domingo - 14/09/2025 - 12:44h

Livro físico ou eletrônico?

Por Odemirton Filho

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Quando eu iniciei o curso de Direito, adquiri o livro Filosofia do Direito, do respeitável jurista Miguel Reale. É um livro denso, com uma linguagem de difícil compreensão, principalmente, para alunos do primeiro período do curso.

Ao longo dos semestres, comprei alguns livros, condizentes com o meu pouco orçamento doméstico e com a imperiosa necessidade de acompanhar as aulas e o estudo das disciplinas. Assim, o Código Civil, de Processo Civil, Penal e Processo Penal eram obrigatórios para auxiliar nos estudos. Como eram atualizados anualmente em razão das mudanças legislativas, praticamente todos os anos, adquiria.

Além disso, livros de doutrinadores consagrados na seara do Direito precisavam ser comprados. Muitas vezes, no entanto, tirava xerox dos livros ou de capítulos específicos para conseguir estudar e me submeter as avaliações. Aliás, a vida de um estudante não é fácil, pois normalmente o dinheiro é escasso. Para mim, já casado e com um filho pequeno, era uma luta medonha.

Com o passar dos anos, formei um pequeno acervo com livros dos vários ramos do Direito e de literatura. Como sabemos, o livro físico requer um maior cuidado, pois precisamos acondicioná-los em um ambiente para conservá-los, ocupando espaço em uma casa, apartamento ou escritório.

Na contemporaneidade, entretanto, estamos na era do e-book (livro eletrônico). E, convenhamos, é inegável a facilidade de manuseio e a capacidade de armazenamento dos dispositivos eletrônicos. Podemos ter acesso a uma quantidade imensurável de livros em qualquer lugar; quando estou aguardando atendimento num consultório médico, costumo acessar o livro digital para ajudar a passar o tempo.

Não sei se você gosta de ler no formato físico ou eletrônico, mas, para mim, embora a minha leitura seja realizada praticamente em dispositivos, nada se compara ao prazer de ler um livro físico, de abrir a embalagem, marcar as suas páginas, apreciar a sua diagramação, isto é, o texto, as imagens e os gráficos; no livro físico, até o cheiro é agradável.

Mas, enfim, cá pra nós e o povo da rua, o importante é embarcar no prazer da leitura, não importa o meio.

Odemirton Filho é colaborador do Blog Carlos Santos

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Categoria(s): Crônica

Comentários

  1. Marcos Pinto. diz:

    Em trmos de PUBLICACÕES literarias poiiguares sou fissurado em Livros físicos. Tanto é, que costumo garimpsr em raros Sebos mossoroenses. Para meu desapontamento, flagro a triste constatação da inexistência de Obras de Autores mossoroenses. Sobre a minha ira e, tamném, birra : Quer que pinte ou desenhe ?. Essa é bde lascar.

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