Quando anunciaram solenemente o nascimento da Unidade Potiguar, no dia 11 de agosto último, os lideres desse bloco político esclareceram: são todos "fiéis ao presidente Lula".
Fidelidade na política potiguar? Deixa pra lá. Vamos ao que interessa.
O deputado federal Henrique Alves (PMDB) usou uma figura de linguagem, para justificar a composição dentro da base do governo Wilma de Faria (PSB): "É um freio de arrumação".
Passado menos de três meses, é a Unidade Potiguar quem precisa de ajustes. Uma arrumação minuciosa.
Henrique – além dos deputados federais João Maia (PR)-Fábio Faria (PMN) e deputado estadual Robinson Faria (PMN) – deu um giro de 360 graus.
Resumidamente, a manobra foi um ousado "cavalo-de-pau". Tem a aparência de um caminhão com carga de pote, após sobrar na curva: difícil ajustá-lo não contabilizar muito prejuízo.
A ideia embutida no projeto era emparedar a governadora Wilma de Faria (PSB), desalojando o vice-governador Iberê Ferreira (PSB) da plataforma de lançamento como candidato a governo. Não conseguiram o feito. Iberê continua candidatíssimo, com ou sem a Unidade Potiguar.
Internamente, também ruíram certas afinidades e há muita coisa fora do lugar.
Robinson, João Maia e Fábio Faria seguem em comum acordo, mas Henrique não abre mão de alinhamento com Wilma e o PT do presidente Lula. Seus olhos estão voltados para Brasília, o sonho de presidir a Câmara Federal a partir de 2011. Contudo o seu outrora "monolítico" PMDB virou casa-de-mãe-joana.
Fala-se, então, no surgimento da "terceira via": Robinson candidato a governador no combate direto contra Rosalba Ciarlini (DEM) da oposição e o próprio Iberê.
O governismo esfacelado ou dividido em dois palanques num primeiro turno. Essa parece ser a primeira consequência óbvia do "freio de arrumação" mal-sucedido.
Se houver o segundo turno, o que é possível, onde estará cada peça dessa engrenagem e qual o peso de cada uma?
Que influência terá a corrida presidencial no Rio Grande do Norte, se também ocorrer segundo turno?
Como ficará a disputa ao Senado com três nomes de peso na luta por duas vagas?
Essas e outras perguntas podem gerar deduções lógicas ou surreais, mas nenhuma resposta absolutamente segura.
Com sua ajuda, webleitor-debatedor, a gente vai discutir esses e outros pontos por aqui.























A DINÃMICA DA POLÍTICA MOSTRA QUE A TÁTICA MAIS CONTUNDENTE PARA DERROTAR O ADVERSÁRIO CONSISTE EM DIVIDIR SUAS HOSTES, FRAGILIZANDO-AS AO PONTO DE LEVAR DIVIDENDOS AO ANTAGONISTA. RESTA SABER SE O ELEITORADO POTIGUAR VAI ABSORVER AS PÉRFIDAS POSTURAS DO ROBINSON E DO JOÃO MAIA, QUE FICARAM USUFRUINDO TODAS AS BENESSES DO PODER ESTADUAL DURANTE ESSES LONGOS 07 ANOS, E AGORA QUEREM CHUTAR O PRATO QUE OS MANTEVE POLITICAMENTE EM EVIDENCIA. A HISTORIA TEM REVELADO QUE, Á ESSES SAFARDANAS, SEMPRE RESTOU UM AMARGO SABOR DE OSTRACISMO.
Que me perdôe o autor da frase ” freio de arrumação “. Na minha humilde análise, o que está acontecendo e sempre aconteceu, é exatamente o contrário, o caminhão está numa banguela que não há freio de pedal, freio de motor e tudo que é possível para pará-lo. Isso é sim, falta de liderança, falta de alguém que tenha voto e seja ouvido na escolha dos candidatos, assim é no Ceará com Tasso Jereissati e era na Bahia com Antonio Carlos Magalhães. Faltam votos para os que hoje estão no poder e não no dever.
ABSURDO O COMPORTAMENTO DESSA GENTE! CUSPINDO NO PRATO QUE COMEU!
A pricipio, teria eu pensado que Henrique havia se tornado um grande articulador. Ledo engano!
Sera uma boa opçao pra quem quer votar em outro sistema ,uma terceira via, que robson prosiga nessa sua luta em ser candidato ao governo,pois tem todo o direito, mas ja tenho uma candidata da minha preferencia a ROSA e claro ,mas se ele quiser vim pro lado que vai vencer ainda a tempo, alugar.que venha 2010!