O plenário da Câmara Municipal de Mossoró aprovou, nesta terça-feira (23), o Projeto de Lei Ordinária do Executivo (PLOE) 09/2021, que autoriza o Poder Executivo a abrir crédito adicional, tipo suplementar, no Orçamento do Município para o exercício de 2021. Foram 12 votos favoráveis, numa votação carregada de tensão provocada por parte dos vereadores governistas, que tentaram sabotar votação.
Foi graças a um ex-governista que se intitula “independente”, Didi de Arnor (Republicanos), que o governo municipal conseguiu assegurar os votos necessários, pois sem esse aval legislativo até a folha de pessoal estaria comprometida de legalmente ser paga, mesmo com recursos em caixa.
Os vereadores Cabo Tony (Solidariedade), Gideon Ismaias (Cidadania), Paulo Igo (Solidariedade), Costinha (MDB) e Isaac da Casca (DC) não estavam em plenário. A oposicionista Marleide Cunha (PT) também não estava na hora de se computar votos. Houve até quem saísse apressadamente à proximidade da votação.
O que é a PLOE 09/2021
Baseado na Lei 4.320/64, o valor do crédito suplementar é de R$ 64 milhões. O Executivo explica, na justificativa ao projeto, que o município sofreu impactos, com despesas não previstas e especificadas no orçamento de 2021.
Elenca R$ 13,3 milhões de Despesas de Exercício Anterior (DEA); R$ 816 mil de Indenizações a fornecedores e prestadores de serviços diversos; R$ 29,6 milhões pagos através de bloqueios judiciais para pagamentos de funcionários demitidos, fornecedores e prestadores de serviços diversos.
Também R$ 9,3 milhões de valores pagos no combate à pandemia de Covid-19 a fornecedores e prestadores de serviços de saúde; R$ 4,8 milhões de pagamento de precatórios; R$ 6,7 milhões para folha de pagamento referente à parte do 13º de 2020, valores fixos e variáveis de dezembro de 2020.
“Os valores destacados, quando somados, atingem a cifra de R$ 64,6 milhões que, malgrado (apesar de) não estejam contemplados no orçamento de 2021, foram pagas e projetaram, por extensão, desequilíbrio orçamentário nas contas municipais”, diz a mensagem ao Projeto de Lei Ordinária do Executivo (PLOE) 09/2021.
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Só com pagamento de passagens e diárias a Brasília e outros destinos quanto foi gasto? Viagens realizadas pelo prefeito, secretários e vereadores.
Só com gasto com mordomias, água mineral, cafezinho, quanto foi gasto?
A água da CÁERN é imprestável para consumo do prefeito, secretários, vereadores e assessores? Se é também é para consumo dos mossoroenses.
Milhares de mossoroenses esmolando nas ruas e os políticos e seus assessores tomando água mineral paga pelo povo.
Eu fui um menino pobre. E todo menino pobre no Nordeste tomava, muitos ainda tomam, água de barreiro colocada no pote para “sentar” a terra.
Por que agora quem foi menino pobre, daqueles que usava chapéu de couro com as beiradas melsdas de suor, só toma água mineral paga por um povo que não tem o que comer?
Por que o pagamento, com dinheiro do povo pobre de Mossoró, de tantas passagens e diárias em viagens desnecessárias?
Respeitem a miséria que tanto sofrimento causa ao povo de Mossoró. E apresentem, separadamente, os gastos com Covid dos gastos das outras despesas realizdas na Saúde.
O dinheiro que o governo federal mandou para Covid não foi suficiente?
Em Natal e em quase todas as cidades brasileiras foi feita VACINA ITINERANTE. Nem este gasto Mossoró teve.
Cadê o COENTRO comprado na licitação que custou 143 mil reais?
Economizem para que no próximo ano não gastem mais do que o previsto.
Começa a surgir os amigos da Prefeitura, sem se preocupar com a população e sim com outros interesses. Será que são promessas não cumpridas pelo prefeito ? Ser político com um mínimo de seriedade tá difícil.
O FUTURO DIRÁ QUEM SERÁ O OU OS MOCINHOS.