A secretária da Educação, Iêda Chaves, representou a Prefeitura de Mossoró em audiência pública sobre magistério público, realizada nesta quarta-feira (8), na Câmara de Vereadores. Ela foi uma das autoridades presentes, em debate de bom nível e conteúdo.
Iêda fez exposição de números e ficou aberta ao contraditório
Durante a audiência, foram debatidas as dificuldades e as melhorias da rede municipal de ensino, por representantes da gestão do município, poder legislativo, educadores e sociedade civil.
A professora Iêda Chaves destacou que existiam avanços e ao mesmo tempo havia consciência de dificuldades e problemas, mas que números revelavam muito mais pontos a favor do que contra a gestão municipal da educação, que está em quinto mandato consecutivo nas mãos do grupo da governadora Rosalba Ciarlini (DEM).
“Investimos na valorização dos profissionais da educação, pois acreditamos que o educador é o principal responsável pelas melhorias alcançadas. Recentemente, foram investidos quase R$ 2 milhões no 14° salário, reconhecendo os esforços dos professores”, enfatizou Iêda, lembrando o Prêmio Escola de Qualidade, o Plano de Capacitação dos Profissionais da Educação, a disponibilização de bolsas de mestrado e doutorado para educadores e a manutenção e desenvolvimento das unidades educacionais, como políticas municipais para a educação.
Atualmente, a rede municipal de ensino conta com 102 unidades educacionais, 972 professores em sala de aula e mais de 2 mil servidores, o que representa cerca de R$ 5 milhões mensais na folha de pagamentos.
A audiência foi iniciativa do vereador Professor Luiz Carlos (PT), e reuniu diversas autoridades, como o diretor do IFRN de Mossoró, professor Jailton Barbosa dos Santos; o professor Assis Gomes Filho, presidente da Federação dos Trabalhadores da Educação do RN (FETAM); Hercy Ponte, 4º Promotor de Justiça de Mossoró, com atribuição em Educação; a professora Marilda Sousa, presidente do Sindicato dos Servidores Municipais (SINDISERPUM); Antônio Gomes da Silva, representando a Universidade do Estado do RN (UERN) e diversos dirigentes sindicais, comunitários e profissionais da educação.
Luiz Carlos destacou a importância dos professores, que “constroem, a custo de muito suor e muita dedicação, a verdadeira base da educação mossoroente”, segundo disse.
Orçamento
Os avanços na educação realizados nos últimos dez anos não foram apontados apenas por Luiz Carlos, mas também por seu colega vereador, e também professor, Francisco Carlos (PV).
O edil Alex Moacir (PMDB), ressaltando a necessidade de ação unida dos agentes públicos, igualmente destacou os últimos avanços da educação. Indo além das conquistas nacionais, de acordo com o que esclareceu a secretária de educação, o município de Mossoró hoje conta com 30% de seu orçamento destinado à educação, 5% a mais que o estabelecido constitucionalmente para as cidades do país.
Genivan relatou visita a escolas
O edil Soldado Jádson (PT do B), por sua vez, conclamou todos ao aprofundamento da discussão a partir da análise crítica dos números oficiais, pondo em questão a relação entre aumento da taxa de aprovação e crescimento de qualidade da educação pública de Mossoró. Em sua ótica, os números falam num volume incompatível com a realidade testemunhada nas ruas e no cotidiano do povo.
Os vereadores Lahyre Rosado (PSB) e Genivan Vale (PR) chamaram a atenção para o que consideram como falta de priorização da educação pública na distribuição de verbas municipais. Genivan lembrou que em recente visita a escolas municipais, ao lado de outros vereadores, constataram prédios em péssimas condições de uso.
Os vereadores Vingt-Un Neto (PSB) e Narcízio Silva (PTN), por sua vez, colocaram-se à disposição para apoiar a causa da educação.
Já os edis Jório Nogueira (PSD) e Tomaz Neto (PDT) manifestaram publicamente preocupação com o tema tratado. Além disso, na busca pela continuidade da abordagem do tema na Câmara, o vereador Francisco Carlos propôs posterior discussão do orçamento da prefeitura para a educação; a apresentação, de forma resumida, do plano de longo prazo de investimentos na área, bem como a elaboração de estudos dos indicadores de desempenho da educação de Mossoró.
Ao longo da audiência, foram abordados pontos como o exercício da educação além dos conteúdos curriculares, na busca pela formação do cidadão politizado e crítico; o uso de novas tecnologias para socialização do conhecimento; a configuração de planos de carreira para servidores da educação; as concepções político-ideológicas que norteiam as políticas da educação; o estabelecimento de cotas sociais para o ingresso no Ensino Superior; entre outros pontos afins.
Marilda Sousa lamentou que há anos as gestões municipais trabalhem com pesado investimento em propaganda e na distorção de números e fatos, sem amparo na realidade. Denunciou que parte da mídia, dependente da verba da prefeitura, promova a desinformação.
Nota do Blog – Vi o debate e gostei do conteúdo da maioria dos debatedores. Cada um a seu modo e sob sua ótica, deu contribuição ao melhor entendimento do que temos e quanto ao que precisamos. Lamentavelmente, ainda temos uma multidão de analfabetos declarados (cerca de 12%) em Mossoró, além dos analfabetos funcionais, aqueles que supostamente sabem ler e escrever.
A educação brasileira está falida, e urge de uma intervenção federal. Se o governo federal banca toda a conta praticamente sozinho, por que não intervem, tomando para si o controle e organização da mesma ? Os governos Estaduais e municipais só desorganizem e fazem malvesação na educação.
Chavez
Talvez não façam isto porque desconhecem o estado em que se encontra a educação em Mossoró.
Enive e-mail denunciando para o FALE COM A PRESIDENTA, para o FUNDEB, para o MEC, para a CGU. Ligue para o 0800 61 61 61.
Estrebuchar é tudo o que nos resta?
Então vamos estrebuchar.
Se todos fizerrem isto com certeza uma comissão de fiscalização virá a Mossoró.
Aí O BICHO VAI PEGAR.
E teremos choro e ranger de dentes.
Ou não?
Que Deus nos proteja
HOJE, DIA 9 DE MAIO E O FARDAMENTO ESCOLAR AINDA NÃO FOI DISTRIBUÍDO EM MOSSORÓ.
A PREFEITA DE MOSSORÓ GANHA MAIS DO QUE A GOVERNADORA DO MARANHÃO?
A GOVERNADORA DO MARANHÃO GANHA R$ 15.409,95 por mês.
Sequer tocaram no assunto FARDAMENTO ESCOLAR.
Sequer lembraram que escolas funcionam SEM ÁGUA.
Sequer afirmaram que tem escola funcionando sem aparelho sanitário, conforme declaração de uma comissão de vereadores recentemente publicada neste blog.
Sequer tocaram no pagamento dos atrasados relativo ao piso nacional de salário, direito este já reconhecido pelo STF desde 28 de abril de 2011.
Sequer tocaram na distribuição do material didático.
Não mostraram que em quase todos os municípios brasileiros as crianças já receberam duas blusas, uma calça, um calção, duas meias, um tênis e um boné, isto a título de fardamento escolar.
Não mostraram que em quase todos os municípios as crianças receberam lápis, canetas, cadernos e livros, isto a título de material didático.
Em momento algum abordaram o problema da baixa qualidade da merenda escolar, onde cuscuz com ovo ou garapa apelidada de iogurte com duas bolachas, quando não, uma rala sopa de galinha é servida como se merenda escolar fosse. Ninguém perguntou há quanto tempo frutas, verduras e legumes não são servidos na merenda escolar.
Não entendi a senhora Marilda, que fez denúncias públicas, não ter reafirmado e comprovado as denúncias feitas. Preferiu não tocar no assunto.
Observe que em nenhum momento foi deixado claro de quanto é o salário de um professor da rede municipal de ensino. Por que não mostrou contracheques de professores comprovando que cumpre a determinação do MEC no que diz respeito ao pagamento do piso nacional de salários?
Limitou–se a dizer que tinham sido investidos dois milhões no décimo quarto salário. Dois milhões para pagar a quantos e a quais? Estes dois milhões foram gastos apenas com professores?
Falaram em desenvolvimento do nível educacional, mas não aceitam fazer um teste em nível de terceira série com alunos da quinta. Vamos fazer o teste, vamos? Teste que consistirá em um aluno realizar uma conta de dividir, uma de multiplicar; um ditado de 10 linhas com texto de um livro infantil, escrever as capitais de alguns estados e dizer quem descobriu o Brasil, a América, etc.
Duvido que aceitem fazer este teste.
E ainda falam em educação de qualidade.
Que Deus nos proteja
HOJE, DIA 9 DE MAIO E O FARDAMENTO ESCOLAR AINDA NÃO FOI DISTRIBUÍDO EM MOSSORÓ.
A PREFEITA DE MOSSORÓ GANHA MAIS DO QUE A GOVERNADORA DO MARANHÃO?
A GOVERNADORA DO MARANHÃO GANHA R$ 15.409,95 por mês.
inacio,porque vc ñ foi a audiencia cobrar o fardamento?
Seu Inácio eu assisti por pouco tempo a audiência, não vi nenhuma novidade; a não ser a revelação da Secretária Iêda Chaves, como se mandando um recado para a Presidente do SINDSERPUM Marilda ao declarar que o executivo disponibilizou 7 professores que estão a serviço do SINDICATO. Que boquinha; é por isso que o sindicato já virou uma OLIGARQUIA Petista, e aí daquele que tente ameaçar o poder de seus dirigentes.
Outro informação me chamou a atenção foi quando a secretária revelou que temos 972 professores e uma folha de pagamento de 5 milhões. É preciso fazer um teste de MATEMÁTICA, para se saber realmente quanto ganha em média um professor municipal. CÔMICO!
—Agora me surgiu uma curiosidade em relação ao professor Rômulo Arnaud licenciado do estado e Presidente do SINTE. Será que o professor também é licenciado do município. Será que tem mais licenciatura. O Professor deve responder.
E a frescura de todas as 5ªs feiras as professoras ter que ficar até quase 21:00 na escola, fazendo o que?????? Tem professoras casadas donas de casa com filhos esposo quando chega em casa tem que fazer janta para a família porque tem que ficar na escola até quase 21:00h?????????? E AS HORAS EXTRAS TEM?????
Isso demonstra, a falta de interesse do executivo e legislativo, tratar assuntos sérios entre eles a “educação” se tem o problema vamos procurar medidas ou ações para resolve-lo. A casa do povo (Câmara) precisa de vereadores atuantes que andem pelas as comunidades, converse com a população e não vereadores que ao tratar sobre temas importantes para a mossoró como a “educação”, ficam rindo e outros edis não quer falar por que estar doente. Afinal essa é a Mossoró de todos.
nao seriam estes; ou maioria destes atores os mesmos q compuseram o cenario na gestao passada como a patota do “jeito certo” ?