“Essa droga tem acessibilidade muito fácil e ainda tem gente que, na reforma do Código Penal, quer punição mais branda para os usuários”. Essa a opinião do deputado estadual e médico Antonio Jácome (PMN) sobre o crack.
O até já discursou no plenário da Assembléia Legislativa, para relatar a indignação da sociedade com relação ao assassinato de pessoas inocentes nos últimos meses no Estado, além de defender penas mais duras tanto para os usuários de crack quanto para os traficantes.
“Todos nós precisamos nos unir contra esse tipo de violência, que já está ficando comum. Virou moda matar”, indignou-se o parlamentar, que cobrou ações preventivas do Governo do Estado.
“O problema da violência emanada após o uso dessa droga tem que ser combatida de várias formas, principalmente o tráfico de droga que é a principal causa da violência”, enfatizou.
Segundo Jácome, é preciso que a punição seja mais forte, tanto para o traficante como para o usuário.
Nota do Blog – Compreensível a indignação do parlamentar, que também é da sociedade de forma quase generalizada.
Entretanto é confuso o nivelamento entre traficante e usuário de drogas. O primeiro é a verme e o segundo, uma de suas principais vítimas.
A isonomia penal, nesses casos, é absurda.
Em minha ótica, os caminhos para se enfrentar o problema parte da priorização como vontade de Estado e da sociedade, com ações integradas. Não adianta apenas rigidez policial e sanções legais.
O buraco é mais embaixo.
Concordo com o Deputado Jácome. Se não existisse o consumidor, não existiria o traficante. Que os dois lados respondam pelo grande mal que vem causando às famílias e a sociedade.
Quanto às drogas temos dois problemas sérios: 1) o uso (problema de saúde pública, assim como o álcool e o cigarro); 2) o tráfico (problema criminal, pois financia vários outros crimes).
Sem dúvida alguma o problema do tráfico é muito maior que o problema do uso de drogas, questão esta muito mais afeta as questões de educação e saúde pública.
O irônico é que as mazelas do tráfico (e todos os crimes que lhe são conexos) são muito simples de resolver: bastaria legalizar a venda de todas as drogas. O “mercado” do vício deixaria de ser explorado por facínoras e passaria a ser manejado por grandes empresas, como já acontece com bebidas e fumo. Parece utópico? Já aconteceu antes nos Estados Unidos, na década de 30 do século passado, quando a liberação da venda de bebidas (com o fim da Lei Seca) acabou com seu tráfico e toda a criminalidade que lhe era conexa – lembram de Al Capone?.
Mas a legalização das drogas somente seria viável se fosse realizada em âmbito global, situação muito difícil de imaginar.
Outro problema crucial: o crack! O crack é a única droga que, por si só, abstraindo-se a criminalidade do tráfico, é nociva à saúde pública e à tranquilidade social. Todas as outras são diretamente nocivas à saúde pública e apenas indiretamente, em razão do tráfico, descambam para questões criminais (tráfico de armas, roubos, furtos etc).
concordo com o deputado usuario de crack deve ser responsabilizado com mais rigides sim e comcordo com sebastiaoha almeida,se nao a cliente nao traficante.
Que merda! Punição maior que a situação em que fica a família e o próprio drogado? Seu merda? Vá pegar os grandes,e aos outros,boa escola pública,saúde e pão(emprego),ou seja,cumpra o seu papel,pastor.