domingo - 21/05/2017 - 09:02h

A batalha de Curitiba

Por Paulo Linhares

Culpar a imprensa pelos males do mundo tem sido, geralmente, uma tática desonesta. Afinal, a imprensa é, ou deve ser, apenas a ‘câmera’ que fotografa o cotidiano e, a partir daí, analisa fatos. É bem verdade que, na aba do mau jornalismo, o intuito não é o relato acerca da realidade, e sim, a sua construção qual uma cidade cenográfica. Se for preciso usar  a premissa do filósofo Wittgenstein, pode-se dizer que o mundo, preliminarmente, é o conjunto de todos os fatos que ocorrem.

Assim, o que as pessoas imaginam que aconteceu, mas, que efetivamente são meras idealizações, desejos, argumentos a fortiori, não pode estar-no-mundo. Somente os fatos que verdadeiramente ocorrem – e não mentiras – podem compor cenários da vida. Meras encenações, subterfúgios, simulacros de acontecimentos que traduzem ficções jamais concretizadas ou concretizáveis, nunca podem ser tidas, sobretudo, como base para solapar direitos e até mesmo a liberdade de pessoas.

Na surrealidade deste país de tropicalíssimas inquietudes, a única coisa real e valiosa é a regra que impera entre torcedores dos times de futebol: a divisão do mundo  nos moldes maniqueístas dos contras e dos a favor; é a oposição contra todos, erga omnes, os que não torcem por determinado time. Esses cenários se repetem em milhares de municípios brasileiros no âmbito da política paroquial.

No poema O nosso tempo, o vate Drummond adverte que “Esse é tempo de partido/ De homens partidos“. Grave é que, nos dias confusos que vivemos, no Brasil, onde prevalecem bizarras mitificações de normalidade institucional e a própria Constituição, ademais das leis em geral, é letra morta nos mais destacados altares da República. E somente restam homens partidos, porquanto os partidos políticos atingem, no máximo, a reles condição de “organizações criminosas”, segundo jargão popularizado pelos membros do empoderadíssimo Ministério Público.

A maior prova disto se traduz na recente “Batalha de Curitiba”, em que finalmente se confrontaram, de um lado, o ex-presidente Lula, e do outro, o juiz federal Sérgio Moro. O  primeiro,   a ser interrogado em processo de tinturas exageradamente kafkianas, como beneficiário de operações ilícitas que envolvem um reles imóvel praiano que sabidamente não lhe pertence (recorde-se: no Brasil, estabelece o Código Civil que a propriedade imóvel se configura apenas com o registro imobiliário). Do outro lado, um magistrado que os grandes conglomerados midiáticos elevou à condição de paladino da moralidade pública e espadachim da luta contra a corrupção.

O circo foi montado. Ambas as torcidas  “se arpoaram para brigar”,  como diria o “coroné” Walter Diógenes: varias centenas de soldados da PM do Paraná formaram um anel em torno do prédio da Justiça Federal de Curitiba. No campo oposto, milhares de militantes pró-Lula, vindos de várias regiões brasileiras em mais de duzentos ônibus montaram acampamento em local determinado pelas autoridades.

O objetivo maior desses manifestantes seria evitar uma possível prisão de Lula, nesse episódio que passou a ser conhecido como a “Batalha de Curitiba”, mesmo porque ao que tudo indicava, segundos boatos correntes nas redes sociais – esses cada vez mais autênticos “espaços de raivosos” –  eram grandes as chances de Lula ser preso logo que findo o seu interrogatório. Não foi. Moro teve juízo: o ‘esquartejamento’ de ex-presidente seguiria as velhas regras do “devido processo legal”.

A tática das prisões cinematográficas, usada até recentemente, poderia ter efeito contrário com Lula, sobretudo, a partir da sua amplíssima utilização política”. Certamente, para os contrários à Lula fazê-lo de vítima seria gol contra, segundo raciocínio de jornalistas do porte de Roberto Pompeu de Toledo, da revista Veja, em recente artigo.

A exemplo da propalada Batalha de Itararé, a de Curitiba não aconteceu, embora o clima fosse tenso e carregado de muita ‘catimba’ de lado a lado. O juiz impediu a filmagem desejada por Lula e seus advogados. O filme oficial do interrogatório de Lula logo ‘vazou’ para as grandes redes de TV e para a Internet, que fizeram bem maior do que mereceria.

Depois, houve até comício do líder petista, embora a intenção de ‘politizar’ o evento tenha ficado no meio do caminho. O resultado foi pífio e restou claro que, de rigor, não houve vencedores, a despeito do saldo positivo em favor de Lula, que conseguiu trazer o Califado de Curitiba para o seu campo de jogo, que é o político.

Entretanto, os próximos passos serão ditados por Moro na esteira, sobretudo, da delação premiada que poderá fazer o ex-ministro Antônio Palocci, preso há meses em Curitiba. É a bomba que falta para arrasar o quarteirão petista, segundo alentado desejo dos estrategistas da Lava Jato, o que somente reforça a impressão de que  esses processos judiciais visam objetivos que vão além do que seria o seu natural: fazer justiça.

No geral, o episódio evidencia a fragilidade das instituições jurídico-políticas brasileiras, mormente porque induvidoso que esta nação tem seguido a  pauta da 13ª Vara Federal de Curitiba, tudo numa enorme inversão de valores e com riscos inequívocos para o projeto de consolidação do Estado Democrático de Direito afigurado na Constituição.

Paulo Linhares é professor e advogado

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domingo - 21/05/2017 - 07:46h
Série B

ABC empata com Internacional em 1 a 1 no Beira-Rio

Do site Goal

O Internacional tropeçou na Série B. Na segunda rodada, saiu na frente, com gol do estreante Pottker, mas perdeu chances e acabou empatando neste sábado (20), em 1 a 1, com o ABC-RN, no Beira-Rio. O Colorado parou no goleiro Edson, que teve excelente atuação.

Com o resultado, os gaúchos somam quatro pontos na segunda divisão. Na próxima rodada, o Inter encara o Paysandu, no Pará. Já o ABC terá pela frente o Vila Nova, em casa. Figueirense e Santa Cruz lideram a Série B, com seis pontos. O time de Antônio Carlos Zago, no momento, é o quarto, atrás do Paraná.

Na partida, o Inter, que mudou sua forma de jogar, foi a campo com três atacantes, Pottker, Cirino e Nico López, e apenas um volante, Rodrigo Dourado. D’Alessandro e Felipe Gutiérrez, ficaram na criação.

A estratégia deu certo, o time criou muito, mas pecava na finalização, até o gol do reforço contratado junto à Ponte Preta, aos 44 do primeiro tempo.

Na segunda etapa, pagou por não ter feito mais gols, o ABC melhorou e quase virou. Empatou aos 32 minutos. Nos 15 minutos finais pressão do Colorado, mas o jogo acabou empatado.

Saiba mais detalhes clicando AQUI.

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domingo - 21/05/2017 - 05:06h

Terceirizados – Solução ou problema na gestão municipal?

Por Gutemberg Dias

Nos últimos anos Mossoró se destacou no quesito contratação de servidores terceirizados através de várias empresas. Esses profissionais têm um papel importante no serviço público, haja vista que suprem a falta de servidores efetivos em várias áreas. Mas tenho a convicção que o quantitativo de vagas está além do necessário no âmbito da Prefeitura de Mossoró.

Terceirizados fazem manifestação em frente ao Teatro Dix-huit Rosado, uma rotina nos últimos anos (Foto: arquivo)

Na última terça-feira (16/05) lendo o Blog do Carlos Santos me deparei com uma matéria onde a Prefeitura de Mossoró detalha o pagamento às empresas terceirizadas (veja AQUI).

No post a PMM expõe que já pagou no ano de 2017 mais de R$ 16,5 milhões e informa que 51% desse montante são referentes a débitos anteriores. Logo, em relação a esse ano, já são mais de R$ 8,2 milhões pagos para quitar os serviços prestados pelas empresas, ou seja, algo próximo de R$ 2 milhões mensais.

Fazendo um comparativo com o ano anterior observa-se que não existe muita diferença dos valores pagos pela gestão anterior em relação à atual. Com isso quero dizer que a nova gestão não fez nenhuma ação efetiva no que tange a redimensionar os contratos com as empresas que administram os terceirizados.

Seguindo a lógica de desembolso apresentada pela gestão municipal no ano de 2017, o gasto com servidores terceirizados será da ordem de R$ 32,8 milhões. Vale salientar que, ainda, resta o pagamentos dos meses em atraso e dos acordos feitos na justiça.

Alguns caminhos precisam ser impostos pela gestão para ter um maior controle desses contratos, bem como, as bases de contratação precisam ser repactuadas de forma a garantir melhores resultados para o município.

Primeiro, essas vagas em via de regra são preenchidas por indicações políticas e não estão, muita das vezes, relacionadas à necessidade dos setores que contratam. Sendo assim, é imprescindível um senso em relação aos servidores terceirizados.

Segundo, a gestão precisa ajustar o quadro de lotação de terceiros por órgão e, nesse mesmo diapasão, fazer a relocação dos terceiros conforme os salários pagos. Nesse caso, uma análise criteriosa dos valores pagos precisa ser confrontada com as funções que essas pessoas estão exercendo.

Terceiro, pagar apenas por serviço efetivamente prestado. Nesse caso a prefeitura não contraria o servidor terceirizado e sim a função a ser exercida no âmbito da administração. Com isso, as possíveis faltas de servidores não acarretaria dispêndio aos cofres públicos, pois o pagamento só seria realizado mediante substituição do profissional.

Quarto, efetivamente fazer o controle dos servidores terceirizados que estejam de férias. Isso se faz necessário pois não havendo esse controle, obviamente que dependerá da má fé da empresa, o erário poderia pagar dobrado por determinado servidor. Infelizmente isso é possível e o controle pode inibir atos ilícitos.

Quinto, controlar os terceirizados demitidos. Essa ação segue a lógica de evitar pagamento por terceirizado que já não faz mais parte do contrato.

Por fim, todas as empresas que fornecem mão-de-obra devem ter seus funcionários controlados por ponto eletrônico, os quais serão auditados pela gestão municipal mensalmente para o efetivo pagamento das horas trabalhadas em cada função contratada.

Se a gestão municipal utilizar essa receita de bolo, tenho plena convicção que poderá, ao final do ano, contabilizar uma redução de até 15% com gastos com terceirizados.

Destaco que o exposto nesse artigo nada mais é que fazer gestão focada em indicadores e números para se racionalizar o uso do dinheiro público. Sem esse tipo de controle e análise sistêmica os recursos financeiros podem escorrer pelo ralo sem muita cerimônia.

Tenho certeza que o cidadão mossoroense agradecerá e muito esse tipo de controle, pois assim poderá sobrar recursos para se investir em áreas prioritárias como saúde e educação.

Tenho procurado oferecer ideias, contribuição, sugestões, questionamentos e amplo estudo técnico – com conhecimento de causa – à gestão municipal, no sentido de colaborar para que ela funcione. O espaço cedido a convite do editor desta página, jornalista Carlos Santos, foi aberto com uma ponderação muito clara:

– “Gutemberg, vamos oferecer elementos ao bom debate, à discussão elevada, longe desse cabo-de-guerra cretino entre quem é contra e quem é a favor da ‘Rosa’, coisa que não leva a nada. Só alimenta nosso atraso político“.

É isso que temos feito. Voltaremos a esse e outros temas serão focalizados.

Gutemberg Dias é graduado em geografia, mestre pela UERN e empresário

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domingo - 21/05/2017 - 04:12h

Procura-se um estadista

Por Bruno Barreto

O país está paralisado novamente desde a última quarta-feira quando o jornalista Lauro Jardim explodiu a República com a revelação de uma gravação do presidente Michel Temer com o dono da JBS Joesley Batista.

O conteúdo já de domínio público revela um presidente descendo ao esgoto da política apoiando a continuidade de uma mesada para Eduardo Cunha manter-se calado e a compra de dois juízes e um promotor. “Ótimo, ótimo”, disse o presidente.

Desde o impeachment, o presidente Temer se colocou como uma estadista capaz de sacrificar a própria imagem em nome da recuperação da economia. Tudo não passava de falácia para justificar uma agenda que agrada o mercado financeiro e jamais seria aprovada pelo povo.

O presidente não tinha grandes perspectivas políticas mesmo então seguiu com essas reformas que provocam calafrios em que conquistou direitos a duras penas.

O governo Temer já está morto. Falta apenas esperar o PSDB e o DEM caírem fora para que o odor de esgoto misturado com a catinga de carne podre se converta em renúncia. O ainda presidente não tem base social para peitar um processo de impedimento nem tem condições de se manter no poder sem apoio de imprensa, Congresso Nacional e elite econômica.

Na mídia a Globo já lhe virou as costas. No Congresso basta o PSDB sair para o famoso efeito manada atropelar o apoio político. Ao empresariado se tornará mais

interessante trocar de presidente via eleição indireta. Aí estarão as condições para aprovar um reformista que lhe interessa.

Mas o país precisa de um estadista. Isso é urgente. Só alguém com uma visão de país pode recolocar o Brasil nos trilhos. Não se trata de alguém comprometido apenas com a elite empresarial como Temer ou um populista como Lula.

O Brasil está numa situação de convulsão política, flertando com o caos. Temos de tudo na nação menos bom senso.

A solução não passa por um “não político”. Quem entra na política se torna político, o resto é hipocrisia reproduzida pelos marqueteiros para agradar o eleitor despolitizado, infelizmente em maioria neste país.

O Brasil precisa de alguém capaz de unificar a nação, que seja ao menos respeitado pelos adversários. No cenário de hoje esse nome não existe e o seu surgimento pode ser confundido com o “salvador da pátria”.

Não precisamos de heróis, salvadores, populistas… carecemos de alguém que pacifique o Brasil no presente e o coloque nos trilhos do futuro.

Bruno Barreto é jornalista da FM 95.7 (Mossoró) e TV Cabo Mossoró (TCM)

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sábado - 20/05/2017 - 23:59h

Pensando bem…

“O mal da grandeza é quando ela separa a consciência do poder.”

William Shakespeare

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sábado - 20/05/2017 - 19:05h
Hoje

Temer repete que não renunciará e questiona inquérito no STF

Do G1

O presidente Michel Temer (PMDB) afirmou nesta sábado (20), em pronunciamento de 12 minutos e meio no Palácio do Planalto, que ingressará no Supremo Tribunal Federal (STF) com um pedido de suspensão do inquérito aberto com autorização do ministro Edson Fachin para investigá-lo por suspeita de corrupção passiva, obstrução à Justiça e organização criminosa.

O pedido foi protocolado por volta das 16h, depois de concluído o pronunciamento.

Ele também afirmou que não deixará a Presidência da República. “Digo com toda segurança: o Brasil não sairá dos trilhos. Eu continuarei à frente do governo”.

Saiba mais detalhes clicando AQUI.

Veja também: PSB decide fazer oposição ao governo Temer e lutar por sua renúncia (AQUI).

Veja também: OAB decide apresentar pedido de impeachment contra Temer (AQUI).

Veja também: Plenário do STF decidirá sobre inquérito de Temer (AQUI).

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Categoria(s): Política
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sábado - 20/05/2017 - 18:41h
Delação premiada

Fátima Bezerra teve apoio do JBS, mas afirma que foi legal

A campanha da senadora Fátima Bezerra (PT), que se elegeu ao cargo em 2014, foi irrigada por recursos do Grupo JBS, que provoca nova erosão na política nacional, com reflexos no RN.

Os recursos saíram do grupo via PT nacional e PSD no Rio Grande do Norte, sigla com a qual o partido fez aliança e concorreu para a eleição ao governo do estado do então vice-governador dissidente Robinson Faria (PSD).

O delator do JBS, Ricardo Saud, explica no vídeo constante dessa postagem, como teria ocorrido esse fluxo financeiro.

O outro lado

A senadora Fátima rebateu informação e tese de que teria recebido apoio financeiro ilegal ou de troca de favores.

Eu não fiz contato, não recebi diretores, não conheço os proprietários do grupo JBS. Minha prestação de contas, entregue e devidamente aprovada pela Justiça Eleitoral, é clara:

Nossa campanha recebeu uma doação de R$ 500 mil, via Direção Estadual do PSD do RN (CNPJ 14.862.435/0001-50), em 18/07/2014, cujo doador originário foi a empresa JBS S/A. Ou seja, quem recebeu da empresa foi o PSD e não nossa campanha.

Posteriormente, em 10/09/2014 e 15/09/2014, a Direção Nacional do PT (CNPJ 00.676.262/0001-70) fez duas outras doações à nossa campanha, nos valores de R$ 190 mil e R$ 475 mil respectivamente. Mais uma vez, nosso doador direto foi o PT e não a JBS.

Saiba mais detalhes sobre posição da senadora clicando AQUI.

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sábado - 20/05/2017 - 18:24h
Próxima semana

Prefeitura deverá divulgar programação do “Cidade Junina”

A Prefeitura Municipal de Mossoró deverá apresentar a programação do Mossoró Cidade Junina 2017 na próxima terça-feira (23).

A programação terá início com o “Pingo da Mei Dia”, marcado para o dia 10 de junho, apenas com atrações musicais locais.

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sábado - 20/05/2017 - 17:40h
Ricardo Saud

Delator da JBS detalha e documenta propina para Henrique

Delator Ricardo Saud, executivo do grupo JBS, afirmou em seu depoimento que o então deputado federal e disputante ao Governo do RN em 2014, Henrique Alves (PMDB), recebeu R$ 3 milhões à campanha.

Deixou claro, que era “propina dissimulada em forma de doação oficial”.

Ele deu detalhes quanto ao repasse, entregando documentos que detalhariam esse fluxo financeiro. Além disso, ofereceu-se para qualquer necessidade de acareação com pessoas citadas, para confirmar as informações.

O outro lado

Escritório de advocacia que defende Henrique Alves emitiu nota contestando conteúdo da delação. Asseverou que toda a movimentação financeira foi amparada legalmente e atestada como lícita pela Justiça Eleitoral.

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sábado - 20/05/2017 - 11:31h
Voos comerciais

Aracati trata de últimos detalhes para liberar aeroporto

Enquanto os aeroportos do Rio Grande do Norte passam por problemas estruturais, em especial São Gonçalo do Amarante (Aeroporto Internacional Aluízio Alves) e Mossoró (Aeroporto Dix-sept Rosado), o Ceará continua avançando com seu programa de aeroportos do interior.

Em Jericoacoara, Costa Oeste, houve liberação para que esse aeródromo estadual possa operar comercialmente.

Equipamento do Papi instalado no Aeroporto Dragão do Mar é indispensável à navegação (Foto: Blog Carlos Santos)

O Aeroporto Dragão do Mar, em Aracati, costa Leste cearense, a 95 quilômetros de Mossoró, será o próximo a ter voos comercias assegurados. Já opera em procedimento com aeronaves que não tem linha com a cidade, inclusive no período noturno.

Atenderá aos chamados municípios da Costa Branca do RN e Rota das falésias no Ceará (veja matéria sobre essa região turística AQUI).

Equipe do Centro Integrado de Defesa Aérea e de Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA III) e Instituto de Cartografia Aeronáutica (ICA) passaram a realizar desde ontem (sexta-feira, 19), a inspeção de campo no Aeroporto de Aracati, que ensejará a homologação de três dispositivos indispensáveis aos voos comerciais:

EPTA – Estação de rádio de comunicação área; PAPI – Instrumentos que ficam nas cabeceiras da pistas para o pouso da aeronave com precisão e o RNAV – Carta de Pousos por Satélites.

Na próxima quarta-feira (23), o Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV). É uma aeronave equipada para medir, aferir e calibrar equipamentos auxiliares à navegação aérea em aeroportos do país.

É um avião-laboratório do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).

Depois da liberação, o aeroporto poderá ser liberado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

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sábado - 20/05/2017 - 09:16h
Mossoró

Estado e prefeitura terão parceria no Cidade Junina

O Governo do Estado será parceiro da Prefeitura Municipal na realização do Mossoró Cidade Junina 2017. A garantia foi dada pelo governador Robinson Faria (PSD) à prefeita Rosalba Ciarlini  (PP), em audiência nesta quinta-feira, 18.

Foi acertado que o plano de segurança pública para o evento será montado pelos Grupos de Gestão Integrada (GGIs) do Estado e Município. As ações para garantir a tranquilidade na área da festa e nos bairros de Mossoró estão sendo planejadas e deverão ser anunciadas nos próximos dias. Haverá reforço de 200 policiais militares. Antes do evento serão adotadas medidas preventivas de segurança.

“Além da segurança pública, estaremos com outras ações dentro do Mossoró Cidade Junina pela importância que o evento tem não apenas para Mossoró. Essa é uma festa que traz projeção para o Estado”, pontuou Robinson Faria.

O secretário municipal da Cultura de Mossoró, arquiteto Eduardo Falcão, também participou da audiência em Natal.

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sábado - 20/05/2017 - 09:10h
Folha de São Paulo

Gravação com Michel Temer sofreu dezenas de edições

Do jornal Folha de São Paulo

Uma perícia contratada pela Folha concluiu: a gravação da conversa entre o empresário Joesley Batista e o presidente Michel Temer sofreu mais de 50 edições.

O laudo foi feito por Ricardo Caires dos Santos, perito judicial pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.

Segundo ele, o áudio divulgado pela Procuradoria-Geral da República tem indícios claros de manipulação, mas “não dá para falar com que propósito”.

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sábado - 20/05/2017 - 09:04h
JBS no RN

Só com Plasil

Por François Silvestre

Ao ler o relato do “empresário” que diz ter comprado a Caern, compra feita na “folha”, como se diz no Sertão, quando alguém compra o resultado do roçado antes da colheita, dá sensação de nojo.

Como diria Aluísio Lacerda: “Meu Deus”!

“Vamos indicar um Secretário de Estado para acompanhar o processo, pois o senhor não é muito confiável”, diz o “empresário” corruptor ao candidato a governador.

“Lá, os senhores terão o que quiserem; mas eu preciso ganhar essa eleição e o meu pai também precisa ganhar essa eleição”, diz o filho do candidato, também candidato.

Só resta torcer pra que seja tudo ficção. Mas se não for, só dá pra ler tomando Plasil.

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sábado - 20/05/2017 - 09:02h
Escândalo

Robinson e Fábio Faria receberam 10 mi da JBS, diz delator

Dinheiro teria em contrapartida a privatização da Caern, mas governador e seu filho negam negociata

Do G1/RN

Em delação firmada com o Ministério Público Federal (MPF), o ex-diretor de relações institucionais da J&F Ricardo Saud disse que a empresa pagou R$ 10 milhões ao governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD), e ao filho dele, o deputado federal Fábio Faria (PSD) em 2014.

Em troca, os dois políticos teriam firmado o compromisso de privatizar a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), além de facilitar a participação da J&F na privatização da estatal. J&F é o grupo que controla a empresa JBS.

Robinson e seu filho negam através de nota qualquer negociação escusa com a JBS (Foto: arquivo)

“Eles procuraram a gente, nós fizemos um jantar na casa do Joesley. Nós não tínhamos nada no Rio Grande do Norte, mas nós estávamos montando uma empresa de concessão de águas e esgotos. (…) E lá nós falamos com eles que nós temos interesse muito grande desde que você privatize – nós já tínhamos feito um estudo mais ou menos das empresas que estavam quebradas, assim, de companhia de água e esgoto, que a gente poderia comprar, desde que nós participássemos do edital pra facilitar porque senão ninguém concorria com a OAS e com a Odebrecht Ambiental, era impossível isso. Porque o mesmo dinheiro que tomou da gente tomou das outras duas também falando que ia vender a água e esgoto”, disse Ricardo Saud ao MPF.

O executivo diz ainda que, após a eleição, o grupo vai indicar um secretário de estado para “acompanhar tudo de perto”.

Segundo ele, parte do dinheiro foi pago como doação de campanha diretamente ao PSD, partido de Robinson e Fábio. Outra parte teria sido paga em “dinheiro vivo” e o restante através de notas fiscais. Ele chegou a detalhar como foi feito o pagamento de R$ 6,1 milhões.

O delator disse que foram pagos R$ 1 milhão no dia 3 de outubro de 2014 “carimbado” ao PSD; R$ 1 milhão no dia 17 de outubro de 2014 também ao PSD nacional; R$ 2 milhões em notas fiscais avulsas em 9 de setembro de 2014; R$ 1,2 milhão no dia 22 de agosto de 2014 a um escritório de advocacia; e outros R$ 957.054 foram obtidos em um supermercado em Natal.

Segundo o Ricardo Saud, o próprio deputado federal Fábio Faria foi buscar esse último montante.

O outro lado

Em nota conjunta, Robinson Faria e Fábio Faria informaram que conheceram a JBS no período eleitoral e confirmam que receberam “doações da empresa citada, somente durante o período de eleições, oficialmente, legalmente, devidamente registradas na Justiça Eleitoral e sem qualquer contrapartida nem ato de ofício”.

A nota ressalta ainda que Robinson Faria “não pretende e nem irá privatizar a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern)”.

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  • Art&C - PMM - Maio de 2025 -
sábado - 20/05/2017 - 09:00h
Retrospectiva

Delação da JBS faz da sexta-feira um dia de cão na política

Do G1

A sexta-feira (19 de maio de 2017) foi bem mais de revelações sobre a delação dos donos da JBS à Justiça do que de movimentos (públicos) no xadrez político. Mas foram informações de impacto, que acusam o presidente Michel Temer e outros parlamentares de ligações com corrupção, recebimento de propina e pedidos para influenciar a Justiça.

Michel Temer está no epicentro de crise que envolve nomes de peso da política brasileira (Foto: arquivo)

o procurador Rodrigo Janot, no pedido de abertura de inquérito contra o presidente, afirmou: houve uma articulação para deter a Lava Jato.

Conversas com Temer

Perto do meio-dia, o Supremo Tribunal Federal liberou os vídeos do conteúdo da delação dos empresários Joesley e Wesley Batista, donos da JBS, no âmbito da Operação Lava Jato. O presidente Temer nega irregularidades. Esses foram alguns dos pontos que mais chamaram a atenção:

  • Joesley disse que ouviu na conversa com Temer que o presidente poderia “ajudar” o deputado cassado Eduardo Cunha com dois ministros do STF
  • O delator Roberto Saud, diretor da JBS, fez uma revelação curiosa: o código para repassar propina a Cunha era “tá dando alpiste pros passarinhos?”
  • Nos depoimentos aos procuradores, Joesley Batista fez um balanço da ajuda que a JBS deu a políticos em troca de alguma partida: 1.829 candidatos receberam dinheiro do grupo.
  • Saud também disse que Temer teria recebido R$ 15 milhões do PT para financiamento de campanha, em 2014, mas decidiu “guardar no bolso” R$ 1 milhão
  • O presidente também teria pedido que o PSDB retirasse a ação contra a chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), segundo conversa gravada de Joesley com o senador tucano Aécio Neves
  • A Polícia Federal investiga se um ex-assessor especial do presidente, filmado carregando uma mala com dinheiro da JBS (vídeo abaixo), repassou a propina a Temer

‘Impediria a Lava Jato’

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirma que Temer e Aécio agiram “em articulação” para impedir o avanço da Lava Jato. Ele também disse que vê “anuência” do presidente ao pagamento de propina mensal para comprar o silêncio de Eduardo Cunha.

Dinheiro para o PT

O dono da JBS, Joesley Batista, disse que transferiu para contas no exterior US$ 70 milhões destinados ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e mais US$ 80 milhões em conta, também no exterior, em benefício da ex-presidente Dilma Rousseff.

Os montantes, afirmou, foram enviados por meio do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega e gastos “tudo em campanha”. As defesas de Lula e Dilma negam irregularidades.

Conversas com Aécio

A Polícia Federal apresentou registros de uma conversa telefônica entre Aécio e o ministro do STF Gilmar Mendes combinando supostas articulações horas antes da votação no Senado que aprovou o projeto de lei que endurece as punições para autoridades que cometem abuso. Leia mais detalhes.

Manifestantes queimaram boneco de Aécio Neves em São João del Rei (Foto: Luciano Nascimento/Arquivo Pessoal)

Ambos negam irregularidades.

Fortunas da JBS

A JBS teria pagado a impressionante cifra de R$ 400 milhões em propina a políticos nos últimos anos, disse Joesley Batista.

Saiba mais clicando AQUI.

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sábado - 20/05/2017 - 08:55h
Comunicado do Blog

Retomando o fio da meada da história nesta página

Bom dia, Webleitor.

Entre quinta-feira (18) à noite e essa sexta-feira (19), nossa página esteve em pane.

Ficou impossível a publicação regular de postagens e recepção/moderação/liberação de comentários.

Ainda estamos sanando problemas.

O vácuo ocorre justamente num momento de noticiário intenso e denso sobre questões nacionais de grande envergadura.

Tentaremos, para não ficarmos à margem da cobertura, fazer um resumo do que foram essas horas de “cão” para o país e reflexos no Rio Grande do Norte, para em seguida equilibrarmos o tempo.

Vamos atrás do fia da meada.

Obrigado.

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sexta-feira - 19/05/2017 - 22:40h
JBS

Campanha eleitorais tiveram apoio importante em 2014

Do Blog do BG

A JBS foi a maior doadora de todas as campanhas eleitorais no Brasil em 2014. No RN ela também foi fundamental e somando todas as doações, também foi a principal doadora.

Vejam quanto a JBS doou para cada candidatura nas eleições de 2014 no estado.

Henrique Alves do PMDB declarou gastos em 2014 de R$ 26,1 milhões, desses R$ 2,75 milhões vieram dos cofres da empresa dos irmãos Batista.

Robinson Faria do PSD declarou gastos em 2014 de R$ 12,9 milhões, desses R$ 7,7 milhões vieram dos cofres da empresa dos irmãos Batista.

Fátima Bezerra do PT declarou gastos em 2014 de R$ 3,4 milhões, desses R$ 1,165 milhão vieram dos cofres da empresa dos irmãos Batista.

O Deputado Federal Fábio Faria do PSD recebeu R$ 1,1 milhão, o Deputado Federal Beto Rosado do PP recebeu R$ 400 mil, Felipe Maia do DEM recebeu R$ 85 mil da JBS e Antônio Jácome na época no PMN recebeu R$ 70 mil.

A Deputada Estadual Larissa Rosado do PSB foi quem recebeu mais da empresa para a eleição de Deputado Estadual, ela recebeu R$ 200 mil, seguida do Deputado Estadual Fernando Mineiro do PT, que recebeu R$ 165 mil, o Deputado José Adécio do DEM recebeu R$ 100 mil, mesmo valor dos Deputado Estadual Kelps Lima do SD e Nelter Queiroz do PMDB com R$ 100 mil. Os Deputados Souza Neto do PHS recebeu R$ 50 mil e o Deputado Jacó Jácome na época no PMN recebeu R$ 30 mil.

Todas as doações da JBS aos candidatos em 2014 foram feitas ou através dos diretórios nacionais dos partidos de cada um, dos diretórios estaduais ou em doações diretas. Todas as contas dos candidatos que receberam recursos da empresa no RN foram aprovadas pelo TRE.

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Categoria(s): Política
quinta-feira - 18/05/2017 - 23:58h

Pensando bem…

“Posso perdoar a força bruta, mas a razão bruta é uma coisa irracional. É bater abaixo da linha do intelecto.”

Oscar Wilde

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quinta-feira - 18/05/2017 - 18:09h
Hoje

Cosern explica blecaute em 35 municípios do Oeste do RN

A Companhia Energética do RN (COSERN) emitiu Nota de Esclarecimento, sobre blecaute ocorrido hoje à tarde, que atingiu 35 municípios do Oeste do Rio Grande do Norte.

Leia abaixo:

A Cosern esclarece que um problema na Subestação Mossoró II, da Chesf, ocasionou a interrupção no fornecimento de energia elétrica para 15 subestações da Cosern entre 16h28 e 16h58 desta quinta-feira (18), atingindo 35 municípios das regiões Oeste e Alto Oeste.

As causas das ocorrências estão sendo apuradas pela Chesf que, após a conclusão, enviará relatório final à Cosern.

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quinta-feira - 18/05/2017 - 17:58h
Andrea Neves

O retrato do Brasil

Do G1

O G1 publicou a imagem de Andrea Neves (irmã do senador Aécio Neves-PSDB, sua principal operadora) na penitenciária em Minas Gerais.

Andrea Neves é irmã do senador Aécio Neves e está presa em Minas Gerais

Guarde para sempre.

Veja também: Reportagem mostra cenas que indicam entrega de propinas a representantes de Michel Temer (PMDB) e Aécio Neves (AQUI).

Leia também: Prisão de Andrea encerra ciclo de poder de Aécio no PSDB (AQUI).

Leia também: Andrea está presa em prisão reformada por Aécio (AQUI).

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  • Repet
quinta-feira - 18/05/2017 - 17:24h
Saúde

Município retomará cirurgias eletivas em acordo com estado

A Comissão Intergestora Bipartite (CIB) aprovou a firmação de Termo de Cooperação Técnica Financeira entre a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) e a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Mossoró para a complementação de recursos para serviços de média e alta complexidade.

O documento prevê o investimento de R$ 11.397.677,62 para a complementação da tabela SUS (Sistema Único de Saúde).

Com a aprovação do documento, o município poderá retomar as cirurgias eletivas, que estavam paralisadas desde o ano passado. De acordo com o termo, a complementação deste tipo de procedimento será de 100% da tabela SUS, sendo 60% dos recursos de responsabilidade do Estado e 40% do município.

O secretário municipal de Saúde, Benjamin Bento, informa que iniciou o contato com os hospitais para o procedimento de contratação a fim de retomar as cirurgias. “Já estamos conversando com o Hospital Wilson Rosado, a Apamim, e a Liga Mossoroense de Estudos e Combate ao Câncer (LMEEC), no intuito de conhecer a capacidade instalada de cada unidade para poder firmar o contrato para a realização dos procedimentos cirúrgicos”, informa.

Também será feito a triagem dos pacientes que estão na fila de espera por uma cirurgia eletiva. A proposta é encaminhar os pacientes para fazer a avaliação no Centro Clínico Vingt-um Rosado, conhecido como PAM do Bom Jardim, onde serão realizados o risco cirúrgico e os exames necessários para a cirurgia.

Com informações da Prefeitura Municipal de Mossoró.

Nota do Blog – Aplausos. Excelente notícia. Entendimento entre municipalidade e estado é um alento para centenas e milhares de pessoas.

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Categoria(s): Administração Pública / Saúde
quinta-feira - 18/05/2017 - 17:14h
Brasil

Michel Temer faz pronunciamento e avisa que não renuncia

O ainda presidente Michel Temer (PMDB) fez pronunciamento oficial à nação agora à tarde. Asseverou em alto e bom som que não renunciará ao cargo.

Michel Temer faz pronunciamento no Planalto e tenta aplacar crise corrosiva (Foto: Ueslei Marcelino)

Garantiu que é inocente de acusações que foram içadas à noite de ontem pela imprensa, em delação de Joesley Batista, um dos principiais executivos do grupo JBS.

Veja abaixo a íntegra do seu pronunciamento:

Leia abaixo a íntegra do pronunciamento de Michel Temer:

Olha, ao cumprimentá-los, eu quero fazer uma declaração à imprensa brasileira e uma declaração ao País. E, desde logo, ressalto que só falo agora – os fatos se deram ontem – porque eu tentei conhecer, primeiramente, o conteúdo de gravações que me citam. Solicitei, aliás, oficialmente, ao Supremo Tribunal Federal, acesso a esses documentos. Mas até o presente momento não o consegui.

Quero deixar muito claro, dizendo que o meu governo viveu, nesta semana, seu melhor e seu pior momento. Os indicadores de queda da inflação, os números de retorno ao crescimento da economia e os dados de geração de empregos, criaram esperança de dias melhores. O otimismo retornava e as reformas avançavam, no Congresso Nacional. Ontem, contudo, a revelação de conversa gravada clandestinamente trouxe volta o fantasma de crise política de proporção ainda não dimensionada.

Portanto, todo um imenso esforço de retirar o País de sua maior recessão pode se tornar inútil. E nós não podemos jogar no lixo da história tanto trabalho feito em prol do País. Houve, realmente, o relato de um empresário que, por ter relações com um ex-deputado, auxiliava a família do ex-parlamentar. Não solicitei que isso acontecesse. E somente tive conhecimento desse fato nessa conversa pedida pelo empresário.

Repito e ressalto: em nenhum momento autorizei que pagassem a quem quer que seja para ficar calado. Não comprei o silêncio de ninguém. Por uma razão singelíssima: exata e precisamente porque não temo nenhuma delação, não preciso de cargo público nem de foro especial. Nada tenho a esconder, sempre honrei meu nome, na universidade, na vida pública, na vida profissional, nos meus escritos, nos meus trabalhos. E nunca autorizei, por isso mesmo, que utilizassem o meu nome indevidamente.

E por isso quero registrar enfaticamente: a investigação pedida pelo Supremo Tribunal Federal será território, onde surgirão todas as explicações. E no Supremo, demonstrarei não ter nenhum envolvimento com esses fatos.

Não renunciarei, repito, não renunciarei! Sei o que fiz e sei da correção dos meus atos. Exijo investigação plena e muito rápida, para os esclarecimentos ao povo brasileiro. Esta situação de dubiedade ou de dúvida não pode persistir por muito tempo. Se foram rápidas nas gravações clandestinas, não podem tardar nas investigações e na solução respeitantemente a estas investigações.

Tanto esforço e dificuldades superadas, meu único compromisso, meus senhores e minhas senhoras, é com o Brasil. E é só este compromisso que me guiará.

Muito obrigado. Muito boa tarde a todos.

Nota do Blog – O governo Temer já acabou. Sem qualquer apoio popular, com base parlamentar começando a ruir e investigação de conteúdo desabonador, além de ausência de qualquer respaldo internacional, seguirá como um zumbi até decidir sair um pouco mais adiante ou esperar para ser “desovado” via impeachment, causando ainda maior prejuízo ao país.

Saiba mais informações clicando AQUI.

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Categoria(s): Administração Pública / Política
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