segunda-feira - 29/09/2025 - 08:28h
Jean-Paul Prates

Ex-senador oscila entre PDT e MDB como novo destino partidário

Jean-Paul Prates poderá tentar a reeleição no próximo ano, mas não é caso de vontade pessoal (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

Jean-Paul Prates já tinha se pronunciado à imprensa do RN (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado/Arquivo)

O ex-senador e ex-presidente da Petrobras Jean Paul Prates confirmou que está de saída do Partido dos Trabalhadores, sigla em que militou por mais de uma década. Em entrevista à Carta Capital publicada neste domingo (28), disse que mantém conversas avançadas com MDB e PDT para uma possível candidatura ao Senado em 2026. Segundo Prates, a decisão não tem relação com a sua demissão da estatal, em maio de 2024, mas com a falta de espaço no PT no Rio Grande do Norte.

O Antagonista, Poder 360, O Globo e outras mídias nacionais replicaram sua posição.

“Candidaturas foram lançadas de cima para baixo, sem discussão interna […] Fui senador, presidi a Petrobras, e ainda assim não houve consulta. Meu ponto não é buscar espaço para mim, mas defender que o processo de escolha de candidatos seja participativo, inclusive com as bases. Pensei que no PT esta seria a regra. Como não foi, vou-me embora para outro lugar que seja assim”, declarou.

O ex-senador disse que pretende sair do partido em 3 etapas: primeiro, despedindo-se de forma “tranquila”, depois escolhendo uma nova legenda e, por último, discutindo eventual candidatura.

Ainda na semana passada, Prates já tinha dado entrevista ao Agora RN, jornal impresso/portal de Natal, deixando claro sua repulsa ao modelo de comando e ‘democracia’ do petismo potiguar. Para ele, o partido é tocado por uma “Raimundocracia” – espécie de regime em que o secretário-chefe do Gabinete Civil do Governo do Estado, Raimundo Alves, decide tudo sozinho, submetendo até a governadora Fátima às suas vontades.

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Categoria(s): Política

Comentários

  1. Sergio Martins diz:

    Ora, Raimundo!
    Problema todo é que Prates não tem base nem carisma eleitorais. Se degustou o ‘doce pudim do pudê’, jogue suas mãos para o céu, foi porque estava encangado com Fátima na hora certa.
    Que exerceu de forma digna o mandato-tampão que lhe coube, ninguém há de negar. Mas se ainda não adquiriu luz própria, paciência.
    Também não precisa espezinhar a ‘companheirada’, só porque o ‘céu do Senado’ lhe escapou das mãos!
    Não convém falsas alegações. Na oligarquia sindical comandada pela governadora, Raimundinho é apenas o mordomo.

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