimentadas são feitas, quando possível, em vias duplas com critério de qualidade atendendo aos projetos de meio-fio com material pré-moldado de bom acabamento e durabilidade, canteiro central, calçadas e acessibilidade para pessoas com deficiência de mobilidade. Além disso, as avenidas são dotadas de um espaço lateral para que o contribuinte possa plantar uma pequena faixa de grama ou, ao seu critério, um outro tipo de paisagismo.
Claro que o ideal seria que a Prefeitura tivesse condições de fazer esse investimento sem ter que recorrer a empréstimos em bancos oficiais ou privados, mas, quem conhece o atual orçamento municipal sabe que não há como fazer milagre. A opção pelo empréstimo foi a única forma da municipalidade não deixar caminhar para um colapso na infraestrutura.
Infraestrutura do município II
A municipalidade está também recuperando a malha viária que após o último longo período chuvoso (janeiro a julho) ficou em péssimas condições. Há exemplos de bairros, como o Abolição III, que estava praticamente inviável para o trânsito de veículos e que aos poucos está sendo recuperado.
Claro que não há condição para uma recuperação total em apenas um semestre porque como se trata de uma obra pública, precisa de uma supervisão criteriosa por parte dos fiscais da PMM para que a obra tenha durabilidade.
É melhor demorar um pouco na recuperação do que acelerar sem preocupação com a qualidade. Nesse caso, qualidade é melhor do que quantidade e a responsabilidade do gestor tem que ser direcionada para tal.
Infraestrutura do município III
Um outro aspecto importante na infraestrutura do município é a recuperação contínua das estradas vicinais. Já está passando do tempo para que a municipalidade avance no tipo de contrato que precisa ser feito para esse tipo de estrada. Nesse caso precisa ser copiado o Programa de Recuperação e Manutenção Rodoviária (CREMA) do Governo Federal lançado em 2008. O importante para as comunidades rurais é a recuperação contínua dos trechos de estradas vicinais que representa muita coisa no município de Mossoró.
Para isso, o processo licitatório teria que estabelecer como critério básico a manutenção por quilômetro da estrada vicinal em plenas condições de trafegabilidade. O processo licitatório com o objetivo de apenas recuperar o trecho não resolve o problema. Pelo contrário, acentua as reclamações por parte dos usuários, pois em alguns trechos a recuperação só funciona no período da seca. Um exemplo disso, é a conhecida Estrada de Alagoinha que foi totalmente recuperada no meio do período de chuvas e no final do inverno já estava em péssimas condições.
Construção civil
Há um setor da economia em Mossoró e região que está em pleno desenvolvimento, mesmo diante da pandemia da Covid-19. Trata-se da área de construção civil. Há algumas extensões de bairros em Mossoró em pleno crescimento, como exemplo temos o Parque Verde como uma extensão do Santa Delmira e o Por do Sol como uma extensão dos novos conjuntos habitacionais Américo Simonetti (Abolição 5) e Santa Júlia (Abolição VI).
Há também um amplo desenvolvimento de unidades habitacionais nos loteamentos Campos do Conde e Bela Vista, ambos localizados no entorno do Partage Shopping.
Engenharia de Energia
A nova gestão da Universidade do Semiárido vai ter que repensar sobre o fechamento do curso de Engenharia de Energia se quiser continuar integrada ao desenvolvimento regional em termos de geração de energia sustentável. O curso foi fechado e transformado em Engenharia Elétrica na atual gestão diante do argumento de que o Conselho Regional de Engenharia e Agricultura (CREA/RN) tinha dificuldade no reconhecimento da profissão e que as empresas não conheciam o potencial dos engenheiros de Energia. Mais uma vez a instituição fez a opção pelo mais cômodo, não envidou esforços para avançar com o incremento da profissão, cuja responsabilidade number one era da Ufersa.
O curso de Engenharia de Energia da Ufersa foi o terceiro a ser criado no país e a justificativa para a sua criação foi embasada no desenvolvimento de novas fontes de energia no Semiárido, como a eólica, solar e das marés. A importância desse curso pode ser exemplificada pela valorização dos profissionais dessa área que atuam nos parques eólicos da região. Hoje são mais bem remunerados dos que os engenheiros de petróleo.
Um engenheiro de energia que planeja parques eólicos chega a ter salário de R$ 25 mil mensais. Portanto, não há outro caminho que não seja a reativação do curso de Engenharia de Energia sem o fechamento do curso de Engenharia Elétrica. Ambos podem funcionar sem qualquer problema, mesmo porque os docentes inicialmente contratados para o curso de Engenharia de Energia podem lecionar conteúdos programáticos em ambos os cursos.
Hospital Universitário
A nova gestão da Universidade do Semiárido terá um grande desafio já nos primeiros dias de setembro. Abrir processo licitatório para a elaboração do projeto de engenharia do Hospital Universitário, o qual precisa está pronto até o final do ano para que possa viabilizar uma Emenda de Bancada para iniciar a sua construção.
Nesse aspecto, a reitoria não precisa inventar a roda. Basta seguir o modelo do que fez a Universidade Federal do Amapá que conseguiu avançar e com o pragmatismo da bancada federal daquele Estado construiu um hospital modelo para toda a região Norte. Além de atender aos discentes dos cursos de Medicina do município, o hospital universitário de Mossoró preencherá uma importante lacuna nos serviços de saúde e captará centenas de vagas de concurso para os profissionais da área através da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH). Na próxima semana falaremos sobre a opção que a Ufersa precisa adotar para que, enquanto o hospital não seja construído, o discente não seja prejudicado por falta de local para as atividades práticas do curso de Medicina.
Josivan Barbosa é professor e ex-reitor da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA)
Por Odemirton Filho
“Pau dos Ferros, o cigano chegou”. (Aluízio Alves, em discurso)
As campanhas eleitorais de Aluízio Alves, nos idos de 1960, são memoráveis, conforme aqueles que viram e ouviram o “cigano feiticeiro”. Por onde ele passava arregimentava multidões. Era a Cruzada da Esperança.
Mas por que o apelido de “cigano”? Porque, segundo o próprio Aluízio, o seu adversário afirmou que Aluízio passava o dia pelas estradas, não almoçava nem jantava na casa de líderes políticos que o apoiavam e, se dormia, era nas estradas. Aluízio, então, adotou a alcunha e, depois, acrescentou o “feiticeiro”, de acordo com uma música composta para ele.
Assim, em quase toda cidade, havia aqueles eleitores que acompanhava o “cigano feiticeiro”, como todo partidário apaixonado por política e pelo seu líder.Em Mossoró não poderia ser diferente. Seu Pedro, conhecido como “o homem do carneiro verde”, era um desses fiéis eleitores. Todos os dias o carneiro ficava amarrado ao tronco de um pé de castanhola que fazia sombra na frente da residência.
Ali o carneiro ficava à exposição das pessoas. O animal recebia um banho de verde da marca xadrez e ficava preso em um cabresto, quando acompanhava as caminhadas e as passeatas de Aluízio Alves.
Era comum, quando chegava a Mossoró, Aluízio Alves ir à casa do “homem do carneiro verde”, que ficava na rua Felipe Camarão, para tomar um café e prosear sobre política.
À noite havia o grande comício na praça do Codó, a qual ficava lotada até altas horas da madrugada. O povo ia aos comícios segurando nas mãos um lenço verde ou um galho de árvore. As músicas da campanha, “Marcha da esperança”, “Frevo da Gentinha”, entre outras, eram entoadas pelos adultos e crianças.
Em seu livro, O que eu não esqueci, Aluízio Alves nos conta que: “os comícios e passeatas atravessavam a noite e a madrugada. No começo, de 20 horas até 6 horas da manhã. (…) Dia e noites inteiras, o povo cantando e famílias esperando nas estradas, para receber um lenço que eu atirava de cima do caminhão da esperança”.
E acrescenta o cigano feiticeiro:
“Foi a primeira vez na história da República que a campanha política deixou de ser um encontro de chefes e os ajuntamentos da cidade, para invadir todos os bairros, os sítios, o povo nas estradas só para receber um cumprimento ou um lenço” (…)
Não era nascido à época. Aliás, lembro-me somente a partir da campanha eleitoral de 1982. Infelizmente não cheguei a conhecer Seu Pedro e o famoso “carneiro verde”. Assim, perdoe-me o leitor eventuais omissões e erros na narrativa.
Para escrever esta crônica me socorri da leitura das reminiscências de Aluízio Alves e do amigo Rocha Neto, do Restaurante Prato de Ouro, que me passou valorosas informações.
Me disse Rocha Neto que “nos comícios todos ficavam esperando pela grande preleção política do gênio chamado Aluízio Alves, que era tão amado e odiado pelos que habitavam a terra de Santa Luzia”.
Enfim, “o homem do carneiro verde”, sem dúvida, faz parte da história das campanhas eleitorais de Mossoró. E Aluízio Alves, “o cigano feiticeiro”? Foi um dos grandes líderes políticos do Estado, admire-se ou não a sua trajetória política e de homem público.
Ah, e “veio do sertão lá do Cabugi”. . .
Odemirton Filho é bacharel em Direito e oficial de Justiça
* Fotos cedidas pela página Relembrando Mossoró (Lindomarcos Faustino)
Por Marcos Araújo
“Mundo, mundo, vasto mundo,
se eu me chamasse Raimundo (…)”.
Carlos Drummond de Andrade
Mês que passou, foi estabelecida uma polêmica nos meios culturais e políticos do Estado após ser divulgada a apresentação de um projeto de lei da iniciativa do Deputado Nelter Queiroz, objetivando trocar o nome da Universidade do Estado do RN (UERN) para “Universidade Estadual Raimundo Soares de Souza”. O propósito era marcar o centenário do nascimento do ex-prefeito de Mossoró Raimundo Soares de Souza, um dos criadores da universidade.
Contudo, devido a uma manifesta resistência no ambiente acadêmico, o deputado proponente retirou o projeto, sem que tal fato represente qualquer demérito ao ilustre alcaide.
É fato que o Rio Grande do Norte teve – e tem! – muitos RAIMUNDOS que marcaram o seu microuniverso cultural, artístico, político e social.Aqui em Mossoró, rapidamente podemos recordar de três RAIMUNDOS do passado que muito contribuíram para sua edificação social, a saber:
1) RAIMUNDO Soares de Souza, Prefeito de 1963 a 1968, foi quem furou os primeiros poços profundos garantindo o abastecimento de água da cidade; depois, trouxe a energia elétrica; estruturou a rede municipal de ensino e criou a primeira Faculdade (que viria a se transformar na UERN);
2) RAIMUNDO Soares de Brito (Raibrito), pesquisador, historiador, arquivista, biógrafo, escreveu mais de quarenta títulos sobre fatos históricos e pessoas do Estado, principalmente de Mossoró e região Oeste, detendo em seu acervo mais de 15.000 biografias; e,
3) RAIMUNDO Nonato da Silva, escritor, historiador, folclorista, memorialista, pesquisador, professor, magistrado, jornalista, técnico em assuntos educacionais, autor de várias obras, um etnógrafo, embora martinense de nascimento, viveu boa parte de sua vida em Mossoró, até se mudar para o Rio de Janeiro, onde faleceu aos 86 anos de idade.
No presente, temos o professor RAIMUNDO Antonio de Souza Lopes, um genial escritor, poeta, biógrafo, editor, um ativista cultural que vem revolucionando o nosso Estado no mundo das letras, publicando suas obras e auxiliando novos escritores na compilação de dados, organização, revisão e publicação dos seus trabalhos.
Um RAIMUNDO também grafou o seu nome com letra de ouro na área do Direito no Rio Grande do Norte. Falo do jurista RAIMUNDO Nonato Fernandes, um dos maiores administrativistas que o país já teve. Foi ele Procurador do Estado e Consultor-Geral do Estado em seis governos diferentes (Dinarte Mariz, Aluizio Alves, Monsenhor Walfredo Gurgel, Tarcísio Maia, José Agripino em dois períodos), demonstrando ser detentor de uma confiança apartidária muito rara.
Tímido e humilde por excelência, lia, escrevia e falava francês fluentemente, sem nunca se vangloriar da sua poliglotia. Como administrativista de escol, conhecia nos originais a doutrina francesa de Maurice Hauriou, Léon Duguit, André de Labaudere, Louis Josserand e Georges Vedel, porém, nos seus pareceres se referia com maior frequência aos autores brasileiros, dentre eles Caio Tácito, Hely Lopes Meirelles e Seabra Fagundes, este último também um ilustre norte-riograndense, autor da teoria do controle dos atos administrativos.
O Prof. RAIMUNDO Nonato Fernandes tinha uma “memória de elefante”. Numa época em que não existia internet, ele lia diariamente o Diário Oficial da União e o Diário da Justiça, anotava em fichas todas as mudanças legislativas e os julgados dos Tribunais Superiores, chegando a possuir cerca de cem mil decisões catalogadas. Sempre era consultado pelos outros Procuradores do Estado, e sucessivamente incomodado pelos Consultores-Gerais que lhe sucederam com pedidos para tirar alguma dúvida.
Outro RAIMUNDO muito impactou minha noção de mundo: o meu avô RAIMUNDO Nonato do Rêgo. Um homem simples, semianalfabeto, um sertanejo honrado, um sábio que proferia diariamente orientações sentenciais que eram verdadeiras tiradas filosóficas sobre a existência humana. Seu pensamento sobre o que é o justo e o certo era muito mais sólido e concreto do que a Teoria da Justiça do filósofo norte-americano John Rawls (1971).
Esse seu estoicismo pragmático parecia ser uma réplica do pensamento filosófico do romano Lucrécio (Da Natureza das Coisas). Desprovido de apego material, era um epicurista, por assim dizer, feliz com o pouco que tinha. Falando sobre a natureza humana, parecia ter lido Hobbes, destacando que “a pessoa quando não presta, começa de pequeno, pois espinho logo depois de nascido já começa a furar”.
Dele aprendi sobre o quanto é efêmera a fama e a glória. Pedia sempre que eu lembrasse que tudo passa, e que um dia todas as pelejas e torneios sociais cairão na mais vil das inutilidades. Também com ele aprendi a lição de que o mais importante nessa vida são as pessoas e o sentimento de afeto que nos une, e pedia para nunca perder de vista o olhar humano para o inenarrável milagre da compreensão e do amor ao próximo.
A importância desses RAIMUNDOS – e de outros não citados aqui por falta de espaço – na história da nossa cidade e do nosso Estado é indescritível. O nome diz muito. Raimundo tem origem a partir do germânico Ragnemundus, formado pela união dos elementos ragin, que significa “conselho”, e mundo que quer dizer “proteção”, e significa “sábio protetor”, “aquele que protege com seus conselhos”.
Sou muito grato a esses RAIMUNDOS.
Ave, Raimundos!
Marcos Araújo é professor e advogado
A Polícia Federal e a Receita Federal anunciam a maior apreensão de cocaína este ano no Porto de Natal – que há tempos virou entreposto comercial da droga a caminho da Europa.
O flagrante aconteceu à noite desse sábado (15). Pelo menos 703,95 kg da droga foram encontrados dentro de um contêiner com carga de manga, com destino ao continente europeu.
As investigações agora terão prosseguimento com o objetivo de se identificar a autoria desse crime de tráfico internacional de drogas, cuja pena varia de 7 a 25 anos de reclusão.
Desde 2019 até o presente momento, a Receita Federal já apreendeu, em cooperação com a PF e somente no Porto de Natal, mais de 5 toneladas de cocaína.
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Por Aílson Fernandes Teodoro
Na última quinta-feira, 13 de agosto, o jornalista Carlos Santos, editor-chefe desse espaço, que na realidade é “Nosso Blog”, publicou matéria com o seguinte título: “Oposição precisa cativar povão e mexer com o egoísmo da elite“.
Li, achei interessante a análise e me senti instigado a escrever um artigo sobre o tema, onde deixo minhas impressões sobre o papel dos mossoroenses nas eleições que serão realizadas dia 15 de novembro.
Pois bem. Eis minha opinião: Considero a elite social e política local uma das mais conservadoras e corporativistas do país. Não consegue aceitar nem digerir quem ascende social e politicamente se não for da terra; principalmente se não fizer parte de alguma família tradicional da cidade. Financeiramente também são conservadores, olham com desconfiança e indiferença para quem consegue amealhar vultoso patrimônio, mesmo que adquirido honestamente.No campo político, é ainda pior.
Ajuda a manter no poder e a perpetuar um modelo, representados por uma prefeita desgastada política e administrativamente, fruto de uma gestão desastrosa que não consegue resolver as obrigações mais básicas que competem a um gestor de um município do porte de Mossoró. Uma prefeita que saiu do Governo do Estado avaliada como a pior chefe do executivo estadual do país, à época.
Sequer teve amparo do seu partido, o DEM, para tentar a reeleição em 2014. Em Natal, por exemplo, virou persona non grata.
Mas, a “doutora Rosalba Ciarlini (PP)”, como é chamada com a boca cheia por bajuladores, amigos, asseclas, admiradores, detentores de sine curas e outros que fazem parte da fauna política mossoroense, tem um diferencial: é de família tradicional e, dois anos depois, conseguiu retornar com relativa facilidade à titularidade do Palácio da Resistência, sede do executivo municipal.
O que me deixa constrangido e triste, é ver uma expressiva quantidade de pessoas, de todas as áreas, mas principalmente da classe médica, salvo raríssimas exceções, “passando pano” – gíria que está na moda nas redes sociais e significa “encobrir coisas ruins feitas por colegas ou pessoas que gostamos” – para a prefeita. Só e somente só, por conservadorismo e corporativismo. Algo inato às castas na tentativa de preservação do poder. Ou das espécies.
Se reeleita, muitos atribuirão a vitória de Rosalba a bairros como Santo Antônio, Barrocas e Belo Horizonte, redutos de grande concentração popular, onde a prefeita já possuiu maior densidade eleitoral. Mas na verdade, aqueles que formam o PIB da cidade, em sua quase totalidade, votarão na atual chefe do executivo – por se sentirem representados na pompa e na mediocridade não assumida. Casa e botão.
Se fizer, hoje, uma pesquisa nos condomínios mais luxuosos da cidade, sejam eles compostos de casas ou apartamentos de médio e alto padrão, “A Rosa”, epíteto também atribuído à prefeita por alguns sabujos, aparecerá com mais de 80% de preferência entre os mais abastados financeiramente.
Não aceitam um jovem deputado como Allyson Bezerra, nascido na ‘roça’, filho de lavradores e originário da escola pública, tornar-se prefeito. Nem uma mulher, como Isolda, natural de Patu e criada em Upanema, concebida nas lutas sociais, desde a vida estudantil até se tornar militante e representante das minorias no legislativo municipal.
A eleição de dois deputados estaduais que não fazem parte das corriolas do vinho, das viagens europeias e spas chiques, que não moram em casarões luxuosos (muitos igualmente de péssimo gosto arquitetônico), mexeu com os brios dos donos da cidade. Julgavam-se vencedores e acreditavam em vitória fácil, por conta da estrutura que tinham à disposição.
Ouvi muita gente falando após o resultado 1. Turno, em 2018, a seguinte frase:
– “Como é que o povo de Mossoró deixa de eleger Larissa Rosado, para eleger esse Allyson e essa vereadora do PT? ”.
Falavam como se uma eleição municipal tivesse sido encerrada. E pasme, ponderavam sobre o assunto, como se Allyson e Isolda Dantasfossem os responsáveis pela derrota de Larissa, deputada estadual e candidata apoiada pelo executivo municipal.
Fechadíssimo clube é a elite política, social e financeira mossoroense. Cláudia Regina sabe disso. Foi eleita em 2012 com apoio do rosalbismo, mesmo sem possuir e desfrutar da ampla e irrestrita confiança dos atuais donos do poder e de grande parte da elite financeira e social.
À época governadora, Rosalba Ciarlini, com apoio do esposo e tutor político Carlos Augusto Rosado, usou e abusou da máquina estadual, através de falsas promessas e outras ardilosidades com o escopo de eleger sua candidata. E conseguiram o feito. Cláudia, que podia perder, foi eleita. Rosalba é que não podia ter sua candidata derrotada.
Depois, inúmeras cassações, o resto da história todo mundo conhece, inclusive quem é da elite política e acompanhou a forma que abandonaram Cláudia. Só não sabem exatamente como foi essa mágica que permitiu Rosalba sair ilesa legalmente. Bem, aí são outros quinhentos.
Lembro, à época, como foi renhida a disputa municipal em 2012. Inúmeras pessoas das classes média e alta, expunham: “Eu vou deixar de votar em Larissa Rosado, que é de Mossoró, para votar em Cláudia, que nem é daqui”. Desse jeito. Diziam sem pudicícia alguma. De forma torpe. Desonestidade intelectual grande.
Todos sabem que Cláudia Regina reside em Mossoró há décadas; é tão mossoroense quanto os que aqui nascem. Mesmo que não tenha sido condecorada com o título de cidadã mossoroense, uma das formas mais hipócritas que o legislativo encontrou para bajular pessoas ilustres, principalmente membros do Judiciário e Ministério Público, ou empresários ricos, forma de paparicar a elite. E mais nada.
Isolda, que é Dantas; Allyson, que é Bezerra, e outros pré-candidatos como Gutemberg Dias, Ângela Schneider e outros, nem sequer podem, na visão de alguns, sonhar em ganhar a eleição municipal dia 15 de novembro. Aliás, ver os intrusos Allyson e Isolda eleitos em 2018, já foi demasiadamente duro para muitos.
Ainda existem feridas não cicatrizadas.
A derrota de Larissa Rosado e Cadu Ciarlini (filho de Rosalba, que a mãe tentou empregar como vice-governador) foram duas das maiores vergonhas políticas dos Rosados e seus apaniguados nas últimas décadas. E, agora, fazem de tudo para não passar um vexame ainda maior: Rosalba não pode perder de jeito algum para os párias da oposição, que não têm sangue nobre.
A elite sabe onde, quando e como conversar com o grupo da prefeita. Conhece o caminho. No verão, frequenta os mesmos alpendres. E quando consegue o que quer, recolhe-se a seu valhacouto. Volta a cumprir seu papel subalterno de súdito.
Se a oposição deseja ganhar a eleição, o caminho é conversar com o povão. É essa fração vulnerável que vive em nossa cidade, que mais precisa dos serviços básicos da municipalidade.
É mostrar a essa massa, que é só é vista pelo executivo a cada 2 anos, intervalo entre uma eleição municipal e estadual, alternativas para se livrar da servidão.
Em 2018, o grupo da prefeita sofreu um grande baque eleitoral. De todos os seus candidatos e todos movidos à alta combustão da máquina pública, apenas Beto Rosado se reelegeu à Câmara Federal e, assim mesmo, no “tapetão”. Foi graças a um processo judicial lá para as bandas de Brasília, onde o direito não é exatamente o certo, o reto e o justo, que ele pegou a reeleição “pelo rabo“.
Essa derrota foi gerada pelo voto do povão; da massa-gente. Esse grande número de eleitores, formado por cidadãos mossoroenses, disse claramente que não estava satisfeito com a prefeita. E é essa fração de eleitores que devem ser procurados pelos prefeitáveis; são essas pessoas que vão decidir os destinos das eleições, contrariando a vontade dessa elite cavilosa, preconceituosa e que arrota caviar depois de beliscar um espetinho.
Durante a ditadura militar, o economista Edmar Bacha, definiu o Brasil como uma “ Belíndia”, resultado da fusão da Bélgica com a Índia. Quem conhece a frase percebe que ela se encaixa com o padrão de alguns bairros de Mossoró.
Existem duas Mossorós; uma rica e sintonizada com o primeiro mundo. Pertence à elite, que não quer mudá-la. A outra é miserável e ineficiente na prestação dos serviços públicos; é arcaica, e reservada a massa-gente.
Espero que em novembro, as classes média e baixa mossoroense, de origem popular, e da qual faço parte, comecem a reescrever uma nova história. A elite política e social, corporativista que é, tentará manter a história como está, seu status quo. Seu egoísmo ignora as necessidades alheias, ou seja, da maioria. A maioria somos nós. Eles não!
Aílson Fernandes Teodoro é bacharel em direito
“As pessoas não querem ouvir a verdade porque elas não querem suas ilusões destruídas.”
Friedrich Nietzsche
O prefeito de Guamaré, Adriano Diógenes (MDB), eleito em disputa municipal suplementar no dia 9 de dezembro de 2018 – veja AQUI, anunciou nesse sábado (15) que não disputará a reeleição. Justificou que preferiu completar seu mandato-tampão em momento difícil do município, passando a postulação ao ex-prefeito Hélio Willamy (MDB), que foi cassado em 2018, ensejando justamento o pleito suplementar.
Veja abaixo a íntegra da nota:
No início de novembro de 2018, o meu nome foi posto em apreciação para concorrer à vaga do executivo municipal, fruto do trabalho por nós realizado a frente da Secretaria Municipal de Saúde, onde surgia dessa forma, uma candidatura a prefeito para o pleito suplementar para atender a vontade popular que precisava naquele momento garantir as conquistas do povo de Guamaré (RN), assegurando o desenvolvimento do município.
Vinte meses se passaram de nosso mandato e após muita reflexão, entendi que envolver-me na disputa política significaria deixar de lado a administração da cidade em um momento de grave crise sanitária e também financeira, aliás, pela primeira vez em sua história, o nosso município é inserido neste contexto de incontáveis frustrações de receitas.
Prefiro, portanto, me concentrar na gestão do município de Guamaré para concluir o nosso mandato, pois entendo que o mais importante é trabalhar neste momento para melhorar a cidade, focado na premissa maior de salvar vidas.
Diante de tudo exposto, informo aos munícipes de Guamaré, em especial ao meu grupo político, que não irei para a REELEIÇÃO, mas nosso grupo seguirá firme com a candidatura a prefeito do meu amigo e ex-prefeito, Hélio Willamy, que reconhece o legado do nosso mandato e nos assegurou a continuidade do trabalho em favor do povo e do desenvolvimento de Guamaré.
Antes de tomar esta decisão, conversei com amigos (as), escutei o nosso grupo político, mas ouvi principalmente a minha família! Queremos nos dedicar a partir do próximo ano, a nossa atividade profissional, uma paixão desde os tempos da universidade e a verdadeira responsável por nos trazer a querida cidade de Guamaré, mais que deixamos em segundo plano ao longo dos últimos anos, por estarmos focados na gestão pública municipal, seja enquanto secretário de Saúde ou como prefeito municipal.
Agora é hora de externar os nossos agradecimentos ao POVO que me concedeu o mandato de Prefeito.
A luta não acabou, vou trabalhar por vocês até o último dia do meu mandato e continuarei a disposição de Guamaré para as lutas futuras, ao lado de todos, principalmente dos mais humildes, com o coração cheio de gratidão pela generosidade e acolhida que aqui encontrei.
Muito obrigado a cada cidadão e cidadã que confia no nosso trabalho; aos servidores públicos que torcem e que se empenham para o sucesso da gestão que em apenas vinte meses construiu um legado histórico de conquistas importantes, resgatando dívidas sociais e modernizando a gestão pública municipal.
Gratidão a todos, e, o meu mais profundo respeito a cada munícipe.
Deus abençoe a cada um de vocês. Muito obrigado!
Adriano Diógenes – Prefeito Municipal
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Por François Silvestre
..no socialismo nordestino, da cultura editorial no petismo papa-jerimum, as pesquisas, a incoerência de quem critica Moro pela chantagem da prisão para delação premiada, e agora reclama de não se prender Queiroz para obter a mesma safadeza…
É coisa muita. E cretinice vasta...mas tô cansado agora.
…se tiver saco escrevo depois. Se não, informo que essa bosta toda não tem lado que preste. Só o lado de fora…
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