terça-feira - 11/04/2023 - 12:04h
RN

Walter Alves assume cargo de governador pela segunda vez

O vice-governador Walter Alves (MDB) assumiu interinamente na manhã desta terça-feira (11) a cadeira de governador do Rio Grande do Norte. A transferência oficial do cargo foi feita na sala de reuniões da governadoria.

Walter ficará até o dia 19 em lugar de Fátima (Fotomontagem do Canal BCS)

Walter ficará até o dia 19 em lugar de Fátima (Fotomontagem do Canal BCS)

Essa é a segunda vez que Walter Alves assume temporariamente a chefia do Executivo potiguar. Ele substitui a governadora Fátima Bezerra (PT), que iniciou nesta terça-feira a viagem à China como integrante da comitiva federal que acompanha o presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva (PT).

O governador em exercício deverá ficar no cargo até dia 19 de abril, período no qual a governadora estará em viagem internacional.

A primeira vez que Walter Alves assumiu a titularidade do governo do RN ocorreu em 27 de fevereiro. Ele ficou no cargo por sete dias enquanto a governadora participava de viagem a Portugal.

Em suas redes sociais, Fátima postou fotos e vídeos, já em Brasília, rumo à China.

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terça-feira - 11/04/2023 - 11:26h
Terceirizada

Garis param e cobram cumprimento de acordo pela Vale Norte

Prefeitura de Mossoró informa que irá notificar empresa para cumprir obrigações trabalhistas

Do Blog Carol Ribeiro

Os funcionários da empresa Vale Norte, que realiza o serviço de limpeza pública terceirizada para a Prefeitura de Mossoró, resolveram parar atividades a partir desta terça-feira (11).

Sindicato mobiliza trabalhadores, e espera que empresa honra acordo coletivo (Foto: Blog Carol Ribeiro)

Sindicato mobiliza trabalhadores, e espera que empresa honre acordo coletivo (Foto: Blog Carol Ribeiro)

Os trabalhadores querem o cumprimento de acordo de reajuste fechado em convenção coletiva em dezembro de 2022, mas que ainda não foi cumprido.

Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Asseio, Conservação e Limpeza Urbana do RN (SINDLIMP), Ivanilson Araújo,  há quatro meses a diferença do reajuste acordado, incluindo do vale alimentação e café da manhã, não é pago.

Convenção coletiva atualizou o salários de R$ 1.311 para R$ 1.416. É a diferença de 105 reais que não está sendo cumprida.

NOTA

A Prefeitura de Mossoró informa que irá notificar ainda nesta terça-feira (11) a empresa de limpeza urbana contratada pelo Município, que é a responsável pela contratação dos garis, para o devido cumprimento das obrigações trabalhistas junto aos funcionários.

Mossoró-RN, 11 de abril de 2023
Secretaria de Infraestrutura, Meio Ambiente, Urbanismo e Serviços Urbanos

A empresa alega ao sindicato que a Prefeitura não vem cumprindo repactuação do valor repassado.

A greve afeta a coleta de lixo e varrição de rua. Os coveiros não pararão atividades.

O Sindlimp garante que mais de 30% do efetivo mínimo está sendo cumprido.

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terça-feira - 11/04/2023 - 10:22h
Alerta

Pataxó começa a sangrar e ameaça comunidades ribeirinhas

O açude público Pataxó começou a sangrar às primeiras horas desta terça-feira (11), com lâmina da ordem de cinco centímetros, mas aumentando.

Localizado no município de Ipanguaçu, a 214 quilômetros de Natal, foi construído na década de 1950, pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS).

Seu armazenamento é de 15,017 milhões de metros cúbicos.

Suas águas desembocam no rio Açu, mas podem provocar antes inundação sobretudo em Ipanguaçu.

Sinal de alerta nas comunidades ribeirinhas.

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segunda-feira - 10/04/2023 - 23:56h

Pensando bem…

“Escrever é também não falar. É calar-se. É gritar sem fazer ruído.”

Marguerite Duras

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segunda-feira - 10/04/2023 - 23:48h
Piso do Magistério

Grevistas da educação fazem ato público nesta terça-feira

Sinte-RN - Ato Público pelo pagamento do Piso Nacional do Magistério 11-04-2023Nesta terça-feira (11), o  Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do RN (SINTE-RN) vai promover um Ato Público de greve da Rede Estadual de Ensino.

Ocorrerá em Natal a partir das 9 horas.

Haverá caminhada a partir da Calçada do Midway Mall na Avenida Salgado Filho, com encerramento no Centro Administrativo de Lagoa Nova, em frente à Governadoria.

Movimento é pelo pagamento do Piso Nacional do Magistério 2023, em cobrança à gestão Fátima Bezerra (PT).

Greve começou dia 7 de maço último.

Leia também: “Se atender professor, Estado vai atrasar salário de todo mundo.”

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segunda-feira - 10/04/2023 - 22:48h
Inverno

Apanha Peixe sangra nesta segunda-feira

Com 10 milhões de metros cúbicos de capacidade, a Lagoa de Apanha Peixe em Caraúbas, região Oeste do RN, é o maior reservatório do município.

À tarde desta segunda-feira (10), ela teve sangria.

Dia passado tinha sido o açude Grande, também em Caraúbas (veja AQUI).

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segunda-feira - 10/04/2023 - 21:28h
Para baixo

FPM de abril começa em queda de 11,38%; confira valores os valores

O primeiro decêndio de abril do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) em queda nominal de 10,11% e de 11,38%, quando considerada a inflação, na comparação com o mesmo período de 2022. Os valores, que entram nas contas das prefeituras nesta segunda-feira, 10 de abril, somam R$ 5.411.600.475,19, já descontada a retenção do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB).FPM

Embora o repasse esteja em queda, a expectativa para o mês, de acordo com dados disponibilizados pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), é de um crescimento de 12,6% em relação a abril de 2022. Porém, para esse resultado se concretizar, análise da Confederação Nacional de Municípios (CNM) aponta que os dois próximos decêndios devem, juntos, apresentar um crescimento superior a 42%.

No acumulado do ano, o FPM de 2023 está com crescimento real de 3,28% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Censo
Além dos reiterados alertas para cautela na gestão dos recursos do Fundo, a CNM reforça que, com a iminência da divulgação do Censo 2022, que define os coeficientes de distribuição, é preciso estar atento às possibilidades. Com isso, os cuidados com planejamento e execução de despesas devem ser redobrados.

Para evitar mudanças bruscas, a entidade municipalista atua pela aprovação do Projeto de Lei Complementar 139/2022, que propõe uma transição em caso de redução de coeficiente após a edição de cada novo censo demográfico. Além disso, a CNM defende que, considerando o prazo já longo de defasagem na contagem populacional e de muitas discrepâncias, que o novo Censo passe a valer assim que for, de fato, divulgado. A previsão é que isso ocorra ainda em abril.

Acesse aqui os valores que serão pagos a cada Município por coeficiente de Estado.

Com informações da Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

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segunda-feira - 10/04/2023 - 20:14h
AL

Dificuldade do turismo é tema de audiência pública

O deputado estadual Luiz Eduardo (SDD) presidirá nesta terça-feira (11), no Salão Nobre da Assembleia Legislativa, uma audiência pública para tratar dos “Prejuízos e Dificuldades do setor turístico potiguar em razão da crise de segurança pública no Estado”.

Luiz Eduardo é autor da proposição (Foto: João Gilberto)

Luiz Eduardo é autor da proposição (Foto: João Gilberto)

A sessão terá início às 14h e deverá reunir prefeitos de municípios que têm o turismo como fonte de renda. Como presidente da Frente Parlamentar do Turismo, o deputado tem priorizado o debate, inclusive reunindo representantes de entidades locais e nacionais da área, como aconteceu há poucos dias.

“Eu serei o interlocutor entre o trade turístico e o Governo do Estado, a Secretaria de Turismo e a Emprotur. Precisaremos fazer um novo planejamento de marketing, para que possamos reconstruir a imagem do RN”, destacou o parlamentar, acrescentando que não existe Turismo sem segurança”, disse Luiz Eduardo após o encontro, chamando atenção para a união de políticos e empresários do setor na luta pela recuperação do Turismo.

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segunda-feira - 10/04/2023 - 19:32h
Foto

O “véu de noiva” de Umari

Por Cézar Alves (Mossoró Hoje)Barragem Umari com seu véu de noiva dia 09 de abril de 2023, quando sangrou - Foto de Carlos Augusto

Como previsto: A Barragem Umari, em Upanema-RN, está com seu véu lindo. A noiva está com sua carga máxima de quase 300 milhões de metros cúbicos de água.

Águas que transbordam em direção a Mossoró pelo rio do Carmo.

A foto é de Carlos Augusto T. Júnior (não conseguimos o sobrenome nem origem do autor), mostrando o “véu de noiva” de Umari.

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segunda-feira - 10/04/2023 - 18:52h
Blecaute

Tarcísio Maia fica algumas horas sem energia elétrica

Do Blog Saulo Vale

Tarcísio Maia ficou sem energia por cerca de 3 horas (Foto: arquivo)

Tarcísio Maia ficou sem energia por cerca de 3 horas (Foto: arquivo)

O Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) registrou um curto-circuito que afetou parte de seus atendimentos nas primeiras horas desta segunda-feira.

Por conta de um defeito em suas instalações elétricas internas, a unidade ficou sem energia das 5h desta segunda-feira até às 8h do mesmo dia.

O registro do ‘apagão’ foi feito pelo coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do RN, João Morais.

Apesar do alvoroço, segundo a diretora do HRTM, Francisca Nilza Batista, nenhum paciente foi transferido, visto que parte dos serviços da UTI foi mantido com geradores.

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP) se pronunciou em nota.

A Secretaria de Estado da Saúde Pública e o Hospital Regional Tarcísio Maia informam que o abastecimento de energia elétrica da unidade foi restabelecido, sem a necessidade de transferência de pacientes. As equipes seguem monitorando a situação para eventual intervenção.

A Neoenergia Cosern também se pronunciou.

A Neoenergia Cosern informa que enviou uma equipe técnica ao local e constatou um defeito interno nas instalações do Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), em Mossoró.

A distribuidora está auxiliando na correção do defeito interno e os geradores da unidade voltaram a funcionar.

Nota do Canal BCS – O Samu foi acionado para remover vários pacientes de UTI para outros hospitais locais, em face do iminente risco de morte.

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  • Art&C - PMM - PAE - Outubro de 2025
segunda-feira - 10/04/2023 - 18:02h
Petrobras

Páscoa de Jean-Paul Prates foi a melhor possível

Ovo de páscoa secoO feriadão da Semana Santa foi muito bom para o presidente da Petrobras, ex-senador Jean-Paul Prates (PT).

Deram uma trégua na campanha para desestabilizá-lo no cargo, com visível característica de ‘fogo amigo’.

Uma páscoa de comunhão; de renascer.

Mas, não convém relaxar.

Atenção redobrada.

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segunda-feira - 10/04/2023 - 17:22h
Secretário afirma:

“Se atender professor, Estado vai atrasar salário de todo mundo”

Aldemir afirma que Fátima tem que governar para todos e não apenas os professores (Foto: Alex Régis)

Aldemir afirma que Fátima tem que governar para todos e não apenas os professores (Foto: Alex Régis)

Aguardando nomeação para a diretoria de Planejamento do Banco do Nordeste, o secretário de Finanças e Planejamento do Rio Grande do Norte, Aldemir Freire, deu entrevista exclusiva ao jornal Tribuna do Norte, publicada neste domingo (9). Entre vários pontos dessa sabatina, ele repete o que falou há pouco mais de um mês, em relação ao pagamento do Piso Nacional do Magistério.

– Isso é impossível de ser atendido. Se atender [a demanda], o Estado vai atrasar salário de todo mundo”, deixou claro.

Veja abaixo os argumentos de Freire:

Sobre o piso dos professores, a categoria encaminhou uma nova contraproposta para encerrar a greve. É viável para o Governo aceitar?

Não. Eles permaneceram com a mesma ideia de que tudo precisa ser pago em 2023. Eu faço uma conta simples: terminou o primeiro trimestre agora, eu fiz umas continhas. Entre o primeiro trimestre de 2022 e o primeiro trimestre 2023, as receitas cresceram 4,28%, abaixo da inflação acumulada para o período. Nossa receita não está crescendo nem acima da inflação. Os professores estão pedindo 14,95%. Se eu pegar esse 4,28% e aplicar na receita corrente líquida do Estado, a receita vai subir R$ 600 milhões neste ano.

Só o piso deste ano custa R$ 580 milhões. Nós estamos pagando um parcelamento do piso do ano passado de R$ 30 milhões por mês, o que dará perto de R$ 300 milhões. O resto do piso dos professores, que foi de 33% do ano passado, mais o desse ano, dá cerca de R$ 680 milhões. A receita do estado só vai subir R$ 600 milhões. É o dinheiro que nós teremos para tudo.

De onde é que nós vamos tirar dinheiro para isso? Não é uma discussão se a demanda dos professores é justa. Nós não estamos discutindo nem o piso em si, mas sim o reajuste. Nós não temos problema nenhum em pagar o piso para quem ganha abaixo do piso. O problema é dar quase 15% de aumento para toda a carreira, retroativo a janeiro, extensivo aos inativos. Não estamos dizendo que não vamos dar os 14,95%. Estamos dizendo que vamos dar, mas nós vamos fazer com que esses 14,95% caibam no orçamento. Não faz nenhum sentido deixar de aumentar gastos com saúde, manutenção das escolas, resolver o problema das estradas porque eu vou pegar o dinheiro todinho e entregar aos professores. Estamos propondo um parcelamento que não afete as outras demandas da sociedade. Há sim uma incapacidade do Sinte de diálogo. O Sinte não avançou no diálogo e foi a categoria mais beneficiada nessa gestão. O sindicato que está sendo intransigente e está penalizando o aluno.

O fato da governadora Fátima Bezerra ter sido uma líder sindical do próprio Sinte e uma das principais defensoras do piso não cria um constrangimento para o Governo?

A governadora não é a governadora dos professores. A governadora é governadora da população do Rio Grande do Norte. Ela não vai fazer uma gestão pensando apenas numa categoria em particular. Nós já avançamos muito, nós não estamos na primeira proposta, já avançamos nas propostas. O sindicato insiste [em manter a pedida inicial] e isso não vai acontecer por uma questão simples: não cabe. Alocar R$ 580 milhões esse ano para pagar o piso e pagar mais R$ 300 milhões [referente ao parcelamento do piso do ano passado] não tem como. Não tem esse dinheiro. É simples.

Essa é uma discussão que eu acho que o sindicato teria que fazer com a população. A população do Rio Grande do Norte quer isso? Quer que o estado pegue hoje R$ 850 milhões, mais do que o vai ter de aumento de receita, e entregue a uma única categoria? É uma questão social. O sindicato está sendo intransigente. Isso é impossível de ser atendido. Se atender [a demanda], o Estado vai atrasar salário de todo mundo. Do ponto de vista das despesas do Estado, nenhuma despesa tem um impacto maior do que essa do piso dos professores. Ela é central.

Nota do Canal BCS – O secretário Freire claramente não é político nem polido. Mas, é objetivo em suas palavras. Já o tinha sido, quando no início de março afirmou que o governo estadual tinha “chance zero” de pagar o piso (veja AQUI), o que desagradou Fátima Bezerra (PT), àquela hora em viagem a Portugal. Sua cotação interna caiu bastante e a nomeação iminente para um cargo no Banco do Nordeste é uma espécie de ‘queda para o alto’.

Contudo, sejamos sinceros: Aldemir Freire fala sem rodeios o que é possível e o que não é. Contestem-no com números e argumentos e não com discurso falacioso. Argumentos contra fatos e não contra a pessoa.

Agora, falta a governadora de todos, agir em nome de todos e não à base de compadrio com o sindicato-camarada. Judicialize esse impasse. Chega de maltratar e prejudicar milhares de estudantes.

Veja íntegra da entrevista AQUI.

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domingo - 09/04/2023 - 23:52h

Pensando bem…

“Durma com ideias. Acorde com atitudes.”

Autor desconhecido

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domingo - 09/04/2023 - 15:12h
Só do bom

Outro açude da região Oeste transborda neste domingo

Domingo para lavar a égua em Severiano Melo, Oeste do RN.

A chuvarada benfazeja é tanta, que o açude da Malhada Vermelha chegou a esbarrotar.

Imagens deste domingo (9) mostram a abundância, com cenas que  tinham sido registradas em 2009, última sangria.

Esse açude é o maior do município, com capacidade para mais de 7.537 milhões de metros cúbicos de água.

Começou a ser construído em 1919 e teve sua conclusão em 1923, exatamente há 100 anos.

Simbora!

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domingo - 09/04/2023 - 14:26h
O inventor

Tudo nasce da criatividade e imaginação de “Chico do Bode”

Por Toni Martins (Blog do Toni Martins)

Aos olhos menos atentos, um inventor “não faz nada”, tratando-se de um ser curioso, sem responsabilidades, e dado a esquisitices. Diante de olhos mais objetivos, é “um artista anônimo”, às vezes fora dos palcos, mas com muitas  invenções para mostrar.

Chico do Bode é incansável nas criações e no trabalho cotidiano (Foto: Toni Martins)

Chico do Bode é incansável nas criações e no trabalho cotidiano (Foto: Toni Martins)

Vamos conhecer um pouco o trabalho de Francisco Guilherme de Araújo (“Chico do  Bode”), que há anos faz de sua oficina uma fábrica de ‘carros’, fogões à lenha, bicicletas personalizadas, peças ornamentais e tudo mais que se possa imaginar, em Carnaubais, Vale do Açu.

Chico do Bode usa sucatas para desenvolver suas ideias. Muitos acham maluquice, mas o inventor não está nem aí para isso. Seu negócio é criar.

Apesar de todas as dificuldades, ele faz o que gosta e ganha dinheiro com as invenções que já foram adquiridas por pessoas de Natal, Mossoró e de outras cidades da região.

É mais vocação do que profissão. É mais talento natural do que estudo. É na base da dedicação e do amor ao que faz.

Esse inventor também é músico. Já tocou em várias bandas, inclusive tinha um conjunto musical e atuava como baterista. Pai de dois filhos (Franklin Doeste e Gabriela), Chico do Bode é casado com Gorete Nogueira de Lima, a “Gorete de Severino”.

E é num galpão que foi local de uma serraria do sogro Severino, aposentado, sempre cheio de qualquer material que possa servir à sua criatividade, que Chico do Bode se vira desde os anos 90. Natural de Alto do Rodrigues, ele confessa: “Aqui é o melhor lugar do mundo”.

A oficina – que vai ganhando vários cômodos para caber as invenções e parafernálias – fica na avenida Graciliano Ferreira das Neves, no centro de Carnaubais-RN. Quem desejar adquirir algum produtos confeccionado pode entrar e contato pelo 99936-3019.

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domingo - 09/04/2023 - 13:22h
Série Acervo

Como a Aceu chegou ao abandono

Construído nos anos 30 com marca de um clube de futebol, Ipiranga viveu tempos áureos

*Por William Robson

O Clube Aceu, antes das ruínas em que se encontra atualmente, foi palco de muitas alegrias. Antes denominado Ipiranga, o clube abrigava os ricos da época em grandes festas.

Prédio está em ruínas, diferente do glamour de décadas anteriores (Reprodução)

Prédio está em ruínas, diferente do glamour de décadas anteriores (Reprodução)

O prédio foi construído nos anos 30 para auxiliar no trabalho amador do time de futebol. E foi crescendo até começar a derrocada nos anos 60/70.

Quando o Ipiranga perdeu o seu glamour de outrora, o prédio ficou praticamente abandonado. Até que dois convênios passaram o patrimônio do extinto clube de futebol para a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).

A sociedade mossoroense acreditava que a entidade, passando para a Uern, seria soerguida e as atividades socioculturais retomadas.

No inicio, parecia que iria dar certo. Até meados dos anos 80, atividades culturais e recreativas aconteciam com frequência, mas os anos 90 marcaram um triste capitulo na história do clube.

O prédio for abandonado e hoje serve apenas de depósito de material, arquivo e como sede do Sindicato dos Funcionários da Uern (SINDIFURRN).

O abandono é tanto que no inicio deste ano parte do pavimento superior caiu e deixou os funcionários apreensivos.

Foi feita uma inspeção e constatou que o prédio não poderia ser utilizado por não oferecer segurança Mas o atual reitor da Uern, Walter Fonseca, parece não se importar.

O clube Ipiranga é um dos mais tradicionais de Mossoró. O historiador Ra imundo Soares de Brito relembra os momentos das grandes festas e bailes pro- movidos no local onde hoje funciona a Associação Cultural e Esportiva Universitária (ACEU).

O lugar abrigava festas grandiosas e chegou a ser reduto da aristocracia mossoroense. Mas o que levou ao surgimento da Aceu foi mesmo o futebol. “Existia uma rivalidade entre dois clubes importantes na época: o Ipiranga e o Humaitá”, disse o historiador. Ambos não existem mais.

Do Ipiranga, restam apenas escombros da sede social, que estão à disposição da Uern.

Um dos sócios-fundadores, Enéas Negreiros, em entrevista à GAZETA, disse desconhecer as fórmulas de como todo o patrimônio passou para o nome da Uern, sem que os mais de 200 associados tomassem conhecimento.

Com a rivalidade no futebol, os diretores do clube resolveram, então, montar a sua sede. A principio, o futebol praticado pelo Ipiranga era considerado amador. O time não fazia parte do esquema profissional, nem seus jogadores tinham remuneração, mas o sonho de levantar uma sede social era grande, principalmente pelos dirigentes.

Houve uma certa facilidade de levantar o empreendimento. Os diretores do Ipiranga eram empresários respeitados e detentores de influência na sociedade.

Antes, o clube funcionava num prédio alugado na Praça da Redenção, mas o sonho de ver o Ipiranga um time profissional era grande. A Prefeitura apoiou a iniciativa, doando o terreno. “O padre Mota foi um dos grandes responsáveis pela construção do clube”, disse Raimundo Soares.

Enéas Negreiros explicou que a empreitada para levantar o Clube Ipiranga recebeu o apoio de pessoas como Dix-neuf Rosado, Pedro Fernandes Ribeiro e Manoel Fernandes Negreiros. “Eles se mostraram muito solícitos para apoiar a iniciativa”, comentou.

Prédio foi construído por forte patrocinador

O padre Mota doou o terreno para a construção do clube Ipiranga. Este clube, antes funcionando num prédio alugado, estava com mais de duzentos sócios cadastrados, e isso mostrava a importância que era não apenas para o futebol amador, mas para o entretenimento mossoroense.

Com a doação, seriam necessárias as campanhas para arrecadação de mate- rial de construção para levantar o prédio. Alguns abnegados começaram, então, a pedir apoio. Até mesmo os alto-falantes, muito utilizados no início do século.

Mas os apoios não eram suficientes para tocar a obra adiante. Até que o empresário Badeu Fernandes de Negreiros foi contatado.

Badeu era representante das Tintas Ipiranga em Mossoró. Ele e um grupo de abnegados do Ipiranga.

Usaram um argumento que pesou muito na hora de fechar o negócio: o clube existia em função da marca da tinta. O patrocínio foi fechado e doado uma grande quantidade.

A doação foi tão grande que apenas 20% das tintas davam para pintar todo o prédio. Os 80%, segundo Enéas Negreiros. foram vendidos e transformados em material de construção. O clube ficou pronto em meados dos anos 30.

Cessão à universidade é questionada

Um dos fundadores do Clube Ipiranga, Enéas Negreiros, em reportagem publicada na GAZETA no final do mês passado, questiona a forma como o antigo clube Ipiranga passou a ser propriedade da Uern. “Não recebi qualquer comunicação como sendo um dos sócios. Nem eu, nem ninguém”, disse.

Enéas Negreiros foi um dos fundadores (Foto: Familiar)

Enéas Negreiros foi um dos fundadores (Foto: Familiar)

Na época da transição, nos final dos anos 70, o Ipiranga contabilizava mais de 200 sócios, mas o clube vivia momentos difíceis por causa da fracassada administração.

Assim, os projetos culturais do Clube Ipiranga foram se enfraquecendo até chegar ao abandono do prédio.

Não parecia mais o Ipiranga dos anos 50 com as grandes festas e carnavais e a forte concorrência com a ACDP e AABB.

O presidente da Associação dos Docentes da Uern (ADFURRN), Carlos Filgueira, disse que a entidade vai se mobilizar para que o prédio – agora abandonado pela atual gestão da Uern – possa ser reformado. “E lamentável o estado em que se encontra o clube Aceu atualmente”, desabafou Carlos Filgueira

Segundo ele, que acompanhou o processo de cessão da estrutura do Aceu para a Uern, a sociedade local acreditava que a universidade pudesse zelar pelo patrimônio e reativar as atividades cultural e esportiva do clube. “Infelizmente isso terminou não acontecendo”, relatou.

Adfurrn protestará contra o abandono da Uern

A Adfurrn vai mobilizar a categoria para pressionar o reitor Walter Fonseca a iniciar os trabalhos de restauração do prédio da Aceu.

A última recuperação no edifício foi em 85, quando o processo de revitalização estava em andamento e o Diretório Acadêmico e outras entidades trabalhavam com atividades socio-recreativas no clube. Mas na década de 90 a Aceu não recebeu mais incentivo algum. Pelo contrário. Tornou-se um prédio abandonado, que mais serve de dispensa que para a sociedade mossoroense.

No inicio, as pessoas achavam que a Aceu serviria como antigamente, para festas e atividades culturais, mas não for isso que aconteceu. Agora, a Aceu é  tratada com desdém”, disse o presidente da entidade Carlos Filgueira.

A Adfurm prepara um documento protestando contra o abandono. “Não se pode deixar um prédio daquele cair. Deveria ser tombado como patrimônio histórico. Ele existe há mais de 60 anos e conta uma história bonita de Mossoró, relata Filgueira. “Estamos prontos para encampar a luta. Não entendo por que os dirigentes da Uem não se importam com as tradições da Aceu, se é deles a responsabilidade”.

Sociedade confiou que Uern zelaria Aceu

O Clube Ipiranga estava mal das pernas nos anos 70, e a administração do clube era considerada desastrosa. Não havia mais atividades culturais no local e, aos poucos, tudo foi ficando abandonado.

Até que um convênio entre o clube e a então FURRN for assinado pelo reitor da época, João Batista Cascudo Rodrigues, para administrar a quadra de esportes, no fundo do clube.

Alguns anos depois, o convenio se estendeu a todo o prédio. Os sócios não foram comunicados do convênio, nem houve uma assembleia para definir o destino do Ipiranga, mas mesmo assim o acordo for fechado. Segundo um dos sócios na época, o professor Carlos Filgueira, a sociedade mossoroense acreditava que o Ipiranga pudesse ser revitalizado e voltar as movimentações de outrora.

“O convenio com a universidade era considerado como algo bom para quem não queria ver as tradições do clube morrerem”. disse ele. No inicio, o Aceu foi revitalizado, mas aos poucos foi esfriando, até ser definitivamente abandonado.

Prédio está em ruínas

O prédio da Associação Cultural e Esportiva Universitária (ACEU) está em ruinas. O edifício, que não recebe manutenção desde 85, pode a qualquer momento vir abaixo.

E, com ela, toda a história da cultura local, do esporte e de atividades, como os da Luízas de Marilac – que promoviam eventos para angariar fundos para os pobres e idosos

Em maio, a parte superior caiu e o laudo constatou que o prédio não tem condições de uso. Mas isso parece não intimidar o reitor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern), Walter Fonseca.

Mesmo sabendo da ameaça da parte superior cair novamente, os funcionários do Sindicato dos Funcionários da Uern (SINDIFURRN) continuam trabalhando normalmente, e claro, apreensivos.

Vice-reitor diz que instituição espera Governo

O vice-reitor da Uern, Lúcio Ney, disse que o “abandono” do clube Aceu não é mais problema da instituição. Segundo ele, foi enviado um documento à Secretaria Estadual de Infra-estrutura relatando todos os problemas na estrutura do prédio.

Em maio, parte do andar superior do Aceu veio abaixo. Daí, o reitor da Uern, Walter Fonseca, determinou a inspeção do prédio. Foi constatado que caiu por falta de manutenção. “Pessoalmente fui a Natal entregar os laudos sobre o Aceu”, disse o vice-reitor. No laudo, ficou constatado que a parte superior não tinha as mínimas condições e que precisa de reforma urgente.

“Até o momento não há uma sinalização de quando será”, disse Lúcio Ney, acrescentando que um engenheiro fez todo levantamento dos curso da reforma, mas o valor não foi fornecido. “O prédio está sem condições”, garante. Mesmo com o perigo iminente, não houve qualquer interdição, e os funcionários da Uern continuam trabalhando normalmente.

Na Aceu, funciona o Sindicato dos Funcionários da Uern, o arquivo e o almoxarifado. “A situação é pior porque não temos recursos”, disse Lúcio Ney.

O clube Ipiranga, nas primeiras décadas do século passado (Acervo do IBGE)

O clube Ipiranga, nas primeiras décadas do século passado (Acervo do IBGE)

*Reportagem especial publicada no jornal Gazeta do Oeste em 19 de dezembro de 1999, assinada pelo jornalista William Robson, que agora em blog com seu nome reproduz matérias diferenciadas que fez ao longo de décadas de profissão. Essa série tem o nome de “Acervo” (veja AQUI).

Leia tambémA morte de Elizeu Ventania;

Leia também: A chegada da Internet a Mossoró.

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Categoria(s): Reportagem Especial
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domingo - 09/04/2023 - 11:44h

Muito barulho por lucro

Por Marcelo Alves

Foto ilustrativa

Foto ilustrativa

Primeiro foi com Bond, James Bond. Como anotei dia desses (veja AQUI), este ano, em que comemoramos o septuagésimo aniversário do Agente 007, os herdeiros do escritor britânico Ian Fleming (1908-1964), que guardam os seus direitos autorais, decidiram publicar novas edições dos livros de Bond expurgando a linguagem dita racista e, por conseguinte, ofensiva a muitos leitores contemporâneos. Um expurgo suave foi prometido pela família/editores, para ficar o mais próximo possível do original e da época em que os romances foram escritos e originalmente publicados.

O mesmo se dá agora com as investigações de Hercule Poirot e Miss Marple, os famosos detetives da minha amiga Agatha Christie (1890-1976), celebrada como a “Rainha do Crime”. Vi isso quando dei de cara com a manchete do caderno Style da CNN americana: “Agatha Christie’s classic detective novels edited to remove potentially offensive language”. A CNN, por sua vez, já faz referência a uma manchete/matéria até mais assertiva do britânico The Telegraph: “Agatha Christie classics latest to be rewritten for modern sensitivities”.

Não é a primeira vez que minha amiga Agatha passa por esse tipo de constrangimento. Já expliquei aqui o problema com o clássico “Ten Little Niggers” (“O caso dos dez negrinhos”, 1939), que teve de mudar de título algumas vezes, para “Ten Little Indians”, “The Nursery Rhyme Murders” e “And Then There Were None”. Mas agora essas mudanças foram mais generalizadas.

Os romances de Agatha Christie datam de 1920 a 1976, iniciando com “The Mysterious Affair at Styles” (1920) e fechando a conta com “Curtain: Poirot’s Last Case” (1975) e “Sleeping Murder”, este o “último caso” de Miss Marple, publicado já postumamente. Segundo as matérias da CNN (autoria de Toyin Owoseje) e de The Telegraph (por Craig Simpson), logo em “The Mysterious Affair at Styles”, a descrição de Poirot sobre outra personagem como “um judeu, claro” foi retirada da nova versão.

Já por toda a edição revisada da coleção de contos “Miss Marple’s Final Cases and Two Other Stories”, a palavra “nativo” foi substituída por “local”, e um trecho descrevendo um empregado de casa como “negro” e “sorridente” foi revisada e essa personagem é agora simplesmente referida como obediente/prestativo, sem qualquer alusão à sua raça. E no romance “Death on the Nile”, de 1937, referências ao “povo núbio” foram removidas ao longo de toda a obra. Esses são apenas alguns exemplos da coisa.

Reitero aqui que acho essa preocupação com a linguagem ofensiva válida. Importantíssima. Mas também ressalto minha preocupação com os exageros que podem aí ser cometidos. Que vão desde a alteração do original em si, para melhor ou para pior (sei lá), mas que podem descaracterizar a obra “bulida”. Há sempre editores buliçosos demais, é fato. Até a questão fundamental pertinente à liberdade de expressão, podendo-se cair na censura ou no banimento da obra/autor, ou no tal “cancelamento” como se diz hoje, por motivações políticas, religiosas, sexuais e sociais, a partir do gosto da turma de plantão.

Todavia, os casos seguidos de James Bond/Ian Fleming e de Hercule Poirot/Miss Marple/Agatha Christie, figuras tão badaladas, que vendem aos tubos e arrecadam milhões de libras esterlinas, tanto no papel como no cinema e na TV, com suas novas edições expurgadas, me fizeram pensar em uma novel explicação para o sucedido.

Não vou desmerecer o motivo nobre de se remover a linguagem literária potencialmente ofensiva em respeito a padrões civilizatórios mais elevados e escorreitos. Pode ser. Deve ser isso. Tenho fé na humanidade. Mas também acredito em motivos mais terrenos (mais “pé no chão”, como se diz). Há todo um mercado de “mentalidades mais sensíveis”. Pode-se vender a esse mercado mais livros, até porque é uma edição “diferente”.

Ademais, o politicamente correto normalmente gera um engajamento positivo, um marketing positivo, isso é fato. Por fim, mesmo o engajamento neutro ou até negativo causa barulho. Traz Fleming e Christie à ribalta novamente (se é que eles estiveram um dia de fora). Com mais intensidade certamente. Debate, barulho, no caso da literatura, do cinema e da TV, gera marketing espontâneo e vendas. Com mais ganho, seguramente. O mercado – e o editorial não foge à regra – é bom, bruto e sabido.

Marcelo Alves Dias de Souza é procurador Regional da República e doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL

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Categoria(s): Crônica
domingo - 09/04/2023 - 10:46h
Drama

Depois de uma “quase morte”, apresentadora de TV acena à vida

Apresentadora do programa Bom Dia RN, da InterTV Cabugi, Anne Marjorie é uma sobrevivente. Numa postagem em rede social própria, nesse sábado (8), ela relata o drama de ter sofrido infarto em pleno espaço de trabalho em Natal, na segunda-feira (3).

Foto de postagem de Anne Marjorie em suas redes sociais (Reprodução)

Foto de postagem de Anne Marjorie em suas redes sociais (Reprodução)

“Ela vai sentir uma quase morte, precisamos resetar o coração dela” – afirmou um dos médicos que tentavam salvar a vida dessa natalense. Anne, com quem trabalhei na TV Natal/TV União há uns 17 anos, está refeita, mas precisará passar por cirurgia. Abaixo, um depoimento pujante, que ela colocou ao público:

Um ataque cardíaco sintomático.

Disse o médico ao telefone, avisando pra equipe do hospital sobre o que estava acontecendo comigo.

Segunda, dia 3 de abril de 2023.

Do outro lado, alguém avisou:

– Não tem vaga na sala de reanimação.

Outra pessoa falou:

– Leva ela para um leito.

A partir desse momento, a clareza do quadro. Comecei a sentir tudo entendendo o processo. A dor intensa no braço esquerdo, a respiração cada vez mais curta, dor no peito, sentimento de morte, lábios latejando, tontura, vista escura, ânsia de vômito e sobre tudo isso…A paz!

Existia paz dentro de mim, essa paz vinha acompanhada de dever cumprido.

Lembrei daquela frase: “Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé” e foi assim que vi meu companheiro me vendo “ir embora”.

Eu queria ter condições de dizer pra ele: “Amor, ainda bem que você sabe o quanto é amado por mim e esse amor nunca vai morrer.”

Mas não é fácil ver quem amamos partindo subitamente. Ele viu a equipe toda em cima de mim para me reanimar.
Sem sucesso, mais outras tentativas. 220 batimentos por minuto. Por muito menos alguns corações param.

Anne: "Meu coração estava dizendo que não estava mais suportando" (Foto: redes sociais)

Anne: “Meu coração estava dizendo que não estava mais suportando” (Foto: redes sociais)

Meu coração estava dizendo que não estava mais suportando.

Talvez as dores da vida, talvez as dores que ferem alma, talvez a dor da existência.

Estar viva é estar pronta pra vulnerabilidade.

Depois de muitas horas, o coração começa a organizar os batimentos e a paz, aquela lá quando o médico disse:

– “Ela vai sentir uma quase morte, precisamos resetar o coração dela” – essa paz continuava falando comigo.

Coração resetado.

Próximo passo é uma cirurgia nos próximos dias.

Escrevo emocionada, acho que meu coração aguenta né?!

Bom, o que me manteve serena, em paz e pronta pra o que fosse, foi a certeza que fui a melhor Anne, para todas as pessoas que cruzaram minha vida. Eu não carregava dívida, carregava justiça, coragem e compaixão. E como é única a possibilidade de quase ir e pensar: Deus, obrigada por ter me colocado em lugares espinhosos e mesmo assim, ter conseguido viver o verbo amar, com todas as minhas imperfeições.

Preciso agradecer profundamente ao meu companheiro – namorado, noivo, marido – que foi forte e corajoso, mesmo sabendo do quão sensível ele é.

Agradecer a amiga e colega de trabalho Ana Paula Davim, que teve muita sensibilidade ao me acolher ainda dentro da emissora. Você foi decisiva.

Aos cardiologistas Paulo Davim, Alexandre Duram, Antônio Martins e Álvaro Barros por todo cuidado.

Ao meu irmão Leandro Maurício que rodou os hospitais da cidade tentando me encontrar.

E a todas as pessoas que me mandaram mensagem, oração, amor, energia de cura e tantas outras formas de amor!

Obrigada por viverem a minha via crucis comigo!

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  • Art&C - PMM - PAE - Outubro de 2025
domingo - 09/04/2023 - 10:20h
Força

Açude sangra e destrói trecho de rodovia estadual na região Oeste

Por Vonúvio Praxedes (Blog Diário Político)

A forte chuva ocorrida na madrugada deste domingo (9/04) trouxe destruição. Num trecho da RN-117 em Caraúbas, saída para Olho D’água do Borges, região Oeste do estado, a pista foi levada pelas águas.

A população acordou cedo para ver a força da natureza, que traz alegria, mas também problemas.

O local da ruptura da rodovia estadual fica a cerca de 2 quilômetros do centro urbano de Caraúbas.

A enxurrada que leva tudo pela frente vem do açude Grande (ou Açude do Governo), situado em área urbana de Caraúbas. As águas lavaram também a ponte de acesso Centro – Alto de São Severino, trecho que muitos ainda insistem em transitar.

Essas águas vão na direção da lagoa do Apanha Peixe, que tem reservatório em torno de 10 milhões de metros cúbicos, sendo o maior do município.

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Categoria(s): Gerais
domingo - 09/04/2023 - 09:42h

Ressureição e fé

Por Odemirton Filho ressureição

Na semana passada o Brasil, mais uma vez, viu-se diante de uma tragédia. Crianças foram mortas e outras feridas. Não consigo imaginar a dor dos pais. Sinto compaixão; rezo por eles.

Tragédias como a de Blumenau-SC nos mostram como humanidade anda desumana. Casos como esses, segundo especialistas, não devem ocupar tanto espaço na mídia, evitando-se visibilidade para incentivar outras situações análogas. Contudo, esperemos que o autor do crime hediondo seja devidamente punido.

Desde a pandemia que a humanidade vem enfrentando uma situação delicada. O isolamento social causou instabilidade emocional, dizem. As redes sociais, palco de uma exposição exacerbada, contribui para a busca de holofotes.

Vivenciou-se o período da quaresma. Para a Igreja Católica, momento de reflexão, de penitência e jejum, um preparo espiritual para a Páscoa.

Neste domingo, celebra-se a Ressureição de Jesus Cristo. Para quem acredita, devemos renascer também para uma nova vida, resgatando valores deixados para trás, no dia a dia de nossas tribulações.  Em um mundo no qual a vaidade, a competitividade, a ganância e a violência são marcas registradas, torna-se difícil olhar o outro com bons sentimentos.

Porém, diz a Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios (Co 5,6b-8):

“Irmãos: Acaso ignorais que um pouco de fermento leveda a massa toda? Lançai fora o fermento velho, para que sejais uma massa nova, já que deveis ser sem fermento. Pois o nosso cordeiro pascal, Cristo, já está imolado. Assim, celebremos a festa, não com velho fermento, nem com fermento de maldade ou de perversidade, mas com os pães ázimos de pureza e de verdade”.  

Quando Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus, no primeiro da semana, e viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo, disse a Simão Pedro e àquele discípulo que Jesus amava: “tiraram o Senhor do túmulo, e não sabemos onde o colocaram”.

Que o Senhor ressuscitado seja colocado no coração de cada um de nós. Apesar de tudo, não devemos perder a fé em dias melhores.

“Fé na vida, fé no homem, fé no que virá”.

Odemirton Filho é bacharel em Direito e oficial de Justiça

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Categoria(s): Crônica
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domingo - 09/04/2023 - 08:48h

Os golpes que abundam…

Por François Silvestre

e a bunda que impediu um golpe.

Pensa você que cito uma piada? Não. Uma ficção graciosa? Também não. É o relato de um fato real da nossa República. Essa República retalhada, cujos retalhos formam uma coberta esgarçada, tecida com fios de estopa.

Prudente, de volta à cadeira, para continuar no cargo (Reprodução)

Prudente, de volta à cadeira, para continuar no cargo (Reprodução)

Manuel Vitorino Pereira, um vice com ambições (Reprodução)

Manuel Vitorino Pereira, um vice com ambições (Reprodução)

Pois conto. No segundo governo da República, eleitos Prudente de Morais e Manoel Vitorino, aconteceu esse fato. Prudente perdera para Deodoro, na primeira disputa. Floriano fora eleito vice-presidente na chapa de Prudente.

Os florianistas tentaram convencer Floriano a permanecer na presidência. E ele próprio cogitou disso. Mas, a eleição de Prudente de Morais, a primeira eleição de fato, esfriou a tentativa. Até pelas ligações de amizade e a condição de aliados de Floriano e Prudente.

Era o segundo período republicano. De 1894 a 1898. Em Novembro de 1896, Prudente adoece, e o baiano Manoel Vitorino assume o governo. Se não erro, acho que Vitorino foi o único baiano que assumiu a presidência. Passam os meses de Novembro e Dezembro daquele ano, entra 1897 com Vitorino na presidência. Em começos de Fevereiro, Prudente de Morais, curado, informa que já pode reassumir a presidência. Manda recados a Vitorino, que nada responde.

Prudente de Morais convoca seu conselheiro Bernadino de Campos, mineiro que fez carreira jurídica e política em São Paulo, tendo sido inclusive governador daquele Estado, para intermediar o acerto de transmissão do cargo com o presidente interino. Bernardino de Campos vai ao Palácio falar com Vitorino, várias vezes. O interino ouvia, ora silenciava, ora dizia não haver pressa.

Bernardino informa a Prudente que não adiantava sua intermediação. Então Prudente decide de outra forma. Primeiro, pede a Bernardino que faça um mapa do Palácio com a localização do gabinete presidencial. Você pergunta: “Como assim, Prudente não conhecia o Palácio”? Exatamente. Prudente não conhecia o Palácio.

Durante a interinidade de Manoel Vitorino, ele comprou o prédio do antigo Palácio Nova Friburgo, de herdeiros falidos, com problemas hipotecários, e transferiu a Presidência da República do Palácio Itamaraty, no centro do Rio, para esse novo Palácio, agora denominado do Catete. Bernardino fez o mapa, e informou a Prudente que Vitorino chagava ao Palácio rigorosamente às nove horas da Manhã.

Prudente de Morais desce de Petrópolis, onde esteve doente, hospeda-se numa pensão na Rua do Príncipe, hoje Silveira Martins, oitão do Palácio do Catete. Na manhã seguinte, às oito horas da manhã, dirige-se ao Palácio. O corneteiro, ao avistá-lo, executa o toque de praxe. Todos pensam que Vitorino havia chegado cedo. Prudente entra no palácio, empertigado e sisudo, dirigindo-se para o gabinete da presidência.

Quando Manoel Vitorino chega, toma conhecimento, vai ao Gabinete. Ao entrar, recebe o bom dia de Prudente, sentado na sua cadeira, que lhe informa: “Senhor vice-presidente, reassumi a presidência da República, mande algum servidor pegar seus pertences pessoais e transferir para o gabinete que o senhor escolher”.

Era começo de Março de 1897.

Foi ou não foi uma bunda na cadeira que impediu mais um dos golpes ou tentativas deles que abundam na República?

François Silvestre é escritor

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Categoria(s): Crônica
domingo - 09/04/2023 - 08:00h
Umari

Programa de domingo é o reencontro com as águas

Aí vamos nós (Foto ilustrativa)

Aí vamos nós (Foto ilustrativa)

Já aprontei iscas, vara de pescar, balde, pás, bote, escafandro e máquina fotográfica.

Domingão é para aproveitar as belezas humanas e da natureza na barragem Umari sangrando (veja AQUI), em Upanema.

É nozes!

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