O deputado estadual Coronel Azevedo (PL) fez um discurso possesso nesta quarta-feira (15), no plenário da Assembleia Legislativa. Pegou a crise na segurança pública com os ataques da facção criminosa Sindicato do Crime (SDC), para vociferar contra o PT e Governo Fátima Bezerra (PT). Até aí, nenhuma novidade.
Dessa feita, ele partiu para cima do colega de parlamento e adversário, Francisco do PT, com olhos quase saltando das órbitas e, fuzilantes, reforçado por dedo indicador em riste e agressividade verbal bem acima do seu padrão. “Lave sua boca (gritou repetindo) para falar da Polícia Militar”, disparou.
Classificou ainda o parlamentar petista como “deputado desmoralizado”, alguém “familiarizado com o crime”. Para o Azevedo, “bandidagem e PT têm tudo a ver.”
Último a se pronunciar no horário destinado aos deputados, Coronel Azevedo (PL) fazia um balanço das grandes rebeliões ocorridas no Brasil desde o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), atribuindo à esquerda a ‘fragilização’ do sistema penitenciário. Ao citar os fatos ocorridos no RN, ele lembrou o caso do Penitenciária Estadual de Alcaçuz, quando era comandante-geral da Polícia Militar no Governo Robinson Faria (PSD, hoje no PL). Esse rebelião em 2017 terminou com a morte de 26 presos mortos, sendo 15 decapitados.
Coronel Azevedo ressaltou que se manteve ao lado da PM e criticou parlamentares que faziam críticas à polícia. Na sua interpretação, o petismo e Francisco compõem uma legião de detratores das forças policiais.
*Veja série de matérias sobre ataques criminosos recentes no RN: AQUI, AQUI, AQUI, AQUI, AQUI, AQUI, AQUI, AQUI, AQUI, AQUI, AQUI, AQUI, AQUI, AQUI, AQUI, AQUI, AQUI, AQUI, AQUI, AQUI, AQUI e AQUI).
Nota do Canal BCS – Entendo que o Coronel precise mexer com sua plateia e eleitor que gostam de verborragia carregada contra o PT. Mas, venhamos e convenhamos: puro excesso, sobretudo em relação a um homem fidalgo como Francisco, o deputado Francisco Assis de Medeiros do PT. Lembro-me de Carlos Lacerda defendendo-se de uma CPI para cassá-lo na Câmara Federal. Reagiu àquele jogo de cena com uma frase perpetuada: “Aqui, até o ódio é falso.”
Faz parte do show.
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