Por François Silvestre
O Ministério Público é instituição permanente, senhor da Ação Penal, defensor do Estado de Direito e, juntamente com a Advocacia, indispensável à administração da Justiça.
Muito bonito. Tudo muito belo na teoria. Porém, entretanto mas porém, não há lição nem discurso que sejam mais eficazes do que o exemplo.
Antes de 1988, o Ministério Público era o primo pobre da famÃlia forense. E carregava esse complexo de inferioridade. Infelizmente, esse complexo produziu deformação funcional após a Nova Carta tê-lo alçado à condição de quase poder. Do não conhecer o mel a lambuzar-se ao sentir seu gosto adocicado.
Foi a deformação. Não perdeu o estofo institucional outorgado pela Constituição, mas criou constrangimento institucional. Vocacionados aos holofotes, alguns dos seus membros macularam os princÃpios básicos da Escola Clássica do Direito Penal, consagrados na mesma Carta. Onde está expressa a dignidade da pessoa humana, o Devido Processo Legal e a Presunção de Inocência.
O que é Devido Processo Legal? Ou melhor, o que significa a palavra “devido” aà posto? É adjetivo? Assim como se diria “regular” ou “necessário”? Não.
Devido aà é particÃpio do verbo Dever. O Estado deve ao indivÃduo um processo legal para investigá-lo, processá-lo, condená-lo ou absolvê-lo. Nem para absolver, o Estado pode fazê-lo sem o Devido Processo Legal.
Foi nesse estuário que o Ministério Público, por muitos, infelizmente muitos, dos seus membros atravessaram a fronteira dessa dÃvida. Com delações premiadas suspeitas, de negociações escusas a ameaças veladas. Só isso? Não. A desenfreada busca de holofotes.
O conluio com a picaretagem fantasiada de jornalismo, as manchetes de jornais e chamadas televisivas muito antes de qualquer contraditório. Era uma práxis pelo Brasil afora. Triste prática, cuja cobrança da conta agora bate à porta.
Peregrinam pelos gabinetes de deputados pedindo amparo para salvar prerrogativas. Tomara que as mantenham. Mas que aprendam a lição e façam autocrÃtica. Nada mais triste para a arrogância do que a obrigação ao apelo, ao pedido com humildade, mesmo sofrida e forçada. Quando a vida não ensina, a História cobra a conta.
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Aula
O exemplo mais veemente do abuso de poder
Veemente na composição do MPF está presente no asqueroso espetáculo da inescrupulosos e corrupta Operação Lava Jato, que mancomunada com a trupe do STF forjou processos judiciais contra o Presidente Lula Brasil, levando-o à injustas inelegibilidade e prisão. ConcluÃda a investigação da Lava-jato, restou privada toda uma quadrilha montada em alguns segmentos do judiciário Federal comandada pelo bandido Moro. que hoje se encontra nos EUA trabalhando em um órgão que trata da revitalização da OAS. DESFECHO : Lula inocentado em todos os 20 processos forjados pela Lava-Jato. De sorte que temos o Lula como candidato imbatÃvel, com seguras possibilidades de vencer já no primeiro turno, com o retumbante percentual de 58 por cento dos votos válidos. Quem viver, Vera !.
Kkkkkkk…Num tenha cuidado com Moro não, e dêstá.
E vou avisando: respeite o xeriiiiiiiiiiiiife.
MORO 2022 – Uma rasteira no Mito e uma voadora no Lulalau.
Axepôco. De novo.
Tava sentindo sua falta.
Tá com a preguiça que só o “cabôco” que pintou a bandeira do Japão?
Um abraçaço!