O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), sinaliza com forte possibilidade de que tenhamos uma fusão (ou incorporação) partidária após as eleições municipais deste ano, no paÃs.
Costurando e aplainando meios e caminhos para ser candidato à Presidência da República em 2022, Dino sabe que precisará de melhor estrutura partidária, com capilaridade nacional, de modo a fazer sua postulação andar e se infiltrar nos grandes centros e rincões.
O PCdoB não tem esse porte. E ele tem dito que simplesmente não vai mudar de camisa para ser candidato de qualquer jeito.
Um dos primeiros desafios do governador, não é exatamente essa comunhão de forças com um partido com o qual se afina, no mesmo campo ideológico de esquerda. É crescer em meio à polarização entre o bolsonarismo e o petismo, que sustentam esse “Fla x Flu” que é benéfico aos dois lados.
Pouco provável, por exemplo, que se confirmando em 2022 uma candidatura sua, o PT se componha em primeiro turno com o governador. Esse partido é protagonista de eleições presidenciais desde 1989, no inÃcio do processo de eleições diretas à Presidência da República, pós-regime militar de 1964.
Lula da Silva, Dilma Rousseff e Fernando Haddad disputaram eleições pelo petismo nesse perÃodo e quatro mandatos presidenciais foram obtidos (dois com Lula e dois com Dilma).
Por enquanto, essa é uma aliança distante de se confirmar, porque os interesses se chocam e não estão completamente focados em derrotar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Apesar de Flávio Dino e Lula, lÃder petista, terem essa mesma aspiração, não querem a mesma configuração de chapa para 2022.
PCdoB com PSB, e o partido que tende a nascer daÃ, vão ter candidatura presidencial (se não ocorrerem maiores sobressaltos). O PT, certamente. No segundo turno é outra história.
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Flavio Dino se mostra uma pessoa extremamente preparada para o debate público nacional e faz um governo aprovado no Maranhão. Se tem viabilidade eleitoral é outra história, mas com certeza qualifica o cenário.