O programa Sala de Redação da Princesa FM 90.9 (ouça/veja AQUI) desse sábado (15) foi bastante elucidativo. Apresentado pelo jornalista/radialista Lucílio Filho, a entrevista com três nomes de expressão do MDB do Assu apontou para rompimento com o governismo.
Também foi nítida a elevação e mudança de discurso em relação a esse grupo comandado pelo deputado estadual George Soares (PL).
A vice-prefeita Sandra Alves, seu marido e presidente do emedebismo Helder Alves e o ex-vice-prefeito Eurimar Nóbrega Leite deixaram clara a ruptura e a disposição do partido em dialogar com a oposição. O MDB já é oposição, sejamos claros, abrindo dissidência do governo do prefeito Gustavo Soares (PL).
Na verdade, o MDB repete o que já fizeram quando estava no governo de Ivan Júnior (2013-2016) e o próprio Eurimar era vice: deixa a gestão antes do seu término e muda de lado.
A postura do partido tem uma razão de ser ou várias motivações. A mais visível é que está descartado pelos Soares da chapa que deverá concorrer às eleições de 15 de novembro.
Ausência
A vice-prefeita Sandra Alves não faz mais parte dos planos do governismo e é certo que será uma voz extremamente crítica e reveladora, na oposição. Das entranhas e bastidores do governo ela sabe muito.
“Eu acreditei e eu achava que nosso prefeito poderia estar mais presente (…). Em momento algum eu trabalhei com gestores tão ausentes”, disse ela, confirmando que Gustavo Soares é uma pessoa que passa a maior parte da semana, desde o início da gestão, atuando como médico em outras cidades. A administração sempre ficou em segundo plano.
Resta saber que peso o MDB terá na sucessão municipal. Em 2012 e 2016 emplacou lugar em chapas vencedoras, respectivamente com Eurimar Nóbrega e Sandra Alves. Em 2020, a ladainha é a mesma. Mas o resultado talvez não seja exatamente o mesmo.
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