• Cachaça San Valle - Topo - Nilton Baresi
domingo - 17/11/2013 - 10:39h
Barão Vermelho

Letra e Música – 205

Em nossa série “Letra e Música”, temos oportunidade de exumarmos o sempre vivo Raul Seixas, nosso eterno “maluco beleza”.

Eis Tente outra vez, na interpretação da banda Barão Vermelho, na voz de Roberto Frejat.

A letra é uma exaltação à esperança, à renovação de forças. Perfeita.

Para começarmos a semana como titãs, aproveite:

Veja,
Não diga que a canção está perdida
Tenha fé em Deus, tenha fé na vida
Tente outra vez

Beba,
Pois a água viva ainda está na fonte
Você tem dois pés pra cruzar a ponte
Nada acabou, não, não

Tente,
Levante sua mão sedenta e recomece a andar
Não pense que a cabeça agüenta se você parar
Não, não, não, não, não
Há uma voz que canta
Há uma voz que dança
Há uma voz que gira
Bailando no ar

Queira,
Basta ser sincero e desejar profundo
Você será capaz de sacudir o mundo, vai
Tente outra vez

Tente,
E não diga que a vitória está perdida
Se é de batalhas que se vive a vida
Tente outra vez

 

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Categoria(s): Letra e Música

Comentários

  1. Inácio Augusto de Almeida diz:

    Passei o sábado no Ceará.
    Abro o blog e a letra desta música do Raul.
    Cai como uma luva para os cearenses.
    Nas pequenas cidades, como Martinópole, Uruoca e Granja as favelas aumentam e a miséria se agiganta, já que a importação da castanha de caju e o final do ciclo da carnaúba detonaram a econômia destes pequenos municípios, hoje totalmente dependentes dos Bolsas isto, Bolsas aquilo.
    É o Ceará que o Cid Gomes não mostra.
    Ceará de trabalhadores sem carteira de trabalho, Ceará de salário que não ultrapassa os 300 reais e o MINISTÉRIO DO TRABALHO finge que de nada sabe.
    Ceará onde o que mais cresce é o consumo de drogas.
    Ceará onde o ensino público foi transformado numa fabrica de analfabetos funcionais.
    Ceará que ainda tem vereador analfabeto exercendo o cargo.
    Ceará onde a prostituição infantil é tolerada por força da miséria extrema.
    Isto CID Gomes não mostra.
    Não mostra porque faz um governo voltado apenas para grandes projetos econômicos, esquecendo-se que o maior projeto é o homem.
    E por não preparar os cearenses é que fábricas se abrem e tem que importar mão de obra de outros Estados, como acontece agora na fábrica de calçados que está se instalando em Brejo Santo.
    Ceará em que metade das cidades não dispõem de delegado, um sargento ou um cabo de polícia posa de delegado.
    Justiça só uma vez por semana, quando nesta pequenas cidades aparece o juiz e o promotor, isto se o dia não for feriado, porque se for, só na outra semana.
    Cidades que sequer sabem o que é vigilância sanitária, com bares funcionando sem banheiros e o povo desconhecendo o que é uma Carteira de Saúde.
    Se nem a Carteira de Trabalho eles conhecem…
    Mas não é só o governo que se omite.
    Os Conselhos disto e daquilo nunca fizeram quanlquer fiscalização nas cidade de Uruoca, Martinópole e Granja.
    Eu desafio o Conselho de Farmácia do Ceará a me mostrar um farmacêutico dando expediente numa farmácia nas cidades de Uruoca, Martinópole ou Granja.
    O Conselho de Enfermagem do Ceará se existe ninguém sabe ninguém viu. Chega até a lembrar a FOLHA DE PAGAMENTO DA PREFEITURA DE MOSSORÓ.
    Em Martinópole vi uma figura que chamou a minha atenção. É conhecido com 3 em 1. Faz papel de enfermeiro, aplica injeções e faz curativo; médico, prescreve medicamentos. E de quebra é farmacêutico, já que vende os medicamentos. Claro que só indica medicamentos que existem na sua farmácia.
    Entenderam por que 3 em 1. O cara é a um só tempo enfermeiro, médico e farmacêutico. E tudo dentro da sua casa que fica na rua do cemitério onde funcionava a “farmácia” do seu pai, o falecido Zé do Rancho. A “farmácia, consultorio e enfermaria” fica na rua do cemitério, sendo de fácil localização, já que basta perguntar onde é a farmácia do filho do Zé do Rancho.
    Vocês devem estar pensando que isto é brincadeira.
    Brincadeira é nunca aparecer lá o COREN, CRM ou o CRF.
    Esta é a saúde de que dispõem os cearenses do interior no governo Ciro Gomes.
    Daqui a uns seis meses retorno ao Ceará e tudo estará da mesma maneira.
    Digo isto porque há dois anos atrás era assim e nada mudou.
    Outra coisa me causou espanto.
    Os preços de determinadas mercadorias nos mercadinhos de Martinópole, Granja e Uruoca são mais baixos do que nas redes de supermercados de Fortaleza. Leite Ninho, Nescau, Carne de Conserva, enalatados de uma maneira em geral. Sabonete e pasta dental também. Produtos industrializados, como presunto, biscoitos, macarrão, a mesma coisa.
    Não consegui descobrir o milagre.
    Apenas fiquei sabendo que estas mercadorias são guardadas dentro das residências dos comerciantes, em casas com enormes portões que não permitem que nada seja visto dentro.
    Por que fazem isto?
    Sei lá…
    E assim vai vivendo um Ceará que não é mostrado na televisão nem nos jornais, um Ceará que a propagando do CID Gomes esconde de todos.
    Até quando o povo vai viver neste faz de contas?

  2. Inácio Augusto de Almeida diz:

    Quando eu digo que este blog é lido tem quem não acredite.
    Há algum tempó eu venho clamando contra a falta de carteira assinada e do recolhimento das obrigações trabalhistas por parte dos comerciuantes das pequenas cidades do Nordeste.
    Basta dizer que em Granja, Uruoca e Martinópole não existe uma só carteira assinada de padeiro, como se nestas cidades nenhuma padaria existisse.
    Hoje vejo na TV Senado o pronunciamento da Senadora Ana Rita, do PT-ES.
    Disse a Senadora Ana Rita que graças ao clamor nas redes sociais, (blogs e twitters), a Comissão de Direitos Humanos do Senado está incluindo na Lei de Combate ao Trabalho Escravo punição seríssima aos que usam desta prática criminosa nos centros urbanos.
    Gente que tem funcionário dentro de restaurante pagando salário de 400 reais, que não assina carteira profissional, que não recolhe direitos trabalhistas, etc.
    O que se aplica a restaurantes serve para todo tipo de comércio.
    Aquele que explora mão de obra escrava na área rural será apenado com perda do terreno que será utilizado na reforma agrária.
    O que utilizar mão de obra escrava na área urbana será apenado com o fechamento do estabelecimento comercial, além do pagamento de todas as obrigações sociais aos empregados, bem como os salários devidos durante o período que explorou o trabalhador.
    A coisa vai apertar para cima destes “espertos” que exploram o suor alheio.
    Comecei esta campanha há quatro anos nos blogs hospedados no Jornal Pequeno de São Luís do Maranhão e dei continuação nos blogs de Mossoró, sempre clamando por uma punição exemplar para destes desonestos.
    Hoje vejo que valeu a pena tanto sacrifício.
    Só a satisfação de saber que agora os trabalhadores passarão a receber salários condignos e terem os seus direitos trabalhistas respeitados recompensa todo o esforço empregado nesta luta.
    Um dia verei os que furtam a MERENDA ESCOLAR, MATERIAL DIDÁTICO, UNIFORME ESCOLAR e MEDICAMENTOS fazendo companhia a Zé Dirceu, Zé Genoíno e outros do mesmo naipe.
    Os que enriquecem às custas do suor alheio e do tirar da boca das crianças um pedaço de pão tem que pagar na cadeia o que fazem a estes inocentes.
    Assim como está para acontecer com os exploradores de mão de obra escrava, acontecerá também com estes corruptos pé de chinelo, furtadores de calções, bolachas, lápis e AAS.
    Que aconteça antes que passem a furtar pano de Igreja.
    LUGAR DE CORRUPTO É NA CADEIA!
    ///
    FALTA INSULINA NOS POSTOS DE SAÚDE DE MOSSORÓ.
    FALTA REMÉDIO PARA CONTROLE DA PRESSÃO NOS POSTOS DE SAÚDE DE MOSSORÓ.
    AAS AINDA NÃO ESTÁ FALTANDO.

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