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terça-feira - 19/07/2022 - 08:48h
Votos

Veja o eleitorado do RN para eleições 2022 – município a município

O Rio Grande do Norte possui 2.554.727 eleitores aptos a votar nas Eleições Gerais de 2022. Houve um aumento de 7,63% se comparado com as Eleições de 2018, quando foram registrados 2.373.619 eleitores. Neste ano, estão em disputa os cargos de presidente da República, governador, senador e deputado federal, deputado estadual ou distrital. Os dados do eleitorado foram divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).Povo, gente, fotos, multidão, fotografias, massa humana,

O Cadastro Eleitoral de 2022 mostra que a maior parte do eleitorado potiguar é composta por mulheres. Ao todo, são 1.349.571 de eleitoras, o que equivale a 52,83% do total. Já os homens são 1.205.146, sendo 47,17% do eleitorado.

O município de Natal é o maior colégio eleitoral do Rio Grande do Norte com 583.079 eleitores, seguido de Mossoró (183.285) e Parnamirim (136.655). Já o menor colégio eleitoral é o município de Viçosa com 1.874 eleitores.

O Brasil tem mais 156.454.011 de eleitores aptos a votar em 2022. Segundo as estatísticas da Justiça Eleitoral, houve um aumento de 6,21% do eleitorado desde as últimas eleições gerais do país, em 2018. Naquele pleito, o número de eleitores habilitados a votar era de 147.306.275. O eleitorado brasileiro está distribuído em 5.570 cidades – com a inclusão de Brasília e Fernando de Noronha – além de 181 cidades no exterior – segundo divulgou o TSE na última sexta-feira (15).

Veja eleitorado por município

Município – Eleitorado
Natal – 583.079
Mossoró – 183.285
Parnamirim – 136.655
São Gonçalo do Amarante – 72.923
Ceará-Mirim – 56.407
Macaíba – 52.343
Caicó – 44.722
Assú – 43.450
São José de Mipibu – 32.622
Currais Novos – 31.733
Apodi – 28.981
Extremoz – 28.032
Nova Cruz – 26.548
Touros – 26.028
Santa Cruz – 26.025
João Câmara – 25.369
Canguaretama – 24.006
Macau – 22.419
Areia Branca – 21.339
Nísia Floresta – 21.183
Goianinha – 21.049
Baraúna – 20.566
Pau dos Ferros – 20.326
Caraúbas – 19.004
São Miguel – 17.958
Santo Antônio – 17.839
Monte Alegre – 17.077
Parelhas – 16.903
Guamaré – 15.283
Jucurutu – 15.059
São Paulo do Potengi – 13.765
Ipanguaçu – 12.590
Tibau do Sul – 12.528
Lagoa Nova – 12.222
Tangará – 12.160
Governador Dix-Sept Rosado – 11.909
Pedro Velho – 11.605
Upanema – 11.556
Alto do Rodrigues – 11.362
Alexandria – 11.333
Santana do Matos – 11.222
Serra do Mel – 11.211
Poço Branco – 11.025
Iemo Marinho – 10.951
Arez – 10.926
Pendências – 10.729
Jardim de Piranhas – 10.501
Vera Cruz – 10.440
São José do Campestre – 10.214
Taipu – 10.159
Brejinho 10.066
Jardim do Seridó – 10.001
Angicos – 9.863
Afonso Bezerra – 9.862
Rio do Fogo – 9.816
São Tomé – 9.644
Patu – 9.404
Lagoa Salgada – 9.335
Maxaranguape – 9.281
Passa e Fica – 9.275
Acari – 9.227
Cerro Corá – 9.170
Montanhas – 9.108
Lajes – 8.827
Grossos – 8.757
São Miguel do Gostoso – 8.743
Carnaubais – 8.721
Bom Jesus – 8.695
Umarizal – 8.620
Campo Grande – 8.546
Serra Caiada – 8.349
Campo Redondo – 8.250
Florânia – 8.098
Pureza – 7.874
Tenente Ananias – 7.813
Espírito Santo – 7.546
Boa Saúde – 7.499
Luís Gomes – 7.440
Lagoa de Pedras – 7.354
São Rafael – 7.262
Baía Formosa – 7.130
Martins – 6.929
Cruzeta – 6.805
Marcelino Vieira – 6.738
Felipe Guerra – 6.687
Severiano Melo – 6.669
Serrinha – 6.636
Pedro Avelino – 6.634
Tibau – 6.623
Itajá – 6.589
Portalegre – 6.379
Serra Negra do Norte – 6.271
Riachuelo – 6.221
Jaçanã – 6.039
São Pedro – 6.031
Carnaúba dos Dantas – 5.990
Doutor Severiano – 5.893
Lagoa D’Anta – 5.682
Antônio Martins – 5.669
Jandaíra – 5.615
Serra de São Bento – 5.558
Japi – 5.522
Senador Elói de Souza – 5.482
José da Penha – 5.215
Almino Afonso – 5.191
Caiçara do Norte – 5.185
São João do Sabugi – 5.177
São Vicente – 5.117
Tenente Laurentino Cruz – 5.085
Lajes Pintadas – 5.073
Parazinho – 5.067
Itaú – 4.953
Sítio Novo – 4.952
Porto do Mangue – 4.844
Rafael Fernandes – 4.813
Bento Fernandes – 4.807
Várzea – 4.763
Coronel Ezequiel – 4.755
Encanto – 4.734
Equador – 4.648
Barcelona – 4.639
Santa Maria – 4.507
Messias Targino – 4.429
Olho D’água dos Borges – 4.368
Janduís – 4.350
São José do Seridó – 4.347
Paraú – 4.325
Ouro Branco – 4.228
Jundiá – 4.225
São Bento do Trairi – 4.224
Rodolfo Fernandes – 4.171
Paraná – 4.106
Frutuoso Gomes – 4.103
Serrinha dos Pintos – 4.062
Pedra Grande – 4.027
Coronel João Pessoa – 4.023
São Francisco do Oeste – 4.016
Triunfo Potiguar – 3.998
Ruy Barbosa – 3.956
Venha-Ver – 3.879
Senador Georgino Avelino –  3.818
Rafael Godeiro – 3.786
Riacho de Santana – 3.750
São Bento do Norte – 3.715
Caiçara do Rio do Vento – 3.659
Bodó – 3.597
Pilões – 3.570
Passagem – 3.491
São Fernando – 3.485
Lucrécia – 3.378
Pedra Preta – 3.218
Lagoa de Velhos – 3.200
João Dias – 3.175
Fernando Pedroza – 3.133
Vila Flor – 3.102
Major Sales – 3.084
Jardim de Angicos – 2.839
Taboleiro Grande – 2.799
Francisco Dantas – 2.791
Água Nova – 2.791
Riacho da Cruz – 2.788
Monte das Gameleiras – 2.740
Timbaúba dos Batistas – 2.584
Santana do Seridó – 2.574
Galinhos – 2.562
Ipueira – 2.003
Viçosa – 1.874

Veja AQUI toda estatística do eleitorado no país.

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segunda-feira - 18/07/2022 - 23:56h

Pensando bem…

Grandes pessoas não nascem grandes; eles crescem muito.”

Mario Puzo

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segunda-feira - 18/07/2022 - 13:32h

O sucesso do Brasil…

Brasil, bandeiraPor François Silvestre

…incomoda Bolsonaro.

O Brasil é um país de poucas admirações internacionais. Mas, há dois sucessos brasileiros que são reconhecidos internacionalmente.

Programa de vacinação nacional, tanto na rede pública quanto na rede privada de saúde, merece aplauso e respeito pelo mundo todo. Unanimidade que nada tem de burrice, tem de orgulho nacional.

Sistema eleitoral brasileiro, após a implantação das urnas eletrônicas, substituindo a forma precária dos votos em papel, que produziam fraudes quase como regra, as famosas bejeiras, substitutas das eleições da República Velha, do bico de pena, é também motivo de respeito internacional.

Será mera coincidência o fato de que Bolsonaro detesta, com todo vigor da sua fúria, exatamente essas duas ferramentas? Claro que não. Bolsonaro não gosta do Brasil, não gosta do povo, não gosta da Democracia. Bolsonaro gosta de Bolsonaro. Só. Pouco se lhe dá os sucessos do Brasil. Porém, entretanto, mas porém, há estupidez pra todos os gostos. A estultice não é privilégio apenas dos imbecis. Há instruídos no meio desse cipoal.

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segunda-feira - 18/07/2022 - 12:30h
Sucessos

Gravadora quer lançar sucessos de Bartô Galeno em vinil especial

Do Blog William Robson

Parte da discografia do cantor-compositor Bartô Galeno, no início de carreira, lançada pela gravadora Tapecar nos anos 70, deverá ser reeditada. A retomada da Tapecar busca também reviver outros nomes dos anos 70, cujos trabalhos estavam arquivados. Algum material já havia sido lançado em CDs.

Bartô apareceu com repercussão nacional e grandes vendagens nos anos 70 (Foto: arquivo)

Bartô apareceu com repercussão nacional e grandes vendagens nos anos 70 (Foto: arquivo)

O selo lançou mais de 200 LPs, além de compactos, inclusive de nomes como Beth Carvalho, Elza Soares e Novos Baianos. Além destes artistas, está o paraibano Bartô Galeno, com forte afinidade com Mossoró e que recentemente se apresentou no Mossoró Cidade Junina (MCJ). A gravadora quer reeditar os trabalhos lançado naquela década com nova masterização e em formato de vinil especial.

Boa parcela da discografia de Bartô, no início de carreira, foi lançado pela Tapecar.  A gravadora encerrou as atividades em 1980. O catálogo foi para a Copacabana, hoje integrada à Universal Music.

Em reportagem do jornal O Globo, familiares do fundador da Tapecar afirmaram que estão lançando algumas obras em streaming e em formato vinil. Disseram que alguns dos discos relançados agora vêm de másteres, enquanto outros são antigos LPs remasterizados. E como, para eles, não faz mais sentido fabricar CDs, em baixa no mercado, a aposta está no streaming e nos LPs.

Quatro discos

O pesquisador Marcelo Fróes, que participa do projeto, relançou parte das obras da Tapecar em CD. Afirmou que está aguardando a confirmação de Bartô para remasterizar a relançar os álbuns, sem especificar quantos e quais seriam.

"Só Lembranças", LP dos anos 70 (Reprodução)

“Só Lembranças”, LP dos anos 70 (Reprodução)

“Remasterizamos, mas não conseguimos o “o.k.” para lançar os primeiros de Bezerra da Silva, Bartô Galeno e Trepidantes, além daqueles dois dos Novos Baianos sem Moraes Moreira. Durante anos, adquiri exemplares em boa qualidade dos LPs e dos compactos da Tapecar, já que não existia máster de nada”, disse.

Nos anos 70, Bartô lançou quatro discos:  “Só Lembranças” (1975), “Pelo Menos uma Palavra” (1977), “No Toca Fita do Meu Carro” (1978) e “Tudo é Nada sem Você” (1979).

Já estão nas plataformas — alçadas pela Nikita Records, parceira da Tapecar nesse campo — 30 títulos. Alguns são o de Georgette, os de Elza Soares, um de Candeia (“Samba de roda”, de 1975), os dois de Bezerra cantando cocos, um de  Bebeto Castilho (do Tamba Trio) e outros de Bartô, do forrozeiro Sandro Becker, da emepebista Claudia Savaget e do sambista Gilson de Souza, para citar apenas alguns.

Os LPs devem ser lançados até o final deste ano, em edição especial na cor branca.

Nota do Canal BCS (Blog Carlos Santos) – Bartô é uma figura adorável, talentoso e de um amor extremado por Mossoró. Daqueles que chora com saudades quando fica longe muito tempo ou quando chega, revendo tantos amigos e fãs. Tem título de cidadania desde o início dos anos 90, proposição do advogado e então vereador Wellington Barreto, com aval à unanimidade da Câmara Municipal.

Aplausos!

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segunda-feira - 18/07/2022 - 10:44h
Perda

Ex-prefeito no RN morre de infarto nesta segunda-feira

Edivan tinha 70 anos (Foto: Facebook)

Edivan tinha 70 anos (Foto: Facebook)

O ex-prefeito Edivan Secundo Lopes, 70, que governou Lajes-RN em três mandatos, faleceu nesta segunda-feira (18).

A causa foi infarto.

Detalhes sobre velório e sepultamento ainda não foram divulgados.

Que descanse em paz.

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segunda-feira - 18/07/2022 - 08:40h
Agosto

XV Festival da Lagosta vai acontecer entre os dias 12 e 14

O XV Festival da Lagosta, realizado no Litoral Leste do Ceará, em Icapuí, vai acontecer entre os dias 12 e 13 de agosto na Praia de Barreiras e no dia 14 de agosto na Praia de Redonda. Nesta edição, ele retoma o formato original, com Arena Gastronômica, shows com grandes atrações, oficinas e a tradicional Regata de Jangadas.

Praia de Redonda, uma área de muitas belezas em Icapuí (Foto: arquivo/GDTur)

Praia de Redonda, uma área de muitas belezas em Icapuí (Foto: arquivo/GDTur)

A Arena Gastronômica contará com expositores de restaurantes associados ao Grupo de Desenvolvimento do Turismo de Icapuí – GDTur e música ao vivo. Cada estabelecimento disponibilizará em seu cardápio pelo menos um prato à base de lagosta, proporcionando ao público a possibilidade de saborear diferentes receitas com a iguaria.

Shows à beira-mar, em palco próximo à Arena Gastronômica na Praia de Barreiras, vão acontecer na sexta e no sábado à noite, dias 12 e 13. Na manhã do domingo, 14, a programação será na Praia de Redonda, de Icapuí, com a tradicional Regata de Jangadas e apresentações musicais.

Segundo Eliabe Crispim, presidente da GDTur, associação realizadora do Festival da Lagosta, esse é o principal evento gastronômico e turístico de Icapuí, que movimenta todo o trade turístico da região, proporcionando um aumento significativo de ocupação de hospedagens e o fomento da economia do município.

Mais informações: associacaogdtur@gmail.com. Instagram: @festivaldalagostadeicapui. Facebook: GDTurIcapui.

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segunda-feira - 18/07/2022 - 08:16h
Justiça Eleitoral

Eleitores podem solicitar voto em trânsito a partir desta segunda-feira

A partir desta segunda-feira (18), eleitores podem pedir o voto em trânsito. O voto em trânsito está previsto no artigo 233-A da Lei 4.737/65 (Código Eleitoral) e consiste no direito dos eleitores em trânsito no território nacional votarem para escolher presidente da República, governador, senador, deputado federal, estadual e distrital em urnas especialmente instaladas nas capitais e nos municípios com mais de 100 mil eleitores.voto em trânsito

O eleitor deverá se dirigir ao cartório eleitoral mais próximo, munido de documento oficial com foto e indicará em qual município pretende votar. O prazo para solicitar o voto em trânsito vai de 18 de julho até 18 de agosto. O eleitor cadastrado para votar em trânsito estará desabilitado para votar na sua seção de origem.

O eleitor que se encontrar em trânsito fora da unidade da Federação de seu domicílio eleitoral, ou seja, do seu estado, poderá votar para Presidente da República.

Quanto ao eleitor que se encontrar em trânsito dentro da unidade da Federação de seu domicílio eleitoral, poderá votar para Presidente da República, Governador, Senador, Deputado Federal, Deputado Estadual e Deputado Distrital (caso de Brasília).

Saiba mais detalhes clicando AQUI.

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segunda-feira - 18/07/2022 - 07:48h
Imunização

Mossoró aplica quase 3 mil vacinas no fim de semana

A Prefeitura de Mossoró promoveu mais um fim de semana com ações voltadas à imunização. Dois postos de vacinação foram abertos à população, disponibilizando proteção contra a Covid-19 e a Influenza.

Campanha continua durante a semana no combate à Influenza e Covid (Foto: Wilson Moreno)

Campanha continua durante a semana no combate à Influenza e Covid (Foto: Wilson Moreno)

Nos dois dias, foram aplicadas 2.875 doses de vacinas.

Entre o sábado (16) e o domingo (17), foram aplicadas 1.180 doses de proteção contra a Influenza. Além disso, a campanha registrou a aplicação de 1.695 doses de vacinas contra a Covid-19, considerando os dois postos de vacinação: Partage Shopping Mossoró e Unidade Básica de Saúde Maria Soares da Costa.

No fim de semana, a novidade da campanha contra a Covid-19 foi o início da vacinação para as crianças a partir de 3 anos de idade e ainda a abertura da imunização com a segunda dose de reforço (quarta dose) para a população acima dos 30 anos de idade.

Na semana, as campanhas continuam em Mossoró disponibilizando vacinas contra Covid-19 e Influenza. Confira os pontos de vacinação:

– Unidades Básicas de Saúde

– Partage Shopping Mossoró

Segunda-feira a sábado (10h às 18h)

Domingo (11h às 18h)

– Universidade Potiguar (UnP)

Terça-feira e quarta-feira (7h30 às 17h)

– Faculdade de Enfermagem da Uern (FAEN)

Segunda a quinta-feira (12h30 às 19h)

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segunda-feira - 18/07/2022 - 06:44h
Luto

Morre aos 92 anos o lojista José Dias da Cunha

Faleceu José Dias da Cunha, um dos mais longevos lojistas de Mossoró. Era proprietário da Ótica Vênus, cruzamento das ruas Antônio de Souza com Idalino de Oliveira, centro da cidade.

José Dias Cunha tinha 92 anos e nasceu em Umarizal (Foto: Relembrando Mossoró)

José Dias Cunha tinha 92 anos e nasceu em Umarizal (Foto: Relembrando Mossoró)

Originário de Umarizal, chegou muito jovem a Mossoró, onde fez história com trabalho e sempre ampliando largo círculo de amizades e respeito.

Fez 92 anos no último dia 13 e faleceu nesse domingo (17).

Seu velório ocorre nesta segunda-feira (18), no Centro de Velório Sempre, próximo ao Tiro de Guerra 07/010. Sepultamento está marcado para as 16h.

Minha solidariedade à viúva Serly, além dos filhos Dias Filho, Leilane e Aécio (amigo de infância), bem como demais parentes.

Que descanse em paz.

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segunda-feira - 18/07/2022 - 06:00h
Futebol

ABC perde para o Remo em Belém pela Série C 2022

O ABC não resistiu ao Remo jogando nesse domingo (17) na casa do adversário, em Belém-PA, pela Série C 2022, do Campeonato Brasileiro de futebol. O time local venceu por 2 x 0 no Estádio Baenão.

O ABC não foi páreo para o contendor, que desde o início foi todo pressão e acabou premiado com o placar favorável. Após o primeiro gol sofrido, o time natalense até melhorou sua posse de bola, mas não conseguiu traduzir esse ‘comando’ em gol.

Paulinho Curuá fez um golaço no primeiro tempo, logo aos 10 minutos. O outro gol foi de Brenner de pênalti, aos 20 do segundo tempo.

O ABC caiu na tabela. Não vence há cinco jogos e segue estacionado em 24 pontos, agora na quinta colocação. Botafogo-PB chegou a 25 terceira posição, enquanto o Figueirense tem mesma pontuação, mas na quarta colocação.

O ABC tem chance de se recuperar no próximo sábado (23), quando recebe o Floresta do Ceará no Estádio Frasqueirão, às 17h.

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domingo - 17/07/2022 - 23:59h

Pensando bem…

“O mundo está girando tão rápido que a pessoa que diz que algo não pode ser feito, geralmente é interrompida pela pessoa que está fazendo.”

Elbert Hubbard

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domingo - 17/07/2022 - 13:38h

Saio da luta, mas acredito no Brasil

Por Ney Lopes

Resolvi não disputar a vaga de senador nesta eleição.

Sinto-me abalado emocionalmente, pelas perdas do meu filho e de minha mãe.urna eletrônica, eleições 2022

Além dessas circunstâncias, influíram os “acordos mudos” da mídia em geral, com o objetivo de exaltar uns candidatos e de outro lado desconhecer, omitir e isolar, quem não lhes convém.

Tal estratégia silente é montada às escondidas, por interessados dissimulados e ocultos.

Fui vítima desse isolamento.

Acreditei em vão, que como pré-candidato ao senado seria possível mostrar a experiência legislativa e serviços prestados, que acumulei durante 24 anos como deputado federal.

O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP), durante 13 anos (até a minha saída em 2006) escolheu os 100 parlamentares mais influentes do país e apenas oito estiveram sempre na lista, entre eles o meu nome.

Vi que não teria como fazer uma prestação de contas e alcançar a credibilidade necessária para buscar o voto.

O meu nome era absolutamente inconveniente ao “establishment”, comprometido com o status quo, cujo único objetivo é a radicalização, em busca do poder e interesses pessoais

No processo eleitoral, quando se tem propostas em benefício coletivo e não é possível passá-las à opinião pública, elas não chegam a lugar nenhum.

As pressões e o controle do poder político e econômico anulam quem tenha estilo inovador e independente de campanha.

Realmente, causa perplexidade a atual cooptação no quadro eleitoral do estado.

Exemplo emblemático foi de uma velha amiga do oeste potiguar, que me ligou e disse ter sido procurada por uma pesquisa, quando estava na feira.

Preferiu não citar a preferência pelo meu nome, com medo de ser denunciada e o prefeito demitir a sua filha.

Outro fato: propus um debate aberto, no qual se radicalizaria com propostas concretas em benefício do estado e do país, além de mostrar que o papel do senador é “legislar” matérias relevantes, como foram a reforma trabalhista, reforma previdenciária e outras.

Entidade de classe expressiva considerou “inconveniente” a proposta, certamente para proteger do confronto o seu candidato preferencial.

Guimarães Rosa teve razão ao afirmar: “Inútil fugir, inútil resistir, inútil tudo”.

O RN se transformou num “clube privado”, com acesso restrito aos apoiados pelos governos federal, estadual, municipal, grupos econômicos e partidos, que disponham de milhões do Fundo Eleitoral. Na Constituição Federal é previsto o direito a reivindicações, manifestações e protestos, em defesa de direitos ou contra o abuso de poder.

Se por acaso existir uma “maioria silenciosa”, que reaja e leve o eleitor ao voto livre em 2 de outubro, esses “acordos mudos” serão derrotados.

Do contrário, nada mudará.

Mais uma vez, agradeço aos que acreditarem na minha mensagem.

Mesmo diante de tantos obstáculos, acredito no Brasil.

Sócrates, o filósofo grego, repetia: “O segredo da mudança é não focar toda sua energia em lutar com o passado, mas em construir o novo

Ney Lopes é jornalista, advogado e ex-deputado federal

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domingo - 17/07/2022 - 12:42h
Eleições 2022

Bolsonaro passa por Natal e participa de eventos católico e evangélicos

O presidente Jair Bolsonaro (PL) retornou a Natal nesse sábado (16), para cumprir três compromissos. Sua passagem reuniu expressiva participação popular. Depois, já à tarde, ele seguiu para Fortaleza-CE.

O presidente esteve em Missa Solene dos Santos Mártires de Cunhaú e Uruaçu, no Santuário dos Mártires, no bairro de Nazaré, presidida pelo arcebispo metropolitano, Dom Jaime Vieira Rocha.

Esteve acompanhado do ex-ministro e pré-candidato ao Senado Rogério Marinho (PL) e do prefeito natalense Álvaro Dias (PSDB).

No bairro do Alecrim, em seguida, participou de encontro com pastores da Assembleia de Deus e outras denominações.

À tarde, ele esteve no principal compromisso na capital do RN, a Marcha para Jesus, evento da comunidade evangélica que reuniu milhares de pessoas em caminhada por avenidas da cidade.

Em discurso nessa mobilização na Avenida Nevaldo Rocha, ele disse que a campanha eleitoral e as eleições vão separar o “bem do mal”.

Bolsonaro esteve com o ex-ministro Rogério Marinho e o prefeito de Natal, Álvaro Dias, no templo católico (Foto: redes sociais)

Bolsonaro esteve com o ex-ministro Rogério Marinho e o prefeito de Natal, Álvaro Dias, no templo católico (Foto: redes sociais)

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domingo - 17/07/2022 - 11:36h

Villaça, o estilista

Antônio Carlos Villaça, escritor, autor do Nariz de Cera, falecido em 2005 (Foto: arquivo)

Antônio Carlos Villaça, autor do livro “O nariz do morto”, falecido em 2005 (Foto: arquivo)

Por Honório de Medeiros

No cinza das horas, releio O Livro dos Fragmentos, de Antônio Carlos Villaça, soberbo estilista. Quem não lembraria de Novalis e Nietzche, ao lê-lo?

Foi muito amigo de Franklin Jorge, outro estilista, autor de O Spleen de Natal, um livro requintado, prêmio Câmara Cascudo por unanimidade, e de Gerardo Dantas Barreto, o filósofo, dono de uma “passionalidade desgrenhada”, ambos norte-rio-grandenses, e de Gilberto Amado, Augusto Frederico Schmidt, Carlos Lacerda, não o político, o homem, e tantos outros, naqueles anos que começaram com Getúlio Vargas e se encerraram com a agonia do Movimento de 64.

Villaça ficou famoso com O Nariz do Morto, de 1970, obra de um niilismo trágico, tão elogiado. Lembra, lá para as tantas, que Gilberto Amado caracterizava Vargas muito bem: “Getúlio ou a arte de enganar. Enganava não apenas os bobos, o que é fácil e todos fazem. Enganava os sabidos.”

E também lembra, nesse livro, Raul Fernandes, não o potiguar, mas, sim, o político e diplomata carioca, que lhe dizia sempre: “a ênfase é uma improbidade intelectual”.

Em O Livro dos Fragmentos aponta o estranho fenômeno da desaparição de alguns escritores. Cita Osvaldo Alves, Carlos David, Lia Corrêa Dutra, a quem Drummond e Gilberto Amado admiravam e que sumiu da literatura.

Villaça especula: “Era uma forma de ceticismo ou de cansaço”. Recorda Maria Teresa Abreu Coutinho, “brilhantíssima. Casou-se com um operário italiano e foi morar no subúrbio. Nunca a reencontrei.”

Nada mais Enrique Vila-Matas e seu Bartleby e Companhia, no qual rastreia “a pulsão negativa ou a pulsão pelo nada que faz com que certos criadores, mesmo tendo consciência literária muito exigente (ou talvez precisamente por isso), nunca cheguem a escrever, ou então escrevem um ou dois livros, e depois renunciam à escrita”.

As obras desses escritores que ele cita ocupam, penso eu, algum escaninho empoeirado do Cemitério dos Livros Esquecidos que Carlos Ruiz Zafón localiza na misteriosa Barcelona, em um beco ao qual me conduziu uma bela guia mineira que, ante o meu espanto com o que me deparei, pôs-se a rir, divertida.

O Cemitério não se deixava perceber assim tão fácil…

Antônio Carlos Villaça, bem como Gerardo Mello Mourão, reconheceu que o Brasil é barroco, uma eterna tensão entre o corpo e a alma.

Vivesse hoje, que diria ele? Termina O livro dos Fragmentos citando Machado, Iaiá Garcia: “Alguma coisa escapa ao naufrágio das ilusões”.

Estaria se referindo ao que escrevera?

Tomara.

Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura do Natal e do Governo do RN

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Categoria(s): Crônica
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domingo - 17/07/2022 - 11:02h
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Vá entender

Tive minha conta no Facebook bloqueada à manhã deste domingo (17), com restrições por pelo menos 29 dias, porque publiquei uma crônica do advogado e professor Marcos Araújo, falando de paz, sociedade, irmandade, Papa Francisco (veja AQUI).

Vá entender.

Publicar corpos ensanguentados e ofensas, podemos?

Ó tempos, ó costumes!

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domingo - 17/07/2022 - 09:42h

O realista escandinavo

Por Marcelo Alves

Em regra, relacionamos a expressão “realismo jurídico” a uma escola desenvolvida nos EUA na virada do século XIX para o XX e, até mais interessantemente, durante os anos 1930. Mas a história do direito registra um segundo realismo, o escandinavo, que teve como expoentes Axel Hägerström (1868-1939), Vilhelm Lundstedt (1882-1955), Karl Olivecrona (1897-1980) e, mais badaladamente, Alf Ross (1899-1979). E é sobre este último pensador que conversaremos hoje.Alf Ross

Alf Niels Christian Ross nasceu em Copenhague, na Dinamarca, em uma família de classe média. Formou-se em direito, na universidade da sua terra, em 1923. Correu pela Europa, especialmente pela Inglaterra, França e Áustria (onde conheceu Hans Kelsen), durante mais de dois anos. Tentou sem sucesso um doutorado na Universidade de Copenhague. Foi trabalhar com o já citado Axel Hägerström na Universidade de Uppsala, na Suécia.

Ali obteve o seu primeiro doutorado em 1929, título que viria também a obter, finalmente, na Universidade de Copenhagen, em 1935. Em Copenhagen, foi professor de direito constitucional e de direito internacional. Além de jusfilósofo e grande nome do realismo jurídico, Ross foi um prático do direito, como consultor a serviço do seu país e juiz da Corte Europeia de Direitos Humanos, em Estrasburgo, na França.

A obra de Ross é vasta e, para além da filosofia jurídica, mergulha nos ramos do direito versados pelo autor. Como não sei dinamarquês, vou citar alguns títulos em inglês: “Towards a Realistic Jurisprudence: A Criticism of the Dualism in Law” (1946), “A Textbook in International Law” (1947), “Constitution of the United Nations” (1951), “Why Democracy?” (1952), “On Law and Justice” (1959), “Directives and Norms” (1968) e por aí vai. Destes, destaco o badalado “On Law and Justice”, que possuo em português, numa edição da Edipro, de 2000, com o título “Direito e Justiça”. Citarei o dito cujo aqui.

Antes de mais nada, é preciso destacar a oposição de Ross – e, de resto, dos demais realistas escandinavos – a uma “metafisica” do direito, no sentido de supervalorização de verdades a priori, sejam elas verdades jusnaturalistas ou positivistas. E a caracterização do fenômeno jurídico com fundamento no que é realmente decidido pelos operadores do direito, inclusive influenciados por fatores psicológicos que todos nós carregamos (e, aqui, enxerga-se uma grande aproximação com realistas americanos da segunda fase).

RETIRO DE “DIREITO E JUSTIÇA” algumas sacadas de Ross. Quanto ao jusnaturalismo, ele chega a tê-lo com uma “prostituta”, que está à disposição de qualquer um. Afinal, para ele, não existe ideologia “que não possa ser defendida por um apelo à lei da natureza”. Quanto ao positivismo, ele desdenha da crença de um infalível “poder do legislador para reformar a comunidade e o direito de acordo com a razão”. Para ele, “a regra jurídica não é verdadeira nem falsa; é uma diretriz”.

E diz: “associativamente às grandes codificações, o legislador, na vã esperança de preservar sua obra, tem proibido, amiúde, a interpretação das normas e que a prática dos tribunais se desenvolva como fonte do direito. (…). Na Dinamarca, depois da aprovação do Código Dinamarquês, em 1683, proibiu-se que os advogados citassem precedentes perante a Corte Suprema. A medida foi rescindida em 1771. Essas proibições drásticas se provaram ineficazes (…)”. Para ele, atribuir valor sagrado à lei (e mesmo a um precedente vinculante), em condições sociais mutantes, seria grave formalismo e uma ofensa ao que se costumou chamar de “equidade material”.

Ross não é nenhum radical, que fique claro. Na verdade, é muito interessante – e salutar – a sua noção de direito e de justiça. Ele reconhece a necessidade de um ordenamento jurídico positivado, com racionalidade e objetividade, que, sem dúvida, dará estabilidade, previsibilidade e igualdade ao direito de determinado país. E afirma que a norma positivada deve ser o fundamento inicial da decisão judicial (até para termos alguma proteção contra as subjetividades do juiz do caso). Mas a norma positivada deve ser aplicada por uma subjetividade/juiz, sejamos “realistas”. E aí que está: como fazer isso corretamente, com equidade? Numa ciência jurídica em que muitos querem se ver livres das “amarras” da lei, Ross prega uma realista objetividade na sua aplicação: deve-se trabalhar com o típico, o normal, na aplicação diária da lei. Sem invencionices que levem a desvios de padrão.

Há normas que apresentam ambiguidades de significado e alcance, permitindo/exigindo do juiz uma maior elasticidade de interpretação. Mas, mesmo nesses casos, o juiz deve prezar pela razoabilidade e experiência dos seus pares. A sua decisão será objetivamente justa quando estiver dentro do típico normal; do contrário, será perniciosamente injusta.

Gosto desse norte realista do direito e da justiça de Ross. Parece-me objetivo e operante.

Marcelo Alves Dias de Souza é procurador regional da República e doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL

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domingo - 17/07/2022 - 08:20h

Eu sou, porque nós somos…

Por Marcos Araújo

Apesar do atual uso (e abuso!) de palavras como resiliência, sororidade, solidariedade, tolerância, diversidade, e, por razões de saúde pública, distanciamento e isolamento social, opostos que significam – e ressignificam – o comportamento humano, vale a pena trazer à reflexão a reestruturação social que estamos vivenciando no final deste primeiro quartel do século XXI.

Crianças Xhosa mostram o que é ubuntu - eu sou porque nós somos (Reprodução)

Crianças africanas mostram o que é ubuntu – “eu sou, porque nós somos” (Reprodução)

Tudo que é sólido desmancha no ar, escreveu o filósofo  estadunidense Marshall Berman para criticar a modernidade, e ele tem absoluta razão. Nas últimas décadas, só se falou em energia limpa (solar, eólica e hidráulica), e agora, com a guerra da Rússia x Ucrânia, percebemos que a energia “suja” (carvão mineral e vegetal, energia nuclear, petróleo e gás natural) é quem predomina no mundo.

O risco de desabastecimento de combustíveis fósseis obrigou recentemente Joe Biden a se ajoelhar diante do Conselho de Cooperação do Golfo (a união de seis estados do Golfo Pérsico: Omã, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Qatar, Bahrein e Kuwait).

Também em razão da guerra, as nações estão refluindo suas exportações de alimentos e outros bens de primeira necessidade, buscando a autossuficiência. O mundo em breve deixará de ser a “aldeia global”, na expressão do filósofo canadense Marshall McLuhan, pois barreiras nacionalistas estão sendo erguidas rapidamente. Contam-se já aos milhões os refugiados e apátridas…

O pessimismo, a descrença, a depressão e outras patologias psíquicas avassalam a humanidade. Tem muita gente se armando e outro tanto se matando, sem causa aparente. A prática de doomscrolling (o termo se refere à tendência de navegar na internet e redes sociais em busca de más notícias) está disseminada. Um vazio existencial coletivo tomou de “assalto” a alegria e a vida de nossas cidades. Até Paris (e seus bistrôs), que no dizer de Ernest Heminguay era uma festa, ficou sem graça. O Rio deixou de ser lindo, e Roma não pode mais ser chamada “a cidade eterna”.

A regra agora é a desconfiança, prevalecendo a máxima de Paul Léautaud de que “ser inteligente é ser desconfiado, mesmo em relação a si próprio”.  Nem no médico,  que em tempos de outrora segurava sua mão no momento da cirurgia, nem mesmo no Padre, que amparava suas angústias e guardava suas confissões…

Existirá ainda alguma esperança neste mundo cáustico e caótico?  Claro que sim! A experiencia humana ao longo da história tem demonstrado que a sobrevivência da espécie depende da fórmula racional musicada por Tom Jobim na sua canção “wave”: “fundamental é mesmo o amor, é impossível ser feliz sozinho”. Somos todos interdependentes. Ninguém é capaz de viver sozinho, ainda que se noticie uma proposta idiota de um hotel para mínimos em órbita espacial.

É PRECISO revitalizar o sentido etimológico da palavra “Sociedade”, que em termos mais precisos significaria “sócio na metade”. Somos todos “sócios” uns dos outros. Como afirma Durkheim, a sociedade não deve ser um amontoado de indivíduos, mas um sistema organizado deles, numa unidade cultural, solidária, econômica, política e plural.

O sociólogo francês Edgar Morin insistia que “não só os indivíduos estão na sociedade, mas a sociedade também está nos indivíduos”.  O sentimento de pertença a uma comunidade deve ser o instinto de sobrevivência prevalente. Se eu sou “sócio” na “metade” do outro, essa outra metade pode estar passando fome, desempregada, sem escola, sem perspectiva, doente, sofrendo preconceito…

As pessoas devem saber que o mundo não é uma ilha. Eu sou humano, e a natureza humana implica compaixão, partilha, respeito, empatia. Uma sociedade sustentada pelos pilares do respeito e da solidariedade faz parte da essência de Ubuntu, filosofia africana que trata da importância das alianças e do relacionamento das pessoas, umas com as outras.

Na língua Zulu, Ubuntu significa “Eu sou, porque nós somos”. Aos que se dizem cristãos a filosofia do Ubuntu deve ser um frontispício mental, posto que, como enfatizado pelo Papa Francisco, “No diálogo com Deus não há espaço para o individualismo”.

Marcos Araújo é advogado e professor da Uern

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domingo - 17/07/2022 - 06:34h

Assédio sexual e o estupro de vulnerável

Por Odemirton Filho 

No Código Penal brasileiro existem os crimes contra a dignidade sexual, com o objetivo de proteger a liberdade sexual de cada um.

O crime de assédio sexual está previsto no Art. 216-A do Código Penal. Assim, constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função tem uma pena de detenção de 1 (um) a 2 (dois) anos.vitima-estupro

Na definição de Zaffaroni, “o tipo penal é um instrumento legal, logicamente necessário e de natureza predominantemente descritiva, que tem por função a individualização de condutas humanas penalmente relevantes”. O fato típico é composto pela conduta do agente, dolosa ou culposa, comissiva ou omissiva; pelo resultado e pelo nexo de causalidade.

O sujeito ativo do crime (quem pratica) e passivo (quem é vítima) poderá ser um homem ou uma mulher. Observe-se que o sujeito ativo do crime tem ascendência, no caso de relação privada de trabalho, ou é superior hierárquico, no caso de relação pública, valendo-se dessa situação para conseguir vantagem ou favorecimento sexual.

Desse modo, há quem entenda, que se o agente ocupar uma posição inferior ou mesmo idêntica à da pessoa que, em tese, é constrangida, não haveria o delito.

O que se quer proteger é a liberdade sexual e, é claro, a dignidade sexual. Não existe necessidade de o agente conseguir o seu intento, basta que o constrangimento tenha sido exercido com essa finalidade.

Destaque-se que o assédio sexual poderá ser de duas formas: por chantagem e por intimidação. Por chantagem é quando a aceitação ou a rejeição de uma investida sexual é determinante para que o assediador tome uma decisão favorável ou prejudicial para a situação de trabalho da pessoa assediada. Por outro lado, o assédio por intimidação abrange todas as condutas que resultem num ambiente de trabalho hostil, intimidativo ou humilhante.

A vítima poderá obter a rescisão indireta do contrato de trabalho, motivada por falta grave do empregador, e terá o direito de extinguir o vínculo trabalhista e de receber todas as parcelas devidas na dispensa imotivada, além de uma indenização pelo dano sofrido.

Enfim. Não é de hoje que as mulheres são as principais vítimas do crime, sendo tratadas como um objeto. É, sem dúvida, uma ofensa à dignidade da pessoa humana, um dos fundamentos da nossa Carta Republicana. Casos acontecem diariamente, seja no âmbito da atividade laborativa pública ou privada.

Na verdade, poucos são os casos que vem à tona, a maioria fica às escondidas, já que a vítima tem vergonha, medo de perder o emprego ou sofrer alguma espécie de perseguição no trabalho.

Para o ministro Lelio Bentes, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), não é admissível que, em pleno Século XXI, as pessoas ainda se sintam à vontade para vilipendiar a dignidade de uma mulher trabalhadora.

E o estupro de vulnerável?

O Art. 217-A do Código Penal reza que é crime ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos. A pena é de reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos.

E mais: Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência. (grifei).

Tutela-se, nesse caso, o direito de liberdade da pessoa em dispor do próprio corpo no que diz respeito aos atos sexuais. O estupro de vulnerável agride a dignidade do ser humano, incapaz de consentir para o ato.

Há diversos casos na literatura jurídica em que a vítima não pode, por algum motivo, oferecer resistência, como, por exemplo, a pessoa que se encontra em estado de coma ou do profissional que depois de anestesiar suas pacientes, fazendo-as dormir, mantém com elas conjunção carnal. Ou, ainda, o terapeuta que abusa sexualmente de crianças e adolescentes depois de ministrar algum sedativo.

Pode-se considerar outras situações, como a embriaguez letárgica, o sono profundo, a hipnose etc. Às vezes, a vítima não pode sequer gritar por socorro, seja pela grave debilidade, seja pelas condições do local onde se encontre, diz o professor Odon Maranhão.

Vale, ainda, destacar a Súmula n. 593 do Superior Tribunal de Justiça:

“O crime de estupro de vulnerável se configura com a conjunção carnal ou prática de ato libidinoso com menor de 14 anos, sendo irrelevante eventual consentimento da vítima para a prática do ato, sua experiência sexual anterior ou existência de relacionamento amoroso com o agente.”

Portanto, eis alguns aspectos dos crimes de assédio sexual e estupro vulnerável, os quais merecem a firme reprimenda por parte do Estado-juiz, ante a sua gravidade e repulsa social.

Odemirton Filho é bacharel em Direito e oficial de Justiça

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domingo - 17/07/2022 - 04:30h

A cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 9

Psicose do chumbo e da pólvora

Por Marcos Ferreira

Durante dois ou três minutos permaneceu imóvel, sentado sobre o colchão, as pernas trançadas, ar pensativo, contudo exibindo no rosto ainda por barbear traços de contrariedade. Acordara de súbito, o sono importunado pela memória recente dos homens que o agrediram naquela noite quando ele deixou o lançamento do livro do amigo advogado Luciano Aires, na Biblioteca Municipal de Mondrongo.

O trauma da violência física e psicológica, o cano da pistola em sua boca, os socos e pontapés, tudo isso machucava, torturava por demais o seu espírito, fazia-o se sentir impotente e não menos revoltado. Vingar-se, àquela altura, era o seu único desejo.pistola-com-cartuchos-sobre-mesa-de-betão-preto-armas-fogo-em-fundo-concreto-fechar-o-ponto-bala-e-as-balas-munições-conceito-222070073

Na penumbra, contando com a meia-luz provinda do banheiro, pegou o telefone sobre o criado-mudo e verificou as horas: quatro e dezessete da madrugada. Sabia que depois daquilo, do pesadelo com os seus agressores, não mais conseguiria voltar a dormir. Laura estava de plantão de doze horas no Hospital Regional Tancredo Neves e só chegaria em casa por volta das sete e meia daquela manhã.

Sem a intenção de voltar a dormir, recolocou a cabeça no travesseiro e se deixou quieto, curvado sobre a cama, os olhos bem abertos, a refletir sobre a sua atual e incômoda condição de desempregado. Pensou também no dinheiro que recebera de rescisão trabalhista da Tribuna Mondronguense e começou a avaliar a possibilidade de retirar uma parte para adquirir uma arma de fogo: revólver ou pistola.

Havia servido no Exército no período de serviço militar e possuía certo traquejo com essas coisas. Noutra época, estando com vinte e cinco anos de idade, fizera curso de vigilante e chegou a trabalhar durante um tempo numa empresa seguradora de numerários.

Recordou-se, além disso, que foi forçado a deixar o ramo de segurança armada devido a problemas psíquicos, à instabilidade emocional que se lhe introduziu na mente, atacando-lhe os nervos, o autocontrole. Até culminar com o dia em que, numa agência bancária, confundiu um jovem médico negro com um pseudoassaltante, botou o revólver na cara do rapaz e o mandou deitar no chão, esbravejando.

Após uma semana de afastamento e reavaliação com supervisores da seguradora, recebeu instruções de consultar um médico psiquiatra. Então o profissional o classificou com o diagnóstico de transtorno bipolar. Jaime Peçanha entrou de benefício pelo serviço de previdência social e daí por diante nunca mais voltou a trabalhar na área nem pegar em armas. Não muito depois, graças ao seu antigo vínculo com a literatura e a escrita, conseguiu o emprego como revisor de textos na centenária Tribuna Mondronguense, onde ascendeu a copidesque, repórter e editor de cultura.

Agora, porém, a Tribuna é passado. Ele sabe que está em palpos de aranha, que a grana da rescisão não vai durar muito e que os biscates que surgirem da revisão de livros de autores locais não serão o suficiente para sustentá-lo por tempo indeterminado. Sente-se furioso, possesso, pois lembra da animosidade para com ele nutrida pelo diretor administrativo Alberto Cardoso, razão pela qual foi demitido.

Como se não bastasse, tem conhecimento de que sua cabeça foi pedida pelo prefeito Wallace Batista. Por essas e por outras, a ideia da aquisição da arma vai se fixando na mente de Jaime. E não apenas por uma questão de autodefesa, mas também por ira.

Ali recurvo sobre a cama, com uma lateral da face no travesseiro, imagina-se armado até os dentes invadindo os gabinetes do prefeito e do diretor administrativo para crivar seus desafetos de balas. Antes de executá-los, no entanto, ele primeiramente os alvejaria nas pernas e braços, romperia-lhes os joelhos com vários disparos. Não os extinguiria de imediato. Concederia a si mesmo o mórbido, o doentio prazer de vê-los suplicar, sofrer, estertorar, para só depois encher-lhes a cara de chumbo. A seguir não se importaria de meter uma bala na própria cabeça.

— Filhos da puta! — exclama baixinho.

Tais lucubrações, contudo, findam por agastá-lo. Jaime emerge num autoexame e pondera que seu acerto de contas através da psicose do chumbo e da pólvora é impraticável, impossível de ser levado a efeito. Ainda em meio à penumbra, solitário, volta a sentar-se na cama, coça os olhos e abana a cabeça negativamente. Conclui, então, que está desperdiçando energia, queimando neurônios à toa.

Seus pensamentos vão desanuviando, o semblante assume um ar sereno. A psicose do chumbo e da pólvora se foi. Ele entrelaça os dedos, move discretamente os lábios, como se fosse dizer alguma coisa, mas não emite nenhuma palavra. Sua arma, o instrumento com que pretende ajustar contas com o prefeito e o diretor administrativo da Tribuna Mondronguense, volta a ser a literatura, o livro-dossiê (meio romance e meio reportagem) em que vem trabalhando há oito meses.

Recorda-se, entrementes, que precisa convencer o senhor Pablo Licurgo, empresário do ramo de construção civil, arruinado graças às tramoias contratuais da Secretaria de Urbanismo e Obras de Mondrongo, sob ingerência do prefeito. Sim, é necessário que o senhor Licurgo respalde as provas coligidas por Jaime ao longo de quase três dúzias de cópias de uma documentação fraudulenta, com serviços superfaturados, aditivos fantasiosos e calote em fornecedores e certos prestadores de serviços, como se deu com o senhor Pablo Licurgo quando este se negou a fazer parte do esquema criminoso. No fim das contas o homem terminou falido e endividado.

Jaime pulou da cama como se houvesse recebido uma injeção de ânimo. Foi ao banheiro, urinou, lavou o rosto demoradamente, fez as suas abluções, penteou mais ou menos o cabelo, vestiu uma bermuda jeans e uma camiseta velha de algodão e seguiu para a cozinha. Então preparou a cafeteira e filtrou meia jarra de café puro. Serviu-se da rubiácea e bebeu seu ópio negro com vagar, pensativo.

Daí a pouco ligou o notebook sobre a mesa da cozinha e voltou a trabalhar no dossiê a que possivelmente dará o título de “A cidade que nunca leu um livro”. Quando Laura chegou, ele havia escrito quatro páginas e bebido o café quase todo. Ela disse que estava exausta, morta de sono, e foi para o quarto.

Jaime continuou entretido com a fabulação. Daí a cerca de meia hora, enquanto sorvia o restinho do café, colocava o ponto final em mais um capítulo do romance. Nesse instante pensou no quanto seria interessante se pudesse publicar aquelas páginas num jornal de Mondrongo, à maneira de folhetim. Tolice. Isso era praticamente suicídio. A truculência do prefeito Wallace não conhecia limites.

&&&

— E se o prefeito não tiver nada a ver com o peixe? — ponderara Laura no dia seguintes às agressões. — Já parou para pensar nessa possibilidade alguma vez? Quem sabe você possui outros desafetos em Mondrongo e nem ao menos tem conhecimento disso. Até hoje, convenhamos, ninguém conhece o prefeito por essa característica. Percebo você obcecado; botou na sua cabeça que Wallace Batista é responsável por essa violência toda e talvez ele não tenha culpa no cartório.

— Como não?! — protestou. — Aquele sonso é um lobo em pele de cordeiro. Não existe mais ninguém que tenha nada contra mim; exceto ele e o safado do Alberto Cardoso. Ambos se vendem por cidadãos de bem nas colunas sociais, obedientes a Deus. Frequentam a mesma igreja protestante. Gostam de sentar nos primeiros bancos, fecham os olhos durante longos minutos e fingem estar em sintonia com Jesus. Já presenciei tal teatro uma vez, em companhia do seu primo Reginaldo.

— Hum. Estranho! — observou Laura enquanto colocava a louça do café na pia da cozinha. — Eu não sabia que você e Reginaldo frequentavam igreja alguma. Até agora eu os tinha como dois agnósticos. Não estou certa?

— Sim, está. Isso foi apenas uma noite. Recebemos o convite de uma colega da Redação, a Margareth, e aproveitamos para investigar.

— Bisbilhotar, você quer dizer. Muito bonito!

— Fomos convidados, Laura. Porém não nego que nos aproveitamos da situação para conferir o engodo do prefeitinho e de Alberto Cardoso. O povo de Mondrongo, e não é pouca gente, está muito enganado com esse sujeito.

— As pessoas gostam dele, Jaime. Admita.

— Eu sei disso. Porém tal simpatia está essencialmente ligada ao fato de ele (eu goste ou não) representar a ruptura, a libertação de Mondrongo da antiga oligarquia dos Albuquerque Azevedo. Eis o único mérito desse prefeito farsante. Afora isto, Laura, ele não passa disso: um farsante. É tão falso e corrupto quanto aqueles contra os quais apontou sujeiras, falcatruas, podres, mandos e desmandos.

— Está bem. Termine o seu café. Preciso ver seus curativos, pois tenho outros afazeres para breve. Além do hospital mais tarde.

&&&

A casa estava silenciosa. Laura, exausta do longo plantão, fora tomar um banho e naquele instante possivelmente já havia dormido. Jaime se pôs a revisar o capítulo que dera por encerrado. Compreendia, portanto, que era preciso aguardar a ocasião certa. Aquilo não podia ser exposto como folhetim, sob determinada periodicidade, e sim de uma só vez, em formato de livro. É o que ele faria.

Como uma nuvem negra, porém, a psicose do chumbo e da pólvora ronda a sua cabeça, seu pensamento, a sua mente enfermiça. Tentará se vingar do espancamento e de outras coisas por meio da literatura, mas, lá no fundo, ele não descarta um ato camicase, tresloucado, se nada der certo através das palavras.

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Leia tambémA cidade que nunca leu um livro – Prólogo;

Leia tambémA cidade que nunca leu um livro – Capítulo 2;

Leia tambémA cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo  3;

Leia tambémA cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 4;

Leia tambémA cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 5

Leia tambémA cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 6;

Leia tambémA cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 7;

Leia também: A cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 8.

Marcos Ferreira é escritor

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Categoria(s): Conto/Romance
sábado - 16/07/2022 - 23:59h

Pensando bem…

“Não aceite críticas de alguém que você não aceitaria conselhos.”

Jim Kwik

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Categoria(s): Pensando bem...
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sábado - 16/07/2022 - 20:02h
Luta pelo voto

‘Dobradinha’ Fátima-Rogério é uma realidade crescente

Fátima e Rogério são adversários, mas têm palanque comum em vários municípios (Foto: 10/03/2020/Brasília)

Fátima e Rogério são adversários, mas têm palanque comum em vários municípios (Foto: 10/03/2020/Brasília)

É pegar ou largar.

Da Grande Natal ao interior, a ‘dobradinha’ governadora Fátima Bezerra (PT)-pré-candidato ao Senado Rogério Marinho (PL) já é uma realidade.

Vários prefeitos têm feito escolha às claras e num papo reto.

Fátima à reeleição e Rogério Marinho como nome ao Senado.

Os dois são adversários ferrenhos, mas não estão em condições de rejeitar apoios e votos.

Exemplo bem próximo e quentinho é de Apodi (veja AQUI). O prefeito Alan Silveira (MDB) juntou público considerável nessa sexta-feira (15) para dizer que está com Fátima e Rogério.

Oficialmente, publicamente, o pré-candidato ao Senado de Fátima é o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT).

Em relação a Rogério Marinho, ele está ‘casado’ com o pré-candidato Fábio Dantas (Solidariedade), adversário de Fátima.

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Categoria(s): Eleições 2022 / Política
sábado - 16/07/2022 - 19:14h
Política

Prefeito faz evento e anuncia apoios às eleições deste ano no RN

Na noite desta sexta-feira (15), na residência da ex-prefeita apodiense Gorete Silveira (MDB), o prefeito Alan Silveira (MDB) fez festa para anunciar pré-candidatos que vai apoiar às eleições deste ano.

Rogério Marinho agradeceu apoio de Alan, que juntou público numeroso (Foto: divulgação)

Rogério Marinho agradeceu apoio de Alan, que juntou público numeroso (Foto: divulgação)

Filho de Gorete Silveira, Allan recebeu o ex-ministro do Desenvolvimento Regional e pré-candidato ao Senado, Rogério Marinho (PL), para declarar apoio.

A noite também foi de homenagens e saudações ao ex-senador Garibaldi Filho (MDB), nome à Câmara dos Deputados.

Para estadual, Alan Silveira cravou opção por Ezequiel Ferreira (PSDB), atual presidente da Assembleia Legislativa do RN.

Alan, Garibaldi, Ezequiel e Walter em evento que marcou anuncio de escolhas do prefeito (Foto: divulgação)

Alan, Garibaldi, Ezequiel e Walter em evento que marcou anuncio de escolhas do prefeito (Foto: divulgação)

Ao Governo do RN, o prefeito segue a chapa Fátima Bezerra (PT)-deputado federal Walter Alves (MDB).

No evento, “Waltinho” representou a chapa a ser homologada ainda este mês.

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