domingo - 23/11/2025 - 13:02h

Projeto “O Repente em Desafio e a Melhor Canção” vai ser lançado

Por Aldaci de França

Viola é um dos símbolos da cultura popular nordestina (Foto: Arquivo/PMM)

Viola é um dos símbolos da cultura popular nordestina (Foto: Arquivo/PMM)

Desde 1978 que habito o solo quente de Mossoró, cidade nordestina de porte médio, sempre efervescente na política, na educação (basta vermos a quantidade de faculdades e universidades que temos aqui), no comércio, na indústria, na cultura, na literatura e na arte, embora o tripé cultura-literatura-arte esteja sempre intrinsecamente ligado. É o que vivo, participo direta e indiretamente, além de defender com unhas e dentes esse lugar – a terra dos Monxorós.

Diante do exposto, mais uma vez nos voltamos à literatura oral cantada e à escrita, fruto de habilidades poéticas para se produzir o repente e o cordel, modalidades culturais da poesia popular nordestina, as quais em determinados aspectos se distanciam, e, noutros, se juntam sem diferenciação qualquer. É o que tem acontecido por décadas e séculos sob a regência da métrica, rima e conteúdo.

Reconhecendo o valor do repente, da canção e do cordel, e percebendo que em Mossoró há um campo fértil para essas modalidades culturais, decidimos por lançar com o apoio do Rotary Clube de Mossoró e dos abnegados pela poesia popular nordestina, mais um projeto de difusão da nossa cultura popular: “O Repente em Desafio e a Melhor Canção”.

Essa iniciativa vai acontecer neste próximo dia 27 de novembro de 2025, uma quinta-feira, às 19h30, na Catamarã, espaço de eventos localizado à rua Duodécimo Rosado com a Manoel João, no Bairro Doze anos, mais precisamente por trás do Colégio Diocesano Santa Luzia (CDSL) e Universidade Católica do RN (UniCatólica).

A proposta é fortalecer mais ainda a nossa Poesia Popular Nordestina em Mossoró, que inegavelmente há 23 anos tem sido contemplada no Mossoró Cidade Junina (MCJ), com o Festival de Repentistas do Nordeste, com espaço em duas noites no grande evento junino, além das cantorias regionais de pés de parede, que acontecem em nossa cidade em diversos bairro e na zona rural.

A creditamos que neste 27 de novembro de 2025, quem gosta e apoia a cultura popular vai estar conosco usufruindo dos mais inspirados repentes de Antônio Lisboa, Raulino Silva, Genaldo Pereira e Aldaci de França, da abertura com as apresentações especias de Guido Alves, Nildo da Pedra Branca, Maurílio Santos, Antônio Domingos e Nilson Silva.

Aldaci de França é Poeta repentista, escritor, cordelista e coordenador dos Festivais de Repentistas do Nordeste no Mossoró Cidade Junina (MCJ)

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Categoria(s): Artigo
domingo - 23/11/2025 - 12:30h

Às margens do riacho

Por Honório de Medeiros

Riacho, foto do autor da crônica

Riacho, foto do autor da crônica

Às margens do pequeno riacho, sentado e com as costas repousando no espaldar inclinado de uma grande pedra, gozando a sombra de uma quixabeira, o adolescente, absorto, observava o revolutear de uma folha seca em suas águas.

A água fazia a folha ir e vir, às vezes afundar para reaparecer uma pouco mais à frente, acalmar-se e, pouco depois, irromper velozmente contra as pedras que afloravam ante seu percurso, numa sarabanda caótica de recuos e avanços que, mesmo assim, levavam-na riacho abaixo, para seu destino final.

O adolescente, esgotado por uma longa caminhada que o levou até o riacho, devaneava.

No devaneio, imaginou que aquela água era como a vida, e a folha, ele. Foi uma fugaz imagem, essa, instantânea, mas ficou encravada em sua memória para sempre.

Algum tempo depois, já universitário, entre uma aula e outra, se deitou com dois amigos de infância à sombra do telhado de um depósito que ficava ao lado de um dos auditórios da Universidade.

Estavam começando uma nova fase da vida. Cada um dos amigos expôs o que imaginava ser seu próprio futuro, a partir do curso que estava fazendo. Cismavam, todos.

Quando chegou sua vez de falar, antes mesmo de expor seu pensamento, se lembrou repentinamente daquele instante vivido alguns anos antes, às margens do riacho.

Na medida em que relembrava o episódio, contando-o, acrescentava detalhes não ao fato em si, mas à interpretação.

Pensava o fato e o interpretava. Agora já não era apenas uma comparação entre sua vida e aquela folha seca que revoluteou nas águas do riacho.

Era isso e algo mais: a folha seca, embora tivesse um revolutear caótico, não iria além das margens do riacho, e, caso superasse os obstáculos com os quais se deparava, desaguaria no rio que aguardava suas águas, mas, quem sabe, poderia prosseguir até cada vez mais longe, para destino ignorado.

Ao longo dos anos esse episódio passou a ser como que uma chave simbólica, cada vez mais complexa, para abrir a porta que conduzia à sua metafísica pessoal.

Essa metafísica, esse discurso racional de si para si lhe permitia tentar compreender, na medida do possível, como era a realidade, tudo que o cercava e envolvia, incluindo ele mesmo.

A folha era ele; a realidade, a água…

Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura de Natal e do Governo do RN

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domingo - 23/11/2025 - 11:22h

Oralidade

Por Marcelo Alves

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Não resta dúvida de que a escrita está entre as maiores invenções da humanidade. Funcionando melhor do que a mente mais afiada, já se disse dela ser a “memória da humanidade”. A escrita, em quase todas as civilizações, é a grande transmissora da cultura, do passado e para o futuro, cultura essa que, sem ela, não conheceríamos nem conheceremos.

Entretanto, como já dito no nosso papo da semana passada, há quem enxergue na supervalorização da escrita sérios problemas. Um deles, talvez o mais paradoxal, seja a atrofia da nossa memória e capacidade de aprendizado. Sobre isso, George Steiner, em “Lições dos mestres” (Record, 2005), bem lembra: “A escrita induz ao esquecimento, a uma atrofia das artes da memória. Mas é justamente a memória, a ‘Mãe de todas as Musas’, o dom humano que possibilita toda a aprendizagem”. Não coincidentemente “a grande literatura épica, os mitos fundadores começam a se perder com o ‘avanço’ da escrita. Por tudo isso e muito mais, o desaparecimento da memorização no ensino hoje em dia é uma estupidez lamentável. Está sendo atirado ao mar o lastro vital da capacidade de pensar”.

Mas essa talvez seja apenas uma questão de efeito colateral. Se podemos “anotar” e guardar, por que gastar “neurônios” com o memorizar?

Há questões mais sutis.

O mesmo George Steiner, em “Lições dos mestres” (Record, 2005), acrescenta: “Outrossim, a escrita trava, imobiliza o discurso. Torna estático o jogo livre do pensamento. Sacraliza uma autoridade normativa porém artificial. (…) A palavra escrita não escuta o que diz seu leitor. Não toma conhecimento de suas perguntas e objeções”. De fato, as verdades livrescas às vezes transformam a sabedoria, o pensamento, em frio mármore: “tendo sido ditada [e não dialogada], a instrução não é tão ‘didática’ quanto ‘ditatorial’ (juntamente com ‘édito’ e ‘edito’, essas palavras formam uma constelação assustadora)”. Doutro lado, a sabedoria/ensino oral “propicia uma grande variedade de erros criativos, com as possibilidades de serem corrigidos e contraditados”. “Uma pessoa que fala pode corrigir-se a cada momento; ela é capaz de fazer retificar sua mensagem. O livro, não”.

Por sinal, curiosamente, na filosofia, Platão, genial estilista da escrita, muito mais do que Aristóteles, em Fedro e na Sétima carta, defende a oralidade. Um tanto quanto paradoxalmente, o grande “escritor” dos diálogos manifesta sua desconfiança em relação à palavra escrita, advogando ser somente a palavra dita face a face capaz de conjurar a verdade e assegurar um ensino honesto. E já na mistura do direito com a literatura, a insuperável Antígona (na tragédia de Sófocles) invoca a justiça não “escrita” (themis) porém “inscrita” na alma do seu povo (e de todos os povos) contra o legalismo prescritivo (nomoi) da tirania de Creonte.

Embora registremos aqui mais esse paradoxo, longe estamos de desmerecer o papel da “escrita”, essa grande invenção da humanidade, para a memória e o desenvolvimento da cultura (se assim o fosse, não deveria nem me meter nesse ofício, o de escrever, que agora mesmo exerço). Advogamos firmemente a produção escrita. E há realmente um quê de sério/verdade na piada de Harvard sobre Jesus não ter qualificação para lecionar na famosa universidade: “Um bom professor, mas não publicou”. De fato, nem Sócrates nem Jesus apresentam seus ensinamentos na linguagem escrita. Aliás, até mesmo a passagem em João 8:1-11 – segundo a qual Jesus, indagado pelos fariseus acerca da mulher adúltera, além de dito, teria também escrito no chão “Que aquele que não tem pecados atire a primeira pedra” – é tida por muitos como uma interpolação inautêntica no evangelho. A bem da verdade, como informa George Steiner, “não se tem qualquer prova de que Jesus soubesse escrever”.

Apenas, ao registrarmos esses paradoxos, queremos enfatizar as qualidades da “cultura oral” para o desenvolvimento da cultura/humanidade. Queremos homenagear esses “livros vivos”, cujas “páginas” outrora consultávamos, mais amiúde, em busca de prazer, consolo ou sabedoria. Afinal, não precisa ser o Oráculo de Delfos para saber que Sócrates e Jesus foram mais sábios do que nós.

Marcelo Alves Dias de Souza é procurador Regional da República, doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL e membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras – ANRL

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Categoria(s): Crônica
domingo - 23/11/2025 - 08:50h

O Grande Hotel

Por Odemirton Filho

Grande Hotel em foto de 1971 e mais abaixo nos anos 50, no Centro de Mossoró (Fotomontagem do BCS a partir de fotos do //blogdetelescope.blogspot.com/)

Grande Hotel em foto de 1971 e mais abaixo nos anos 50, no Centro de Mossoró (Fotomontagem do BCS a partir de fotos do //blogdetelescope.blogspot.com/)

Na Mossoró das antigas um majestoso prédio embelezava a cidade. Foi palco, segundo os historiadores e pessoas de ontem, de inúmeros encontros sociais, festas e tardes/noites badaladas. Era o famoso Grande Hotel, inaugurado em 1908.

Localizava-se na esquina da rua Bezerra Mendes com a avenida Augusto Severo, próximo ao Mercado Central. O prédio era dividido em três partes: uma casa de hospedagem, um cineteatro e um bar-restaurante.

“O cineteatro, o principal centro de lazer familiar da cidade, estava instalado numa área semiaberta do prédio do Grande Hotel, local que recepcionava a nata da sociedade nos grandes eventos. Este espaço, também foi palco de histórias, fatos pitorescos e confusões do cotidiano  local. Durante as projeções, ocorria um intervalo de 15 minutos para permitir a plateia fazer um pequeno lanche, tomar um café, um refresco ou apenas tomar um ar fresco na área livre”(…) (Disponível em //blogdetelescope.blogspot.com/2014/11/o-grande-hotel-e-o-cine-teatro-almeida.html).

Segundo se comenta, nessas sessões cinematográficas houve inúmeros fatos inusitados, como a proibição de uso de chapéus com plumas por parte de algumas mulheres, haja vista dificultar a visão de quem estava assistindo aos filmes. Além disso, várias figuras públicas, entre os quais cantores de vulto nacional, e políticos hospedaram-se no Grande Hotel.

Eram outros tempos. Tempos de uma Mossoró que ficou para trás. Fico a imaginar o cotidiano das pessoas daquela época; as roupas com as quais se vestiam, quais os assuntos do dia, os costumes, o que era relevante nas rodas de conversas entre familiares e amigos.

É claro que eu não conheci o Grande Hotel em seus áureos tempos. Talvez, meus avós e bisavós tenham vivenciado àquelas tardes/noites. Eu ainda cheguei a ver o prédio, bastante deteriorado, lá pela década de mil novecentos e oitenta.

Hoje, restou-nos, tão somente, um pouco de sua rica história.

Odemirton Filho é colaborador do Blog Carlos Santos

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Categoria(s): Crônica
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domingo - 23/11/2025 - 07:48h

868, o jogo da imitação

Por Bruno Ernesto

Máquina alemã (Foto de origem não identificada)

Máquina alemã (Foto de origem não identificada)

Durante a Segunda Guerra Mundial, havia uma máquina alemã que, em grande parte, foi a responsável pelo sucesso das operações das forças armadas de Adolf Hitler, a Whermacht.

Sua função era enviar mensagens criptografadas com as ordens do líder alemão, o Führer, para que as forças armadas alemãs atacassem os aliados.

Ela parecia uma máquina de datilografia. Possuía três rotores no tampo superior, com números gravados nos discos que, uma vez posicionados na sequência correta daquele dia específico, tal como um cadeado com segredo, embaralharam a sequência de cada letra que ia sendo digitada e, como camada extra de segurança, o operador escolhia uma letra do alfabeto, posicionando uma outra chave no painel inferior frontal da máquina, o que potencializava a criptografia, e enviava a mensagem eletrônica com mais de um sextilhão de combinações possíveis.

Dessa forma, ainda que a mensagem fosse interceptada por seu inimigo, seria impossível de decifrá-la antes do próximo ataque alemão, caso quem a interceptasse não possuísse uma máquina enigma e não soubesse a sequência exata dos três números dos rotores que deveriam estar posicionados naquele dia específico da leitura daquela mensagem.

Sem isso, a mensagem até poderia ser interceptada, entretanto, não poderia ser compreendida.

Essa máquina foi um pesadelo para os países aliados que lutavam contra Adolf Hitler e sua poderosa Whermacht.

Ninguém conseguia decifrar as mensagens alemãs e, assim, Adolf Hitler avançava na conquista do mundo com a famosa Blitzkrieg, ou guerra-relâmpago. Um ataque feroz, rápido e de surpresa.

O sucesso de um combate, e, portanto, da guerra, depende, basicamente, de três fatores: poderio bélico, bom treinamento dos combatentes e o segredo de suas mensagens.

Importante pontuar que a justificativa inicial de Hitler para a guerra era, segundo a história conta, que ele afirmava que Alemanha tinha direito de preservar a cultura e o espaço alemão por serem superiores. O que ele chamava de espaço vital ou, em alemão, lebensraum.

O conceito de espaço vital deriva de uma doutrina norte-americana, denominada Doutrina Monroe, estabelecida no ano de 1823 pelo então presidente James Monroe, e que tinha como preceito a não possibilidade de qualquer tipo de interferência externa em relação às políticas norte-americanas. Daí surgiu a expressão “América para americanos”.

No caso da Alemanha, essa doutrina foi introduzida por Friedrich Ratzel no final do século XIX, que, deturpando-a, defendia que raças ou povos tidos como superiores na escala civilizatória, intelectual e cultural, tinham direito a um maior espaço físico para o seu pleno desenvolvimento, sem que pudesse haver qualquer contestação por parte de outros países. E Hitler se achava superior.

Para quem tem curiosidade de saber um pouco de como funcionava a mente dele, a obra “A mente de Adolf Hitler”, de autoria de Walter Langer, é bem interessante e acessível.

Trazendo para o contexto literário, na escrita, a transmissão de mensagens, ideias, pensamentos e opiniões, tal qual uma mensagem criptografada, segue uma sequência lógica de encadeamento que, ao final é decodificada pelo receptor dela. Entretanto, ao invés de algoritmos matemáticos, na literatura, observam o gênero literário, que está relacionado à composição do texto.

Um exemplo fácil de criptografia é a alteração da sequência de números e letras, com substituição de uns e outros, a chamada cifra de troca, ou, cifra de César.

O gênero literário leva em consideração os critérios semânticos (significado da palavra isoladamente e a combinação delas), sintático (estrutura e regras da língua que tornam possíveis a compreensão do texto), contextuais, etc. Todos seguem uma regra bem definida.

Entretanto, diferentemente, há o estilo literário, que é a particularidade da escrita. Que nada mais é senão, a forma que o autor escreve e transmite a sua mensagem. Necessariamente, não é preciso observar as regras definidas do gênero literário.

No estilo, o autor tem, ou se dá, uma liberdade para compor o seu texto e transmitir a sua mensagem de uma forma particular, porém compreensível e identificável. É tão marcante, que o leitor correlaciona o texto com a autoria, apenas pela forma como é escrito; o estilo empregado.

José Saramago é um exemplo claro acerca do que vem a ser um estilo literário.

Nos seus textos, ele escreve parágrafos gigantescos. Sequer utiliza vírgulas ou outro sinal de pontuação. Muitas vezes o leitor precisa de um fôlego tremendo para lê-lo e, por si próprio, pontuá-lo, para que ele tenha sentido e transmita a intensidade que Saramago quis empregar.

Ele transfere para o leitor uma função que era dele, autor do texto. Esse é o estilo de Saramago. Se o leitor não se familiarizar ou não admirar o seu estilo, não o lerá da forma correta. Quem tentar imitá-lo, fatalmente será taxado de inautêntico. Não que não seja permitido.

Para um desavisado, ou não familiarizado com o seu estilo, certamente, o considerará um péssimo escritor.

Mesmo assim, o texto é plenamente compreensível e original, e, não à toa, José Saramago foi laureado com os prêmios Nobel de Literatura e Camões. Ele, sim, é original.

Na literatura, como forma de transmitir uma mensagem cifrada, muitos autores lançam mão de artifícios literários, tais como, alterar o nome dos personagens, contextualizar uma estória com base nas características de uma pessoa ou baseado na sua vida, lugar que mora ou frequenta, sua rotina e profissão.

Alguns, por modéstia ou conveniência ocasional, utilizam pseudônimo. Outros, no entanto, carentes de reconhecimento, se autodenominam.

Quem não tem familiaridade com aquele personagem, não consegue identificá-lo. Quem tem, ou é o próprio, facilmente o identifica.

Conta-se, como na criptografia, até mesmo as letras do nome do personagem para confirmar todo o contexto de uma estória. Por isso aquele famoso aviso de que qualquer semelhança na estória, é mera coincidência.

Entretanto, na literatura, há autores que sequer nominam seus personagens. E, ainda assim, estória continua fazendo sentido. Como José Saramago o fez na sua obra “Ensaio sobre a cegueira”. Nela, nenhum personagem é nominado. Apenas suas características, intenções e atitudes.

Há quem tente imitar os grandes escritores, empregando todas as técnicas de escritas possíveis, manipulando as palavras e a linguagem. E tem quem acredite que seja um bom escritor, como o narcisista Adolf Hitler se achava um excelente desenhista nos seus tempos de juventude (Ele foi rejeitado por duas vezes pela Academia de Belas Artes de Viena, posto que foi tido como desenhista medíocre).

Entretanto, para esses outros escritores que imitam os grandes mestres, tal como na criptografia da enigma, lhes faltam a sequência secreta dos três números, para que, tal como na máquina alemã enigma, o leitor possa decodificar e compreender a verdadeira mensagem que lhe foi transmitida.

Voltando à enigma, caro leitor, apesar de toda a tecnologia da máquina de criptografia alemã, e a visão impossível de se decifrar as mensagens antes do próximo ataque alemão, contra todas as probabilidades, o matemático inglês Alan Turing, considerado o pai da computação, conseguiu.

E o fez, explorando uma falha na criptografia da máquina enigma, que consistia no fato de que toda mensagem continha uma sequência que nunca era alterada.

Com base nisso, a máquina de Turing, uma espécie de calculadora eletromecânica, foi capaz de reconstruir a sequência exata das letras embaralhadas pela enigma antes de uma nova Blitzkrieg, e, assim, conseguiu quebrar o código de criptografia alemão, encurtando a guerra e contribuindo, decisivamente, para a derrota e queda de Adolf Hitler, o anticristo.

A sequência inalterada de todas as mensagens alemãs, era uma famosa saudação. Hitler caiu por puro narcisismo.

Assim, em tempos de guerra, as mensagens devem ser lidas a todo custo, não há escolha. Em tempos de paz, os textos são escolhidos, como os de Saramago. Por mais difícil que seja.

Bruno Ernesto é professor, advogado e escritor

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Categoria(s): Crônica
domingo - 23/11/2025 - 05:36h

O Efeito Casulo – Dia 26

Por Marcos Ferreira

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Durante as primeiras horas da manhã, depois que tomei os remédios, comecei a sentir fortes cólicas e ânsia de vômito. Resultado: findei vomitando uma água esverdeada. Como não bastasse, fui ao banheiro e constatei que minhas fezes estavam esbranquiçadas; o que já ocorreu umas quinze vezes, mesmo antes de eu receber o diagnóstico. Embora evacuando em dois momentos, num intervalo de cerca de meia hora, as cólicas não cessaram. Assim, no intuito de interromper esse mal-estar, tomei quarenta gotas de Buscopan. Em curto tempo a escopolamina foi eliminando as dores e a náusea, até findarem por completo.

Tomei um banho e escovei os dentes. A seguir preparei o café, junto com o qual comi um pão francês com manteiga e uma fatia de queijo de coalho. Felizmente, repito, os desconfortos sumiram. Apesar da melhora não me senti disposto a ligar o computador e redigir nada. Fiquei deitado na rede armada no quarto. Por volta do meio-dia fiz ovos mexidos com rodelas de banana. Este foi o meu almoço. Só agora, às quatro e onze da tarde, venho compor esta narrativa.

Não recordo direito o que abordei no capítulo passado. Deixo aos leitores (ainda me restam alguns) a tarefa de fazer esse tipo de conferência, acaso lhes falte a memória do que expus no último domingo. É isso. Não estou a fim, indisposto para abrir o arquivo e rever os pormenores, verificar se é o caso de concatenar o assunto de agora com o anterior. Acho que por hoje vou seguir um rumo indireto, sem vínculo com o enredo pretérito. Sinto que me alonguei no texto pregresso. Alguém já me disse que eu deveria escrever capítulos mais curtos. Esse alguém foi o saudoso Inácio Augusto de Almeida.

Parece-me que a trama de agora não vai sobreviver ao meu fastio, à minha desmotivação. Certas vezes nos perdemos no caminho, acabamos tomando uma direção desconexa. Dessa forma, com ou sem a indulgência do leitor, exporei uns assuntos, umas histórias desinteressantes. Nem as ostras produzem somente pérolas. Gravei isto em alguma página de que não tenho nenhuma lembrança em qual foi.

Perdoem o lugar-comum, mas, como diria Jack, o Estripador, vamos por partes. Penso que sequer o próprio Jack (nos infernos onde possa se encontrar) perdoará esta minha falta de criatividade, de algo melhor para ser dito. Neste momento, embora sem a menor intenção, acabo de me lembrar do que tratei no último relato. Contudo, ao menos por enquanto, não vou requentar aquela conversa com as pessoas que recebi no fim da tarde de ontem. Bom, falei que vamos por partes. Quem sabe dessa forma eu adquira um norte para esta narração ferida de mortal esterilidade. Pois é. Estiveram aqui, finalmente, os homens de letras Carlos Santos (jornalista), Marcos Araújo (advogado e professor) e Clauder Arcanjo (engenheiro civil e petroleiro).

Entretanto, conforme alertei, não quero retomar este assunto. Tenho a sensação de que já esgotei o bate-papo na referida ocasião. É certo que voltarei a falar a respeito dessa conversa noutra oportunidade. Neste minuto meu foco é outro. De repente me vejo pensando no vizinho à esquerda de minha casa. Aliás, para ser exato, penso na vizinha, aquela que foi brutalmente espancada por seu companheiro há mais ou menos três semanas. Todo castigo para quem agride física e covardemente uma mulher daquela maneira é pouco. Na verdade, como falei no ensejo em que discorri acerca do caso, não se bate em mulher nem com uma flor. O caule pode conter espinhos.

Agorinha, por coincidência, verifiquei uma movimentação no referido endereço. Olhei a rua por cima do muro e avistei dois homens em companhia da mulher agredida. Ela estava abandonando de vez aquela pequena moradia e, se possível, também as memórias traumáticas que, suponho, estão incrustadas naquelas paredes. Retiravam os móveis e os colocavam (especialmente os objetos maiores) na carroceria de um caminhão de médio porte. Havia uma outra jovem entre eles; esta ajudava a transportar coisas menores, que eram levadas para a caçamba de uma picape branca estacionada a uns cinco metros do caminhão. Decerto era uma amiga, quiçá uma prima ou irmã. Decorrido todo esse tempo da brutal surra sofrida por aquela criatura franzina, só hoje retornou ao domicílio para recolher o que lhe pertencia. O imóvel era alugado. Melhor analisando, três homens retiravam as coisas, colocando-as em cima do caminhão. Um deles era um rapazinho com algo em torno de vinte e dois anos. Seus traços fisionômicos pareciam com os da espancada. Considerei que pudesse ser irmão dela.

Outros vizinhos, uns dez ou mais, sem demonstrarem discrição, saíram para as calçadas e acompanhavam a retirada dos troços e utensílios. Duas mulheres da casa diante desta, a senhora Das Neves e a filha Magnólia, decerto por possuírem alguma intimidade junto à vítima, não perderam tempo e foram conversar com essa que agora é ex-moradora da Pedro Velho. O mais provável é que o agressor continue em poder da polícia. O caso teve ampla repercussão; foi veiculado e repudiado nos principais programas televisivos deste país, nas redes sociais e nos telejornais.

Acho que vou, pelo menos neste ensejo, ser breve e colocar um ponto final nesta página, seguindo o conselho do falecido Inácio Augusto de Almeida. Pois é. Inácio era um assíduo, um infalível colaborador e crítico do Blog Carlos Santos (BCS). Todos os dias ele tinha algumas opiniões sobres as postagens. Havia iniciado, quando se encontrava com a saúde favorável para isso, a publicação de um romance folhetim no BCS. Os capítulos, como me propusera, eram de fato curtinhos. Entrementes a saúde de Inácio foi se complicando, e o romance ficou sem desfecho. Suponho até que não atingiu a metade do que ele pretendia tornar público. Inácio baixava o pau em gregos e troianos. Especialmente em tudo que dissesse respeito ao atual inquilino do Palácio da Alvorada e Granja do Torto.

Como ninguém é perfeito, era um defensor mórbido do bolsonarismo. Batia com muito mais força no, conforme denominava, Nove-Dedos, o qual, entre outros afagos, chamava de cachaceiro e ladrão. Se vivo ele continuasse, estaria hoje colocando fogo pelas ventas em virtude da condenação (pelo STF) do Percevejo Supremo. Seja como for, o senhor Inácio Augusto está fazendo falta.

Espero amanhã estar me sentindo bem, livre de náuseas e cólicas, para então elaborar algo menos emaranhado. Tenho agora a sensação de que entrei em um oito e não consegui encontrar a saída. Todos que rabiscam correm esse risco. Porque esta atividade não tem receita pronta, está longe (bastante longe) de ser uma ciência exata. Quem disser que escrever é fácil é porque não é escritor, segundo Luis Fernando Verissimo, morto em agosto deste ano. Estou de acordo com ele.

Marcos Ferreira é escritor

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Categoria(s): Conto/Romance
  • Repet
sábado - 22/11/2025 - 23:50h

Pensando bem…

“Todas as artes contribuem para a maior de todas as artes, a arte de viver.”

Bertolt Brecht

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Categoria(s): Pensando bem...
sábado - 22/11/2025 - 18:28h
“Curiosidade”

Bolsonaro confessa que usou solda para violar tornozeleira

Preso à manhã deste sábado (22) em sua casa, em Brasília, onde cumpria prisão domiciliar, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) admitiu que violou tornozeleira eletrônica que usa.

O ex-presidente disse que utilizou equipamento de ferro de solda na iniciativa irregular. Porém, por pura “curiosidade.”

Bolsonaro teve prisão domiciliar transformada em preventiva na sede da Polícia Federal, em Brasília. A decisão foi do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes (veja AQUI).

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Categoria(s): Política
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sábado - 22/11/2025 - 08:42h
Brasília

Bolsonaro rompe tornozeleira e é preso preventivamente na sede da PF

Do g1

Jair Bolsonaro esperava manifestação no Congresso Nacional que está em recesso (Foto: Mateus Bonomi/AGIF via AFP)

Jair Bolsonaro estava em prisão domiciliar em Brasília (Foto: Mateus Bonomi/AGIF via AFP/Arquivo)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) violou o uso de tornozeleira eletrônica e tinha elevado risco de fuga durante a vigília convocada pelo filho, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), segundo informa a decisão do ministro Alexandre de Moraes que decretou a prisão preventiva do ex-presidente, neste sábado (22).

No entendimento do ministro, a proximidade da residência de Bolsonaro da embaixada dos Estados Unidos (cerca de 13km) também era um indicativo de que ele poderia tentar escapar de uma eventual prisão.

Bolsonaro teve a prisão domiciliar convertida em prisão preventiva nesta manhã, após ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele foi detido pela Polícia Federal em casa, por volta das 6h, e levado para Superintendência da PF em Brasília.

De acordo com a decisão do ministro Alexandre de Moraes, a medida foi adotada após o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) convocar uma vigília em frente ao condomínio do ex-presidente, na noite de sexta-feira (21).

Moraes entendeu que “eventual realização da suposta ‘vigília’ configura altíssimo risco para a efetividade da prisão domiciliar decretada e põe em risco a ordem pública e a efetividade da lei penal”.

Tornozeleira rompida pela madrugada

O ministro escreveu que, embora o ato tenha sido apresentado como uma vigília pela saúde de Bolsonaro, “a conduta indica a repetição do modus operandi da organização criminosa liderada pelo referido réu”, com o uso de manifestações para obter “vantagens pessoais” e “causar tumulto”.

Na decisão, Moraes também citou que o ex-presidente violou o equipamento de monitoramento eletrônico às 0h08 deste sábado, o que, segundo ele, “constata a intenção do condenado de romper a tornozeleira eletrônica para garantir êxito em sua fuga, facilitada pela confusão causada pela manifestação convocada por seu filho”.

Moraes também destacou que a residência de Bolsonaro em Brasília fica a cerca de 13 km da embaixada dos Estados Unidos na capital federal, em uma distância que poderia ser percorrida em cerca de 15 minutos de carro.

Plano de fuga

“Rememoro que o réu, conforme apurado nestes autos, planejou, durante a investigação que posteriormente resultou na sua condenação, a fuga para a embaixada da Argentina, por meio de solicitação de asilo político àquele país”.

“Não bastassem os gravíssimos indícios da eventual tentativa de fuga do réu Jair Messias Bolsonaro acima mencionados, é importante destacar que o corréu Alexandre Ramagem Rodrigues, a sua aliada política Carla Zambelli, ambos condenados por esta Suprema Corte; e o filho do réu, Eduardo Nantes Bolsonaro, denunciado pela Procuradoria-Geral da República no STF, também se valeram da estratégia de evasão do território nacional, com objetivo de se furtar à aplicação da lei penal”.

Eduardo teve vitória na Câmara Federal; Zambelli teve parecer desfavorável na Europa (Fotos: Pedro França da Agência Senado e Agência Câmara)

Eduardo está nos Estados Unidos; Zambelli teve parecer desfavorável na Europa e segue presa na Itália (Fotos: Pedro França da Agência Senado e Agência Câmara)

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sábado - 22/11/2025 - 08:26h
ALRN

Legis Vídeos disputa final do Prêmio Unale em dezembro

Resultado será conhecido em dezembro, em Bento Gonçalves-RS (Foto: ALRN)

Resultado será conhecido em dezembro, em Bento Gonçalves-RS (Foto: ALRN)

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte tem se consolidado, ano após ano, como uma das Casas Legislativas que mais inovam no país, acumulando prêmios e reconhecimentos nacionais na modernização de processos, transparência e tecnologia aplicada ao serviço público. Agora, o Parlamento potiguar volta a disputar o Prêmio Assembleia Cidadã da Unale (União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais), desta vez com o sistema Legis Vídeos, indicado entre os finalistas da edição 2025 na categoria Gestão.

O Legis Vídeos é uma plataforma desenvolvida pela própria equipe de tecnologia da Assembleia, responsável por gerenciar e organizar todo o conteúdo audiovisual produzido pela TV Assembleia, como sessões plenárias, audiências públicas e reuniões de comissões. A ferramenta permite assistir ao conteúdo online, fazer buscas por palavras-chave, baixar vídeos completos ou apenas trechos selecionados, além de salvar apenas o áudio para uso jornalístico, institucional ou arquivístico pelas equipes, parlamentares ou qualquer cidadão interessado.

Uma das principais evoluções trazidas pelo sistema é o uso de inteligência artificial para transcrever automaticamente as falas, permitindo localizar quem falou, sobre qual tema e em que momento. Essas informações também contribuem para agilizar a elaboração de atas, gerar registros oficiais com mais rapidez e ampliar a transparência sobre o trabalho legislativo. Toda essa estrutura reduz a dependência de plataformas externas, aumenta o acesso público às informações e facilita o trabalho de jornalistas, assessores e fiscalizadores do poder público.

O alcance do Legis Vídeos ultrapassou o uso interno: várias outras casas legislativas passaram a firmar acordos de cooperação com o Rio Grande do Norte para implantar o sistema, como câmaras municipais e o Tribunal de Contas do Estado, ampliando o impacto da tecnologia desenvolvida pela Assembleia.

A indicação ao prêmio reforça uma trajetória positiva: o Legislativo potiguar já venceu a categoria Gestão em anos anteriores, com projetos como Legis RH, e-Legis e Legis Plenário, consolidando uma série histórica de prêmios e mantendo o Rio Grande do Norte entre os parlamentos mais premiados do Brasil em inovação administrativa.

A escolha dos vencedores do Prêmio Assembleia Cidadã ocorre durante a Conferência Nacional da Unale, terá sua 28ª edição nos dias 3, 4 e 5 de dezembro, em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, quando serão conhecidos os vencedores.

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  • San Valle Rodape GIF
sábado - 22/11/2025 - 08:02h
Quarta-feira, 26

Orquestra Sinfônica do RN apresenta Concerto Oficial de Novembro

Apresentação integra o Projeto Movimento Sinfônico (Foto: Lew Ferreira)

Apresentação integra o Projeto Movimento Sinfônico (Foto: Lew Ferreira)

A Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte (OSRN) realiza, na próxima quarta-feira (26), o Concerto Oficial de Novembro, sob regência do maestro Linus Lerner, no Teatro Alberto Maranhão (TAM). A apresentação, que integra o Projeto Movimento Sinfônico, contará com a participação da pianista Fanya Lin (China/EUA) e do flautista brasileiro Roberto Silva.

O concerto será às 19h30, com entrada gratuita.

O programa reúne obras de diferentes períodos e escolas da música clássica. A abertura fica por conta da ópera “Ruslan e Ludmila”, de Mikhail Glinka, marco da tradição orquestral russa do século XIX. Em seguida, Roberto Silva, flautista reconhecido pela versatilidade e trajetória artística dedicada ao ensino e à divulgação da música de concerto, interpreta a “Fantasia Brilhante sobre Carmen”, de François Borne.

Na sequência, o público vai conferir um solo da pianista Fanya Lin, que apresenta o Concerto nº 2 para Piano, de Sergei Rachmaninoff, obra central do período romântico russo. Descrita pela Musical America e pelo The New York Times como uma “intérprete impressionante” que oferece uma “apresentação dedicada e sincera”, Fanya Lin é uma das pianistas mais reconhecidas de sua geração.

“Teremos obras que vão do brilho russo de Glinka à força emocional de Rachmaninoff, com a presença da pianista Fanya Lin, uma artista de grande sensibilidade com quem já tive o prazer de trabalhar. Também será uma alegria dividir o palco com o flautista Roberto Silva, em uma peça cheia de virtuosismo e energia. Vai ser um concerto cheio de emoção e grandes momentos musicais”, afirma o maestro Linus Lerner.

Encerrando a noite, a OSRN executa a “Suíte O Pássaro de Fogo” (versão de 1919), de Igor Stravinsky, composta a partir do balé homônimo que consolidou o autor como uma das principais figuras da música do século XX.

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sábado - 22/11/2025 - 07:36h
Equipamentos agrícolas

Deputada participa de protocolo para instalação de fábrica

Termo de Cooperação foi assinado nessa quinta-feira, com presença de delegação do RN (Foto: divulgação)

Termo de Cooperação foi assinado nessa quinta-feira, com presença de delegação do RN (Foto: divulgação)

A deputada estadual Isolda Dantas participou, nesta sexta-feira (21), em Brasília, da reunião que marcou um avanço decisivo para a instalação de uma fábrica de equipamentos agrícolas de pequeno porte em Mossoró. A produção da fábrica será voltada à mecanização da agricultura familiar no Rio Grande do Norte, no Nordeste e em todo o país, e fará parte de uma planta de produção de equipamentos que contará com três fábricas instaladas pelo Brasil.

Além de Isolda, o encontro reuniu representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), do Governo do Estado do Rio Grande do Norte, representado pelo secretário de Agricultura Alexandre Lima, das empresas chinesas parceiras e de autoridades dos estados da Bahia e do Maranhão.

Durante a reunião, foi assinado o Termo de Cooperação que formaliza a instalação de três unidades de produção de tratores e máquinas agrícolas: uma em Mossoró (RN), uma na Bahia e uma no Maranhão.

A deputada Isolda relembrou que a conquista é resultado de uma luta iniciada ainda em 2024, quando apresentou a defesa para que Mossoró recebesse o empreendimento.

Não foi anunciado ainda quando começará o processo de instalação da fábrica.

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  • Repet
sábado - 22/11/2025 - 06:46h
Esporte e saúde

Circuito Quatro Elementos chega à etapa Água neste sábado

Banner de divulgação

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A etapa “Água” do Circuito de Corridas Quatro Elementos será realizada neste sábado (22) e terá como ponto de largada a Praça de Eventos, Avenida Rio Branco, em Mossoró. A programação esportiva será transmitida pelas multitelas da TCM, a partir das 17h30.

A prova conta com distâncias de 5km e 10km e, pela primeira vez no circuito, terá a Avenida Leste Oeste no percurso.

A etapa Água ainda conta com corrida para pessoas com deficiência (PCD).

O Grupo TCM fará cobertura ao vivo por essas plataformas: Canais 10 e 14.1, site www.tcmplay.tv.br e Canal TCM10 HD no YouTube.

O Quatro Elementos é promovido pela Cym Iluminação e Eventos e expectativa é que tenha mais de dois mil participantes.

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sexta-feira - 21/11/2025 - 23:54h

Pensando bem…

“Amigo é aquele que nos permite existir sem defesas.”

Sigmund Freud

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  • Mossoro Oil & Gas 2025 - Comunicaçao.Com
sexta-feira - 21/11/2025 - 14:42h
Evento

Rodadas de negócios serão destaque do Mossoró Oil & Gas Energy

PetroSupply Meeting será um canal para grandes negócios (Foto: divulgação)

PetroSupply Meeting será um canal para grandes negócios (Foto: divulgação)

Conectar empresas compradoras e fornecedoras em busca de parcerias estratégicas e oportunidades comerciais. Esse é o propósito do PetroSupply Meeting, que compreende as rodadas de negócios da 10ª edição do Mossoró Oil & Gas Energy (MOGE) 2025, de terça-feira (25) a quinta-feira (27), na Arena Partage. Organizadas pelo Sebrae RN, os encontros ocorrerão diariamente, das 15h às 19h, prometem ser um dos destaques do evento.

Até o momento, 11 empresas âncoras já confirmaram presença como compradoras: Brava, Mandacaru, Decola Noronha, Perbras, Petrorecôncavo, Subsea Drilling, Braserv, Alvopetro, Phoenix, Voltalia e SLB. Elas estarão frente a frente com cerca de 60 fornecedores de bens e serviços, em reuniões previamente agendadas. O objetivo delas é acelerar negociações e fomentar o desenvolvimento da cadeia produtiva de petróleo, gás e energia.

Para Robson Matos, gestor do projeto de Petróleo e Gás do Sebrae RN, o PetroSupply Meeting é uma das ações mais estratégicas do evento. Ele ressalta que as rodadas de negócios têm papel fundamental na dinamização da cadeia produtiva regional, ao aproximar pequenos e médios fornecedores de bens e serviços dos grandes players da indústria.

Segundo Matos, essa conexão direta entre quem produz e quem consome é decisiva para fortalecer o ecossistema local e gerar oportunidades reais de crescimento. Ou seja, resultados concretos para o segmento.

“As rodadas de negócios já viraram tradição no Mossoró Oil & Gas Energy. Nosso objetivo é criar um ambiente favorável para que empresas locais possam se inserir de forma competitiva no mercado de petróleo e gás, contribuindo para o desenvolvimento econômico da região”, destaca o gestor.

Referência

Realizado anualmente, o Mossoró Oil & Gas Energy é considerado o maior fórum da indústria onshore brasileira, reunindo profissionais, pesquisadores e empresários para debater temas como inovação, sustentabilidade e transição energética. Com o tema “Ampliando sinergias numa terra de negócios e mar de oportunidades”, a edição de 2025 reforça o papel estratégico do Rio Grande do Norte no cenário energético nacional.

Na edição anterior, o evento atraiu 9.941 participantes de 22 estados e 17 países, evidenciando seu alcance internacional. Realizado pela Associação Redepetro RN, com apoio do Sebrae RN e da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), a edição 2025 promete ampliar ainda mais as conexões entre empresas e fortalecer o ecossistema de negócios do setor de energia. Mais informações, como a programação completa, está disponível no site do evento: //www.mossorooilgas.com.br/

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sexta-feira - 21/11/2025 - 13:26h
Festa de Santa Luzia

“Cavalgada da Luz” chega à 19ª edição neste sábado em Mossoró

Banner de divulgação

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Tradicional evento da Festa de Santa Luzia em Mossoró, a “Cavalgada da Luz” chega à 19ª edição neste sábado (22).

Começa a partir das 16 horas.

Neste ano, a cavalgada sairá da Igreja de São Francisco, no bairro Belo Horizonte, em direção ao Parque de Exposições Armando Buá, no bairro Costa e Silva. A acolhida aos cavaleiros e amazonas ocorrerá a partir das 14h, e às 15h ocorrerá missa antes da saída da cavalgada.

A animação da “Cavalgada da Luz” ficará por conta de “Lalauzinho de Lalau”, Manoel Marinho/ Dudu Teclas e Forró Azunhado.

“Meus irmãos e minhas irmãs, é com grande alegria que convido todos vocês para a nossa querida Cavalgada da Luz, um momento de fé, tradição e comunhão que integra a linda festa de Santa Luzia. Que possamos, juntos, percorrer esse caminho iluminado, levando nossos corações cheios de gratidão, esperança e devoção à nossa padroeira. Venham participar conosco, trazer suas famílias e celebrar esta manifestação tão bonita do nosso povo. Que Santa Luzia nos guie e nos abençoe sempre”, disse o padre Antoniel Alves da Silva, pároco da Catedral e coordenador-geral da Festa de Santa Luzia.

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  • Repet
quinta-feira - 20/11/2025 - 23:56h

Pensando bem…

“Uma pessoa esclarecida resolve um problema. Uma pessoa sábia o evita.”

Albert Einstein

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quinta-feira - 20/11/2025 - 23:48h
Vai encarar?

Emendas tornam candidatos à reeleição quase imbatíveis

Matéria deve ir a plenário na quarta-feira (Arte ilustrativa)

Existem quatro modalidades de emendas que tratam de bilhões transferidos anualmente (Arte ilustrativa)

Desbancar os atuais oito deputados federais e dois senadores não será tarefa fácil para concorrentes em 2026, no RN. A disputa é absolutamente desleal em termos de poderio econômico e outros meios.

Para o ano de 2025, por exemplo, cada deputado tem direito a recursos cumulativos que passam de R$ 37 milhões apenas em emendas parlamentares individuais.

Em relação aos senadores, cada um dispõe de até R$ 68,3 milhões em emendas este ano.

Essas emendas são de natureza impositiva, e cada deputado-senador é obrigado a aplicar metade da sua parcela em iniciativas voltadas à saúde.

Nenhum parlamentar é levado a apresentar sequer um projeto de lei em todo seu mandato, mas tem uma bolada milionária para fazer política 24 horas por dia em todo o tempo de atuação na Câmara dos Deputados ou Senado, como se fosse executivo. Com uma vantagem a mais: sem o ônus de ser executivo.

Neste ano, os 513 deputados federais e os 81 senadores podem utilizar R$ 24,6 bilhões em emendas parlamentares individuais.

Além dessa rubrica, ainda existem outras três modalidades de emendas: as de bancadas, as de comissões temáticas e aquelas sob o comando do relator do projeto de orçamento a cada ano. Elas todas somam mais de R$ 50,4 bilhões nas mãos dos parlamentares para

Vai encarar?

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  • Art&C - PMM - PAE - Outubro de 2025
quinta-feira - 20/11/2025 - 23:38h
13ª Edição

Halleluya 2025 será entre os dias 5 e 7 de dezembro

Halleluya Natal 2025 será no Anfiteatro da UFRN (Foto: Divulgação)

Halleluya Natal 2025 será no Anfiteatro da UFRN (Foto: Divulgação)

O Anfiteatro da Universidade Federal do RN (UFRN), em Natal, receberá entre os dias 5 e 7 de dezembro a 13ª edição do Halleluya Natal 2025. O festival é aberto ao público, começando às 17h, com a Santa Missa. Entre as várias atrações, Thiago Brado, Adoração & Vida e Rosa de Saron.

Considerado patrimônio imaterial de Natal, o evento reúne anualmente mais de 100 mil pessoas. Além disso, o público aguarda pela tradicional “Festa que Nunca Acaba”, que movimenta a cidade por três dias seguidos.

Programação diversificada

Após a missa de abertura, os shows seguem até o fim da noite. O festival também oferece outros espaços, como o Halle Street, voltado para os jovens, e o Espaço da Misericórdia, destinado à adoração ao Santíssimo, confissões e aconselhamento espiritual.

A programação musical traz nomes já consagrados no cenário católico, além de estreias que prometem animar o público. Pela primeira vez no Halleluya Natal, William Sanfona e Morelzinho integram o line-up principal.

Programação

Sexta (05/12)

Profetas do Altíssimo

Yuri Costa

Thiago Brado

Morelzinho

Sábado (06/12)

LouvoGod

Banda JP2

DJ Angelus

Missionário Shalom

William Sanfona

Adoração e Vida

Domingo (07/12)

Fulô de Algodão

Banda Ecoar

Cosme

Rosa de Saron

Ação solidária

Quem desejar pode contribuir com 1 kg de alimento não perecível para doações que serão destinadas ao Grupo de Apoio à Criança com Câncer do Rio Grande do Norte (GACC-RN) e ao Espaço de Paz da Comunidade Shalom, beneficiando cerca de 300 crianças e 120 famílias atendidas pelos projetos.

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quinta-feira - 20/11/2025 - 23:02h
Eleições 2026

Chapa fechada para evitar a “zebra” Zenaide Maia

Ilustração Web

Ilustração Web

Por Vicente Serejo (Cena Urbana, Tribuna do Norte)

O senador Rogério Marinho (PL) foi claro. Por isso descarta a senadora Zenaide Maia (PSD): a chapa dos seus sonhos é disputar o governo ao lado de Styvenson Valentim (PSDB) e Álvaro Dias (Republicanos) para o Senado.

Ele também deve saber, pela experiência política, que Zenaide Maia pode ser a única grande zebra na escolha do segundo voto.

Daí preferir chapa forte para o Senado.

Busca o voto bem fechado.

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  • Mossoro Oil & Gas 2025 - Comunicaçao.Com
quinta-feira - 20/11/2025 - 22:22h
Seleção

Festival Internacional de Cinema de Baía Formosa divulga filmes

Evento é iniciativa já consolidada e de grande repercussão (Foto: divulgação)

Evento é iniciativa já consolidada e de grande repercussão (Foto: divulgação)

O Festival Internacional de Cinema de Baía Formosa (FINC) divulgou os filmes que vai compor a programação oficial da sua 16ª edição, que será realizada nos dias 28 e 29  de novembro, no Espaço Arteco Camp, em Baía Formosa. Ao todo, 38 filmes foram selecionados em sua maioria potiguares, e que vão compor a programação oficial do festival.

A iniciativa vai se consolidando como um dos projetos mais duradouros em atividade no Rio Grande do Norte. Ao todo, o Finc vai contar com mais de 10 horas de programação cultural gratuita e aberta ao público.

A Mostra Pérolas do RN  – que  tem como objetivo valorizar a conexão dos realizadores com o território do estado do Rio Grande do Norte – contará com 06 filmes; e a Mostra Potiguar – produzida por profissionais do Rio Grande do Norte – contará com 08 filmes.

História

O Finc teve sua primeira edição em 2010. A ideia surgiu do empresário e cônsul honorário do Brasil na Polônia, Greg Hajdarowicz. Produtor de cinema e influente no universo cinematográfico, Greg não poderia ter escolhido outra senão a sétima arte como fomentadora de vínculo cultural entre a comunidade de Baía Formosa e a Polônia. Centenas de filmes já passaram pelo festival, mostrando que o Finc oferece um espaço plural para a produção audiovisual independente.

O Festival Internacional de Cinema de Baía Formosa é uma realização da GREMI Film e Dragmor, com o apoio da Prefeitura Municipal de Baía Formosa.

Filmes selecionados

Mostra Pérolas do RN

A maré (Direção Geral: Jair Libanio)

O NOVO XAXADO DE MOSSORO (Direção: Rubens Araujo)

A Albacora Gigante, uma história de pescador (Direção: Rubens Araujo)

Julião, filhos da praia (Direção: Mônica Mac Dowell)

Sabores da Cidade Alta (Direção: João Tinoco e Clarice Costa)

Tons do Meu Sertão (Direção: André Mendes)

 Mostra Potiguar

Nilsão (Direção: Nicolas de Sousa)

Medo de Cachorro (Direção Geral: Ítalo Tapajós)

Liberdade Sem Conduta (Direção Geral: Denia Cruz)

Pupa (Direção: Osani)

Passagem única (Direção: Raquel de Queiroz)

As Dançadeiras de São Gonçalo (Direção: Jorge Andrade)

Entre Conchas e Esforços (Direção: FRANCIELIO GOMES)

A Flor Teimosa da Algaroba (Direção: Ana Karla Farias e Fátima Cabral)

 Mostra Oficial de 90 Segundos

Aurora (Direção: Barbara Coelho Souza Syllio Arenhaldt)

Sangue na Terra (Direção: Anderson Ricardo)

O AZUL DA ÁGUA (Direção: Edileide Vilaça)

O Sagrado da Água (Direção: Tavinho Miranda)

gota d’água (Direção: Plínio Sá)

Niquim (Direção: Hemerson Galvão)

Zero ou Um (Direção: Helena Antunes)

Água é Reza (Direção: André Mendes)

VERTICAL (Direção:Gleison)

Imiscível (Direção: Raquel de Queiroz)

Elementar (Direção:Alice Rosa)

Desaguar (Direção:Andy Gomes)

Afogar-se em Si (Direção:Maykon Bevenuto)

Disque Chuva (Direção:Kaiony Venâncio e Rodrigo Dantas)

HAGUA (Direção:Lucas Rafael Costa de Souza)

Natureza Imponente (Direção: Marcos Diniz)

IFRN 90 Segundos (Especial IFRN)

Maré Alta (Direção: Maria Júlia Hortêncio)

Tudo era água, e eras tu (Direção: Heloísa de Araújo Santos)

Entre a vida e a morte (Direção: Alexsandra Souza dos Santos)

A Chuva Guarda (Direção: Hemerson Daniel e Danielly Rodrigues)

Lagrima de Felicidade (Direção: Gabriel Wilian)

Intermitente (Direção: Rauêna Luna, Alan Soares e Luísa Sales)

Batizada (Direção: Lenilson Morais e Renata Marinho)

Akvo (Direção: Sâmara Dávalos Guerreiro Peixoto)

Mais informações:

//fincbf.com

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quinta-feira - 20/11/2025 - 21:50h
Economia e política

EUA retiram tarifa de 40% de café, frutas e outros produtos do Brasil

Arte ilustrativa gerada com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Arte ilustrativa gerada com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Do g1

Os EUA anunciaram nesta quinta-feira (20) a retirada da tarifa de 40% de alguns produtos brasileiros. A decisão foi publicada pela Casa Branca (veja a íntegra do documento).

A medida beneficia carne bovina, café, açaí, cacau diversos outros produtos. São mais de 200 itens que foram acrescentados à lista anterior de exceções do tarifaço imposto ao Brasil.

A retirada da tarifa vale para produtos que chegaram aos Estados Unidos a partir de 13 de novembro.

A data coincide com a reunião entre o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Mauro Vieira, e o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, quando o tema foi discutido.

Na semana passada, o governo Trump já havia reduzido as tarifas de importação de cerca de 200 produtos alimentícios, para vários países. No caso do Brasil, a alíquota havia caído de 50% para 40%.

Diferentemente da ordem executiva da semana passada, que era global, a decisão de hoje se aplica somente ao Brasil.

Na ordem desta quinta, Trump cita a conversa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no início de outubro, e afirma que a retirada das tarifas é resultado das negociações entre os dois governos.

“Em 6 de outubro de 2025, participei de uma conversa telefônica com o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, durante a qual concordamos em iniciar negociações para abordar as preocupações identificadas no Decreto Executivo 14323. Essas negociações estão em andamento”, diz Trump no documento.

“Também recebi informações e recomendações adicionais de diversos funcionários […] em sua opinião, certas importações agrícolas do Brasil não deveriam mais estar sujeitas à alíquota adicional […] porque, entre outras considerações relevantes, houve progresso inicial nas negociações com o Governo do Brasil“, acrescenta o presidente.

O governo do Brasil comemorou a retirada da tarifa. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que está “muito feliz porque o presidente Trump começou a reduzir a taxação de alguns produtos brasileiros”. “Essas coisas vão acontecer à medida que a gente conversa”, afirmou.

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Categoria(s): Economia / Política
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