segunda-feira - 26/09/2022 - 09:08h
Enxurrada

Pelo menos 172 pesquisas serão divulgadas nessa semana

Dor de cabeça, arritmia, infarto, alteraçõesNa semana de 26 a 30 de setembro, devem ser divulgados os resultados de ao menos 172 pesquisas eleitorais registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Como diria o locutor esportivo Galvão Bueno… “Haja coração!”.

Os levantamentos incluem dados sobre intenção de voto nas disputas para presidente, governos Estaduais, Câmara dos Deputados, Senado e Câmaras Distritais.

A informação, a partir de levantamento em página oficial do TSE, é do portal Poder 360.

Ou seja, pesquisa para todos os gostos atordoando a cabeça do eleitor.

No RN

No Rio Grande do Norte, apenas nesta segunda-feira (26) serão divulgadas três sondagens: Instituto Seta, Instituto Conectar (veja AQUI) e o Data Plus (ex-Sensatus).

O Setas na Band Natal, o Conectar pela Federação das Indústrias do Estado do RN (FIERN) e o Data Plus pelo Novo Jornalismo.

Leia também: Ruma de pesquisas vai chegar ao fim.

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segunda-feira - 26/09/2022 - 08:30h
YouTube

Giro pelo Estado estreia com editor do Canal BCS analisando eleições

Nesta terça-feira (27), às 20h, o jornalista Márcio Costa estreará o novo projeto do Giro pelo Estado. Aposta num conteúdo ,ais dinâmico e interativo, a partir de canal no YouTube e outras plataformas virtuais, com estúdio montado em Mossoró, além de unidade de apoio em Pau dos Ferros.Giro pelo Estado - Márcio Costa, YouTube, com Carlos Santos - 27-09-2022

Para a estreia, o Giro pelo Estado contará com a presença do jornalista Carlos Santos do Canal BCS (Blog Carlos Santos), que traçará um perfil das Eleições 2022, a poucos dias do pleito. Porém, durante toda a semana haverá uma maratona de inserções com ampla cobertura do quadro eleitoral.

Além do canal, o jornalista prepara a retomada do Blog Giro pelo Estado que antes de ser desativado se mantinha como o segundo mais acessado do Rio Grande do Norte.

“Vamos voltar com força total, abordando além do cotidiano de Mossoró, as particularidades que marcam o dia a dia do interior potiguar, com a mesma credibilidade que transformou nossa página numa marca estadual”, destaca Márcio Costa.

O endereço para acesso é o //www.youtube.com/watch?v=N-sRIbtuf2k.

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  • Repet
segunda-feira - 26/09/2022 - 07:40h
Orgulho potiguar

O engenheiro de Areia Branca que é a fera dos motores da Fórmula 1

Topo de matéria especial sobre engenheiro areia-branquense Jonas Cândido da Federação Internacional de Automobilismo - Fia - 26-09-2022 -Por Julianne Cerasoli (Do UOL)

Quando você escuta falar de um brasileiro na Fórmula 1, você deve imaginar Ayrton Senna e não Jonas Cândido. Não tem problema. Potiguar de sorriso fácil, mas muito tímido, ele não é de ficar se vangloriando do papel que tem na categoria mais importante do automobilismo mundial.

Jonas é o guardião dos segredos dos motores dos carros mais rápidos do mundo. De todos eles.

Ele nasceu na pequena Areia Branca, uma cidade de pouco mais de 25 mil habitantes no interior do Rio Grande do Norte, e se tornou a referência dentro da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) para a parte mais complicada do motor que a categoria usa desde 2014.

Hoje, o engenheiro brasileiro é a ponte de contato entre quem faz as regras e as equipes.

“Metade do caminho entre Fortaleza e Natal. São 300 quilômetros de cada lado”. Areia Branca é vizinha a Mossoró e foi lá que Jonas Cândido morou até os 14 anos. Foi em Areia Branca, também, que nasceu o gosto pela F1 e pela matemática. “Lembro que, quando era pequeno, ia para a missa de manhã cedo e a gente tentava negociar com minha mãe para sair cinco minutos antes para não perder a largada”, conta.

Quando saiu da cidade em nasceu, Jonas foi para Natal estudar no Centro Federal de Educação Tecnológica, uma escola técnica. Quando terminou o Ensino Médio, entrou na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Sempre no ensino público, tinha sido aceito como estudante de engenharia. Na faculdade, conseguiu uma bolsa para fazer parte da graduação na França por meio do convênio CAPES-Brafitec. Foi a primeira vez que ele entrou em um avião na vida. Ao chegar, ainda pegou um trem “mais longo do que o quarteirão da minha rua lá em Areia Branca”.

“A gente só tinha quatro vagas para a UFRN. A seleção era baseada na entrevista, nas notas e no domínio do francês. Mas eu não falava nada. Dos quatro que foram, eu era o único que não falava. Mas me mandaram porque eu preenchia todos os outros requisitos.”

Olhando assim, parece que o brasileiro sempre esteve focado em chegar até a Fórmula 1, mas não foi bem isso.

“Quando estava terminando meu período na França, um professor me perguntou com que eu queria trabalhar. Disse que queria a F1, mas sabia que era impossível. Ele disse que eu tinha potencial para chegar lá. Até esse dia, para mim, era outro mundo”.

Jonas Cândido

Carro de Fórmula 1, máquina levada à grande exigência e com muita competitividade (Reprodução do UOL)

Carro de Fórmula 1, máquina levada à grande exigência e com muita competitividade (Reprodução do UOL)

A frase do professor mudou a cabeça de Jonas. O sonho passou deixou de ser impossível para virar apenas distante. De volta ao Brasil para terminar sua graduação, ele começou a pensar qual seria a melhor estratégia para chegar à categoria máxima do automobilismo.

Estamos falando de 2011 e a engenharia brasileira da Fórmula 1 tinha, sim, uma grande referência justamente na área de motores, que Jonas gostava. Ricardo Penteado também tinha ido estudar em Paris e, por meio da Renault Brasil, chegou ao Instituto do Petróleo da França, que no começo dos anos 2000 era o lugar para quem queria chegar à Fórmula 1 no país estudar. Da equipe de testes da Renault, Ricardo foi para o time de pista, e em 2011 tinha chegado à posição de líder da equipe que operava o motor Renault na Lotus.

Seguir o caminho de Ricardo Penteado parecia fazer todo o sentido, mas Jonas Cândido percebeu que o cenário estava mudando. Em 2014, a Fórmula 1 adotaria o V6 turbo híbrido, com um motor a combustão e dois sistemas de recuperação de energia. No lugar de tentar uma vaga no Instituto do Petróleo, ele se candidatou a um mestrado na Fundação Renault. “Era um mestrado profissionalizante na área de tração elétrica de carro elétrico. Eu sabia que a F1 ia mudar para um motor híbrido e eu gostava dessa área”.

No primeiro dia na nova aventura, ele pediu a uma das líderes do programa de mestrados que seu objetivo era chegar à F1. “Ela perguntou se eu estava sonhando, porque a Renault era um lugar muito fechado, que não pegava estagiário. Mas todo mês eu escrevia uma carta perguntando o que eu tinha que fazer, mas ela dizia que não tinha jeito. Depois de nove meses, a gente teve uma reunião em que todos os engenheiros podiam mostrar seus projetos, mas não apareceu ninguém da F1. Fiquei muito triste”.

Jonas resolveu, então, mudar de estratégia. Aproveitou as férias de dezembro para escutar todos os podcasts e vídeos que a Renault fazia, foi anotando os nomes dos profissionais que eram citados, deduzindo seus e-mails, e conseguiu a lista de contatos. Jonas conseguiu: tinha uma entrevista marcada.

“Eu lembro que estava nevando muito. O cara que ia fazer minha entrevista até falou na época que eu poderia ter algum problema de transporte por conta da neve, e eu disse a ele: ‘Nem que for de carroça, eu vou chegar lá!’. Deu tudo certo para chegar, tirando as duas horas que passei num frio do cão. Com sete minutos de entrevista, ele parou e disse que a vaga era minha. Lembro de ligar para a minha mãe, de voltar felizão no ônibus. Mas não fiz festa. O que eu tinha na cabeça era que, mesmo com todo o esforço para chegar naquele momento, tinha chegado a hora de começar a mostrar serviço de verdade”.

Jonas Cândido, sobre o dia 17 de fevereiro de 2012, quando completou 24 anos e conseguiu uma vaga na divisão de motores que o levaria para a F1.

 

Silverstone, onde o areia-branquense teve experiência inesquecível na Fórmula 1 (Reprodução da F1)

Silverstone, onde o areia-branquense teve experiência inesquecível na Fórmula 1 (Reprodução da F1)

Direto na fonte

No ano seguinte, Jonas teve sua primeira experiência trabalhando na pista, em Silverstone, circuito que sediou a primeira corrida da história da F1, e logo com a Red Bull, que dominava o esporte na época. “Foi fantástico, eu lembro como se fosse hoje. Eu sentado no meu lugar, esperando o teste começar, e o Sebastian [Vettel, então bicampeão mundial, a caminho do tri] veio apertar a minha mão. Hoje, é normal para a gente falar com os pilotos. No começo, eu ficava muito impressionado. Até hoje, quando entro na garagem da Red Bull, eu me lembro exatamente de onde estava sentado naquele dia e volta tudo na minha cabeça”.

Em 2014, Jonas trabalhou no time de pista da Toro Rosso (hoje AlphaTauri). Foi um ano importante para engenheiros como ele, que trabalham na parte híbrida. E principalmente para quem era da Renault, que não começou bem. “A gente teve muito perrengue. Teve um teste em que tivemos que trocar as baterias cinco vezes. Dava até vergonha de falar para os mecânicos que não estava funcionando. E teve uma corrida em que um abandono foi bem por causa de uma peça em que eu estava trabalhando. Nem quis ver o resto da corrida”.

“Quando o motor começou a funcionar pela primeira vez, foi como se eu tivesse tido um filho Era o meu bebê. E quando a peça começou a quebrar no banco de provas, eu não dormi por um mês e meio para resolver. Foi gás total, igual quando você estuda para o vestibular. E no final a gente conseguiu resolver.”

Seu trabalho chamou a atenção da FIA, que lhe fez uma proposta no final de 2018. Era a hora de Jonas sair do campo das equipes e ir trabalhar para quem faz as regras e é uma espécie de ‘polícia’ dos times.

Guardião de segredos

Trabalhando na federação como o principal engenheiro da parte híbrida do motor, Jonas se encontrou. “Não tem a emoção de pensar se você vai ganhar a corrida, não tem aquela vibração toda. Mas é um grande desafio do ponto de vista da engenharia porque cada equipe tem um exército de 1000 pessoas pensando, enquanto a gente tem de tentar prever o que eles estão buscando quando vêm fazer uma consulta conosco sobre o regulamento. A gente tem que saber o que está por trás de cada pergunta”.

Jonas fala da emoção de uma data em 2012 (Foto: arquivo pessoal)

Jonas fala da emoção de uma data em 2012 e a volta para casa, onde come baião de dois (Foto: arquivo pessoal)

Isso porque Jonas é o primeiro ponto de contato entre as equipes e a FIA para todas as questões relacionadas ao sistema híbrido. Então, se uma equipe descobriu algo novo e quer consultar a FIA para entender se isso está dentro do regulamento, é na porta de Jonas que eles batem. E também quando uma equipe quer reclamar de algo irregular que acredita que um rival está fazendo, ele é a primeira pessoa que vai fazer essa avaliação.

Recentemente, Jonas teve muito trabalho fechando com as equipes o regulamento das unidades de potência de 2026. Com cada montadora tentando obter vantagens, as reuniões para fechar o pacote de regras anunciado em agosto se estenderam por mais de um ano.

Com tanto conhecimento, é natural que Jonas seja procurado pelas próprias equipes para mudar de lado novamente. Isso aconteceu por exemplo com Laurent Mekies, que estava sendo preparado para ser o substituto do diretor de prova Charlie Whiting na FIA, mas decidiu ir para a Ferrari dirigir o time de corrida. O know-how de Jonas é valioso principalmente agora que as montadoras já estão se debruçando no projeto do motor de 2026, que vai ter ainda mais potência vinda da recuperação de energia elétrica.

Mas ele percebeu que gosta mesmo é de ter essa visão global que só é possível trabalhando para a federação. “Em dezembro, você já sabe o que todo mundo vai estar falando em fevereiro. Quando você está em um time, só consegue ver o seu sistema. Na FIA, você vê tudo o que está acontecendo. É outro ponto de vista. Além disso, o networking é gigantesco, porque a FIA não é só F1”.

Da escola pública à F1

A trajetória de Jonas parece incrível, mas se repetiu. Leonardo da Silva, hoje estrategista na Mercedes, se destacou na escola pública em Patos de Minas e conseguiu uma bolsa de estudos em uma escola particular. De lá, fez sua graduação na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e, também por meio de um convênio, foi estudar na École Polytechnique em Paris, sem falar uma palavra de francês.

Leonardo foi outro que encheu a caixa de e-mail de pessoas que trabalhavam na Fórmula 1 até conseguir uma entrevista na Mercedes, onde o chefe de estratégia, James Vowles, o pinçou para sua equipe. E o resto é história: ele ficou conhecido no Brasil quando subiu ao pódio para representar a Mercedes na vitória maiúscula de Lewis Hamilton no GP de São Paulo do ano passado.

As coincidências entre os dois não ficaram só na formação. Leonardo da Silva já levou pamonha escondida na bagagem para ficar com menos saudade de casa. Jonas também. “Tudo o que é de milho e que a gente não encontra em Paris, eu levo. Já levei canjica, pamonha, aqueles flocões de milho. Na época da faculdade, eu comia tanto daquilo que até fiquei com medo do meu sangue ficar amarelo”, se diverte o potiguar.

Jonas só não conseguiu recriar duas coisas na Europa. Uma é o clima do São João. A outra, o baião de dois que Erian, que ajudou por muitos anos sua mãe, Neide, a cuidar da casa enquanto ela vendia lanche no mercado municipal de Areia Branca, faz quando ele volta à sua cidade. “Nos primeiros dias quando eu volto, não quero saber de carne, não quero comer mais nada. Em nenhum lugar eu fico tão feliz ao comer um baião de dois quanto em casa.”

O rapaz de sorriso espontâneo, mas tímido, posa ao lado de carros da Fórmula 1 (Foto: edição do UOL)

O rapaz de sorriso espontâneo, mas tímido, posa ao lado de carros da Fórmula 1 (Foto: edição do UOL)

Nota do Canal BCS (Blog Carlos Santos) – Que história emocionante a gente tem o prazer de reproduzir e, também, se encantar. Que outros Jonas possam frutificar com o ensino público, para que ele não seja exceção, mas o comum. Amém!

*Reportagem publicada dia 24 de setembro último.

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Categoria(s): Gerais
domingo - 25/09/2022 - 23:56h

Pensando bem…

“Seja quem você precisava quando era mais jovem.”

T.S. Eliot

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  • Art&C - PMM - Abril de 2025 - 04-05-2025
domingo - 25/09/2022 - 20:50h
Futebol

ABC decidirá título da Série C contra Mirassol em São Paulo

ABC x MirassolO ABC vai decidir o título da Série C 2022 em dois jogos contra o Mirassol, de cidade homônima de São Paulo. Os jogos serão nos dias 1º e 9 de outubro próximos, sendo a primeira partida no Estádio Frasqueirão, em Natal.

O jogo de volta é no estádio adversário, o José Maria de Campos Maia.

A final ficou definida nesse sábado (24), com vitória do Mirasol por 2 x 1 sobre o Aparecidense (GO), jogando em casa.

O ABC garantiu a passagem para a decisão no dia passado também, ao empatar em 0 x 0 com o Figueirense (veja vídeo AQUI), em Florianópolis.

Os dois já estão classificados para a Série B 2022, ao lado de Vitória (BA) e Botafogo (SP).

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Categoria(s): Esporte
domingo - 25/09/2022 - 19:20h
Mecão

América é campeão do Brasileirão 2022 da Série D

Do GE

O América-RN é campeão da Série D do Campeonato Brasileiro em 2022. Jogando neste domingo (25) em Pouso Alegre (MG), o Mecão perdeu por 1 a 0 – gol sofrido nos acréscimos, mas ficou com o título graças aos 2 a 0 obtido na primeira partida entre as equipes.

O único gol da partida foi marcado pelo zagueiro Victor Pereira. O Mecão é o primeiro time do Rio Grande do Norte a conquistar um título de Série D do Campeonato Brasileiro.

O América-RN é o primeiro clube do Rio Grande do Norte e o quinto do Nordeste a ser campeão da Série D – os outros quatro foram Guarany de Sobral, Sampaio Corrêa, Botafogo-PB e Ferroviário.

O América disputou 24 jogos na Série D, com 13 vitórias, sete empates e quatro derrotas.

Campanha

Primeira fase

América-RN 2 x 1 Sousa

Crato 0 x 0 América-RN

América-RN 0 x 1 Afogados

América-RN 0 x 0 Retrô

Globo FC 0 x 2 América-RN

América-RN 0 x 0 São Paulo Crystal

Icasa 1 x 1 América-RN

América-RN 3 x 0 Icasa

São Paulo Crystal 1 x 1 América-RN

América-RN 1 x 0 Globo FC

Retrô 1 x 0 América-RN

Afogados 0 x 0 América-RN

América-RN 8 x 1 Crato

Sousa 1 x 2 América-RN

Segunda fase

Jacuipense 0 x 1 América-RN

América-RN 0 x 0 Jacuipense

Oitavas de final

América-RN 2 x 1 Moto Club

Moto Club 0 x 1 América-RN

Quartas de final

Caxias 1 x 0 América-RN

América-RN 3 x 1 Caxias

Semifinais

América-RN 2 x 0 São Bernardo

São Bernardo 0 x 1 América-RN

Final

América-RN 2 x 0 Pouso Alegre (veja vídeo AQUI)

Pouso Alegre 1 x 0 América-RN

Nota do Canal BCS (Blog Carlos Santos) – Parabéns, Mecão! Uma epopeia esse título que acompanhamos desde o começo.

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Categoria(s): Esporte
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domingo - 25/09/2022 - 12:34h

Maranhão – Capítulo VII

Por Inácio Augusto de Almeida 

Na taverna do Caolho, o vinho tinha corrido frouxo a noite toda. J. Hidalgo, a quem carinhosamente chamavam de Caolho, tinha distribuído a bebida de graça. São Luís era uma festa só. Apenas a tentativa de saque do armazém do Estanco, empresa que controlava e explorava todo o comércio de alimentos de São Luís, tinha desgostado um pouco Bequimão. Mas ele entendia perfeitamente o quanto o povo era revoltado com os exploradores.caneca medieval para vinho

O Estanco tinha sido a causa principal da revolta que tinha determinado a revolução. Os padres jesuítas estavam reclusos em seu colégio. O Capitão-Mor tinha sido deposto e se achava preso. Uma Junta Governativa tinha sido proclamada. Bequimão, por unanimidade, foi escolhido o chefe e com a ajuda do Frei Elias de Santa Tereza e do seu irmão Tomás Beckman, escolheu os demais membros.

Os sinos de todas as igrejas a tocar eram ouvidos em toda a cidade. Nas ruas os jovens festejavam dançando e cantando. Desciam em bandos no rumo do Largo do Carmo, já repleto de pessoas de todas as idades e níveis sociais.

Naquele dia não havia ricos ou pobres, letrados ou analfabetos, apenas vitoriosos. E todos se sentiam vitoriosos e sonhavam com um porvir livre de toda e qualquer exploração. J. Hidalgo Lopez, o Caolho, pensava em como recuperar o vinho que tinha distribuído de graça na noite anterior. Assim, alegando que o vinho que agora estava servindo era de uma outra qualidade, aumentara o preço da botija.

– Eita espanhol ladrãozinho. Acabamos com o Estanco e você ficou no lugar daquela quadrilha!

– Poeta, é que o vinho é de uma qualidade melhor.

– Coisa nenhuma Lopez, continuou a reclamar Bernardo Almeida.

– Prove do vinho, prove, Poeta!

O poeta Bernardo Almeida, o maior conhecedor de vinhos de toda São Luís, riu. Gostava daquele Lopez, mesmo sabendo ser aquele maranhense metido a espanhol, um perito em aumentar as contas dos embriagados. Gostava do orgulho que ele sentia da sua origem hispânica.

Lopez havia lhe contado que o seu tataravô tinha chegado a São Luís antes dos portugueses, desertor que fora de uma caravela comandada por um tal de Ojeda. Alonso de Ojeda. Daí o poeta, quando queria admoestar o Lopez, dizia:

– Para com esta alonsada.

ACOMPANHE

Leia tambémMaranhão – Capítulo I;

Leia tambémMaranhão – Capítulo II;

Leia tambémMaranhão – Capítulo III;

Leia tambémMaranhão – Capítulo IV;

Leia tambémMaranhão – Capítulo V;

Leia também: Maranhão – Capitulo VI.

Inácio Augusto de Almeida – Boêmio/Sonhador

(Continua no próximo domingo)

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Categoria(s): Conto/Romance
domingo - 25/09/2022 - 10:52h

Mega e em todo lugar

Por Marcelo Alves

Você, caro leitor, prefere as pequenas ou as grandes livrarias? Ou, reformulando a pergunta, você gosta das livrarias que fazem parte das grandes redes, das suas “megastores” espalhadas pelo país afora?

É evidente que as pequenas livrarias, sobretudo em se tratando do que posso chamar de “livrarias de charme” (carinhosamente organizadas, cuidadosamente decoradas), têm um apelo próprio para cada um de nós. Nos dão menos do mesmo. E nos sentimos individualmente acolhidos entre aquelas poucas estantes.Barnes & Noble - livraria, livros antigos

Todavia, caro leitor, sou também um fã das grandes redes de livrarias. As Barnes & Noble, Books-A-Million, Borders, Waterstones e FENACs da vida, onipresentes em países como os EUA, o Reino Unido e a França, hoje ou outrora, já que alguns desses comércios/redes fecharam as portas em razão das evoluções/crises pelas quais passam os “mercados livrescos”. Ou as nossas Siciliano, Laselva, Saraiva, Leitura, Cultura etc., algumas já idas, outras ainda insistindo na labuta.

Não posso dizer com 100% de segurança se a origem do comércio de livros em grandes redes está nos EUA, mas posso registrar a minha impressão de que esse país é a “meca” desse negócio. A Barnes & Noble é a epítome disso tudo. Para além do seu comércio online, é a maior rede varejista de livrarias nos EUA, chegando a ter mais de seiscentas lojas espalhadas pelos estados da Federação. Vende, além de livros os mais variados, revistas, jornais, e-books, jogos eletrônicos, utensílios de leitura (entre eles, o NOOK, seu “e-reader”) e mil e uma outras coisas do gênero. A loja da Barnes & Noble da 5ª Avenida de Nova York é simplesmente maravilhosa.

Já a Books-A-Million é a segunda maior rede varejista de livrarias dos EUA. É fortíssima no sudeste americano, Florida e “arriba” (sua sede está no Alabama), o que é bom para os brasileiros, que normalmente têm como ponto de chegada, nos EUA, cidades como Miami e Orlando. Vende pela Internet também, claro. Eu mesmo recebo seus anúncios todos os dias, após haver visitado e me cadastrado numa de suas lojas físicas do sul dos EUA.

E já que as coisas dos EUA e do Reino Unido normalmente se misturam, a começar pela língua inglesa, devo informar que, morando em Londres para o PhD, muito frequentei duas enormes lojas da rede Waterstones. A sua “flagship store” em Piccadilly Street, que se diz a maior livraria da Europa, com oito andares de estantes e livros, um café, um bar e ainda disponibilizando, gratuitamente, banheiros e sofás para os leitores/turistas necessitados. E a enorme Waterstones da Gower Street em Bloomsbury (entre a Senate House da University of London e a sede do University College London – UCL). Essa loja, servindo a professores e estudantes da Universidade, vende de tudo: livros novos e de segunda mão (bastante em conta), revistas, periódicos e por aí vai. Ali você gastará, satisfeito, algumas ou muitas libras.

Sinceramente, embora padronizadas, eu acho as lojas das grandes redes bem acolhedoras. De logo, se você é turista, elas disponibilizam banheiros gratuitamente. E todo turista, literário ou não, sabe que isso dá um alívio danado. De praxe, elas têm um café/restaurante. As Barnes & Noble trabalham em parceria com a Starbucks, que acho, sem dar bola para os puristas, “mais do que bom”.

Em regra, estão abertas todos dias, até às 20 ou 21 horas, fechando assim mais tarde que o comércio à volta. Mais: como cultura para prender o potencial cliente, poltronas e cadeiras são espalhadas pela loja, e você pode, sem que ninguém incomode, ler à vontade, não importa o quê. Se você vai comprar algo, embora acabe sempre comprando, isso é outra história.

Dito isso, agora falo, um tanto nostálgico, das redes de livrarias brasileiras. Em Natal, frequentava muito a livraria Saraiva do Midway Mall. O seu café, em especial. Sempre achava uma boa fofoca por lá. Ainda frequento, é vero. Mas o acervo da loja está meio decadente. Crise no mercado e na própria empresa, acredito. Todavia, o que mais me dói hoje é a ausência das lojas da Cultura no Recife. Um vazio para mim, pois, ao menos duas vezes na semana, após o trabalho, nelas eu ia para, deliciosamente, xeretar livros, coisas e gente.

Na loja do Paço Alfandega (já substituída pela megastore da Livraria da Jaqueira) e, sobretudo, na loja do RioMar, mais conveniente para mim. A Cultura fechou suas portas no Recife me tirando muito mais do que um café ou uma confortável poltrona. Roubou-me um hábito, quiçá um vício. E aos meus vícios, sejam bons ou maus, sempre me apego, aqui e alhures, com uma mega resiliência.

Marcelo Alves Dias de Souza é procurador regional da República e doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL

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Categoria(s): Crônica
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domingo - 25/09/2022 - 10:00h
Álvará provisório

Após polêmica, loja da Havan funciona normalmente em Natal

A Havan Natal abriu as portas para receber a população neste domingo (9h). Conta com praça de alimentação, estacionamento gratuito, ambiente climatizado e mais de 350 mil produtos, dos quais 95% são produzidos por empresas nacionais, nos setores de cama, mesa e banho, tapetes, bazar, decoração, moda e eletroeletrônicos.

Megaloja está localizada na BR-101 em Natal com mais de 350 mil itens (Foto: Assessoria Havan)

Megaloja está localizada na BR-101 em Natal com mais de 350 mil itens (Foto: Assessoria Havan)

A filial de número 174 recebeu mais de 50 mil currículos para as 200 vagas de emprego diretos. A primeira megaloja Havan no estado do Rio Grande do Norte possui 14 mil metros quadrados de área construída e teve um investimento de mais de R$ 50 milhões.

A loja está localizada na avenida Dão Silveira, nº 6000, às margens da BR-101. O funcionamento será diário, inclusive aos sábados e domingos, das 9h às 22h.

Sua abertura aconteceu ainda nesse sábado (24), após polêmica estressante provocada por seu dirigente, Luciano Hang (veja AQUI, AQUI, AQUI e AQUI). Ele ficou irritado por embargo à abertura feito pelo Corpo de Bombeiros, devido o não atendimento a 63 itens de segurança.

A questão foi contornada com diálogo e concessão de alvará provisório que estabeleceu prazo e medidas paliativas de prevenção contra incêndio, até todo atendimento dos pontos elencados na vistoria.

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Categoria(s): Economia / Política
domingo - 25/09/2022 - 09:14h

O mal do “nós contra eles”

bolsonaro-lula-prismada-848x477Por Carlos Santos

Estou em grupos de WhatsApp bolsonarista e lulista. Nos dois lados a prioridade é atacar o adversário, em vez de exaltar méritos do seu ídolo. Psicologia explica: falar mal do outro é uma forma de projeção do que somos, mas não aceitamos ou desconhecemos em nós. Ego refletido.

Entre os participantes desses grupos, com quem consigo interagir com urbanidade, pergunto por que não destacam realizações e pensamentos do seu candidato. As respostas são estrábicas. A rotina diária é a mesma e sempre compulsiva: polarização de sentimentos doentios.

Digo-lhe: torço que a eleição possa promover armistício, aplacar esse ódio coletivo, instigar recomposição de amizades, sarar famílias e pacificar o país.

Mas, duvido.

Seja lá quem vença, seguiremos vítimas da intolerância, movidos pelo “nós contra eles.”

Doentes.

Carlos Santos é fundador e editor do Canal BCS (Blog Carlos Santos)

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Categoria(s): Crônica / Opinião da Coluna do Herzog / Política
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domingo - 25/09/2022 - 07:40h

A cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 15

arma e baralho, jogatinia, submundo, jogos de azarEmboscada na jogatina

Por Marcos Ferreira

Ficaram de campana por mais de duas horas, entre a meia-noite e as três da madrugada. Daí a pouco, enfim, meio trôpego, o indivíduo deixou o galpão da jogatina. Dentro do carro, um sedã preto com vidros fumê, Jaime portava seu tresoitão com capacidade para efetuar oito disparos. Por sua vez, no banco do motorista, o traficante João Claudione retinha na cintura uma pistola calibre 45. O alvo dos dois àquela noite de persistente garoa não era outro senão o capanga do Rato Branco, o pau-mandado e lambe-botas conhecido nos meios policiais por Paulo César dos Anjos. Este fora o valentão que enfiara o cano da pistola na boca de Jaime.

— É ele! Se prepare! — proferiu Claudione.

— Deixe ele vir mais. Eu já estou pronto.

Sendo um dos últimos a deixar o estabelecimento clandestino de jogos de azar, razoavelmente embriagado e com algum dinheiro das apostas na carteira, Paulo foi rápida e facilmente dominado por Jaime Peçanha e por João Claudione, que lhe puseram as armas nas fuças. É um fato importante a ser relatado que Paulo César tinha apenas dezessete anos quando, num ímpeto, esfaqueou o próprio pai para defender a mãe habitualmente agredida pelo marido alcoolizado e drogado. Paulo ficou conhecido nos fichários da polícia como Paulo César dos Anjos. Jaime e João Claudione colocaram a vítima no porta-malas, taparam a boca dele com uma fita adesiva e se evadiram do local sem a testemunha sequer de um vira-lata. Naquele momento o que era uma simples garoa se transformou em chuva.

— Não me matem, pelo amor de Deus! Eu tenho família. Sou pai de duas meninas ainda pequeninas! — naquela hora, todavia, o Altíssimo preferiu não se intrometer naquele acerto de contas e, assim como Pilatos, também lavou as mãos. Então, apesar das rogativas e das promessas de que nunca mais se envolveria com Rato Branco, Paulo César dos Anjos findou alvejado com mais de quinze tiros à queima-roupa.

A execução aconteceu à beira de uma estrada carroçável, a cerca de quinze quilômetros da área urbana de Mondrongo. Durante aquela madrugada, sob forte chuva, o porta-malas estava forrado com um plástico grosso, de cor preta, para a finalidade de evitar que o carro ficasse sujo de sangue. O último tiro foi deflagrado por Jaime Peçanha contra a testa de Paulo César. Em seguida, embora ensanguentado, puseram o defunto no porta-malas e o levaram até o rio Mondrongo. Em lá chegando, o lançaram numa das laterais da barragem, fazendo com que o corpo boiasse nas águas. O falecido não afundou por estar preso com cordas no saco plástico. O propósito dos executores era dar logo notícias a Rato Branco sobre o triste fim do seu testa de ferro, e as imediações da Ponte Jerônimo Rosado, de intenso tráfego, eram mais que apropriadas para desovar o cadáver do ex-valentão.

Vale ressaltar que, apesar de certa choradeira, João Claudione fatura alto com os seus negócios de venda e compra de armas e drogas. Conta com amigos influentes na Polícia Civil, Rodoviária e até no Judiciário. Não se tornou o humorista de sucesso que almejava, entretanto não lhe falta o vil metal. Ele possui pelo menos dez propriedades em nomes de laranjas, todas mascaradas como pequenos negócios agrícolas.

A participação de João Claudione na execução do inimigo de Jaime ficou por um preço irrisório, apenas um trocado para o contraventor frequentar o bordel Suzano: mil reais. Isto, claro, levando-se em conta a longa amizade dos dois ex-colegas de primário. Por exemplo, Jaime Peçanha é padrinho do filho mais velho de Claudione, morto pela Polícia Militar durante um suposto tiroteio numa boca de fumo. Quanto à execução do cupincha de Mauro Mosca, seja dito que a maior parte dos tiros foi feita por Jaime, que parecia estar tomado de grande fúria e descarregou as oito cápsulas e mais algumas. João Claudione tem a mesma idade que Jaime e seu principal hobby é matar policiais militares traiçoeiramente.

— A partir de agora não vou lhe cobrar mais nada. Seus inimigos se tornaram meus inimigos. Vamos acabar com todos eles, um por um.

— Eu agradeço demais por contar com a sua ajuda.

— Pois é. Rato Branco está com os dias contados.

Ao longo de mais de seis anos, sempre de maneira impune, é possível que Claudione já tenha matado, a sangue frio, algo em torno de oito militares. Até mesmo um tenente à paisana. O homem é um estrategista, típico exemplo de perito. Serviu no Exército com louvor, juntamente com Jaime, e possui grande expertise em armamentos de diversas modalidades, calibres e munições. Notável atirador de elite, é capaz de atingir facilmente um alvo a meio quilômetro de distância. Em seu arsenal, oculto em um municiado bunker debaixo da garagem de uma de suas fazendolas, ele dispõe de armas de grosso calibre de uso do Exército, como refles, bazucas, metralhadoras, fuzis com miras telescópicas de longo alcance, coletes à prova de balas e até granadas de mão.

— De hoje em diante, Jaime, você vai andar com colete à prova de balas. Arrume uma jaqueta jeans bem folgada e use o colete por baixo. Esse pessoal vai lhe caçar a pau e pedra, e eu não posso lhe proteger em tempo integral. O seu revolver, dependendo da investida deles, não vai lhe ser de muita serventia, a depender, repito, do fogo contrário. Portanto, meu chapa, eu lhe digo que se cuide. Como reza o ditado, “seguro morreu de velho”.

— Eu estou pronto para o que der e vier, Claudione.

— Não está não, Jaime. Às vezes a gente pensa que está, mas não está pronto para porra nenhuma. Ninguém, ao menos que eu saiba, se acha pronto para morrer. Exceto, talvez, de causas naturais. O melhor a fazer é você tomar todas as precauções que puder.

— Claro! Eu vou me cuidar o máximo possível.

— Suponho, Jaime, que a esta hora Rato Branco, o Mauro Mosca, esteja botando fogo pelas ventas. Mas ele sequer vai prestar queixa contra você na polícia, pois tenho plena certeza de que o plano dele é fazer com que você pague na mesma moeda.

— Certamente. Vou aceitar a sugestão do colete.

— Tenho coletes de primeira qualidade, artigos usados até pelas Forças Especiais. É claro, como nós sabemos, que esses produtos não protegem ninguém cem por cento, mas dá tempo de o sujeito esboçar uma reação, lhe dá um tempinho para reagir e, quem sabe, sacar a sua arma. O problema é somente se o disparo atingir a sua cabeça. Aí, compadre, não tem choro nem vela. É tiro e queda, caixão e vela preta. Apesar de você possuir um bom revólver, acho que eu deveria ter facilitado para você adquirir uma parabélum, pistola automática de grande calibre e fabricada na Alemanha. Tenho três joias dessas no meu arsenal. São belíssimas e possuem grande impacto.

— Essa tal parabélum é muito grande, Claudione?

— Um pouco. Mas de grosso calibre e automática.

— Nossa! Isso deve custar uma grana alta, hein?

— Olha, só para você eu fecharia pelos oito mil.

— Sei. Mas está fora das minhas possibilidades.

— Seu trinta e oito também é bom. Não vai falhar.

— Pois é, eu vou ficar com ele. Gostei demais.

— Se ligue, então. Rato Branco vai para cima de você.

— Não ele propriamente, mas os seus capangas.

— Vou pegar o seu colete. É artigo dos melhores.

— Obrigado, Claudione! Nem sei como lhe agradecer.

— Besteira! É um presente meu para você. Fique tranquilo. Cuide logo de providenciar uma jaqueta. Também lhe previno que vai esquentar um pouco. Falo do contato do colete juntamente com o da jaqueta.

— Tudo bem. Estou acostumado com esse calor de Mondrongo. Depois de tudo que fizemos hoje, meu amigo, e debaixo dessa chuva abençoada, acho que eu vou dormir muito bem e com uma grande paz de espírito.

— Então, amigo, boa noite. Durma com os anjos.

— Você também. Que Deus sempre lhe proteja.

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Leia tambémA cidade que nunca leu um livro – Prólogo;

Leia tambémA cidade que nunca leu um livro – Capítulo 2;

Leia tambémA cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo  3;

Leia tambémA cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 4;

Leia tambémA cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 5

Leia tambémA cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 6;

Leia tambémA cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 7;

Leia também: A cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 8;

Leia tambémA cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 9;

Leia tambémA cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 10;

Leia tambémA cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 11;

Leia tambémA cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 12;

Leia tambémA cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 13;

Leia também: A cidade que nunca leu um livro – Romance – Capítulo 14.

Marcos Ferreira é escritor

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Categoria(s): Conto/Romance
domingo - 25/09/2022 - 04:44h

Showmícios – uma festa popular

Por Odemirton Filho 

A Churrascaria O Laçador, no grande alto de São Manoel, era o ponto de partida. Uma multidão se reunia para descer em passeata. Uma ruma de gente. Idosos, adultos, jovens e crianças se misturavam à espera da descida. Muitos estavam vestidos com as camisas dos seus candidatos e segurando bandeiras. Pessoas ficavam nas ruas laterais da avenida Presidente Dutra para ver a multidão passar.

Foto ilustrativa

Foto ilustrativa

A diferença para os dias de hoje é que nos anos oitenta e noventa, até 2006, quando foi proibido, os comícios tinham a participação de bandas musicais. Além das atrações locais, vinham bandas de “fora”. No decorrer de toda a avenida se viam pessoas bebendo, dançando e cantando. O trio elétrico animava a multidão. Era o tempo dos showmícios.

Juntar muita gente na descida “do alto”, apesar de não garantir a vitória, é claro, seria como a coroação de uma campanha vitoriosa. Distribuíam-se bebida e comida, até uma cachacinha pra animar a galera. O povo gostava dos showmícios. Gostava de ir às ruas para se divertir com as atrações nacionais, “de graça”.

Os candidatos doavam camisetas, bonés e bandeiras à vontade. A legislação eleitoral permitia ou, se havia alguma proibição, não era observado pelos candidatos e seus cabos eleitorais.

Dia desses o editor desta página – Canal BCS (Blog Carlos Santos) postou uma matéria, na qual dizia que a campanha política para nós, do interior, é um parque de diversões (veja AQUI). E é, sem dúvida. O nosso povo sempre gostou de política; do “moído” das campanhas eleitorais.

Lembro-me da campanha de 1982. Aluízio Alves perdeu para José Agripino. Depois, a inesquecível campanha de 1986; Geraldo Melo contra João Faustino. A de 1988, entre Rosalba Ciarlini e Laíre Rosado, ficou gravada em minha memória. Em 1989, a campanha para Presidente da República. A eleição do velho Dix-Huit Rosado derrotando Luiz Pinto, em 1992. E tantas, tantas outras.

Tínhamos o costume de ficar andando pra lá e pra cá entre o Largo do Jumbo e a Cobal para espiar a movimentação do adversário ou curtir a banda que iria tocar. Normalmente tinha mais gente em um comício quando uma atração musical era melhor do que a outra.

São inesquecíveis as passeatas/carreatas saindo do Aeroporto de Mossoró, percorrendo várias ruas da cidade; os comícios no “Ferro de Engomar”. Nas grandes concentrações, milhares de pessoas acompanhavam a pé, além de carros, caminhões, carros de som, bicicletas, carroças, motocicletas.

Viam-se alguns eleitores com os olhos cheios d`água, acenando para os seus candidatos. Como sabemos, a paixão política e a razão sempre andaram lado a lado.

Os showmícios eram uma verdadeira festa popular, apesar dos candidatos com maior poder econômico saírem à frente daqueles que tinham poucos recursos, o que causava um desequilíbrio na disputa eleitoral. Não é de hoje que alguns usam e abusam da força do dinheiro.

Sim, já escrevi sobre esses momentos em outras oportunidades. Entretanto, a cada campanha eleitoral, lembro-me dos showmícios.

E dos tempos e excessos da juventude.

Odemirton Filho é bacharel em Direito e oficial de Justiça

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sábado - 24/09/2022 - 23:56h

Pensando bem…

“Eu ouço e esqueço. Eu vejo e lembro. Eu faço e compreendo.”

Confucio

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sábado - 24/09/2022 - 23:20h
Brasileirão

ABC empata em Florianópolis e vai decidir título da Série C

Já classificado para acesso à Série B do Brasileirão do próximo ano, o ABC de Natal confirmou o primeiro lugar em seu grupo e avanço para a final da Série C 2022, ao empatar em 0 x 0 fora de casa, à tarde deste sábado (24).

O jogo foi contra o Figueirense, no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis (SC).

Com o resultado, o ABC chegou aos 12 pontos, garantiu a liderança do grupo e também a vaga na decisão.

Agora, aguarda quem será o adversário na briga pelo título. Mirassol (SP), Botafogo (SP) e Aparecidense (GO) estão no páreo e nesse domingo rodada final do grupo apontará classificação.

O Figueirense, com sete pontos, terminou a segunda fase do campeonato em terceiro lugar e vai disputar a Série C novamente em 2023.

O Vitória (BA) é que ficou com a segunda colocação e acesso à Série B 2023, ao empatar em 1 x 1 hoje com o Paysandu (PA), fora de seus domínios. O time paraense ficou na última colocação.

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  • Art&C - PMM - Abril de 2025 - 04-05-2025
sábado - 24/09/2022 - 16:14h
Luto

Mary Cantídio, símbolo da distinção das grandes damas de Mossoró

Por Honório de Medeiros

Com o falecimento de Mary Cantídio, perdemos um símbolo da distinção que caracterizava as grandes damas da antiga Mossoró.

Mary Cantídio: boas lembranças (Foto: redes sociais)

Mary Cantídio: boas lembranças (Foto: redes sociais)

Elegante, discreta, requintada, Mary foi casada com Aldo Fernandes, primo “legítimo” – como dizemos por aqui – de minha mãe, o filho caçula de Ezequiel Fernandes, grande condutor de Alfredo Fernandes e Cia. Ltda., nos áureos tempos da riqueza que o algodão proporcionou.

Mary Cantídio e Aldo estão em minhas mais antigas lembranças de menino adolescente atrevido, sempre carinhosamente recebido na residência deles, quando voltava da missa dominical na Catedral de Mossoró. Ambos, sentados em cadeiras de palhinha Gerdau, tomando o frescor da noite na entrada da casa que possuíam em frente à lateral da Praça do Codó, vizinha a de Dix-neuf Rosado, simpaticamente me acolhiam para alguns dedos de prosa.

Conversávamos basicamente acerca de livros: Aldo, amante da leitura, teve, inclusive, uma plaquete publicada pela Coleção Mossoroense, que eu já tentei localizar, mas não consegui. De Mary, não esqueço os livros de M. Delly, paixão de minha mãe, que com ela se abastecia regularmente em visitas semanais em minha companhia.

Nos veraneios em Tibau do Norte, para chegarmos à praia, nós, os primos que lotávamos a casa de Tio Chico Sena, tínhamos que passar por entre as casas de Aldo e Mary e a de Seu João Cantídio, pai dela, onde Coconha, seu irmão, viveu até a morte.

Sempre havia tempo e gentileza para acolherem uma ou outra palavra do menino atrevido. A distinção característica de Mary é algo que o tempo está levando, portanto rara, atualmente. Está circunscrita a uma época que desaparece lentamente, consumida pela vulgaridade, a falta de educação, a sofisticação vazia baseada em consumo desenfreado.

Dizem alguns que é assim porque houve uma democratização nos costumes. Que a realidade, hoje, é outra. Pode ser. Se assim o é, para mim faz muito sentido dizer “Oh tempos!; Oh costumes!”, parodiando Cícero, em seu discurso no Senado, nas célebres Catilinárias.

Concordo com ele, e, pelo meu lado, lamento muito o falecimento de Mary Cantídio neste sábado (24), em Mossoró, símbolo de uma época na qual a elegância era uma condição natural.

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Categoria(s): Crônica
sábado - 24/09/2022 - 15:50h
Nota

CDL de Natal presta solidariedade à Loja Havan

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Natal manifestou agora à tarde, através de nota institucional, solidariedade ao empresário Luciano Hang, dirigente da Loja Havan. Segundo a ótica da entidade, ele “vivenciou hoje a burocracia brasileira para se empreender neste país”, numa referência ao impedimento da inauguração dessa empresa na capital (veja AQUI), por exigências do Corpo de Bombeiros Militar do RN (CBMRN) – veja AQUI.

Veja abaixo:Nota de Solidariedade

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Natal se solidariza com o empresário Luciano Hang que vivenciou hoje a burocracia brasileira para se empreender neste país. Foi mais uma vítima da falta de padronização de processos para liberação de alvará de funcionamento, clareza nas normas e celeridade nos processos.

Infelizmente esse não é um problema único do Rio Grande do Norte. Só quem empreende sabe o quão burocrático é o processo de abertura de uma empresa.  Enfrentamos leis subjetivas, com variáveis interpretações, fiscalizações constantes, sem padrão de regras, tudo muda conforme o fiscal, perdemos tempo e dinheiro, consequentemente deixamos de gerar emprego e renda para o Estado. Isso porque não estamos falando aqui dos tributos, fato que afugenta dezenas, para não dizer centenas de empresas de empreender no Rio Grande do Norte.

Os gestores públicos sejam eles municipais, estaduais ou federais necessitam entender que a atividade de empreender significa desenvolvimento e prosperidade.  Não podemos tolher o empreendedor, dificultar o desenvolvimento econômico, a geração de emprego e renda nesse país. Temos milhares de desempregados no Brasil, e somos nós, os empresários, que podemos mudar a realidade de muitos pais e mães de famílias com nossos negócios.

A CDL Natal trabalha exaustivamente para a desburocratização dos processos. Somos cumpridores das leis, e orientamos nossos associados para fazer o mesmo. Contudo, sabemos diariamente, a partir de relatos, que existem excessos.

Nos solidarizamos com a Havan e nos colocamos à disposição para ajudar no que for necessário para solucionar os problemas e facilitar a comunicação e entendimento da empresa com o Corpo de Bombeiros.

A notícia que queremos dar é sobre vendas, contratações, empregos diretos e indiretos gerados. Trabalhamos pelo desenvolvimento e por isso não podemos nos calar diante de excessos.

José Lucena – Presidente da CDL Natal

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sábado - 24/09/2022 - 15:14h
Em Natal

Dirigente da Havan admite que se excedeu e pede desculpas

Da 98 FM e Canal BCS

O empresário Luciano Hang, proprietário da rede de lojas Havan, admitiu neste sábado (24), após reunião na sede do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte (CBMRN), que a nova loja de Natal não atendeu todas as exigências da corporação militar.

Ele alterou-se pela manhã com o impedimento para inaugurar sua loja em Natal (veja AQUI), chegando a declarar que era vítima de perseguição política.

Após a reunião com o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Luiz Monteiro, que contou também com participação do secretário de Estado da Segurança Pública e de Defesa Social (SESED), coronel Francisco Araújo, e o secretário de Comunicação Social do Estado, jornalista Daniel Cabral, Hang admitiu que se excedeu.

“Eu vim para cá para gerar empregos, alegria. Eu gosto de abraçar as pessoas”, falou.

Prometeu agilizar providências para atendimento às especificações técnicas, para atendimento a novo Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.

A flecha, a pedra e a palavra

Nesse ínterim, a flecha, a pedra e a palavra não voltam, mesmo com pedido de desculpas. Vídeos com declarações do empresários viralizaram no país. Também serviram para que adversários políticos da governadora Fátima Bezerra (PT) viessem à tona.

O senador Styvenson Valentim (Podemos), num vídeo, criticou a dificuldade para se viabilizar atendimento ao público no geral e não apenas às empresas. “É por isso que ninguém quer abrir nada aqui,” apontou.

Fábio Dantas (Solidariedade), outro candidato ao governo, que inclusive estava no local da inauguração (que não ocorreu), prestou solidariedade a Hang “por exigências absurdas”, sem citar quais seriam elas.

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sábado - 24/09/2022 - 14:58h
Interdição

Corpo de Bombeiros aponta “pendências e irregularidades” da Havan

O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio Grande do Norte (CBMRN) pronuncia-se sobre interdição da loja da Havan em Natal (veja AQUI), que gera grande polêmica. Segundo a Diretoria de Atividades Técnicas do CBMRN, houve constatação de “pendências e irregularidades nas estruturas ativas e passivas de Segurança Contra Incêndio da Havan.”

Loja da Havan em Natal seria inaugurada neste sábado (Foto: divulgação)

Loja da Havan em Natal seria inaugurada neste sábado (Foto: divulgação)

Veja nota abaixo:

O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio Grande do Norte (CBMRN), através da Diretoria de Atividades Técnicas, informa que após vistoria técnica realizada na sexta-feira (23) foram CONSTATADAS PENDÊNCIAS e IRREGULARIDADES nas estruturas ativas e passivas de Segurança Contra Incêndio na loja Havan Lojas de Departamentos – LTDA, situada na rua Cidade do Sol, no bairro Pitimbu, em Natal.

De acordo com o relatório de inspeção gerado pela Diretoria de Atividades Técnicas (DAT), baseado no Processo de Segurança Contra Incêndio e Pânico – PSCIP nº 16697, foram contabilizadas, precisamente, 68 pendências e irregularidades.

Diantes dos fatos noticiados na manhã deste sábado (24), o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio Grande do Norte (CBMRN) lamenta as falas do senhor Luciano Hang e ressalta que é um ÓRGÃO de ESTADO e SEM POSIÇÃO PARTIDÁRIA, pregando sempre o princípio da isonomia. O CBMRN é uma instituição séria de grande credibilidade perante a sociedade e repudia qualquer comentário leviano que atinja a honra dos bombeiros militares.

O Corpo de Bombeiros do RN está à disposição da sociedade para atuar, como sempre tem sido historicamente pautado, pela celeridade ao processo de vistoria. Diante dos fatos e das análises técnicas, a instituição reitera, acima de tudo, o compromisso com a prevenção e a segurança da população potiguar.

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Categoria(s): Administração Pública / Gerais / Segurança Pública/Polícia
  • Repet
sábado - 24/09/2022 - 12:50h
Impasse

Bombeiros embargam inauguração de loja da Havan em Natal

O Corpo de Bombeiros do RN embargou inauguração da loja da Havan, na BR-101, em Natal, neste sábado (24), por não atender a alguns exigências de segurança. Luciano Hang, dirigente da grupo controlador dessa marca, reagiu fazendo discurso no local.

Para ele, o que ocorre é perseguição política por suas preferências e alinhamento bolsonarista. “O estado do RN parece Cuba,” definiu. O Blog Gustavo Negreiros entrevistou ele no local.

Através de sua Assessoria de Imprensa, Hang falou ao Canal BCS (Blog Carlos Santos): “O empreendimento de 14 mil metros quadrados de área construída teve investimento de mais de R$ 50 milhões. É o governo do PT sendo PT, arrumando problemas para cada solução. São mais de 200 colaboradores prontos para começarem a trabalhar, loja pronta e não nos deixam inaugurar hoje”, disse.

Até esse horário de postagem, o Governo do Estado não tinha emitido qualquer nota sobre o episódio. Aguardamos para publicação.

Nota do Canal BCS (Blog Carlos Santos) – Episódio do embargo à inauguração da loja da Havan em Natal, hoje, suscita debate majoritariamente ideológico, partidário, passional e de altercação. Se esse fosse o primeiro caso do gênero no RN, eu ficaria até espantado. Isso é corriqueiro. De estádio de futebol à loja.

Quase ninguém trata a questão com um pingo de equilíbrio. De novo aquele ABC x América, de onde a razão é expulsa.

Umas perguntas sobre esse caso: o que estaria conflitando com normas de segurança é sanável? Comprometeria segurança de pessoas presentes à inauguração? O impedimento da inauguração é um ato extremado, impossível de ser contornado sem colocar em risco vidas humanas?

Veja AQUI vídeo da própria Havan sobre o episódio.

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Categoria(s): Economia / Gerais / Política
sábado - 24/09/2022 - 09:16h
Jornalismo político

Veja uma radiografia sobre as eleições em bate-papo na Rádio Difusora

Nessa quinta-feira (22), João Marciliano, o “Joãozinho GPS”, comandou um bate-papo sobre eleições 2022 em seu programa vespertino na Rádio Difusora de Mossoró.

No boxe de vídeo acima está a íntegra do Programa Show Joãozinho GPS, veiculado às 15h30.

O editor do Canal BCS (Blog Carlos Santos) e do Blog do Barreto, Bruno Barreto, falaram sobre nominatas a estadual e federal, disputa presidencial, sucessão estadual, fake news, boca de urna, jornalismo político, pesquisas eleitorais e outros pontos que envolvem a campanha 2022.

Quem é favorito ao Governo do RN?

Que nomes estão mais adiantados à possível vitória à Câmara dos Deputados?

Como está a corrida eleitoral à Assembleia Legislativa?

Teremos vitória no primeiro turno na luta presidencial?

O que dizem as pesquisas?

O jornalista William Robson (Blog do William Robson), outro convidado, levou falta por não ter conseguido sair de compromisso acadêmico em tempo de estar na mesa de conversa.

Mais uma vez, obrigado pelo convite para esse diálogo, troca de ideias, informações e aprendizado.

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Categoria(s): Eleições 2022 / Política
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sábado - 24/09/2022 - 08:44h
Salinas

Censo 2022 chega a um minúsculo e quase ignorado bairro de Natal

O Censo 2022 foi finalizado em mais de 30% dos setores (pedaços do território) do Rio Grande do Norte. Os recenseadores avançam por cada recanto do Brasil para ajudar a montar o mosaico da sociedade. Um desses lugares é o bairro de Natal com a menor população do estado, segundo o Censo 2010: Salinas.

Recenseador Raphael Nascimento percorre o bairro Salinas, zona Norte de Natal, em meio a viveiros de camarão (Foto Marcelo Lima/IBGE).

Recenseador Raphael Nascimento percorre o bairro Salinas, zona Norte de Natal, em meio a viveiros de camarão (Foto Marcelo Lima/IBGE).

A cidade tem população estimada em de 896.708 pessoas (2021), mas Salinas pouco além de mil pessoas.

Apesar de ter mais de 10 mil metros quadrados, a maior parte das casas está espremida entre a linha férrea e viveiros de camarão.

Chegar até uma casa no meio das fazendas de camarão é quase uma aventura.  É o que vivenciou o recenseador Raphael Nascimento. Embora esteja a alguns metros da Ponte de Igapó, a Rua Siqueira Campos, por exemplo, não lembra em nada as filas intermináveis de carros que cruzam o rio em horários de pico.  O cenário é muito distante dos vídeos e fotos que vendem Natal como endereço turístico internacional.

O nome do bairro tem origem na extração de sal que existia na região. Também é símbolo do Projeto Camarão, iniciativa do governo do RN, da década de 1970, para estimular a produção do crustáceo que está na identidade dos norte-rio-grandenses. O primeiro registro histórico do local é do ano de 1.748.

Hoje faz parte da Zona de Proteção Ambiental (ZPA) 8, que abarca o estuário do rio Potengi e manguezal.   

População: 1.177 pessoas. 

Domicílios: 331. 

Limites: bairros Potengi e Redinha ao norte; rio Potengi a leste e sul; e Igapó a oeste. 

Área: 10,31 quilômetros quadrados (km²). 

Saneamento: 103 casas ligadas a rede de esgoto ou rede pluvial. 

Abastecimento de água: 327 casas recebem água da rede da companhia de água.

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Categoria(s): Gerais
sábado - 24/09/2022 - 08:16h
Ufa!

Ruma de pesquisas vai chegar ao fim

números, pesquisas, economia,Ainda bem que estamos perto do final da campanha e quantidade diluviana de pesquisas.

Impossível acompanhar, reproduzir e minimamente comentar tudo.

E cá para nós: essa ruma mais confunde do que informa.

Algumas não merecem sequer citação, por respeito a você.

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