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sábado - 17/03/2012 - 11:00h
Mossoró de hoje

Construção civil, abalada, não reage à altura

Tenho conversado com alguns empresários da construção civil com alguma regularidade. Aqui e acolá, ao longo dos últimos meses, sempre pinço opiniões e relatos do setor em encontros sociais informais.

Nesse tempo e desses bate-papos, uma mesma conclusão uníssona: Mossoró começa a sofrer um delicado e crescente emperramento em investimentos no setor.

Redução de investimentos, queda em faturamento, recuo na empregabilidade e obras quase parando. Eis um retrato que se forma na construção civil de Mossoró.

E no noticiário da imprensa convencional e em nossos espaços virtuais, o tema é visto de soslaio, de forma periférica ou simplesmente esquecido.

As autoridades públicas não têm tempo para tratar da questão, visto que a prioridade é o poder político, a hegemonia em prefeitura etc.

A construção civil é, possivelmente, a mais importante matriz econômica que temos  nos últimos anos, sobretudo por seu poder de socializar os milhões e milhões que tem gerado. Ganha do indivíduo que carrega areia lavada ao empresário-construtor. Fora os beneficiados indiretamente, da empresa que fabrica fardamento ao rapaz que vende lanches no canteiro de obras.

Indiretamente, os impostos também contribuem à ampliação dessa espiral econômica.

Mas estão matando a galinha dos ovos de ouro.

O poder público mantém seu lengalenga de promessas e factóides. E o próprio segmento, ameaçado, anda em círculos. Não reage como um leão que realmente tem força. Está acuado. Tem medo de quem? Do quê?

Podemos pagar caro por essa leniência.

Anote, por favor.

Nota do Blog – Este Blog coloca-se como ambiente à discussão séria dessa situação. Espera ouvir representantes do setor, identificar gargalos e ajudar a encontrar caminhos à retomada do ritmo de investimento, empregabilidade e renda na construção civil.

Descruzemos os braços e paremos de resmungar em mesas de bares, coqueteis e à beira de piscinas.

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Categoria(s): Economia / Opinião da Coluna do Herzog

Comentários

  1. MAURO diz:

    Não consegui saber no seu comentário se o mercado está saturado ou se o problema é só falta de apoio do poder publico. Gostaria de saber.

  2. Francisco Antônio diz:

    Caríssimo Carlos Santos,

    O aeroporto Dix-sept Rosado tem que ser transferido para outro local, pois onde não dá mais. Agora, é necessário que a sociedade mossoroense vá à luta, e não apenas fique dando ouvidos a falácias de políticos que não enxergam essa realidade. Quando vejo imagens aéreas do “campo de pouso” de Mossoró, apesar de não entender absolutamente nada de engenharia, percebo que aquele local está inviabilizado para qualquer tipo de reforma, meu Deus! Vamos lutar para que tenhamos um “aero” moderno e compatível com o desnvolvimento da capital do Oeste potigar.

  3. zé roberto diz:

    Vou dizer de novo: “O novo filão,são imóveis de valores entre 45 e 70 mil,usem a criatividade,se ativer e vá em frente,ou espere pelo terreno do aeroporto,em vão.Ou seria essa uma desculpa para queda na curva de investimentos.

  4. Gildásio diz:

    Tô impressionado como as construtoras estão quietas a respeito desse assunto. Sinceramente eu não entendo.

  5. Paulo Roberto diz:

    Caro Carlos,
    A Indústria da Construção Civil tem demostrado nos últimos dez anos o que ela,como cadeia produtora de bens duradouros, é capaz de realizar. Mudamos a cara e a paisagem de Mossoró e digo sem medo de errar: Mudamos pra melhor. Isso sem falar nos postos de trabalho, diretos e indiretos, no pagamento de impostos e no consumo de produtos e serviços. No último ano e até agora enfrentamos um lenga lenga sobre tirar ou não o aeroporto, que tem inviabilizado as novas concessões de alvarás de construção. O Sinduscom, como entidade da classe Empresarial precisa tomar a dianteira e buscar meios de provocar a discussão em alto nível e bom tom. Não deve tratar essa questão só como uma coisa técnica ou politica. Deve ampliar o debate e fornecer a opiniaõ pública o quanto é importante manter o nível de crescimento desta cidade. Parar agora, depois de tantas lutas, é voltar no tempo e experimentar novamente os tempos de vacas magras dos anos 80 e 90. Tenho certeza que ningúem quer isso. Ou será que isso interessa a alguém???

  6. Antonio Emanuel diz:

    Senhores, existem apenas duas únicas soluções para tal problema: 1ª) Prefeitura, estado e empresários de todos os setores interessados juntam-se e constroem um novo aeroporto, cada um contribuindo com uma parte. 2ª) governo do estado pede fechamento total do aeroporto. Analisando as duas alternativas, a mais viável e até mesmo rentável seria a primeira, pois muitos empresários estão começando a comprar aeronaves, já que não temos vôos comerciais, mas existe um problema, difícil será convencer a governadora a construir um novo aero para a cidade,pois a situação financeira do estado atualmente não é das boas, sem falar que a prefeita encontra-se muito ocupada discutindo política. Uma cidade do porte de Mossoró não pode de maneira alguma retroceder em desenvolvimento, principalmente no ramo da construção civil, que é um dos setores que mais empregam na cidade, se não me engano, o que mais emprega. Senhores empresários da construção civil posicionem-se, tomem uma atitude, façam algo, se essa situação não for resolvida, voces podem se instalar em outras cidades não tendo prejuízos, mas e a cidade de Mossoró como fica??? o prejuízo e os danos causados aqui seriam irreparáveis.

  7. Antonio Emanuel diz:

    Faço então, um apelo a estes empresários que tanto tem contribuído para o crescimento dessa cidade, sejam esse leão forte que o carlos fala acima, pois sei do poder que os senhores juntos tem. Pois se os senhores esperarem por uma decisão das autoridades, este problema não será resolvido tão cedo e Mossoró afundará lentamente num poço sem rumo e sem fundo.

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