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terça-feira - 15/10/2024 - 16:22h
RN

Governo abre concurso para 598 vagas de Professor e Especialista

Concurso público será para preenchimento de vagas (Foto: Carmem Félix)

Concurso público será para preenchimento de vagas e formação de cadastro reserva (Foto: Carmem Félix)

O Governo do Rio Grande do Norte tornou público o edital para a realização de um novo concurso para preenchimento de 598 cargos de Professor e Especialista em Educação, além de formação de cadastro de reserva que poderá ser utilizado durante a validade do certame. A iniciativa visa suprir a necessidade de reposição de vacâncias decorrentes de aposentadorias e falecimentos, bem como antecipar futuras vacâncias previstas até 2026.

O anúncio da publicação do edital em edição extra do Diário Oficial do Estado, foi feito pela governadora Fátima Bezerra (PT) na manhã desta terça-feira (15), Dia do Professor.

A inscrição poderá ser feita de 21 de outubro a 21 de novembro, exclusivamente pela internet, no site da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa é de R$ 150. O candidato deverá preencher formulário eletrônico, gerar o boleto e efetuar o pagamento até 22 de novembro de 2024.

As vagas são para professores em diversas disciplinas, como Língua Portuguesa, Matemática, Física, Química, Biologia, Educação Física, História, Geografia, entre outras, distribuídas pelas Diretorias Regionais de Educação (DIRECs) da SEEC.

O salário inicial oferecido aos professores aprovados será de R$ 4.809,60, com carga horária de 30 horas semanais. Os aprovados serão lotados nas escolas estaduais de acordo com a necessidade da SEEC.

As provas objetivas e discursivas serão aplicadas no dia 19 de janeiro de 2025, nas cidades de Natal, João Câmara, Macau, Mossoró, Apodi, Pau dos Ferros, Caicó, Nova Cruz e Santa Cruz.

Acesse AQUI a edição do Diário Oficial do Estado.

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Categoria(s): Educação
terça-feira - 15/10/2024 - 15:02h
Neoenergia

Mais de 240kg de cabos de telecomunicações irregulares são retirados

"Operação Ordenamento" está em andamento no estado (Foto: Neoenergia Cosern)

“Operação Ordenamento” está em andamento no estado (Foto: Neoenergia Cosern)

Um dos principais corredores turísticos do Rio Grande do Norte, a Via Costeira, em Natal, está mais segura e limpa. A Neoenergia Cosern deu início ao Plano Verão 2024/2025 com a Operação Ordenamento ao longo da rodovia estadual e retirou 249 quilos de cabos e equipamentos de telecomunicações irregulares. A ação garante mais segurança à população, pois os cabos desnivelados foram corrigidos ou retirados, além de reduzir a poluição visual nesse que é um dos cartões-postais da capital potiguar.

“Reforçamos a Operação Ordenamento no intuito de promover mais segurança à população e aos turistas, além de minimizarmos os riscos de acidentes com a rede em virtude do desnivelamento dos cabos e equipamentos instalados à revelia nos postes da nossa rede elétrica,” afirma Igor Mateus de Araújo, gerente de Desempenho da Operação da Neoenergia Cosern.

Plano Verão 2024/2025

O Plano Verão da Neoenergia Cosern contempla planejamento que começa seis meses antes do início da operacionalização, entre os meses de setembro e outubro, e se estende até março. Para a temporada 2024/2025, serão investidos R$ 33 milhões em 48 municípios com potencial de grandes eventos.

Foram mapeadas 107 áreas de veraneio ao longo dos mais de 400 quilômetros de litoral; 20 áreas com potencial de grandes eventos para o réveillon e 94 áreas com festividades carnavalescas do litoral ao sertão.

Essas ações integram, em um cenário macro, o Plano de Investimentos da Neoenergia Cosern que contempla R$ 2,1 bilhões até 2027. Dentro do Plano Verão 2024/2025 estão em curso as operações de manutenção de 2.170 quilômetros de redes de distribuição de energia em 48 municípios (o dobro da temporada anterior); aumento da carga no litoral, interior e demais destinos turísticos, como cidades serranas; podas preventivas; operações de ordenamento de cabos de telecomunicações em corredores turísticos, eliminando riscos de acidentes e minimizando a poluição visual; além de ações educativas em escolas, supermercados, instituições públicas e privadas sobre a adoção de medidas de segurança junto à rede elétrica.

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Categoria(s): Gerais
terça-feira - 15/10/2024 - 14:30h
Posse e dúvida

Suplente assume, mas ainda vai decidir se será oposição ou governo

Ricardo Alexandre Vale da Silva, “Kadinho” (Rede), foi candidato novamente este ano (Foto: Edilberto Barros)

Ricardo Alexandre Vale da Silva, “Kadinho” (Rede), foi candidato novamente este ano (Foto: Edilberto Barros)

Tomou posse como vereador na Câmara Municipal de Mossoró, na manhã de hoje (15), o suplente Ricardo Alexandre Vale da Silva, “Kadinho” (Rede), até que perdure a licença do titular do mandato, Isaac da Casca (MDB), atualmente deputado estadual. Isaac deverá ficar convocado até o fim do período legislativo estadual, em dezembro, quando também termina a legislatura municipal e seu mandato de vereador.

O vereador Kadinho tomou posse no início da sessão ordinária. Após ler o juramento e ser declarado empossado pela Presidência da Câmara, fez o primeiro pronunciamento.

Em seguida, recebeu parabéns e boas vindas, em pronunciamentos, de vereadores, como o presidente da Câmara, Lawrence Amorim (PSDB), Genilson Alves (União Brasil), Raério Araújo (União Brasil), Lucas das Malhas (União Brasil), Ricardo de Dodoca (União Brasil), Omar Nogueira (PV), Paulo Igo (MDB) e Costinha (MDB).

Oposição ou governo?

Em entrevista à imprensa logo após a posse, o vereador Kadinho elegeu a saúde como principal bandeira do seu mandato. Perguntado se será oposição ou situação na Câmara, declarou que adotará, por enquanto, a ‘neutralidade’, mas que em breve se posicionará sobre de qual bancada fará parte.

Kadinho ficou na primeira suplência pelo DC na eleição 2020, quando obteve 936 votos. Com a posse definitiva na Câmara em 2023 do primeiro suplente do DC, Marrom Lanches (hoje no União Brasil), Kadinho passou à 1ª suplência e, hoje, à condição de vereador.

Ele foi novamente candidato a vereador na eleição deste ano, mas, com 868 votos, não foi eleito.

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Categoria(s): Política
terça-feira - 15/10/2024 - 13:20h
Quinta-feira, 17

Procuradoria do Trabalho em Mossoró vai inaugurar sede própria

Sede da PTM fica à Avenida Jorge Coelho de Andrade, Costa e Silva (Foto: Assessoria do MPT/RN)

Sede da PTM fica à Avenida Jorge Coelho de Andrade, Costa e Silva (Foto: Assessoria do MPT/RN)

Na próxima quinta-feira (17), às 17h, acontecerá oficialmente a inauguração da Procuradoria do Trabalho em Mossoró (PTM). A cerimônia vai reunir o procurador-geral do Trabalho, José de Lima Ramos; o diretor-geral da Procuradoria Geral do Trabalho (PGT), Gláucio Araújo de Oliveira; o procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho no Rio Grande do Norte, Gleydson Gadelha, membros do MPT e autoridades do poder judiciário, além das locais.

A nova sede da PTM de Mossoró está localizada na Av. Jorge Coelho de Andrade, número 962, no bairro Presidente Costa e Silva.

A conclusão da parte de acabamento e de climatização predial marca o fim efetivo das obras, mas prédio já estava em funcionamento para que as demandas dos trabalhadores do município, bem como de outros 75 que fazem parte de sua área de abrangência, fossem atendidas. O crescimento e capilarização do MPT busca eliminar a distância física entre os trabalhadores da região e a instituição.

O MPT tem sede em Mossoró desde 2005 e lida principalmente com o combate ao trabalho escravo, trabalho infantil e tráfico de pessoas, irregularidades da administração pública, trabalho portuário, assédio eleitoral e discriminação e transgressões ao meio ambiente de trabalho no munício e região.

Os 75 municípios abrangidos pela PTM de Mossoró correspondem às sedes das Varas do Trabalho do próprio município de Mossoró, Pau dos Ferros, Assu e Macau.

Atualmente são dois os membros do MPT em exercício na unidade, com dedicação exclusiva aos municípios abrangentes: O procurador do Trabalho Afonso Rocha, que coordena a PTM, e a procuradora do Trabalho Andrea da Rocha Gondim.

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terça-feira - 15/10/2024 - 09:34h
Fogo em UTI

Pacientes são retirados às pressas de hospital

O Hospital São Luiz em Mossoró viveu horas de pânico à madrugada desta terça-feira (15). Incêndio em sua Unidade de Terapia Intensiva (UTI), provavelmente iniciado num condicionador de ar, causou danos materiais no local e interdição desse setor

Ninguém ficou ferido.

Pacientes foram retirados em tempo hábil com apoio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Corpo de Bombeiros Militares do RN (CBMRN) também agiram como agilidade e eficiência.

Os pacientes foram remanejados para o Hospital Wilson Rosado (HWR), Liga de Mossoró e Hospital Maternidade Almeida Castro (HMAC). Outros retornaram para Unidades de Pronto-atendimento (UPA’s).

As causas do incêndio passam a ser apuradas pelo CBMRN.

*Fotos e vídeo cedidos ao Blog Carlos Santos.

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segunda-feira - 14/10/2024 - 23:58h

Pensando bem…

“Longe se vai sonhando demais

Mas onde se chega assim?

Vou descobrir o que me faz sentir

Eu, caçador de mim.”

Sá e Sérgio Magrão (Caçador de Mim)

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segunda-feira - 14/10/2024 - 23:52h
Pesquisa Exame/Futura Inteligência

Paulinho Freire tem 56,6% e Natália Bonavides soma 36,5%

Paulinho tem boa dianteira em relação à Natália Bonavides (Fotos: Exame)

Paulinho tem boa dianteira em relação à Natália Bonavides (Fotos: Exame)

BZ Notícias

A Revista Exame divulgou nesta segunda-feira (14) os resultados de rodadas de pesquisas da Futura Inteligência em todas as capitais que têm disputa no 2° turno das eleições, encomendadas pela empresa 100% Cidades.

Estimulada

Em Natal (RN), na pergunta Estimulada, o deputado federal Paulinho Freire (União Brasil) lidera com 56,6% das intenções de voto, enquanto a também deputada federal Natália Bonavides (PT) aparece com 36,5%.

Os votos brancos, nulos e ninguém somam 3,2%. Os que não sabem, não quiseram responder ou estão indecisos são 14,4%.

Espontânea

Na sondagem Espontânea, Paulinho tem 50,4%, e Natália Bonavides, 31,9%.

O total dos que não sabem, não responderam e os indecisos são 14,4%.

A pesquisa, registrada no TSE como RN-06142/2024, realizou 600 entrevistas entre os dias 9 e 14 de outubro, usando a abordagem CATI (entrevista telefônica assistida por computador).

A margem de erro é de 4,0 pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.

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segunda-feira - 14/10/2024 - 23:40h
Política

Prefeita eleita tem pressa e estabelece prioridades

Arte ilustrativa

Arte ilustrativa

A prefeita eleita de Macau, Flavinha Veras (PDT), tem pressa.

Nos primeiros dias após as eleições, ela trabalha em três frentes.

Cuida de esboço para montagem de secretariado, toma medidas que possam facilitar transição de governo e olha o quadro de eleitos/reeleitos à Câmara Municipal – onde a princípio não terá maioria. A princípio, que se diga.

Flavinha venceu o prefeito Zé Antônio (UB), que somou 6.861 (37,50%) votos, enquanto ela obteve 10.711 (58,55%).

Outros dois candidatos tiveram votações esqueléticas: Pollyanna de Daniel (PP) totalizou 389 (2,13%) votos e Albimar (PT) 333 (1,82%).

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segunda-feira - 14/10/2024 - 23:20h
Secretariado

Vem algumas novidades por aí

Arte ilustrativa do BCS

Arte ilustrativa do BCS

Antes mesmo de terminar o atual mandato dia 31 de dezembro, o prefeito reeleito de Mossoró, Allyson Bezerra (UB), vai fazer acomodações em seu elenco de secretários.

Algumas nomeações vão preencher cargos  que tiveram baixa durante processo eleitoral 2024.

Vem algumas novidades por aí.

Anote, por favor.

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segunda-feira - 14/10/2024 - 22:50h
Política

MDB e PSDB firmam pacto para caminharem juntos

Ezequiel e Walter se movimentam marcando posicionamento (Foto: reprodução)

Ezequiel e Walter se movimentam marcando posicionamento (Foto: reprodução)a

“Passadas as eleições no interior, queremos reafirmar que o MDB e PSDB caminharão juntos e conversando sobre o futuro do nosso Estado. Os dois partidos elegeram 60 kprefeitos nos 167 municípios potiguares. As duas siglas também fizeram juntas 50 vice-prefeitos e 568 vereadores em todas asw regiões do Rio Grande do Norte”, publicaram collab (postagem conjunta) no Instagram, o vice-governador Walter Alves, líder do MDB e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira, que responde pelo PSDB Potiguar.

O peso político das duas siglas em todas as regiões do Estado é considerável. Entre os 45 prefeitos do MDB estão cidades polos como Nova Cruz, Apodi, Santa Cruz, Santo Antônio, Monte Alegre e São Paulo do Potengi. Já o PSDB, elegeu cidades importantes como Caicó, João Câmara, Caraúbas, Parelhas, Guamaré e Jucurutu, entre outras.

Walter Alves e Ezequiel fizeram um trabalho cuidadoso para o crescimento dos seus partidos, contando com o respaldo dos Diretórios Nacionais das duas siglas.

Ezequiel concentra forças no Seridó, Mato Grande e litoral Norte, além de parte do Agreste e Trairi. Já Walter Alves penetra em todas as regiões, concentra a maior parte de suas bases políticas no Oeste, Médio e Alto Oeste Potiguar.

A força das duas siglas tem um peso significativo juntas.

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Categoria(s): Política
segunda-feira - 14/10/2024 - 13:48h
Votações

Fragilidade de Lawrence e Genivan é mais evidente no varejo de votos

Genivan foi o terceiro colocado e Lawrence o segundo, com números bem modestos (Fotomontagem BSV)

Genivan foi o terceiro colocado e Lawrence o segundo, com números bem modestos (Fotomontagem BSV)

Num balanço da votação dos candidatos a prefeito de Mossoró no último dia 6, os números já divulgados revelaram a supremacia do prefeito reeleito Allyson Bezerra (UB) sobre os seus dois principais adversários. Mas, a fragilidade deles é ainda mais evidente no pente fino feito no varejo numérico.

Allyson Bezerra venceu em todas as 555 urnas, reeleito com a marca de 113.121 votos (78,02%), contra 16.115 votos (11,11%) de Lawrence Amorim (PSDB) e 11.019 votos (7,60%) de Genivan Vale (PL). Até aí, tudo já publicizado.

Mas, é interessante notar também o desempenho desses principais contendores na distribuição dos votos de cada um.

Genivan Vale

Genivan Vale, por exemplo, teve como maior votação na seção 321 no Colégio Estadual Professor Abel Freire Coelho, quando obteve 62 votos.

Sua menor votação foi de apenas ‘um voto’ na seção 252, situada na Escola Municipal Cornélio Barbalho de Carvalho. Porém, o prefeito, empilhou 217 e Lawrence Amorim arrumou 15.

Sua performance o levou a totalizar menos de dez votos em 46 seções.

Lawrence Amorim

Quanto a Lawrence, sua melhor performance nas urnas foi na seção 161, Escola Municipal Elias Salém, onde empalmou 57 votos.

O desempenho mínimo ficou com a seção 353, Escola Municipal São Romão, com apenas ‘três votos’. Nessa urna, o prefeito teve 71 e Genivan Vale conseguiu dois.

Em dez seções, Lawrence Amorim obteve menos de dez votos.

Allyson Bezerra

Já o prefeito Allyson Bezerra, sua votação é a maior da história política do município (veja detalhes AQUI), além de impor maioria que também não tem similar em termos numéricos e percentuais. Sobre Lawrence Amorim, o segundo colocado, chegou a 97.006 votos de maioria. Quanto a Genivan Vale, na terceira posição, foi ainda mais largo: 102.102 votos.

Na urna em que foi mais votado, ele chegou a 333 votos. Aconteceu na seção 237, localizada na Escola Municipal Dr. José Gonçalves.

Nessa reportagem especial – Conheça um pouco das últimas 14 eleições municipais de Mossoró – e veja como os feitos de Allyson Bezerra impressionam, num trabalho exclusivo do Blog Carlos Santos.

Com 184.656 eleitores aptos divididos em 555 seções eleitorais, distribuídos em 79 diferentes locais, as eleições em Mossoró tiveram registro de 144.990 (94,20%) votos válidos, em meio e 30.743 (16,65%) abstenções.

Eleições 

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Categoria(s): Política
segunda-feira - 14/10/2024 - 11:50h
Sem trégua

Oposição já se arma para novas frentes de batalha em Mossoró

Arte ilustrativa

Arte ilustrativa

As eleições municipais foram concluídas no domingo (06), portanto há oito dias, mas o PT de Mossoró não quer perder tempo. Mexe-se para fazer oposição mais eficiente ao prefeito reeleito Allyson Bezerra (UB) e de olho em 2026.

O aparente cessar-fogo dos últimos dias é provisório e não vai esperar o início de novo ciclo de poder no município.

A princípio, cinco frentes de batalhas estão definidas e o partido não quer perder tempo:

Na Câmara Municipal com a reeleição da vereadora Marleide Cunha e a chegada de Plúvia Oliveira;

Na área cultural, mobilizando e tentando juntar artistas à pressão organizada;

Com seu braço sindical, em especial o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDISERPUM);

No campo judicial;

Na mídia, com os nomes e endereços alinhados que há quase quatro anos despejam ‘bombas’ com resultados pífios, como mostraram as urnas.

A guerra nunca tem fim.

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segunda-feira - 14/10/2024 - 10:36h
Banco Central

Novas regras para transações via Pix entram em vigor dia 1º

Arte com logomarca

Arte com logomarca

Com o objetivo de aumentar a segurança das operações, entram em vigor em 1º de novembro novas regras para transações via Pix.

A principal mudança se refere a aparelhos não cadastrados nas instituições bancárias, que passarão a ter um limite diário de R$ 1.000 e de R$ 200 por operação. Essas restrições não se aplicam a celulares, tablets e computadores já utilizados pelos correntistas, automaticamente reconhecidos pelos sistemas dos bancos.

“A exigência de cadastro se aplica apenas para dispositivos de acesso que nunca tenham sido utilizados para iniciar uma transação Pix por um usuário específico.

O objetivo é dificultar o tipo de fraude em que o agente malicioso consegue, por meio de roubo ou de engenharia social, as credenciais, como login e senha dos clientes”, explicou em nota o BC.

Saiba mais detalhes clicando AQUI.

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segunda-feira - 14/10/2024 - 09:24h
Economia

Mossoró vai ganhar o “Cidade Shopping”

Investimento está sendo feito por grupo local (Foto ilustrativa)

Investimento está sendo feito por grupo local (Foto ilustrativa)

No local onde funcionou por décadas uma unidade fabril da Empresa Industrial Gesso Mossoró, no bairro Bom Jardim, em Mossoró, vai florescer o Cidade Shopping.

Serão pelo menos 180 lojas nesse complexo comercial.

Da prancheta do arquiteto Alexandre Lopes saiu o projeto que deriva de investimento do empresário local Francisco Santiago Sobrinho (sócio-diretor da empresa Olho Vivo Segurança Privada).

Detalhes estão sendo tratados para que obra comece com brevidade.

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Categoria(s): Gerais
domingo - 13/10/2024 - 23:52h

Pensando bem…

“Quantos vivem toda a vida sem descobrir o que sabem e amam?

Tantos.

Não ser um desses é essa a tua missão.”

Richard Bach

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domingo - 13/10/2024 - 14:34h

Ações eleitorais e nulidade das eleições

Por Odemirton Filho

Ilustração de Caio Gomez/CB/D.A Press)

Ilustração de Caio Gomez/CB/D.A Press)

Após o resultado das urnas mais alguns capítulos deverão se iniciar. Tratam-se das ações eleitorais ajuizadas pelos partidos políticos, coligações, candidatos e Ministério Público Eleitoral (MPE), caso tenha ocorrido, no decorrer da campanha, abuso de poder econômico, de poder político e dos meios de comunicação. Certamente, se ocorreram abusos, os legitimados para o ajuizamento das ações devem ter colacionados provas materiais e/ou testemunhais para subsidiar a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE).

Não é novidade que as campanhas eleitorais no Brasil sempre foram caracterizadas pelo abuso de poder dos mais variados tipos. Distribuição de cestas básicas, óculos, próteses dentárias, material de construção, exames médicos, remédios, pagamento de contas e dinheiro em espécie, além de outros “agrados”, são comuns durante os embates eleitorais. Sem falar no abuso de poder político praticado por alguns prefeitos e prefeitas que buscaram a reeleição.

Ademais, nesses tempos de internet e redes sociais, os abusos dos meios de comunicação são utilizados para compartilhar fake news contra os adversários, numa verdadeira máquina de triturar reputações. As mentiras que circulam nas redes sociais são inimagináveis, sem nenhum pudor e respeito pela honra das pessoas; vídeos editados com o rosto e a voz de pessoas são comuns no mundo virtual.

Assim, a “novela” entra em uma nova fase, com o ajuizamento de ações eleitorais e representações por captação ilícita de sufrágio (compra de votos). Saliente-se que o direito ao contraditório e a ampla defesa são assegurados e o devido processo legal deverá seguir o seu caminho com os meios e recursos a ele inerentes.

E se for comprovado o abuso de poder, qual será a consequência? Se o candidato não foi eleito, a decisão decretará a sua inelegibilidade. Caso tenha sido eleito para o cargo de prefeito, além da inelegibilidade, a eleição será anulada, designando-se um pleito suplementar. É o que diz o Código Eleitoral:

“A decisão da Justiça Eleitoral que importe o indeferimento do registro, a cassação do diploma ou a perda do mandato de candidato eleito em pleito majoritário acarreta a realização de novas eleições, independentemente do número de votos anulados”. (Art. 224, § 3º).

Do exposto, conclui-se que a “novela” em relação à eleição de alguns municípios ainda não chegou ao fim. Aguardemos as cenas dos próximos capítulos.

Odemirton Filho é colaborador do Blog Carlos Santos

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Categoria(s): Artigo / Política
domingo - 13/10/2024 - 11:04h

Por dever legal e por reconhecimento moral, respeitem os autores

Por Aldaci de França 

Arte ilustrativa do Bloguito

Arte ilustrativa do Bloguito

Diversos cantores que primam ou sempre dão prioridade a um trabalho bem elaborado, ou seja, músicas em que as letra se traduzem em mensagens que falam por nós, externando sentimentos, angústias, paixões, amor, romantismo, injustiça social e conflitos entre as nações, têm recorrido à poesia popular nordestina. Não faltam obras musicando poemas em formas diversas.

Esses cantores/compositores ou só intérpretes, garimpam o que há de melhor na produção poética contextualizado na poesia popular nordestina, para adornarem com músicas e melodias contagiantes, seus poemas irretorquíveis. Com isso, a poética nordestina ganha mais projeção e pode elevar bem mais o  nome e imagem de seus verdadeiros autores. Isso tem ocorrido devido a repercussão positiva de suas obras, gravadas por nomes respeitados da nossa música.

Mas, nem tudo são flores. Existem exceções, ocorrem desrespeitos, alguns ‘esquecimentos’ inaceitáveis.

Algumas obras poéticas gravadas por talentosos intérpretes da música brasileira estão aí, fazendo sucesso, sendo eternizadas: “Triste Partida” de Patativa do Assaré, gravada por Luiz Gonzaga, O Rei do Baião; “Vaca estrela e Boi fubá” dentre outras também do filho do Assaré, musicadas por Fagner; “Difícil Demais” dos Nonatos’, é carro chefe de um dos Cds de Flávio José, e na voz do forrozeiro, essa composição tem sido muito bem  ouvida pelos que se identificam com o romantismo e apreciam o gênero forró. Ele e outros discípulos do maior ícone da música brasileira, o pernambucano de Exu, Luiz Gonzaga, exaltam essa poética nordestina.

Acrescente-se aqui, que Amado Edilson gravou do norte-rio-grandense de Ouro Branco, Sebastião Dias, recentemente falecido, a “súplica dos ecólogos”, que posteriormente Fagner fez ecoar com o título modificado para “Canção da Floresta”. Essa mudança de título ocorreu em comum acordo entre o autor e o cearense de Orós, o que não aconteceu com Amado Edilson, pois, esse teve que reconhecer a autoria do poema musicado de Sebastião Dias e consequentemente pagar um valor em dinheiro ao autor referente ao direito autoral.

O poema em decassílabos “Mulher nova bonita e carinhosa, faz o homem gemer sem sentir dor,” com autoria de Otacílio Batista (in memoriam), poeta repentista e escritor, tem a coautoria do também saudoso poeta repentista José Gonçalves. Esse introduziu a melodia diferenciada ao trabalho, deixando-a pronta à gravação. No entanto, Zé Ramalho lança mão da referida composição e ‘autoriza’ Amelhinha a gravá-la, sem a permissão dos legítimos autores. Essa situação terminou provocando judicialização, tendo o indesejável imbróglio sido resolvido em acordo proposto no campo judicial.

Alceu Valença, uma das expressões da nossa música, também se utiliza da mesma prática, cantando modalidades do gênero coco de embolada, em suas apresentações, deixando transparecer que essas modalidades são de domínio público, mas sem apresentar provas contundentes para tal, enquanto os coquistas (emboladores coco) insistem na tese de que são os legítimos autores das referidas obras.

E assim, a “banda vai passando” e muitos se dando bem nas costas dos magistrais artistas e poetas populares, que produzem pérolas transformadas em músicas de melhor qualidade.

Apesar do exposto, vemos como positiva para os nossos poetas e compositores populares, a boa repercussão dos seus trabalhos gravados pelas grandes referências da música brasileira. O que se faz necessário, e com urgência, é que esses que estão em maiores patamares artísticos e, usufruem do talento alheio, venham a fazer o certo e reto – por dever legal e por reconhecimento moral.

Por favor, respeitem os autores.

Aldaci de França é poeta repentista, escritor, cordelista e coordenador do Festival de Repentista do Nordeste no Mossoró Cidade Junina (MCJ)

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Categoria(s): Crônica
domingo - 13/10/2024 - 08:28h

Conduzir veículo automotor também é processo da evolução adaptativa

Por Luís Correia

Foto ilustrativo Goliveira

Foto ilustrativo Goliveira

Potencial de ação, fenômeno elétrico que ocorre em células excitáveis. De uma maneira bastante simplória, poderíamos dizer que é a energia necessária para ativação ou desativação de uma função celular. O ponto chave, que dá início à nossa linha de pensamento, é que esse fenômeno modulou e modula nosso comportamento há séculos.

Cada ação, reação, batimento cardíaco, respiração, manutenção do corpo, sono, tudo há um gasto de energia. A maquinaria corporal transforma os alimentos e outras substâncias para geração do potencial de ação, esse potencial nos deixa vivos.

“Nosso corpo encontrou uma base fisiológica para a preguiça”, frase de Jessica Selinger, pesquisadora da Universidade de Simon Fraser e principal autora do artigo, publicado na revista Current Biology. Ela diz que nosso sistema sempre escolhe o caminho com menor gasto calórico, portanto o caminho mais fácil. Inconscientemente, nosso sistema nervoso ajusta nossos movimentos para poupar caloria.

Isso repercute nas nossas ações no dia a dia e em geral: elevador ou subir escadas? Cozinhar ou comida instantânea? Ir à padaria próxima de casa a pé ou de carro? Procedimento estético ou exercício? Anabolizantes ou resultado de academia a longo prazo?

A prática da condução veicular não difere das nossas ações cotidianas.

Estacionar o carro em frente à loja ou estacionar em fila dupla? Procurar uma vaga, estacionar o carro e depois caminhar até o local desejado, isso tem uma perda de energia, exige esforço.

Conduzir sem atenção: exige foco, atenção, memorização, inteligência espacial, funções executivas. Exige uma maquinaria sensório motor muito intensa.

Conduzir falando ao telefone celular: dentro do carro dá a impressão de segurança, de conforto. Você começa a abraçar situações que não faria na rua ou no meio de muita gente. O corpo relaxa, gasta menos energia e você começa a procurar algo que lhe dê prazer ou que lhe facilite a resolução de problemas, separando mais tempo para o descanso.

Colocar o capacete, prender a jugular, usar o cinto de segurança, colocar a criança na cadeirinha: a primeira ação do inconsciente é preservar energia. Tudo isso exige movimento, esforço, trabalho.

Várias outras ações que na condução do veículo é devido a nossa necessidade de procurar o mais fácil, o mais rápido, aquilo que cansa menos, que exige menos.

Estacionar na vaga reservada ao deficiente ou ao idoso: é a mais próxima à entrada, bem pertinho do seu objetivo.

No entanto, sabemos que a proteção da vida exige esforço e dedicação. Conduzir um veículo automotor é um aprendizado que exige da nossa maquinaria do sistema cognitivo atenção, memória, controle emocional, inteligência e funções de execução. Necessário para salvar vidas.

Assim, a humanidade sempre viveu, conquistou, descobriu e inventou. Da árvore para caverna, da caverna para casas, da roda para carros voadores, do cavalo para automatização motorizada.

Segundo Provérbios 19:15, quem é preguiçoso e dorminhoco acabará passando fome.

Na condução do veículo automotor, quem é preguiçoso e dorminhoco acabará se envolvendo em um sinistro de transito.

Luís Correia é agente de Trânsito, diretor de Mobilidade do Município de Mossoró, membro da Câmara Temática de Saúde para o Transito (CTST) do Contran e do Conselho Estadual de Trânsito

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Categoria(s): Artigo
domingo - 13/10/2024 - 07:34h

O panelão da cultura

Por Marcelo Alves

Arte ilustrativa do Brasil Escola UOL

Arte ilustrativa do Brasil Escola UOL

Por estes dias, referi-me aqui à denominada “cultura de massa”, anotando que os gostos, hábitos, valores, ideias e atitudes – o agir do homem moderno – estavam cada vez mais condicionados pelos meios de comunicação de grande escala. Desde a era do rádio, do cinema e da TV, e hoje em tudo amplificado pelo fenômeno, ainda mais agudo e capilarizado, da Internet.

A ação crescente desses meios de comunicação – sobretudo a TV e a Internet – criam um certo tipo de “cultura”, dita “de massa”, homogênea e invariavelmente de baixa qualidade, padronizando os gostos, preferências, interesses, motivações, ideias e valores do homem-massa contemporâneo.

E essa cultura, de há muito transformada em mercadoria, mexe com muito – muitíssimo mesmo – dinheiro. Ela tem, para além da sua relevância como “coisa do espírito”, altíssimo “valor”.

De fato, Nelson Werneck Sodré, em “Síntese de história da cultura brasileira” (DIFEL, 1985), reproduzindo o para lá de controverso Karl Marx (1818-1883), já nos alertava para a gritante transformação dos produtos da cultura em mercadorias:

“Houve um tempo, como na Idade Média, em que não se trocava senão o supérfluo, o excedente da produção sobre o consumo. Houve também um tempo em que não somente o supérfluo, mas todos os produtos, toda a existência industrial, passaram ao comércio, em que a produção inteira dependia da troca. (…) Veio, finalmente, um tempo em que tudo o que os homens tinham encarado como inalienável tornou-se objeto de troca, de tráfico, e podia ser alienado. Este foi o tempo em que as próprias coisas que, até então, eram transmitidas, mas jamais trocadas; dadas, mas jamais vendidas; adquiridas, mas jamais compradas – virtude, amor, opinião, ciência, consciência, etc. – em que tudo enfim passou ao comércio. Este foi o tempo da corrupção geral, da venialidade universal ou, para falar em termos de economia política, o tempo em que tudo, moral ou físico, tornando-se valor venal, é levado ao mercado, para ser apreciado no justo valor”.

Pondo de lado o tom panfletário de Marx, parece certo – ou pelo menos é o que diz um outro Nelson, o Rodrigues – que, hoje em dia, “o dinheiro compra tudo, até amor verdadeiro”.

Com isso eu chego aonde quero chegar: é possível “comprar” o sucesso na cultura? Partindo do pressuposto da existência de um mínimo existencial de talento, parece mais do que certo que sim. Publicidade/propaganda é muito mais do que muito.

Como diz Nelson Werneck Sodré (favor não confundir os Nelsons), “na medida em que se amplia a área de atividade artística e que suas criações se tornam mercadoria, muda o quadro e, inclusive, a escala de valores. Antes, quando não havia público ou, nele, reduzido que era, preponderava o julgamento dos oficiais do mesmo ofício, dos confrades, a consagração, pelo menos a curto prazo, ficava na dependência dos especialistas – eram os escritores que julgavam os escritores, por exemplo – e isso conferia uma nota provinciana ao meio, assemelhava-se ao arraial interiorano, permitindo a influência das igrejinhas; só estas poderiam consagrar. O aparecimento e o crescimento do público, que passa a ser árbitro do sucesso, transfere esse poder de consagração àqueles que estão fora da atividade artística e não sofrem as suas injunções e competições. Na medida em que as criações artísticas se transformam em mercadoria e que, portanto, há consumidores para ela, são estes os juízes de seu valor. Com o desenvolvimento desse mercado, surge a possibilidade de forjar falsos valores, à base da publicidade, aquilo que a chamada ‘cultura de massa’ pode impingir. Assim, em seu desenvolvimento dialético, o positivo se torna negativo, o avanço se transforma em recuo”.

De toda sorte, talvez esse panelão da cultura seja melhor do que as panelinhas/igrejinhas de outrora, referidas por um dos Nelsons, que, embora menos poderosas, ainda hoje subsistem tanto nas artes como nos esportes. Pensando bem, deve ser por isso que eu não estou conseguindo apresentar devidamente, na pelada da AABB, o meu futebol clássico e eficiente.

Marcelo Alves Dias de Souza é procurador Regional da República, doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL e membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras – ANRL

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Categoria(s): Crônica
domingo - 13/10/2024 - 05:30h

Conversa com as paredes

Por Marcos Ferreira

Arte ilustrativa do Adobe Stock

Arte ilustrativa do Adobe Stock

Falo de vez em quando com as paredes. Os doutores Roncalli Cunha e Dirceu Lopes, ambos alienistas, talvez se perturbem com isso. Não precisa. No momento em que tal “conversação” acontece, embora eu tenha por resposta apenas o silêncio, estou de posse de minhas faculdades mentais. São ensejos em que não me encontro irritado, deprimido ou ansioso. Sinto-me em paz e sem uma excruciante enxaqueca, enfermidade esta que, às vezes, se arrasta ao longo de vários dias.

Embora não digam nada, estou certo de que as paredes me ouvem, sabem dos meus solilóquios, testemunham as minhas ruminações e queixumes, sobretudo nas noites embaixo deste teto que parece as escamas de um peixe de cerâmica. Apesar do silêncio absoluto que me devotam, repito, estou satisfeito. Pois não é todo mundo que consegue estabelecer e usufruir desse tipo de confidência.

Deitado em uma rede aqui na sala, enquanto os remédios não fazem efeito e o sono não vem, digo umas breves palavras como se fosse para sentir que continuo neste mundo. É mais ou menos como testar um microfone, reconhecer o timbre da nossa própria voz. Assim, entre outros pontos, podemos constatar que o coração bate, que o sangue corre nas veias. “Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe”, declarou o escritor irlandês Oscar Wilde.

Agora, todavia, esta minha mensagem ultrapassa os limites desta casa. Isto pelo simples fato de que ora compartilho com vocês esses instantes de introspecção, retraimento e quietude. Penso, enfim, nos amigos e até mesmo nas pessoas que sequer conheço e que possivelmente vão ler esta crônica dominical.

Ergo a vista, imagino ter escutado um ranger de dobradiças. Não é nada. Nenhum barulho ou vulto. Estou, como sempre, sozinho a esta hora da manhã. O cheiro do café que fiz há poucos minutos já impregnou a casa toda. As paredes seguem com o mutismo de costume. Sei, entretanto, que me dão ouvidos.

Marcos Ferreira é escritor

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Categoria(s): Crônica
domingo - 13/10/2024 - 03:38h

Os gritos

Por Bruno Ernesto

Tela O Grito, de Edvard Munch. Galeria Nacional Noruega, Oslo (Foto: do autor da crônica)

Tela O Grito, de Edvard Munch. Galeria Nacional Noruega, Oslo (Foto: do autor da crônica)

Para gostar de arte, necessariamente, não precisamos entender de arte. Gostamos e admiramos naturalmente e, dependendo do nosso estado emocional, espiritual e do local onde nos deparamos com ela, não há limite para contemplá-la. Arte é tudo que envolve a criação humana voltada para ser admirado, quer seja através dos sons, imagens ou sensorial.

Sempre gostei e admirei todo tipo de arte; quer seja no e do Brasil ou fora dele. Aliás, arte não tem fronteira. Pode haver barreira.

Numa dessas viagens, fui visitar meu amigo Rasmus Ofstad, em Oslo, já imaginando poder visitar os museus da capital e, quem sabe, poder ficar em frente à famosa O Grito, de Edvard Munch.

Naquela época, não tínhamos certeza em qual museu ou galeria ela estava, de modo que visitamos várias durante o dia inteiro até que, soubemos que ela estava exposta na Galeria Nacional da Noruega, localizada no centro da capital, Oslo.

Como já se aproximava o final do dia, corremos para lá, na esperança de poder ingressar na galeria antes de encerrado o expediente; e, por ser o meu último dia na cidade, não podia desperdiçar aquela oportunidade.

No que tange ao estacionamento, uma coisa você tenha certeza: os centros das grandes cidades são iguais em qualquer parte do mundo. A única diferença é o valor que cobram pelo estacionamento – se existir -, ou o valor da multa que lhe será aplicada, se você não estacionar no local adequado. No nosso caso, só restou correr o risco de sermos multados. Eu não, meu amigo.

Sabendo que queria muito ver a tela de Munch, ele apenas me disse para correr. Deixamos o carro estacionado praticamente no meio da rua e corremos para lá que, por sorte, ainda estava aberta e conseguimos entrar.

A tela estava no terceiro andar da galeria, de modo que fui passando apressadamente por várias obras de arte e, ainda que rapidamente, pude observar belíssimas telas, sem, contudo, poder parar para contemplá-las e fazer alguns registros – simplesmente não havia tempo -, até que pude avistá-la pendurada numa parede azul escuro, com um grande rodapé de madeira branco.

Exceto o segurança postado em frente à tela, que estava protegida por um espesso vidro, o andar estava vazio. Melancolicamente vazio.

Gentilmente ele permitiu que eu fizesse o registro – sem flash – ao lado da famosa tela e, após, fiquei por alguns minutos apenas observando. Cada traço. Cada pincelada. As cores.

Segundo os entendedores de obras artes, a tela expressionista simboliza algo muito comum a todos nós; pelo menos em algum momento de nossas vidas: a solidão, a melancolia, a ansiedade e o medo. E, nitidamente, devemos somar o desespero.

Depois disso, retornamos em silêncio para o carro que, por sorte, nem foi multado nem rebocado, e fomos tomar um saboroso e tradicional suco de maçã.

Talvez todos nós tenhamos um tanto de Edvard Munch latente. Quem sabe?

Desde então, fico a imaginar quantos Os Gritos poderiam ter surgido. Inclusive os meus.

Bruno Ernesto é Advogado, professor e escritor

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Categoria(s): Crônica
sábado - 12/10/2024 - 23:58h

Pensando bem…

“Quem não sabe o que busca, não identifica o que acha.”

Immanuel Kant

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Categoria(s): Pensando bem...
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