“Aquilo que não sentes, não deves pleitear; é preciso que o queiras com a alma em fogo.”
Johann Wolfgang von Goethe
Jornalismo com Opinião
“Aquilo que não sentes, não deves pleitear; é preciso que o queiras com a alma em fogo.”
Johann Wolfgang von Goethe
A auditoria que a Prefeitura de Mossoró realizou em sua folha de pessoal, contratando serviço para esse fim da Universidade do Estado do RN (UERN), está pronta. Depois de meses de trabalho, tarefa cumprida.
Mas sem publicização de seu conteúdo, o vereador e presidente local do PDT, Tomaz Neto, quer conhecer seu resultado. Por isso, protocolou ofício hoje por volta de 11h, no Palácio da Resistência (sede da prefeitura), solicitando uma cópia do trabalho.
– É um documento imprescindível para a gestão do prefeito Francisco José Júnior (PSD), com quem tenho procurado colaborar, mas é importante que a população saiba o que foi apurado. É uma promessa de campanha e um direito do cidadão, que teve um custo considerável – argumenta Tomaz.
Larissa Rosado
Ele lembra, que em debate durante campanha eleitoral, o prefeito fez a promessa de divulgar a auditoria. Até gracejou durante debate da TV Cabo Mossoró (TCM), afirmando que entregaria uma cópia à candidata e adversária Larissa Rosado (PSB).
“Acho que Larissa não recebeu. Como vereador e representante do povo, no meu papel, quero a minha. Ministério Público, Sindicato dos Servidores e outras entidades, também. Devem solicitar, já que a prefeitura não agilizou a entrega”, comenta.
Em nada adiantou a passagem de Henrique Alves (PMDB) e Wilma de Faria (PSB) por Pau dos Ferros (veja AQUI), no último final de semana, tentando catequizar o grupo liderado pelo deputado estadual Getúlio Rêgo (DEM).
O que era uma inclinação, passará a ser uma vontade expressa.
Na próxima quinta-feira (24), em horário ainda a ser definido, o candidato a governador da Coligação Liderados pelo Povo, vice-governador dissidente Robinson Faria (PSD), e a deputada federal e candidata ao Senado, Fátima Bezerra (PT), vão receber apoio de Getúlio e liderados.
O encontro será no Candice Buffet.
Depois passo mais detalhes.
Recebi um e-mail com conteúdo muito triste. Comunicado de morte de um publicitário atuante no marketing eleitoral, sobretudo na região Nordeste.
Trata-se de Xyco Theophilo, que fez trabalhos em várias campanhas em Mossoró, a partir de 1988.
Quem me passa a triste notícia é Wandenberg Santiago, sócio do Instituto Gama de Pesquisa de Mercado, que também já realizou incontáveis sondagens político-eleitorais em Mossoró e no Rio Grande do Norte.
Leia abaixo:
Atenção, Carlos Santos:
Quero informar sobre o falecimento do publicitário e profissional de marketing eleitoral de Fortaleza-CE, Xyco Theophilo, que teve vários trabalhos realizados também no Rio Grande do Norte.
Xyco tinha uma grande admiração pelo seu trabalho, Carlos Santos.
Perde-se um grande amigo e um excelente profissional.
Wandenberg Pinto Santiago
Nota do Blog – Que descanse em paz.
Veja o que publicou o jornalista Lauriberto Carneiro, em seu Blog, editado a partir de Foretaleza, sobre esse acontecimento fatídico:
Xyco Theophilo faleceu hoje à tarde (sábado, 19), aos 67 anos, no Hospital São José, vítima de choque séptico. Era considerado um dos ícones da publicidade cearense.
Dono da agência Terraço, Xyco deixa um legado de trabalhos ao mundo da propaganda nacional.
Xyco tinha quatro filhos e quatro netos. Cadeirante, era um grande defensor dos direitos das pessoas com deficiência. Foi um dos fundadores da Onedef (Organização Nacional de Entidades de Deficientes Físicos). Seu último trabalho foi como Coordenador de Relações Institucionais da Secopa Fortaleza.
A candidata ao Senado pelo PSB, Wilma de Faria, alertou para a piora dos indicadores de emprego no país e no Rio Grande do Norte. Ela defendeu a adoção de medidas e projetos que incentivem o desenvolvimento e estimulem a geração de empregos.
A avaliação foi durante entrevista, concedida no tarde desta segunda-feira, ao programa Boa Tarde Cidadão, transmitido pela Band Natal.
Durante a entrevista, Wilma de Faria reafirmou que apresentará a proposta para que o Projeto do Passe Livre nos transportes públicos seja implementado em todo o país. Wilma de Faria lembrou que os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), referente a junho deste ano, foi o pior resultado em 16 anos, o que exige medidas imediatas para a recuperação da empregabilidade.
Demissões
No Rio Grande do Norte, o Caged também mostrou dados preocupantes com 15.670 admissões, ante 16.273 demissões, portanto, com saldo negativo.
A candidata ao Senado pelo PSB afirmou que o Rio Grande do Norte enfrenta sérios problemas em outras áreas, como saúde, segurança e educação. Ela disse que tem defendido e vai apresentar propostas para que a população tenha melhores serviços nestes setores. Wilma de Faria defendeu também mudanças no pacto federativo para que a União amplie os investimentos em áreas essenciais.
Afirmou que é necessária uma mobilização para a União colaborar mais na saúde e a segurança.
Com informações da Assessoria de Imprensa de Wilma de Faria.
Algumas secretarias e outros órgãos do sistema administrativo municipal, de Mossoró, estão praticamente emperrados. Quase nada funciona.
Braços cruzados, corpos preguiçosos esparramados sobre mesas, bate-papo, cafezinho e gente rabiscando papel viraram rotina. Quase nada acontece.
A morosidade em nomeações de cargos comissionados e a falta de autonomia dos secretários, a exceção de uns poucos com poder de decisão, criam rotina de improdutividade em prefeitura.
Nas escolas, há também muito vácuo. Poucos foram os diretores nomeados.
O contribuinte paga a conta.
O ex-deputado estadual Francisco José (PROS) terá o lançamento oficial de sua campanha à Assembleia Legislativa, à noite de hoje. A mobilização deverá começar às 20h, em Mossoró.
O lançamento acontecerá no seu comitê de campanha, localizado numa ampla mansão no bairro Costa e Silva, imóvel que pertence ao empresário e ex-secretário de Desenvolvimento Econômico da gestão Fafá Rosado (PMDB), Nilson Brasil.
Segundo sua assessoria de imprensa, além do apoio e estrutura em Mossoró, tendo à frente o seu filho e prefeito Francisco José Júnior (PSD), Francisco José dá largada em corrida pelo voto com mais 26 municípios sendo trabalhados, incluindo Natal.
A Associação de Apoio aos Portadores de Câncer de Mossoró e Região (AAPCMR) realizará dia 7 de agosto, às 19h30. no Requinte Buffet, a XVII edição do Chá Beneficente. O evento já é uma tradição na Cidade.
O seu objetivo é arrecadar recursos para a manutenção das atividades da associação com os portadores de câncer e seus familiares.
Algumas atrações e atividades estão sendo preparadas para o Chá deste ano, informa a diretora da AAPCMR, Ana Clébea Nogueira. Segundo ela, na parte musical, já está definida a participação da cantora Renata Falcão, artista aqui da Cidade. As senhas para o Chá já estão sendo vendidas pela Associação, ao preço individual de R$ 40,00.
Ana Clébea informa que o lucro da festa será revertido na compra de um veículo para transportar as crianças com câncer, atendidas na Unidade Infantil da entidade.
Os interessados em participar do Chá Beneficente já podem comprar suas senhas nas casas de apoio, na sede do serviço de radioterapia (Hospital da Solidariedade), no Abolição III, no Centro de Oncologia (antiga Casa de Saúde Santa Luzia) e com a equipe de voluntários.
Mais informações com Ana Clébea pelo telefone (084) 8701-2819.
Por Raquel Morais (G1 DF)
O sonho de ser chamado de “doutor” chegou bem mais cedo do que o esperado para um lavador de carros do Distrito Federal. Prestes a começar o último semestre de direito em uma faculdade de Taguatinga, o bolsista Flávio Dias da Silva, de 36 anos, foi aprovado no exame da Ordem dos Advogados do Brasil. O resultado coroou uma batalha começada há 18 anos, quando o piauiense chegou à capital do país em busca de uma vida menos sofrida.
Flávio, 36 anos, continua trabalhando como lavador de carros para reforçar renda familiar (Foto: G1)
“Nasci em Floriano, no interior. Não era uma cidade tão desenvolvida como hoje. Minha mãe criou a mim e aos meus quatro irmãos sozinha desde que meu pai nos abandonou. Ela era professora da rede estadual, então o salário não era muito e sempre havia alguma dificuldade. Só que nossa base de estudo era forte, e ela investiu muito em mim: estudei em escola particular a vida toda. Eu vendia picolé para ajudá-la a pagar a mensalidade”, lembra Silva.
Com o ensino médio concluído e a poucos dias de completar a maioridade, o homem decidiu buscar em Brasília oportunidades melhores do que as que encontraria se continuasse na cidade. O objetivo era colaborar com mãe no custeio das despesas da família e com a então namorada, que havia acabado de descobrir que estava grávida.
R$ 1,00
O primeiro emprego foi como balconista de uma padaria, substituído meses depois pelo de garçom. Foram cinco anos no ofício, ganhando um salário mínimo e aguentando todo tipo de “decepção”. “Havia toda exigência de patrão e clientes, e o que eu recebia simplesmente não rendia. Acabava o dinheiro antes de acabar o mês.”
O auge da frustração veio no dia em que ele precisou de apenas R$ 1 para uma despesa da qual ele já nem se lembra mais. Sem sobras no salário, Silva pediu a quantia emprestada a um vizinho e acabou recebendo o primeiro chacoalhão que o levaria a mudar de vida.
“Ele me pagou um sermão, e eu juro que isso não me deixou magoado. ‘Que idade você tem? Rapaz, você tem que parar de depender dos outros para ter dinheiro. Caça um lote para capinar, um carro para lavar’, foi o que ele me disse”, conta. “Eu fiquei envergonhado, mas aquilo mexeu comigo. Aí eu me vi obrigado a correr atrás de algo diferente.”
Veja matéria completa AQUI. Inspiradora.
Por Artur Rebouças (Site F9)
Baraúnas e Central se enfrentaram na tarde deste domingo, 20, em partida que marcou as estreias de ambas as equipes na Série D do Campeonato Brasileiro. O placar acabou ficando no 1 a 1, gols marcados por Eduardo Erê, para o Central, e Idelvando, para o Tricolor.
Com o empate, o Baraúnas ocupa a terceira colocação do grupo A3. Na próxima rodada o clube mossoroense encara o Jacuipense-BA, no Estádio Joia da Princesa, domingo.
O outro time potiguar que estreou nesse domingo, o Globo de Ceará-mirim, perdeu de 1 x 0 pro Porto de Caruaru (PE), jogando fora de casa.
O jogo
Logo nos primeiros minutos de partida o Baraúnas teve sua primeira grande chance de abrir o placar. Em cruzamento pela esquerda, o atacante Binha recebeu na pequena área, livre de marcação, mas mandou por cima do gol. Já o Central, visivelmente apostando nos contra-ataques, abriu o placar na sua segunda subida ao ataque. Em cobrança de falta pelo lado direito, próximo à bandeira de escanteio, Eduardo Erê subiu mais alto que a defesa leonina, no primeiro poste, e fez o primeiro gol da partida.
Após o gol, o Baraúnas continuou tendo a posse de bola, mas sem muita contundência. A equipe dominava o jogo, mas não conseguia furar a retranca do Central. O Tricolor só chegaria próximo do empate, aos 36, em jogada na qual Fabinho foi lançado à frente do goleiro, mas tocou por cima, passando ao lado esquerdo do gol. Porém, no ataque seguinte, a equipe não desperdiçaria.
Em cobrança de falta, Adham apenas escorou para Idelvando, que desviou do goleiro Juninho, igualando o marcador. Após o empate, a equipe se inflamou, criou outra oportunidade, mas não conseguiu virar a partida ainda no primeiro tempo. Os jogadores foram para o intervalo sob aplausos da torcida.
Chances perdidas
No início do segundo tempo o ritmo da partida se manteve da mesma forma. O Baraúnas detinha o domínio do jogo, e chegava com mais intensidade. Por duas vezes Fabinho desperdiçou a chance da virada. Na primeira, ele recebeu cruzamento na entrada da pequena área, mas cabeceou errado.
Já a segunda foi ainda mais clara. Em jogada de velocidade, Idelvando cruzou rasteiro pelo lado direito, no entanto, na cara do gol, o atacante chutou por cima, jogando fora uma chance claríssima de gol. Do outro lado, o Central buscava o gol, principalmente em chutes de longa distância. Apesar da vontade dos jogadores, a parte física pesou para ambas as equipes. Dessa, forma o placar terminou mesmo no empate em 1 a 1.
FICHA TÉCNICA
BARAÚNAS 1 X 1 CENTRAL (PE)
Data: 20/07/2014
Local: Estádio Nogueirão, Mossoró (RN)
Árbitro: Antônio Santos Nunes (PI)
Assistentes: Anderson M. Farias (CE) e Arnaldo Rodrigues Souza (CE)
Público e Renda: pagantes: 713/ Público total: 963/ Renda: R$ 9.570,00
Cartões Amarelos: Adriano (Central); Victor (Baraúnas); Helder (Central); Luiz Fernando (Central)
GOLS: , Eduardo Erê (Central), aos 9′/1ºT (0-1); Idelvando (Baraúnas), aos 39´/1ºT (1-1)
BARAÚNAS: Ramon; Idelvando (Diogo), Victor, Nildo, Anderson Sobral e Fabinho; Odair, Batata, Gleison Paraiba e Adham (Luiz Henrique); Binha (Denes). Técnico: Isaías Rodrigues.
CENTRAL: Juninho; Adriano (Helder), Saulo, Egon e Jailton; Eduardo Erê, Luiz Fernando, Paulo Victor (Jefferson Maranhão) e Erivélton; Andrezinho (Eric) e Josimar. Técnico: Humberto Santos
O artista plástico mossoroense e ex-candidato a vice-prefeito Rogério Dias recebeu em sua casa no sábado (19), personalidades da classe artística de Mossoró para uma roda de conversa. O principal convidado foi o candidato a deputado federal Valmir Alves (PT).
O encontro que reuniu atores, produtores e músicos contou com a participação de Augusto Pinto, ator e diretor da Companhia Arruaça de Teatro; Dionísio do Apodi, ator e diretor de “O Pessoal do Tarará”; Nonato Santos, ator e diretor da Companhia Escarcéu de Teatro, além de vários outros renomados artistas mossoroenses.
Valmir Alves já havia recebido, anteriormente, o apoio do poeta popular Antônio Francisco.
Confiança
Os artistas discutiram a política cultural e na oportunidade declararam apoio à candidatura de Valmir Alves.
“É uma imensa alegria e responsabilidade receber apoios tão significativos para a cultura mossoroense, que expressaram no nosso nome a confiança para continuar o trabalho pela cultura que se iniciou com o mandato da Deputada Fátima Bezerra”, afirma Valmir.
Com informações da Assessoria de Imprensa de Valmir Alves.
“A principal necessidade de nossas vidas é alguém que nos obrigue a fazer o que podemos fazer. Eis a tarefa do amigo.”
Ralph Emerson
Várias lideranças de 50 municípios da região Oeste Potiguar estiveram em Mossoró, sexta-feira (18), no encontro que o deputado Betinho Rosado (PP) promoveu no Hotel VillaOeste, para apresentar seus amigos, apoiadores e lideranças, aos candidatos Robinson Faria (PSD) e Fátima Bezerra (PT).
O parlamentar, que é candidato à reeleição, está exultante com a demonstração de força e boa repercussão do evento.
Na Coligação Liderados pelo Povo, ele é um dos principais apoios dos candidatos majoritários Robinson, ao Governo; Fátima, ao Senado – na região Oeste.
Abaixo, algumas nomes representativos que prestigiaram a convocação de Betinho em Mossoró:
Enilson, candidato a prefeito pelo DEM
Duquinha, ex-prefeito PTB
Afranio Gonçalves, presidente da Câmara Municipal
Railton, ex-prefeito
BARAÚNA
Zé Araújo, ex-prefeito DEM
GOV DIX-SEPT
Anaxmandro Costa, prefeito com vereadores e secretários
FELIPE GUERRA
Joedna Canela, vereadora DEM
Chicão, ex-vice prefeito
Iolanda (PMDB), que disputou a prefeitura em 2012
APODI
Fátima Torres, liderança comunitária
SEVERIANO MELO
Dagoberto, prefeito PSD, com vereadores e secretários
ITAU
Edson Melo, ex-prefeito DEM
Ciro Bezerra, prefeito (DEM) com vereadores e secretários
TABULEIRO GRANDE
Maria Mirian, ex-prefeita (PMDB)
Darcilene Pinheiro, que disputou a prefeitura
RIACHO DA CRUZ
Marco Aurélio, ex-prefeito
OLHO D’ÁGUA
Antonimar, ex-prefeito
Gildene, vereadora
Escolástico, vereador
ASSU
Zé Maria, ex-prefeito DEM
SERRA DO MEL
Zé Galego (DEM), já foi candidato a prefeito
Eusébio, vereador
Com informações da Assessoria de Imprensa de Betinho Rosado.
Hoje é Dia do Amigo.
Ontem, também.
Muitos não vejo há tempos; outros são cotidianos.
Há os que vêm e vão.
Amigos, amigos.
Amigos.
Minha devoção.
Até aqui, a maior novidade da campanha estadual é não ter novidade. Cerca de 15 dias de campanha e… nada.
A suruba de “apoios” segue por aí.
Os candidatos Robinson Faria (PSD) e Fátima Bezerra (PT) fizeram ontem, sábado (19), a primeira movimentação de rua em Mossoró, no centro da cidade.
Ao lado do prefeito Francisco José Júnior (PSD), vice-prefeito Luiz Carlos Martins (PT), deputado federal Betinho Rosado (DEM) e militantes, foram à luta no corpo a corpo que abriu campanha de rua em Mossoró.
Agora é aguardarmos a mobilização de estreia de Henrique Alves (PMDB) e Wilma de Faria (PSB) nas plagas mossoroenses.
Campanha, diga-se, ainda é muito fria.
Glacial.
Bem ao estilo “Conceição” (ninguém sabe, ninguém viu…”) a prefeita cassada e afastada de Mossoró – Cláudia Regina (DEM) – não tem sido vista na programação política atual.
Mas não deve ficar equidistante.
Seu candidato a deputado federal, Felipe Maia (DEM), terá seu esforço a plenos pulmões na cidade, como nas duas campanhas anteriores.
Ninguém subestime Cláudia, mesmo combalida e com reduzido “exército”.
Ela está viva.
A passagem da caravana da Coligação União pela Mudança, em Pau dos Ferros, nesse final de semana, foi carregada de situações complicadas. Não é fácil acomodar adversários históricos em torno do palanque do candidato a governador Henrique Alves (PMDB) e de Wilma de Faria (PSB), nome ao Senado.
A tentativa de Henrique de aplainar o terreno não avançou. Ao tentar juntar o grupo do deputado estadual Getûlio Rêgo (DEM) com o peemedebismo do ex-deputado estadual Elias Fernandes, do deputado estadual Gustavo Fernandes, além do ex-prefeito Nilton Figueiredo, Henrique patinhou.
Quem retrata bem esse mal-estar é o Blog Política Pauferrense, editado por Clodoeudes Fernandes. Mostra com vídeo (veja o boxe acima e clique para ver) e texto, incidente em que o deputado estadual Gustavo Fernandes é desautorizado, ao vivo, a pregar beligerância ainda maior contra os adversários do DEM.
Henrique chega a pegar o microfone de Gustavo, para reprovar seu discurso, asseverando que ele (Henrique) é que tem humildemente buscado o apoio dos contendores locais. Gustavo fica visivelmente constrangido.
Leia o texto original de Clodoeudes:
A primeira visita nesta campanha do candidato a governador, Henrique Alves (PMDB), a Pau dos Ferros, nesta sexta-feira (18), gerou tantos acontecimentos pitorescos que já tem gente pensando em colocá-los em um livro, devido a ocorrência de tantos fatos inusitados (para não dizer hilários).
Por exemplo: um episódio constrangedor aconteceu na reunião promovida, no Hertz Hotel, com a presença dos membros do PMDB pau-ferrense. É que durante o discurso do Deputado Estadual, Gustavo Fernandes, que fazia uso da palavra buscando tranquilizar os bacuraus locais a respeito da aproximação do DEMOCRATAS, eis que Henrique Alves interrompeu o parlamentar, tirou-lhe o microfone das mãos e aplicou-lhe um carão dizendo:
“Não, vamos ser verdadeiros aqui! Eles não estão se colocando à disposição ora nenhuma. Eu é que estou tendo a humildade de procurar para pedir o apoio. O que vão fazer eu não sei, mas da parte deles eu quero ter apenas o respeito para falar”, rebateu o líder peemedebista.
Enquanto Henrique falava, percebe-se claramente o constrangimento de Gustavo pelo ato desnecessário e deselegante do candidato ao Executivo Estadual. São por esses e outros motivos que muitos liderados do Ex-prefeito Nilton Figueiredo já estão começando a demonstrar rejeição pelo candidato do PMDB, que, aparentemente, veio à nossa região querendo conversa apenas com os DEMOCRATAS de José Agripino.
E os antigos aliados?
Que esperem a vez, o primeiro lugar está reservado! Durma-se com um “barulho” desses…
Nota do Blog Carlos Santos – O ex-prefeito de Pau dos Ferros, filho de Getúlio, Leonardo Rêgo (DEM), já adiantara qual seria o clima no município (veja AQUI).
Nenhuma surpresa.
Administrar os ânimos de seus aliados históricos por lá, não tem sido fácil para Henrique. De lado a lado, há repulsa. Água e óleo.
Por Caio César Muniz (O Mossoroense)
Pertencente ao espólio do industrial Jerônimo Dix-neuf Rosado Maia, pai da ex-prefeita Maria de Fátima Rosado Nogueira (Fafá) e do ex-secretário de Cultura de Mossoró, Gustavo Rosado, o casarão mais conhecido como “Catetinho”, localizado defronte à praça Bento Praxedes, foi vendido nos últimos dias e, assim como outros prédios históricos da cidade, corre o risco de ser demolido.
Construído pelo banqueiro Sebastião Gurgel, o casarão foi vendido em 1928 a Miguel Faustino do Monte, industrial cearense radicado em Mossoró e ex-funcionário de Delmiro Gouveia, um dos pioneiros da industrialização do Brasil.
Em setembro de 1933, o presidente Getúlio Vargas em visita a Mossoró hospedou-se ali e instalou a sede do Governo Provisório do Brasil, ficando, por este motivo, o casarão conhecido como “O Catetinho”, uma alusão ao Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, sede executivo do governo brasileiro de 1897 a 1960.
Área comercial
A equipe de reportagem do O Mossoroense tentou contatar o empresário, novo proprietário do imóvel, mas não obteve êxito. Segundo informações extraoficiais, o empresário que já possui um empreendimento sendo construído próximo ao casarão e pode agora usar a área do “Catetinho” para ampliar o seu projeto comercial.
Caso venha realmente a se concretizar a demolição, Mossoró, que tanto exalta o seu passado e a sua história, testemunhará mais uma vez, a perda de parte do seu patrimônio histórico, sendo que nos últimos anos muitos prédios antigos da cidade foram ao chão. Como exemplo, a casa do jornalista Dorian Jorge Freire, hoje transformada em estacionamento; o Cine Caiçara; O Castelinho.
Informações chegaram na última semana à redação do O Mossoroense de que outro casarão, este localizado ao lado da igreja de São Vicente, vizinho ao Palácio da Resistência, também foi vendido e está na iminência de ser demolido.
Lei sem efeito
Mesmo sancionada em junho de 2011, justamente pela então prefeita Fafá Rosado, herdeira de Dix-neuf Rosado, a Lei de Tombamento Municipal não tem se mostrado eficiente quanto a preservação dos prédios antigos de Mossoró.
Nos últimos anos não foram poucos os imóveis que retratavam a história da cidade que vieram abaixo, dando espaço a novos empreendimentos e ficando apenas na memória de quem os conheceu.
Do chamado “Corredor Cultural”, criado na década de 1980, por Dix-huit Rosado, prefeito à época, para preservar as residências dos abolicionistas mossoroenses, hoje restam apenas algumas placas, que eram afixadas nas paredes, guardadas no Museu Histórico Lauro da Escóssia.
Em 2013, o vereador Genivan Vale propôs uma emenda aditiva (nº 52/2013) ao Projeto de Lei nº 1125/2013, que pedia ações de preservação ao patrimônio histórico e cultural da cidade, inclusive com a implementação de uma política de tombamento e preservação dos prédios históricos da cidade.
Mesmo aprovada em junho do ano passado pela Câmara Municipal, a emenda ainda não foi sancionada pelo Poder Executivo. “Quando você tomba um prédio histórico, acarreta custos para o município e parece que o município não quer arcar com estes custos. Falta vontade política para resolvermos este problema”, afirma o vereador.
Por Ferreira Gullar
A poesia
Quando chega
Não respeita nada.
Nem pai nem mãe.
Quando ela chega
De qualquer de seus abismos
Desconhece o Estado e a Sociedade Civil
Infringe o Código de Águas
Relincha
Como puta
Nova
Em frente ao Palácio da Alvorada.
E só depois
Reconsidera: beija
Nos olhos os que ganham mal
Embala no colo
Os que têm sede de felicidade
E de justiça.
E promete incendiar o país.
Ferreira Gullar é pseudônimo de José Ribamar Ferreira, poeta, crítico de arte, biógrafo, tradutor, memorialista e ensaísta
Por Honório de Medeiros
* Para Elza Sena, onde ela estiver.
Para quem não gosta de adjetivos, aviso logo: não leia o texto. Aliás, não sei por que essa neurose contra adjetivos.
Um adjetivo é um instrumento: se mal usado, compromete; se bem usado, acrescenta. Texto somente com substantivos é igual à mulher sem um toque de batom, um ajeitado no cabelo, um olho delicadamente delineado, uma gota de perfume. Falta poesia.
Pois bem, a minha mãe era extrovertida, determinada, solar; meu pai, por sua vez, introvertido, cismarento, noturno. Antípodas. Completavam-se. Entendiam-se pelo olhar. Conversavam pouco entre si falando.
Tinham longas conversas em silêncio. Poucas vezes os vi amuados um com o outro. Anos depois, já maduro, minha mãe me confessou que muito cedo tinham feito um pacto: se brigassem não dormiriam sem se beijar e desejar boa noite. “Quebrava logo o gelo”, dizia ela.
Lá em casa as tarefas eram bem demarcadas: ela, administração; ele, o financeiro. Quem lidava, por exemplo, com o pessoal que vinha fazer algum serviço na nossa antiga casa às margens da Igreja de São Vicente, era minha mãe. Dura, detalhista, sem papas na língua, amenizava tudo isso tratando os trabalhadores por igual e os convidando a partilharem nossa mesa comum.
Papai, discreto, observava tudo de longe. E ficava fazendo contas, controlando o parco orçamento doméstico, providenciando o pagamento.
Demonstravam afeto de formas bastante diferentes: mamãe abraçava, beijava, ficava arrodeando cada um de seus filhos e sobrinhos, perguntando, dando conselho, participando diretamente.
Papai somente me beijou uma vez, em toda a sua vida, quando me viu sair de casa, aos quatorze, em busca das ilusões da cidade grande. Beijou-me na testa. Marejou os olhos. Fiquei abismado.
Engoli meu choro. Amava de longe, de forma mansa, mas intensa. Chegava na hora certa, maneiroso, solidário. Mas não era de demonstrações afetivas.
Profundamente religiosos, assim o eram, também, de forma muito diferente: enquanto ela cria de uma forma bastante prática, manifestada por intermédio de sua participação em tudo que dizia respeito à Igreja de São Vicente, do coral às novenas, ele, pelo seu lado, movia-se silenciosamente nos meandros da fé.
Quando morreu, era Ministro da Eucaristia. E, ao contrário de minha mãe, era dado às orações solitárias, conversas particulares entre ele e os santos de sua estima.
Ambos de famílias antigas, tradicionais, sequer pegaram o fim do fausto familiar. Foram, desde o início, e com muita dificuldade, da pequena classe média: minha mãe funcionária pública, meu pai empregado de uma empresa familiar de beneficiamento de algodão.
No final, dois aposentados, contando cuidadosamente o dinheiro mirrado que o Governo depositava em suas contas bancárias no final de cada mês. Mas nada relevante lhes faltou: a casa era antiga, mas boa, a mesa era farta, os filhos estudavam em bons colégios.
Tinham, até mesmo, um fusquinha comprado zero quilômetro com o dinheiro do FGTS da aposentadoria de meu pai.
Eram respeitados e queridos na cidade que escolheram para viver e morrer.
Penso, hoje, que minha mãe foi feliz, vivendo sempre o momento presente, de sua forma intensa, visceral. O mesmo não sei dizer de meu pai. Terá sido ele feliz?
Acho que ter se afastado da sua viola amada, por injunções familiares, e trabalhado anos a fio no mesquinho e hostil ambiente da empresa onde era empregado, acentuou sua melancolia de nascença. Entretanto tinha orgulho dos filhos. E seus olhos claros, esquivos, brilhavam quando chegavam as boas notícias que cada um de nós lhe levava. Aparecia um sorriso rápido no rosto. E sua doçura natural se acentuava.
Desisti de me questionar acerca da existência de Deus. Qual minha mãe acredito e pronto. Ponto final.
Penso como Pascal: em crer, mal não há. Talvez haja, também, um fio de esperança a alimentar minha crença: a de que, em morrendo, possa reencontrá-los, sentir o abraço com cheiro de lavanda de minha mãe e o sorriso de meu pai em sua cadeira de balanço enquanto dedilha a viola.
Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura do Natal e do Estado do RN.
Por François Silvestre
Passada a decepção da Copa, que teve o condão de desmascarar farsantes e espertos, todo mundo tem uma sugestão.
Os especialistas, que vão de comentaristas, técnicos e pitaqueiros, todo mundo tem uma fórmula. E olhe que a grande maioria, desses que estão apontando caminho novo, dava como certa a vitória final do Brasil.
Apareceu uma fórmula mágica, saída da lâmpada de Aladim, nesse universo de gênios. “É preciso contratar um técnico de fora”. Ora, Felipão já foi herói. Mas o problema não é ele nem essa ou aquela pessoa. É um problema quase crônico da vida nacional, que esbarra fundamentalmente na deseducação.
Deseducação aqui dita nada tem a ver com etiqueta ou maneirismo no trato. Não. É falta mesmo de instrução, política educacional de base, ensino médio medíocre, ensino superior voltado para o mercado e não para a edificação cultural ou aprimoramento de pesquisas.
Fosse diferente seria fácil. Bastaria encarregar o portador que vai buscar o técnico de fora para trazer também uma CBF de fora. Aproveitar e trazer um Ministério dos Esportes de fora. Ou melhor, trazer logo um governo completo de fora. E pra não perder a viagem, pôr na bagagem uma oposição de fora. De contrapeso, trazer também uma mídia de fora.
Isso me faz lembrar de uma anedota de carro velho. O dono do carro, de tanto sofrer, procurou o melhor mecânico da cidade. Após examinar o veículo, o perito informou: “O problema é de junta”. O dono do veículo quis saber: “Qual delas e o que devo fazer”? Aí o mecânico respondeu: “Como lhe disse, o problema é de junta. Junta tudo e joga fora”.
Brincadeira e exageros à parte, o Brasil é um excelente país. E tudo que aí está não é só culpa de quem faz parte do mando e do desmando. Nós, os brasileiros comuns, somos os responsáveis por tudo isso.
O Governo é resultado da nossa escolha. A oposição é fruto do nosso consentimento. A mídia é filha da nossa audiência. Votamos majoritariamente nos que mandam. Votamos minoritariamente nos que se opõem e damos, com nossa audiência, poder de patrocínio ao universo midiático.
Portanto, a junta mais desgastada desse calhambeque somos nós.
Ainda não há um povo brasileiro. Não se faz um povo com menos de mil anos. Somos um pré-povo, assim como universalmente somos uma pré-humanidade. O Brasil comporta no seu território um povo em formação, cuja fornalha de feitura tem pouco mais de trezentos anos.
Da lição de Darcy Ribeiro aprendemos que essa formação tem tudo para dar certo. É só uma questão de tempo e querer. Só que o tempo ainda é pouco e o querer quase nenhum.
Mas o resultado dessa miscigenação fantástica está condenado ao acerto, mesmo sem o argumento do determinismo histórico. É que essa mistura resulta da naturalidade do índio, da tecnologia do europeu e da espiritualidade do africano.
Té mais.
François Silvestre é escritor
* Texto originalmente publicado no Portalnoar.
Por Maurício Dias
O Partido dos Trabalhadores disputa este ano a sexta eleição presidencial. Sofreu três derrotas, uma vez para Collor e duas para FHC, e conquistou três vitórias, duas vezes com Lula e uma com Dilma.
A disputa de 2014 será a quarta derrota ou a quarta vitória?
Para o PT, a eleição de agora tem sido, essencialmente, diferenciada das outras e se afigura mais difícil, por uma série de razões. Os positivos dispensam explicação. Os negativos podem esclarecer, no entanto, as dificuldades para a reeleição de Dilma.
A soma de erros acabou com a feição inicial de um partido nascido com forte enraizamento social, com participação de militantes e visto pela sociedade com muita credibilidade. Isso favorecia a manutenção de um discurso fortemente agressivo contra os adversários em todos os quadrantes do País.
Esses méritos, ou quase todos, que encantavam uma larga porção de eleitores, foram perdendo força ao longo do caminho. Essa transformação é marcada pela vitória alcançada na eleição de 2002, quando Lula bateu o tucano José Serra.
Sitiado por empresários, banqueiros e tosquiado pela mídia conservadora, o PT se viu obrigado a fazer dois movimentos estranhos ao perfil vindo do berço. Primeiro, convidou um empresário, José Alencar, para compor a chapa como vice.
Na sequência, adotou forte compromisso com as regras econômicas tradicionais para aquietar os adversários, aqui e além-mar, e amenizar os obstáculos na travessia da planície para o Planalto.
A partir daí, o governo petista, mais do que o partido, deu uma guinada para o centro em razão das alianças construídas para fortalecer a base governista no Congresso. Ficou forte de um ponto de vista e fraco de outro. Um número imenso de partidos, porém, sem coesão, sem identidade.
Esse foi o resultado da junção de partidos situados em campos ideológicos distintos. Fez conquistas e concessões.
Conseguiu adotar medidas francamente favoráveis para a população mais pobre. E não teve sucesso, por exemplo, em adotar uma nova lei para os meios de comunicação, onde não se vê, ao contrário do que propaga a oposição e os próprios aliados, proposta de interferência no direito de informar.
A militância embotou-se. Dispersou-se decepcionada com o jogo do poder que, além dos petistas, contava com alguns aliados sem a categoria exigida na competição.
De qualquer forma, tudo ia mais ou menos bem até estourar o chamado “mensalão”, que representava, de fato, ilícitos de caixa 2. Quase que o governo Lula vai para o beleléu. Alguns quadros políticos e milhares de militantes, no entanto, fizeram as malas e deram adeus.
Tais alianças podem ser entendidas e resumidas no abraço em Paulo Maluf.
O sucesso eleitoral justificava as decisões. Pelo menos a curto prazo. Só que a conta pode estar chegando agora, após 12 anos de domínio no comando máximo do poder.
Mas o partido ainda tem um trunfo. Além dos méritos do governo Dilma, segue com ela o maior e mais importante líder político do País.
Em fase de discreta autocrítica, Lula prega mudanças internas para apagar as deformações decorrentes do ato de governar. Em recente entrevista a CartaCapital, o ex-presidente comprometeu-se com isso:
“O PT erra quando tenta entrar na mesmice dos outros partidos (…) Quero ajudar o PT a voltar ao seu leito natural (…) voltar à sua tradição política”.
Maurício Dias é articulista da revista Carta Capital
* Texto originalmente publicado na Carta Capital.