O município de Mossoró intensificará as medidas de biossegurança contra a Covid-19, estabelecidas no decreto municipal nº 5.959/2021, publicado no Jornal Oficial de Mossoró (JOM), quarta-feira (24), edição 602c – veja íntegra AQUI.
O assunto foi discutido na tarde deste sábado (27), em reunião remota do Comitê Municipal de Prevenção e Enfrentamento à Covid-19, colegiado plural e composto por diversos segmentos do Município.
Por meio da Vigilância à Saúde, Guarda Municipal, Diretoria de Trânsito e outros departamentos, a Prefeitura reforçará fiscalização para cumprimento do decreto, especialmente para evitar aglomerações, garantir uso de máscara de proteção e outras medidas importantes.
Não adota toque de recolher, como estabelecido pelo Governo estadual entre 22 e 5 horas do dia seguinte.
Ações contempladas
Com relação ao decreto publicado pelo Governo do Rio Grande do Norte nesta sexta-feira (26) – veja AQUI, que determina, entre outras medidas, a adoção do ensino híbrido na rede pública de ensino, o decreto municipal já atende a essa determinação, segundo a secretária municipal de Educação, Hubeônia Alencar.
Referente às atividades religiosas (cultos, missas e afins), o decreto do município disciplina proteção aos participantes, ao estabelecer protocolos de biossegurança, como uso de máscara de proteção, distanciamento social e outras medidas. O decreto do Governo do Estado, por outro lado, o suspende reuniões em igrejas e templos.
A secretária municipal de Saúde, Morgana Dantas, informa que o Comitê Municipal de Prevenção e Enfrentamento à Covid-19 continua mobilizado e avaliando o cenário da pandemia. A qualquer momento, poderá se reunir para discutir eventuais novas ações. “Continuamos atentos”, assegura.
Pluralidade
A reunião do Comitê de Prevenção e Enfrentamento à Covid-19 contou com a participação dos titulares das secretarias municipais de Saúde (Morgana Dantas), Procuradoria-Geral do Município (Raul Santos), Infraestrutura (Brenno Queiroga), Consultoria-Geral do Município (Humberto Fernandes); Gabinete do Prefeito (Kadson Eduardo); Desenvolvimento Econômico (Franklin Filgueira), Educação (Hubeônia Alencar), Guarda Civil Municipal (Thiago Fernandes).
Também reuniu representantes da Secretaria de Segurança (Cledinilson Oliveira); Vigilância Sanitária (Ivaneuma Fernandes); universidades (professoras Andrea Taborda e Jennifer do Vale); Câmara dos Dirigentes Lojistas de Mossoró (Stênio Max); Câmara Municipal de Mossoró (vereador Paulo Igo); Igreja Católica (Padre Charles Lamartine, diretor da Universidade Católica) e Assembleia de Deus (pastor Wendell Miranda).
Com informações da PMM.
Nota do Blog – É preciso se rediscutir fechamento de bares e restaurantes a partir de 22 horas. Não tem qualquer amparo científico, mas de “achismo”.
Hoje (sábado,27), estive num restaurante ao meio-dia com funcionários todos com máscaras, álcool gel disponível, distanciamento razoável entre mesas, música ao vivo, muita gente tomando sua cervejinha. Isso ocorrendo às 22 horas e um minuto proporciona propagação maior do coronavírus? Meio-dia pode por quê?
Estado e municípios devem estabelecer protocolo rígido de vigilância e obediência a cuidados biossanitários. É importante que ocorram sanções graduais (até fechamento temporário do negócio) em casos sistemáticos de desobediência em bares, comércio de rua/shopping, supermercados e outras atividades produtivas.
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E desde quando houve isolamento em Mossoró? Nunca houve uma fiscalização efetiva na prática, pois Rosalba desejava ser reeleita, e os motéis nunca fecharam.
No Canadá estamos em toque de recolher há 2 meses, das 20h às 5. Caímos para 0 mortes há mais de 15 dias. O toque de recolher funciona porque é exatamente nesse horário onde ocorrem as interações sociais desnecessárias, acrescidas da bebida, que faz com que as pessoas falem alto, cuspindo, trocando copos, etc etc.
Não resolve a transmissão da doença, mas diminui. E qualquer diminuição conta.
NOTA DO BLOG – Em Mossoró, as aglomerações estão pipocando em horários inferiores a esse. Questão de consciência ou não. Nesse caso, a absoluta falta dela. Ontem mesmo, do centro à periferia houve registro de incontáveis festas, aglomerações, desde condomínios residenciais a bares etc. Infelizmente.