O "freio de arrumação" que a chamada Unidade Potiguar afirmou ter dado na política do RN, não é de todo exagero. Tem efeitos colaterais.
É possível enxergar que seu maior efeito é no governismo. A governadora Wilma de Faria (PSB), apesar de emparedada, sabe que pode tirar proveito.
Ao final pode ter toda sua base preservada e ampliada, em torno de um candidato único.
Como efeito colateral, é possível notar que o DEM parece decidido a apostar de vez em Rosalba Ciarlini (DEM) ao governo. Não está assegurada ou cristalizada. Porém revela fôlego.
Apesar da prioridade partidária ser a reeleição do senador José Agripino (DEM) ao Senado, a candidatura de Rosalba não ofusca esse projeto. Pode potencializá-lo.
O governismo, com ou sem o suporte da Unidade Potiguar, onde estão PMDB, PR, PP e PMN, é que precisa se ajustar. O excesso de caciques atordoa a taba.
O freio de arrumação, em seguida, exigirá uma arrancada decisiva.
Volto ao tema.
Sempre comentei nesse blog que não entendia porque José Agripino só pensa em sua reeleição ao Senado, desprezando o potencial de votos que Rosalba tem no estado. Ora, a candidatura da senadora para o governo do estado só vai beneficiar a reeleição de José Agripino.