sábado - 21/07/2012 - 08:19h
Manifesto

Artistas cobram cultura em vez de política de eventos

Artisas e grupos de atuação na cultura mossoroense fazem um protesto articulado, cobrando mais investimentos na cultura, com apoio aos artistas e não apenas o foco em grandes eventos. Os governos de Mossoró e do Estado são cobrados.

Veja abaixo o manifesto dos artistas:

Cultura não é evento

Queremos, oficialmente, decretar, a partir desta data, 20 de julho de 2012, “estado de calamidade pública da cultura mossoroense” e do “Estado do Rio Grande do Norte.” Gritamos para os mossoroenses, potiguares e para as demais tribos brasileiras, que a atual situação de nossa cultura é vexatória, humilhante, desprezível, cruel e discriminatória.

Os  fazedores de cultura de Mossoró-RN estão sendo mal tratados pelos poderes públicos municipal e estadual.

O poder público de Mossoró vem tentando fazer a população mossoroense e até mesmo os próprios artistas acreditarem que vivemos numa cidade que respira arte, e que temos um movimento cultural apoiado pela Prefeitura. Nós estamos aqui para contestar, protestar e dizer que todo este alarde não passa de uma grande MENTIRA.

Mossoró hoje possui apenas uma política de eventos. Caracterizada pelos grandes espetáculos ao ar livre e pelo total desprezo aos que fazem espetáculos de teatro, de dança, de música, publicam livros, dançam quadrilhas juninas, os povos de terreiros, os capoeiristas, os das artes plásticas e visuais, que de forma independente realizam seus trabalhos dentro de seus grupos artísticos, e até mesmo os que trabalham individualmente.

O acesso aos eventos como “Chuva de Bala no País de Mossoró” e “Auto da Liberdade” se dá apenas mediante a preferência e gosto pessoais dos que comandam politicamente a cidade.

Do poder público municipal, queremos reclamar do Museu Lauro da Escóssia, que mesmo sendo o único da cidade, encontra-se fechado desde o ano 2000; da Biblioteca Pública Ney Pontes Duarte, com seu acervo atrasado e que por incrível que pareça ainda usa uma máquina de datilografia com teclas quebradas para registrar seus novos filiados; da coleção Mossoroense, que já ostentou o título de maior publicadora de livros do país, e que hoje sofre por falta de apoio; da situação das quadrilhas juninas, que foram praticamente exterminadas dos bairros da cidade, em função de um evento que atualmente conta apenas com as duas últimas remanescentes; da condição dos pequenos artesãos que precisam de espaço adequado para comercialização de seus produtos;

Da situação de coadjuvantes que se encontram os músicos da cidade, que assistem corais, bandas e profissionais de outras praças protagonizando os grandes eventos promovidos pelo poder público mossoroense, com pouquíssimo direito de participação; da espera das escolas de samba que são enganadas com um pretenso apoio para um carnaval que não existe, mas que a mídia patrocinada pelo poder faz acreditar que exista; do descaso com o patrimônio histórico de Mossoró, que está sendo destruído sem dó nem piedade, acabando com os últimos resquícios de nossa memória arquitetônica; do funcionamento da Escola de Artes, recém-criada, mas que já se caracteriza como espaço eleitoreiro, sem condições mínimas para a formação artística nas áreas que contempla; do acesso ao Teatro Dix-Huit Rosado, que apesar de manter uma programação regular de espetáculos, principalmente de fora, ainda não foi devidamente apropriado pelos artistas mossoroenses;

Das praças, das feiras e de outros logradouros públicos, que muitas vezes deixam de receber o trabalho dos artistas, devido à arrogância e total falta de sensibilidade e inteligência dos gestores, que enviam aos artistas seus seguranças inibidores de apresentações; do formato atual do Prêmio Fomento, que conta apenas com 160 mil reais divididos para todos os segmentos artísticos, e que só acontece de acordo com a vontade dos administradores.

Da Prefeitura Municipal de Mossoró, EXIGIMOS a ampliação e a valorização do Prêmio de Fomento à Cultura; editais para escolha dos diretores de teatro dos autos mossoroenses, que atualmente estão sendo escolhidos apenas pelo critério da amizade; exigimos ainda apoio para as manifestações artísticas realizadas nos bairros, como forma de descentralizar as ações da Prefeitura, que hoje se concentra apenas no chamado Corredor Cultural; exigimos a valorização dos grupos e artistas de Mossoró, e respeito aos nossos profissionais; exigimos que a Escola de Artes de Mossoró seja devidamente equipada com tablados para dança e sala para teatro e tratamento acústico para as salas de música.

Em relação ao Governo do Estado que vem, a exemplo do nosso município, também, adotando uma política de grandes eventos, sem nenhuma preocupação com os grupos e artistas independentes, tendo praticamente todas as suas ações voltadas para o fortalecimento e criação de autos e reduzido os editais para montagem e circulação de espetáculos dos grupos.

Paralelo a isso, a Secretária Extraordinária de Cultura do Estado, Senhora Isaura Rosado, diz que está atendendo a um pedido da classe artística, mas o que lembramos são dos nossos inúmeros pedidos para pagamentos dos editais, nos quais dezenas de grupos artísticos foram contemplados, para montagem e circulação, no governo passado, mas que não receberam.

Do Poder Público Estadual, QUEREMOS o imediato pagamento dos prêmios “Lula Medeiros” de Teatro de Rua e “Chico Villa” de Circulação. Queremos a reforma do Teatro Lauro Monte Filho, que atualmente encontra-se fechado e interditado pelo Corpo de Bombeiros desde o ano de 2008, e desde então serve de chiqueiro para pombos e morcegos. Coberto pela poeira, vergonha e hipocrisia dos gestores.

Queremos editais para montagem e circulação de espetáculos de teatro, de dança e de música; para a literatura de cordel, para a cantoria de viola, para a publicação de livros, para a programação das casas de cultura, estas sucatas abandonadas em diversas cidades do nosso RN; para a produção das artes visuais e do artesanato; para a produção de CDs, exposições fotográficas, e demais manifestações de nossa cultura, dos mais variados segmentos.

Exigimos a volta do Festival Agosto de Teatro, pensado e realizado pelos artistas deste Estado, mas afogado por mais um evento, imposto pela extraordinária Isaura Rosado, à revelia dos artistas do Estado e seu público.

No plano nacional, também queremos pedir a ministra Anna de Holanda que retome o formato democrático e aberto, que tanto festejamos no Governo Lula da Silva.

QUEREMOS a Funarte, “de Antônio Grassi”, atuante e para todo o Brasil.

EXIGIMOS DE TODOS OS PODERES, A PARTIR DE AGORA: TRANSPARÊNCIA, DEMOCRATIZAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO.

Assim QUEREM E EXIGEM:Arruaça de Teatro, Companhia Escarcéu de Teatro, Companhia Mythus, Companhia Xaréu de Teatro, Grupo de Teatro O Pessoal do Tarará, Grupo Focart, Coletivo Juízo Torrado Realiza Ações, Pau e Lata, Núcleo de Dança Nilson Torres, Grito dos Excluídos, Carlos José, Rogério Dias, Walter Silva.

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Categoria(s): Cultura

Comentários

  1. vladenilsond aurte diz:

    O interessante caro carlos santos é que esses grupos ai são os primeiros a engrossar as fileiras dos eventos de pão e circo da PMM. Deveria fazer esse protestos na Época dos GRANDES EVENTOS DE PÃO E CIRCO Tais COMO: CHUVA DE BALA, auto d liberdade. Agora, vai entender esses ARTISTAS. Em períodos eleitorais sempre aparecem com a Cúia na mão pedindo o PÃO que tanto alimenta A cidade teatral dos moxorós,

    • Augusto diz:

      Acho que faz um bom tempo que você não assiste a nenhum dos grandes espetáculo de Mossoró, já há um bom tempo que nenhuma dos artistas que estão a frente do protesto, participam desses eventos da cidade capitaneados pelo poder público. Já estivemos sim noutra época em outro contexto. Talvez você até veja o rosto de um ou outros na mídia dos espetáculos ou na folhetaria dos mesmos, na realidade de má fé, e por conta de que quando participávamos assinamos autorização de utilização do nosso direito de imagem, a propaganda ainda usa fotos e vídeos de alguns de nós.

  2. vladenilsond aurte diz:

    Lenilda Sousa compartilhou a foto de CidadeJunina Mossoró.
    17 de Junho

    Durante o mês de junho um espetáculo encenado ao ar livre conta a história de bravura e resistência de Mossoró ao Bando de Lampião. O fato aconteceu no ano de 1927 e é contado em um cenário real, a Capela de São Vicente, mesmo local da batalha travada entre o povo de Mossoró e os cangaceiros. O espetáculo Chuva de Bala no País de Mossoró, produzido desde 2003, com elenco de atores mossoroenses, dramatiza os principais atos do confronto. Este ano o espetáculo será dirigido pelo teatrólogo potiguar João Marcelino.

    Hoje, é quase impossível falar do Mossoró Cidade Junina e não fazer referência ao ‘Chuva de Bala’, o espetáculo cresceu e ganhou uma proporção gigantesca, com forte destaque na mídia nacional.
    Além dos 55 atores em palco, o espetáculo conta com o reforço de 100 crianças do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI. Todos se revezam no palco de 510 m², montado no adro da Capela. Para o público são disponibilizados quatro mil cadeiras e arquibancadas.

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  3. vladenilsond aurte diz:

    Pensei que isso ai era cultura de pão e circo.!

  4. Dionízio do Apodi diz:

    Grato, Carlos Santos, pela publicação. O que pensamos está aí. Concordar ou não, é democrático. O difícil é quando dizem, de má fé, que estamos lutando por uma coisa, que na verdade não é. É só ler o manifesto. O Correio da Tarde agiu de má fé e deu uma aula do que não deve fazer um jornalista, se é que podemos chamar quem fez aquilo daquela forma. Isso seria macular Nelson Rodrigues, Herzog, Armando Nogueira… Jornalismo é uma vocação que nem todos que escrevem têm. Não temos parte com nenhum grupo político. Nosso partido é a arte, coisa que só pode realmente ser valorizada, quando temos uma sociedade bem educada. Muito obrigado!

  5. José walter da silva diz:

    Cultura de “Pão e Circo” é colocar os Aviões do Forró e CIA na Estação das Artes a preço de ouro com dinheiro público para satisfazer e manter a ilusão de uma massa ignorante e outros mais estupidos e anafalbetos culturais, além de uma parte pobre da população que não tem acesso aos serviços públicos de qualidade e assim marginalizados sócio, educativa e culturalmente se sentem contemplados este tipo de pão e circo, além de gentinha mediocre que não sabem nada sobre o movimento artístico e cultural e escrevem asneiras, poderia estar estudando para buscar diminuir sua imbecilidade juvenil independente da idade, como dizia Drummond “São tão fortes as coisas, mas não sou as coisas e me revolto”…

    Walter Silva.

  6. Dionízio do Apodi diz:

    Vladenilson Duarte, você já leu o nosso manifesto? Não estamos nos colocando contra os autos, mas queremos que as prioridades mudem. Você sabia que uma só pessoa (diretor competente por sinal, João Marcelino) dirige o Auto e Chuva e por ano leva mais de cem mil reais de Mossoró? Você sabia que é dinheiro público? Você sabia que em João Pessoa existe um auto, e para dirigir o diretor faz um projeto e concorre num edital aberto a qualquer profissional interessado? Quero te dizer que este tempo do poder achar que pode fazer o que bem entender já passou. Hoje vivemos numa democracia, e tudo é, ou precisa ser diferente. No manifesto estamos pedindo abertura de edital. Você leu?

    • Dionízio do Apodi diz:

      E ainda quero acrescentar Vladenilson, ainda em relação aos mais de cem mil reais que uma só pessoa leva de Mossoró: você sabe quanto que a Prefeitura de Mossoró destina para todos os segmentos artísticos desta cidade (música, teatro, artes plásticas, artesanto, dança, literatura de cordel, fotografia, etc, etc)? Eu lhe respondo: 160 mil reais, através do Prêmio de Fomento à Cultura. Você sabia que este prêmio passou três anos sem existir. Você sabia que ele voltou apenas no ano passado, e que para receber os recursos, os artistas contemplados esperaram mais de cinco meses de atraso no pagamento? Você sabia, Vladenilson Duarte, que os quase 500 mil reais que a Prefeitura de Mossoró diz que tem pra cultura, através da Lei Vingt-un Rosado não chegam aos artistas, porque é através de renúncia fiscal, e que em Mossoró os artistas não encontram os empresários para patrocinar? E mais ainda, você sabia que tem artista que está há mais de dois anos com um certificado de aprovação na Lei Municipal na mão procurando captar os recursos, e não consegue? Queria que soubesse, caro Vladenilson, que não somos leigos, sabemos onde estamos, porque estamos e para onde vamos, caso não se faça algo. Não estamos defendendo candidatura nenhuma, como os jornalistas palacianos pregam e tentam denegrir a imagem de grupos e artistas de caráter e respeito que existem em Mossoró, em prol simplesmente de uma candidatura. Inclusive queria que soubesse que em nosso movimento, por incrível que pareça, tem eleitores de Cláudia Regina, candidata da situação. Não temos partido. Enquanto movimento estamos lutando por melhorias em nossa área, e isto é direito nosso, assegurado pela Constituição, algo que fica sempre em segundo plano quando vivemos em províncias dominadas por caciques, que utilizam de seus serviçais para atingir as pessoas de bem. Te afirmo, Vladenilson, que somos pessoas de bem. Quando fazemos um trabalho para a Prefeitura somos os melhores atores do mundo, quando emitimos opiniões contrárias ao Sistema Mossoroense de Bajulação, somo politiqueiros. Leia o manifesto, por favor!

  7. vladenilson duarte diz:

    Quando faço um comentário com certeza é porque eu leio a matéria, inclusive, OS “seus” MANIFESTOS.! Não falei que era contrario aos ”SEUS” MANIFESTOS, só estranhei o fato de nos grandes eventos muitos ENGROSSAREM AS FILEIRAS e ficarem postando fotos e mais fotos nos FACES da vida como STATUS artísticos ê CULTURAL por estarem inserido nestes GRANDES espetáculos de MASSA. É louvável e SABEMOS que voçÊ é um grande artista. Só que estranho não aproveitar os espetáculos de pão e circo para protestar.?? VAMOS aproveitar agora o AUTO DA LIBERDADE pra gritar pela independência POLITIC-cultural. Aproposito e em nenhum momento falei que A CULTURA AO VENTO estava apoiando a candidatura d A ou B. Mais me estranha em saber que o movimento CULTURA AO EVENTO tem eleitores de CLAUDIA REGINA.! Muito estranho. Essa ai não era a LÍDER do governo.!? Essa ai não era a -vice- da atual prefeita da cidade, onde se tem muito pão e circo. Realmente NÃO dar pra entender!? Mas, Viva a cultural e a liberdade de se EXPRESSÃO PULITICA E CULTURAL.

  8. vladenilson duarte diz:

    vladenilsond aurte diz:
    21 de julho de 2012 as 15:36
    Lenilda Sousa compartilhou a foto de CidadeJunina Mossoró.
    17 de Junho
    vladenilsond aurte diz:
    21 de julho de 2012 as 15:36
    Lenilda Sousa compartilhou a foto de CidadeJunina Mossoró.
    17 de Junho

    Durante o mês de junho um espetáculo encenado ao ar livre conta a história de bravura e resistência de Mossoró ao Bando de Lampião. O fato aconteceu no ano de 1927 e é contado em um cenário real, a Capela de São Vicente, mesmo local da batalha travada entre o povo de Mossoró e os cangaceiros. O espetáculo Chuva de Bala no País de Mossoró, produzido desde 2003, com elenco de atores mossoroenses, dramatiza os principais atos do confronto. Este ano o espetáculo será dirigido pelo teatrólogo potiguar João Marcelino.

    Hoje, é quase impossível falar do Mossoró Cidade Junina e não fazer referência ao ‘Chuva de Bala’, o espetáculo cresceu e ganhou uma proporção gigantesca, com forte destaque na mídia nacional.
    Além dos 55 atores em palco, o espetáculo conta com o reforço de 100 crianças do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI. Todos se revezam no palco de 510 m², montado no adro da Capela. Para o público são disponibilizados quatro mil cadeiras e arquibancadas.

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    RES
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    Hoje, é quase impossível falar do Mossoró Cidade Junina e não fazer referência ao ‘Chuva de Bala’, o espetáculo cresceu e ganhou uma proporção gigantesca, com forte destaque na mídia nacional.
    Além dos 55 atores em palco, o espetáculo conta com o reforço de 100 crianças do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI. Todos se revezam no palco de 510 m², montado no adro da Capela. Para o público são disponibilizados quatro mil cadeiras e arquibancadas.

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  9. Dionízio do Apodi diz:

    Vladenilson! Em nosso movimento não pedimos votos pra ninguém, nem orientamos os votos. O grupo que faço parte, O Pessoal do Tarará, costuma apoiar e lançar carta de apoio quando em época de eleição, porque isso também é democrático. Foi assim com Lula e com Dilma, e mesmo tendo lançado carta de apoio à campanha de Dilma, hoje estamos neste movimento, e inclusive levantei a idéia de protestar contra o Governo Federal, também, em nosso manifesto. E assim o fizemos porque apesar dos avanços, a gestão Anna de Holanda na Cultura tem trazido de volta algumas páginas que não queríamos mais ler: centralização de investimentos no Sul-Sudeste. Você não me perguntou mas já estou usando o espaço de Carlos Santos, para que não restem dúvidas sobre o que estamos lutando. Temos juntos nesta empreitada grupos e artistas que merecem muito respeito, porque mantêm à duras penas um trabalho de divulgação desta cidade fora. Então as pessoas do movimento são livres para apoiar quem quer que seja, e não influenciamos nisso.

    • Dionízio do Apodi diz:

      E quanto à fazer isto no período de autos, é o que estamos fazendo. Lembre-se que a Prefeitura de Mossoró está começando a organizar o Auto da Liberdade em setembro, e nós estamos pedindo edital público para escolha do diretor. Tudo tem seu tempo, e os próprios artistas as vezes precisam de um tempo para entender a situação. Alguns entendem mais rápido, outros demoram mais. Mas como o próprio companheiro Augusto Pinto falou, há algum tempo que você não vê mais as pessoas que estão à frente deste movimento participando destes autos. Poderemos voltar a participar, mas num outro formato, democrático e transparente. Obrigado pela atenção, e fico à disposição para esclarecer qualquer ponto de nossa luta, se assim for do seu interesse, e se necessitar. Grato! Dionízio do Apodi.

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