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quarta-feira - 01/12/2021 - 07:02h
Perda

Fenômeno do rádio, morre em Mossoró o grande J. Belmont

Dia começa com mais uma notícia triste. Morreu o radialista, ex-vereador e ex-deputado estadual José Janildo Belmont, o Jota Belmont. Faria 77 anos no próximo dia 17. Ele nasceu dia 17 de dezembro de 1944, no município de São José do Campestre-RN. A causa do óbito não foi divulgada pela família, mas Belmont enfrentava um câncer.

Informações sobre velório e sepultamento ainda serão detalhadas (atualizaremos nessa mesma postagem).

Belmont em entrevista ao jornalista Tárcio Araújo, que apronta livro sobre o rádio local (Foto: arquivo)

Belmont em entrevista ao jornalista Tárcio Araújo, que apronta livro sobre o rádio local (Foto: arquivo)

Belmont era casado com a nutricionista Jarda Jacinta e pai de duas filhas com e, Helena Jacinta Belmont e Eloah Jacinta Belmont, mas também tinha outros filhos advindos de relações anteriores.

Um dos primeiros trabalhos de J. Belmont foi de vendedor da Loja Big Lar, em Natal, uma comércio de eletrodomésticos. Depois ingressou no rádio em 1964, quando passou a trabalhar na Rádio Trairi, em Natal; em seguida Rádio Cabugi, em 1967, onde permaneceu até 1974.

Sua vida deu uma guinada exponencial em meados dos anos 70, quando começaria uma relação de afeto com Mossoró e grandes êxitos profissionais e na política, outra atividade na qual ingressou.

Chegou em Mossoró em 1975, se destacando na Rádio Difusora, mas também atuando anos depois na Libertadora e Tapuyo.

Foi um dos maiores sucessos do rádio mossoroense em todos os tempos, apresentando alguns programas bem populares, como o “Show J. Belmont”, “A Discoteca do Belmont” e “Cidade Aflita”. Foi um fenômeno da radiofonia, o que acabou o catapultando para a política.

Política

Na politica, ele em 1976 foi eleito vereador pelo MDB e em 1978 concorreu a uma vaga de Deputado Federal, sem êxito.

Já em 1982, Belmont foi eleito deputado estadual, não se reelegendo em 1986.

Antes disso, Jota Belmont percorreu o RN como locutor de comícios e outras concentrações políticas, um papel importante para criar apetite e identidade com essa sua outra paixão.

Nota do Canal BCS – Mais um amigo que se vai. Grande “Bele-mon“, como eu costumava soletrar, lembrando que era a pronúncia que o ex-governador Tarcísio Maia (in memorian) repetia ao falar seu sobrenome.

Descanse em paz, meu querido.

  • Base das informações biográficas do Relembrando Mossoró de Lindomarcos Faustino.

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Categoria(s): Comunicação / Gerais / Política

Comentários

  1. Benilson Silva diz:

    Descanse eterno JBelmont

    Belmont no auge: Lembro-me ainda de quando o conheci pela primeira vez… Eu que oriundo de Açu, já residindo em Mossoró, fui portador de uma (ajuda financeira), que minha tia havia lhe mandado para campanha “faça um paralítico feliz”, eu tinha por volta de 15 anos de idade. A rádio difusora ainda estava no primeiro andar do cine Caiçara.

  2. Amorim diz:

    Meu sentimentos a família.
    Força Jarda.
    Um abraçaço.

  3. François Silvestre diz:

    Puxa vida! Ô, Tupã. Guachelo era o seu apelido no internato de Caicó. Fomos amigos desde a adolescência. Na campanha de 82, fizemos alguns comícios juntos. Ele para Dep Estadual e eu candidato a Dep. Federal. Figuraço, saudade e tristeza. Abraços pra família e amigos.

  4. Antônio José diz:

    Muitas histórias. Ângelo Fernandes, Belmont e Paulo Lúcio. Quanta saudade…

  5. Roberto Barreto diz:

    Sentimento a família e amigos de Jota deixou sua marca e história na radiofonia potiguar.

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