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segunda-feira - 22/07/2024 - 08:04h
Imposto de Renda

Empresas têm até 31 de julho para prestar contas à Receita Federal

Agronegócio e setor de combustíveis estão em polvorosa (Arte ilustrativa)

Agronegócio e setor de combustíveis estão em polvorosa (Arte ilustrativa)

Termina no próximo dia 31 de julho o prazo para entrega da Escrituração Contábil Fiscal (ECF) 2024, um documento que deve ser apresentado por todas as empresas estabelecidas no Brasil, exceto as optantes pelo Simples Nacional. A ECF substitui a Declaração de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (DIRPJ) e constitui a base de cálculo para a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e para o Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ).

Assim como acontece no Imposto de Renda Pessoa Física, a ECF 2024 é relativa ao ano-calendário de 2023 e deve ser enviada à Receita Federal, abrangendo informações detalhadas sobre as atividades fiscais e contábeis da empresa, como demonstrativos, movimentações financeiras e operacionais, ajustes fiscais, apuração de impostos e dados de transações internacionais.

De acordo com o contador e diretor da Rui Cadete, Gustavo Vieira, estão dispensadas da obrigação apenas as empresas optantes pelo Simples Nacional, órgãos públicos, autarquias, fundações públicas e pessoas jurídicas inativas.

“É importante lembrar que o envio da ECF com erros ou ausência de informações importantes resulta em multas e penalidades que podem comprometer os negócios e acarretar prejuízos”, destaca.

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Categoria(s): Gerais
segunda-feira - 22/07/2024 - 07:24h
Futebol do RN

Apenas América vence; ABC e Santa Cruz perdem e Potiguar empata

A rodada do fim de semana dos clubes do Rio Grande do Norte, no Brasileirão das Séries C e D não fugiu muito à rotina. O ABC perdeu para o Botofogo-PB em João Pessoa na Série C. Já na Série D, grupo 3, América venceu de virada o Maracanã na Arena das Dunas, o Santa Cruz foi derrotado fora de casa pelo Sousa e o Potiguar empatou com o  Atlético-CE.

América

Nesse domingo (21), na Arena das Dunas, o América venceu o Maracanã por 2 x 1 – de virada. No duelo válido pela última rodada Vinícius Canindé abriu placar no primeiro tempo e Marcos Ytalo e Wenderson assinalaram para o alvirrubro natalense, levando o time ao terceiro lugar e classificação do grupo A3.

ABC

Em João Pessoa, o ABC perdeu para o Botafogo nesse domingo também, mas com placar de 1 x 0. O gol foi de Joãozinho ainda no primeiro tempo. O time paraibano é líder da Série C com 37 pontos e o ABC o 13º colocado.

Potiguar 

No Estádio Edgarzão, em Assú, o Potiguar de Mossoró se despediu da Série C de novo deixando escapar uma vitória. Empatou em 1 x 1 com o Atlético-CE e fechou competição na lanterna, apenas uma vitória e oito pontos. Giovanni fez 1 x 0 para o alvirrubro, mas o adversário, mesmo com um jogador a menos, devido expulsão, chegou ao empate.

Aos 53 do segundo tempo, o goleiro John Wilquer foi para área adversária e anotou um golaço de bicicleta.

O Atlético foi o último dos quatro classificados do grupo A3, sendo o Treze em primeiro, Iguatu-CE em segundo e América de Natal em terceiro.

Santa Cruz

Também pelo grupo A3, o Santa Cruz de Natal foi derrotado pelo Treze de Campina Grande pelo placar de 2 x 0, no domingo. Terminou competição, nesse grupo, em sexto lugar.

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Categoria(s): Esporte
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domingo - 21/07/2024 - 23:52h

Pensando bem…

“A estabilidade mental é um fator importante numa luta de judô. Seria ainda mais importante caso se tratasse de uma luta de vida ou morte.”

Jigoro Kano

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domingo - 21/07/2024 - 12:02h

A palavra é arte fugidia, uma arma

Por Honório de Medeiros

Foto produzida por Honório de Medeiros, de poema anônimo, escrito em muro sacro

Foto produzida por Honório de Medeiros, de poema anônimo, escrito em muro sacro

“As palavras valem também para isso, dar alguma existência aos nossos delírios”, disse Raduam Nassar em Cantigas d’amigos (Cadernos de Literatura Brasileira, Ariano Suassuna).

Ariano, entrevistado pelo “Cadernos”, em certo momento lembrou: “não sou um escritor de muitos leitores; costumo dizer que sou um autor de poucos livros e poucos leitores -, (…) Mesmo que eu não publique, tem um círculo de leitores que sempre lê o que escrevo”.

Retruca o “Cadernos”: “Este é um circuito antimoderno, o circuito da comunidade interessada”.

Qual uma confraria de amigos, na Idade Média, digo eu, onde foi iniciada essa tradição. Montaigne e Boétié, por exemplo.

Assim é, assim será o caráter dos tempos atuais e futuros, no qual a imagem evanescente e superficial é tudo, e as palavras, mesmo quando amalgamando belos e profundos textos, manjar para poucos.

A palavra é arte, arte fugidia, de domínio difícil e angustiante.

Relendo “O Crime do Padre Amaro” do imenso Eça, lá encontro essa ideia pela voz do seco Padre Notário:

– “Escutem, criaturas de Deus! Eu não quero dizer que a confissão seja uma brincadeira! Irra! Eu não sou um pedreiro-livre! O que eu quero dizer é que é um meio de persuasão, de saber o que será que passa, de dirigir o rebanho para aqui ou para ali… E quando é para o serviço de Deus, é uma arma. Aí está o que é – a absolvição é uma arma”.

A palavra é uma arma.

Recordo-me que dizia para meus alunos de Filosofia do Direito ser a confissão um inteligente serviço secreto, à serviço da aristocracia, para a manutenção dos interesses da elite dominante, nos tempos medievais.

A palavra: arte ou instrumento. Às vezes ambos ao mesmo tempo.

Não somente a palavra escrita, mas também a falada, mesmo aquela que suscita nossos delírios: arma com a qual nos ferimos.

Natal, em 7 de março de 2015

Honório de Medeiros é ex-secretário da Prefeitura de Natal e do Governo do RN, professor e escritor

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Categoria(s): Crônica
  • Repet
domingo - 21/07/2024 - 11:20h

Memória viva de campanhas eleitorais inesquecíveis

Por Odemirton Filho

Arte de Cássio Costa da Agência Senado

Arte de Cássio Costa da Agência Senado

A convite de Carlos Santos, criador e editor do Blog Carlos Santos, topei escrever para este domingo (21) na condição de eleitor e testemunha viva de algumas campanhas eleitorais em Mossoró. “Quero uma visão que não seja do especialista, mas de alguém que vivenciou época de campanha diferente da conhecida atualmente,” justificou ele. Portanto, o que vem aí mais abaixo, não é o olhar do especialista, do profissional do jornalismo político, da pessoa do marketing, do homem da ciência política, do expert em pesquisa eleitoral, mas de alguém que viveu período memorável lá embaixo, nas carreatas, nos comícios, passeatas, showmícios. Desses tempos cativantes, eis um pouco do que ficou em minha memória:

Os artigos dos articulistas que escrevem nesta página na série “Eleições Municipais 2024” fizeram-me relembrar das campanhas eleitorais de tempos idos. Algumas foram singulares, seja porque eu ainda estava no junho de minha vida, e tudo era motivo pra festa, seja pelo acirramento dos embates eleitorais, tão comuns nas cidades do interior. Não é meu objetivo discorrer amiúde sobre tais campanhas, mas, tão-somente, apresentar um recorte do que vivenciei.

Refiro às campanhas eleitorais de 1986, 1988 e 1992, a primeira para o Governo do Estado do Rio Grande do Norte, a segunda e a terceira para a Prefeitura Municipal de Mossoró.

1986

Em 1986, os nomes fortes que concorriam ao Governo do RN eram João Faustino e Geraldo Melo. Em outra oportunidade, escrevi que até hoje não existiu campanha eleitoral mais emocionante. Os jingles do “Tamborete”, apelido de Geraldo Melo, eram de arrepiar; “sopra o vento, deixe esse vento soprar, esse vento traz Geraldo, a nossa sorte vai mudar…”

Os eleitores ficavam fascinados com a oratória de Melo, acostumado a falar para multidões; muitos deles levavam tamboretes nas mãos ou colocava-os nas janelas e calçadas das casas. De fato, foi uma campanha eleitoral belíssima, envolvente e, ao final, o “Tamborete” venceu João do Coração. Resultado das eleições de 1986:

– Geraldo Melo (PMDB) – 50, 11%
– João Faustino (PFL) – 48,60%
– Aldo Tinoco (PDT) – 0,72%
– Sebastião Carneiro (PT) – 0,57%

1988

Rosalba foi eleita três vezes, a começar de 1988 (Foto: reprodução)

Rosalba e Luiz Pinto erguem braços à aclamação em 1988 (Foto: Reprodução/Arquivo BCS)

Em 1988, Laíre Rosado e Rosalba Ciarlini protagonizaram a disputa para prefeito. “Sou rosa vermelha, ai! Meu bem querer, beija-flor sou tua rosa, e hei de amar-te até morrer…” O Jingle de Rosalba embalou a campanha. A música Ilariê tocava nos comícios de Laíre; o candidato do PT também tinha seu jingle, “Chagas Silva, Zé Estrela, tome nota pra votar…”

Como disse em outra crônica sobre o tema, lembro-me de dona Edith Souto – baluarte do aluizismo em Mossoró – acompanhando as passeatas sentada no capô de um veículo Opala; dos ônibus levando os eleitores pra lá e pra cá; da Força Jovem, uma turma de rapazes e moças que apoiava a candidata Rosalba, realizava comícios que reuniam milhares de pessoas.

Foi uma campanha bastante disputada, inicialmente tendo Laíre como favorito, mas pouco a pouco, com o apoio de Dix-huit Rosado e outros fatores, a “Rosa” angariou a simpatia dos eleitores, conseguindo ganhar o pleito, iniciando, a partir de então, uma carreira política vitoriosa. Resultado das eleições de 1988:

– Rosalba Ciarlini (PDT) – 37.307 – (49,7%)
– Laíre Rosado (PMDB) – 30.226 – (40,2%)
– Chagas Silva (PT) – 2.507 – (3,3%)

1992

Já na campanha eleitoral de 1992, disputaram pra valer Luiz Pinto e Dix-huit Rosado. Luiz Pinto era o candidato apoiado por Rosalba, que estava surfando nas ondas da popularidade, e eram favas contadas a vitória do Pinto. Elek  seu vice-prefeito, oriundo de família tradicional da cidade.

Laíre Rosado, Frederico Rosado, Sanda Rosado, Dix-huit e Vingt em 1992 (Foto: arquivo)

Laíre Rosado, Frederico Rosado, Sanda Rosado, Dix-huit e Vingt em 1992 (Foto: arquivo)

Porém, não foi bem assim. Apesar da idade avançada, com as limitações naturais para enfrentar uma campanha, o “Velho” mostrou todo o seu vigor eleitoral.

Certa vez, presenciei um discurso do velho alcaide, um orador de primeira linha. Na ocasião, disse que, se pudesse, cobriria o chão de Mossoró com algodão para ao pisar não machucar a terra que tanto amava.

No final do embate, o “Velho” venceu o “Pinto”.

No comício da vitória, a canção do poeta Zé Lima animava a multidão, eufórica: “Não sei o que será do amanhã, a vida da morte é irmã, eu quero esse cheiro de terra, sabor de hortelã…” Resultado das eleições de 1992:

– Dix-huit Rosado (PDT) 37.188 – (47,79%)
– Luiz Pinto (PFL) 32.795 – (42,15%)
– Luiz Carlos Martins (PT) 6.557 – (8,43%)
– Paulo Linhares (PSB) 1.273 – (1,64%)

Em Mossoró, à época, os grandes comícios eram realizados no largo do Jumbo, da Cobal, no Ferro de Engomar, logo após a descida do Alto de São Manoel. Os showmícios eram permitidos. Cantores e bandas de fama nacional animavam o povão, numa verdadeira festa; nas passeatas, um mar de pessoas; nas carreatas, uma ruma de carros e motocicletas, além de carroças e bicicletas.

Foram essas, para mim, as campanhas eleitorais inesquecíveis. Quem viveu esses momentos sabe muito bem o que acabei de descrever. Esse tempo não voltará jamais.

Série Eleições Municipais 2024

Leia tambémConvidados especiais vão nos ajudar a entender as eleições 2024

Leia tambémUma eleição fria, por enquanto – Por Sávio Hackradt

Leia tambémA influência das ideologias e a busca pelo voto – Por Vonúvio Praxedes

Leia tambémO desafio dos adversários de Allyson Bezerra – Por William Robson

Leia tambémO que sobrou para a oposição quase quatro anos depois – Por Carol Ribeiro

Leia tambémSem Rosados divididos e sem Rosados unidos, apenas sem Rosados – Por Christianne Alves

Leia tambémCampanha mais disputada ainda vive 56 anos depois – Por Cassiano Arruda Câmara

Leia tambémA hora e a vez do vice – Por Saulo Vale

Leia tambémA sucessão no maior colégio eleitoral do RN – Por Túlio Lemos

Odemirton Filho é colaborador do Blog Carlos Santos

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Categoria(s): Política / Série Eleições Municipais 2024
domingo - 21/07/2024 - 10:00h

Impactos da inteligência artificial para a mobilidade

Por Luís Correia

Os Jetsons em carro voador (reprodução)

Os Jetsons em carro voador (reprodução)

Leis de trânsito sendo rigorosamente respeitadas, redução drástica no número de acidentes de trânsito, eliminação de tempo ocioso no aguardo da abertura semafórica, localização em tempo real do posicionamento do carro, carros sem motoristas, profissões em extinção. Esses são alguns dos pontos que sofreram mudanças com a implantação da inteligência artificial.

Em 1962, o canal ABC transmitiu um desenho animado, chamado Os Jetsons, com 24 episódios, que mostrava uma família do futuro que se deslocava em carros voadores. Sucesso total, o desenho voltava a ser apresentado nos anos 80. O desenho retrata um cenário projetado para o ano de 2062 cheio de tecnologia, inclusive carros voadores.

Quem assistiu a esse desenho ficava com o gostinho de viver esse tempo. Porém, no íntimo, aquilo não passava de um sonho.

É bem verdade que o primeiro veículo autônomo foi desenvolvido em 1920 por Francis Houdina. Em 1925, utilizando tecnologia de ondas de rádio, Houdina lançou o primeiro carro da história conduzido sem motorista.

Bom, vamos deixar o processo histórico para outro momento. Jetsons, sonho ou realidade?

China lança carros não tripulados chamados de Robotáxis. Disponível por meio de uma plataforma de operação, as gigantes A GAC-Toyota, a Toyota China e a Pony.ai registraram um novo consórcio Zhuifeng Intelligent Technology que será responsável por produzir a frota de Robotaxis. Esses têm a autonomia de rodar sem a presença efetiva do motorista e de acordo com as normas de segurança.

Carros autônomos dependem de um mapeamento de alta definição que inclui informações sobre sinais de trânsito, largura de via, definições físicas e estruturais, faixas de pedestres, calçadas, com alta definição de medidas e tamanhos. Com base nas informações fornecidas, o sistema traça a rota do veículo e decide as ações necessárias. Uma gama de tecnologia como sensores, câmeras e radares são componentes importantes nesses automóveis.

A tecnologia já implantada, a capacidade de explorar as redes urbanas por meio de câmeras, semáforos e outras infraestruturas urbanas, a ampla cobertura 5G e mapeamento digital favorecem o avanço na implantação dos automóveis autônomos na China.

Na perspectiva de um futuro próximo, com a ampliação globalizante dessa tecnologia, iremos perceber mudanças significativas em profissões como motoristas profissionais: taxistas, motoristas de aplicativos, mototaxistas, caminhoneiros.

Carros autônomos terão em seu arcabouço de linhas de comandos o cumprimento das normas de trânsito vigentes em cada país, o que nos possibilita  pensar em diminuição de acidentes, diminuição de vítimas em hospitais, maximização do aproveitamento dos tempos semafóricos, readequação e melhor aproveitamento de traçado geométricos. Listemos também a diminuição da necessidade de fiscalizadores das leis de trânsito, diminuição de operações de blitz e lei seca, acompanhamento tático e operacional de carros com queixa de furto ou roubo, readequação na legislação de trânsito.

Os Jetsons voavam e estamos ainda  pensando em tecnologia para veículos em solo?

A Embraer, por meio da Eve, empresa de mobilidade urbana de seu mix tecnológico, anunciou para o ano de 2026 os primeiros carros voadores brasileiros. A previsão da empresa é que em 2035 tenhamos mais de 200 carros voadores disponíveis.

A startup cearense Vertical Connect planeja apresentar em 2026 o Gênesis, carros elétricos e autônomos com capacidade para dois tripulantes. Entre os serviços ofertados, a empresa tem em seu projeto o Gênesis-GX-P, carro voador de polícia que visa o monitoramento urbano; Gênesis-GX-H atua como ambulância aérea no transporte de profissionais de saúde; Gênesis-GX-F, carro voador que opera no combate a incêndios florestais e urbanos, conta com um reservatório de 200 litros de água; Gênesis-GX-1, projetado para transportes de pessoas de um vertpoint a outro. Todos com velocidade máxima de 130 km/h, autonomia de 60 minutos de voo.

Willian Hanna e Joseph Barbera, de uma imaginação incrível, nos fizeram sonhar e por alguns minutos no íntimo da imaginação de criança, vivermos em um mundo futurístico. Erraram pouco e, se vivermos mais um pouquinho, iremos realizar as aventuras de um mundo autônomo. Certamente, teremos ganhos e prejuízos, mas isso só o futuro dirá.

Luís Correia é diretor de Mobilidade Urbana do município de Mossoró

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Categoria(s): Crônica
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domingo - 21/07/2024 - 09:14h

O jurista federal

Por Marcelo Alves

Amaro Cavalcanti, em reprodução da página História e Genealogia

Amaro Cavalcanti, em reprodução da página História e Genealogia

Amaro Cavalcanti (1849-1922) foi provavelmente o maior dos juristas nascidos na província/estado do Rio Grande do Norte. Muito cedo ele ganhou o mundo. Foi estudar, ensinar e exercer o jornalismo e a advocacia nas províncias do Maranhão e do Ceará. Foi mandado aos Estados Unidos da América para aprender ainda mais. Ali, mais precisamente no estado de New York, cursou e diplomou-se em Direito, habilitando-se ao exercício profissional na famosa Federação.

Voltou ao Brasil e não parou mais de prestar serviços ao nosso país. Já residindo no Rio de Janeiro, ainda no Império, foi professor (no Colégio Pedro II), jornalista e advogado. Pelo seu Rio Grande do Norte, já na República, foi vice-Governador, Senador e Deputado Federal.

Prestigiado, foi nosso Ministro Plenipotenciário no Paraguai. No governo de Prudente de Morais, foi Ministro da Justiça e Negócios Interiores. Como ministro, chegou ao Supremo Tribunal Federal em 1906, aposentando-se em 1914. Foi prefeito do Distrito Federal (então o território do município do Rio de Janeiro). Foi por muitos anos membro/juiz da Corte Permanente de Arbitragem em Haia. E exerceu ainda o sempre prestigiado cargo de Ministro de Estado da Fazenda. Após uma vida tão profícua, faleceu no belo Rio de Janeiro, onde se acha sepultado.

Segundo nota biográfica no site do Supremo Tribunal Federal, Amaro Cavalcanti é o autor, entre outros, dos seguintes títulos: “A Religião” (1874), “A meus discípulos, polêmica religiosa” (1875); “Livro popular: Miscelânea de conhecimentos úteis” (1879); “Educação elementar nos Estados Unidos da América do Norte” (1883), “Ensino Moral e Religioso nas escolas públicas” (1883); “Notícia cronológica da educação popular no Brasil” (1883), “Meios de desenvolver a instrução primária nos municípios” (1884); “The brazilian language and its agglutination” (1884), “O meio circulante no Brasil” (1888); “Finances (du Brésil)” (1890); “Resenha financeira do ex-Império do Brasil em 1889” (1890), “Reforma Monetária” (1891); “Política e finanças” (1892), “Projeto de Constituição de um estado, com várias notas e conceitos políticos” (1890), “O meio circulante nacional” (1893), “Elementos de finanças” (1896), “Tributação Constitucional, polêmica na Imprensa” (1896), “Regime Federativo e a República Brasileira” (1900), “Breve Relatório sobre Direito das Obrigações, arts. 1011-1227” (1901), “Responsabilidade Civil do Estado” (1905), “Revisão das sentenças dos tribunais estaduais pela Suprema Corte dos Estados Unidos” (1910), “O caso do Conselho Municipal perante o Supremo Tribunal Federal” (1911), “Pan-american questions means looking to the mutual development of american republics” (1913) e “A vida econômica e financeira do Brasil” (1915).

Dessas obras, gostaria de destacar aqui “Regime Federativo e a República Brasileira” (1900), cuja edição que utilizo é de 1983, da Editora Universidade de Brasília, como volume 78 da “Coleção Temas Brasileiros”.

Um clássico das nossas letras jurídicas, escrito no estilo da época, a virada do século XIX para o XX, nele afirma Amaro que, embora tivéssemos adotado na República (1989) o sistema político-administrativo federativo, é coisa sabida que ainda “predomina grande ignorância do mesmo para a maior parte do nosso público. Muitos dos principais atos e assuntos das novas instituições têm sido, muitas vezes, resolvidos ou praticados, podia-se dizer, por simples outiva…”. E era necessário “firmar, enquanto é tempo, a boa regra e doutrina contra certas ideias preconcebidas e a continuação de práticas abusivas, cujos efeitos, não se ignora, já têm assaz contribuído, não só, para apreciações desfavoráveis dos governos, mas ainda, para duvidar-se da própria excelência do regime instituído”.

Assim, o livro de Amaro é o resultado do seu “sincero empenho de concorrer para a satisfação da necessidade apontada”. Possui uma Parte Geral, belo exercício de historiografia jurídica e de direito comparado, estabelecendo uma firme teoria geral sobre a temática, e uma Parte Especial, que trata especificamente da Federação brasileira de então.

É sobre a primeira parte – “a teoria do regime federativo, tão completa quanto possível nos limites traçados”, servindo-se, para isso, “da melhor lição dos autores, que no estudo da matéria são reputados os mais proficientes e abalizados” –, até porque atemporal, que faremos alguns comentários. Rogo apenas um tico de paciência.

Marcelo Alves Dias de Souza é procurador Regional da República, doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL e membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras – ANRL

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Categoria(s): Crônica
domingo - 21/07/2024 - 08:44h

Inventação

Por Bruno Ernesto

São João batista de La Salle dando aula, de Cesare Mariani (Foto: Bruno Ernesto no Museu do Vaticano)

São João batista de La Salle dando aula, de Cesare Mariani (Foto: Bruno Ernesto no Museu do Vaticano)

Outro dia compartilhei um vídeo bem-humorado no qual um senhor, na casa dos seus cinquenta anos, nominava vários objetos de forma errada, mas que era plenamente compreensível e mais agradável de se escutar, embora erradas.

Vassoura era bassôra; espelho era ispêi; tábua era táuba; fósforo era fósco; raio x era raúlxis; máscara era mascra; celular era cerular; ferrolho era ferrôi; álcool em gel era auquingel; umbigo era imbigo; botijão era bujão.

Quem nunca escutou tais palavras?

Se você puxar pela memória, talvez até você já tenha dito. Se não essas, outras. Será que não?

Sim, concordo que há situações que são engraçadas.

Certa vez, estava num shopping center aguardando minha vez para subir pela escada rolante, quando escutei uma senhora falando ao meu lado para outra:

– Fulana, isso aqui é tal da escada volante. Bora subir!

Obviamente que todos ali olharam para ela deram um sorrisinho de canto de boca.

Quem as viu atentamente, entretanto, pode perceber que se tratava de duas senhoras simples, e que talvez fosse a primeira vez que eles tenham ido ao shopping center. Talvez até numa capital.

Embora pareça engraçado, infelizmente isso reflete a precariedade do ensino no Brasil, e que parece muito distante de uma solução, uma vez que a educação enfrenta diversos obstáculos, tais como alta evasão escolar, escassez de professores, escolas precárias e o desinteresse dos alunos em idade escolar.

Ora, até mesmo para aqueles que têm condições financeiras de custear o ensino, não há garantia de efetividade no aprendizado e continuidade dele ao longo da vida, uma vez que se não houver interesse do aluno, além de um ambiente propício e adequado para despertar e manter o seu interesse pelo aprendizado e leitura, dificilmente haverá, por exemplo, o hábito da leitura após a conclusão do ensino regular, pois a escola é uma peça que compõe toda uma engrenagem.

Claro que a língua falada, de fato, na esmagadora parte de nossos diálogos, não precisa de tanta formalidade. Ao contrário da escrita, que exige formalidade e observância do vernáculo.

Entretanto, até na escrita, deve-se ponderar a formalidade em excesso.

Para se ter uma ideia da problemática que é uso exagerado da formalidade na escrita, até o Judiciário, palco das maiores formalidades que um ser vivente pode ter pleno e amplo acesso, tanto na fala quanto na escrita, nos últimos anos tem encabeçado uma ferrenha batalha contra o uso exagerado da linguagem exageradamente difícil e rebuscada de todos os atores do processo, pois o mais importante são a clareza e a simplicidade do texto.

Há quem pense – com convicção – que passará a impressão de que é uma pessoa altamente qualificada e erudita se utilizar palavras difíceis, rebuscadas, expressões latinas, estrangeirismos, além de certos termos e expressões de tempos imemoriais, que até La Salle – o famoso santo educador  do século XVII – teria dificuldade em compreender. Para mim, não passa de um tudólogo.

Para uns, até pode parecer. Entretanto, para a grande maioria, passará a impressão de que parou no tempo, é medonho, caricato e beira o ridículo, pois não atinge a finalidade da comunicação, que é transmitir a mensagem de forma clara e plenamente compreensível.

O que importa, é fazer-se entender, pois a única certeza que temos é saber o que falamos, e não o que o outro compreendeu.

Para se ter uma exata dimensão desse terrível hábito de algumas pessoas, transcrevo abaixo uma reportagem publicada na revista Veja, de 29 de julho de 1998, página 38, que li aos dezessete anos e jamais esqueci:

“Conspícuo diretor: abroquelado em extrema necessidade, epigrafando direito irremovível na ritualidade e sem quiproquó de pergaminho autorizativo, solicito liberação do título cheque, supedâneo da documentação anexa.

Aristóteles Ferreira, secretário jurídico do município de Jaboatão dos Guararapes (PE), em ofício ao secretário das Finanças.”

Além de engraçado, até hoje me pergunto qual foi a resposta e se o cheque tinha fundos.

Dessa forma, há situações nas quais falar de forma simples é muito mais adequado e eficiente, afinal, hoje em dia, ninguém tem mais paciência para textos enfadonhos; ricos em erudição e pobres em conteúdo, daqueles que até os filólogos torceriam o nariz.

Bruno Ernesto é advogado, professor e escritor

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Categoria(s): Crônica
  • MOGE 2024 - Opa -
domingo - 21/07/2024 - 07:32h

Um prefeito inoxidável

Por Marcos Ferreira

Prefeito de  Mossoró, Allyson Bezerra, registro no Instagram

Prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, registro no Instagram

Imagino que alguém (talvez muita gente) afirmará que virei a casaca, que me vendi, bandeei-me para o lado do governismo municipal, ao topar com esta crônica com traços de cordialidade e brandura. Não tem problema. Não devo satisfações a seu fulano, a beltrano nem a cicrano. Sou dono do meu pensamento e da minha escrita. Hoje, à falta de outra coisa, o tema é este, a política partidária. O protagonista, obviamente, é o prefeito do País de Mossoró, o senhor Allyson Bezerra.

Que chovam canivetes, então, sobre a cabeça deste escriba obscuro. Às vezes é bom darmos um tempo na poeticidade e na prosopopeia do imaginário e pisarmos no campo minado dos homens públicos. Entenda-se Executivo e Legislativo destes confins do mundo. Câmara e Palácio da Resistência, historicamente falando, são um tipo sofisticado de casas de tolerância. Adentro, pois, num assunto cheio de experts nesse métier, de analistas de alto coturno que se debruçam em cima da política e da politicagem; expressam seus consideráveis e abalizados pareceres.

Advirto, por oportuno, que meu nome não está em nenhum polo cultural entre esses que são divulgados à larga. Não possuo prestígio ou afinidade com o “menino pobrezinho”, contra quem, enquanto pessoa, não tenho nada. Até poderíamos tomar um café qualquer dia neste meu refúgio da Euclides Deocleciano. Digo ainda que não tenho filha, filho ou esposa na folha de pagamento da Prefeitura ocupando cargo comissionado. Ou seja, não estou com o rabo preso. Isso significa (está bem claro!) que não manifesto queixas à toa, nenhum malquerer contra o palaciano.

Falemos, sem bajulice, acerca do senhor Bezerra, verdadeiro prodígio do Olimpo da popularidade e das urnas mossoroenses. Trata-se de um prefeito, digamos, inoxidável do ponto de vista semântico, uma espécie de Odorico Paraguaçu redivivo e remoçado que caiu nas graças do povo desta província desde que se lançou a deputado estadual (com êxito) e de lá para cá o homem só faz sucesso.

Existem as mancadas e os tropeços de caráter administrativo. Parte da imprensa vive a pisar nos calos de Bezerra; fala-se em malversação do erário, mas isso é fichinha e sai na urina, como se diz. O que conta é o curral de votos em que se converteu a Estação das Artes Elizeu Ventania. Contratações de artistas com cachês astronômicos no recente Mossoró Cidade Junina foi uma tacada de mestre. O povo ainda está em êxtase, gozou, usufruiu da rara oportunidade de ver de perto “ídolos” de projeção nacional e até internacional. Allyson Bezerra arrebentou no São João.

Também é correto que se diga que Bezerra não se limita às festanças e ao foguetório. Não. O imberbe gestor não vive apenas com a bunda na cadeira, trancado em seu gabinete. É preciso que sejamos justos com esse sobrevivente; um jovem de origem humilde que veio de um sítio ou comunidade de nome Chafariz e assumiu o topo da política da terra de Santa Luzia. Desbancou uma concorrente tarimbada, reverteu provocações e o desdém da histórica oligarquia dos Rosados.

Ouso estipular que Bezerra é o político com maior quilometragem neste chão. Está em toda parte, faz corpo a corpo com os seus eleitores, com o povo de um modo geral. Transformou Mossoró num canteiro de obras, conforme se alardeia e se divulga nas propagandas exibidas na televisão. A capital da cultura do faz de conta segue exportando matéria-prima para os estúdios de Hollywood.

O senhor Bezerra vai longe. Não possui predador, nenhum oponente do seu tope na corrida das próximas eleições municipais. A oposição está em polvorosa; bate cabeça. As pesquisas vão confirmando, ratificando o vínculo de amor e paixão do povo com o senhor Bezerra. Todos os adversários (há exceções) se uniram e se formou uma aliança de última hora para disputar a Prefeitura, no entanto os prognósticos dos possíveis votos que se obterá dessa aliança apontam números quase invisíveis a olho nu. Os caciques e estrategistas oligárquicos já jogaram a toalha.

Com o seu chapeuzinho de couro e um sorriso de populista nato, Bezerra põe seus opositores no bolso. Quando o povo quer, e o “menino” é queridíssimo pela grande massa, não tem remédio. Eis, repito, um prefeito inoxidável. Será reeleito com esmagadora vantagem. Só não enxerga isso quem se recusa a enxergar. E nem precisará, ao contrário do candidato Donald Trump, de um tiro na orelha.

Marcos Ferreira é escritor

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Categoria(s): Crônica
domingo - 21/07/2024 - 02:14h

Pensando bem…

“A maioria das pessoas não escuta com a intenção de entender; eles ouvem com a intenção de responder.”

Stephen R. Covey

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sábado - 20/07/2024 - 14:32h
Registro

DataVero fará segunda pesquisa de pré-campanha em Mossoró

Data VeroO Instituto DataVero de Natal fará sua segunda pesquisa eleitoral este ano em Mossoró. O trabalho foi registrado na Justiça Eleitoral sob o número 02219/2024,  nessa sexta-feira (19).

O trabalho de coleta de dados acontece neste sábado (20) e amanhã (domingo, 21), ouvindo 800 pessoas das áreas rural e urbana do município.

O seu conteúdo será divulgado na próxima quinta-feira (25) pelo jornal Diário do RN, da capital.

A primeira pesquisa do DataVero aconteceu no dia 16 de abril, com veiculação pela  93 FM Resistência de Mossoró, dentro do programa “Observador Polítivo”, retransmitido pela Nossa TV.

Veja AQUI como foi o resultado à época, ou seja, há mais de três meses.

Leia tambémEmpresa retira registro de pesquisa e formaliza outro

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Categoria(s): Política
sábado - 20/07/2024 - 12:38h
Igreja Católica

Comissão inicia estudos à criação de duas novas dioceses

Colegiado avalia vários aspectos à criação das dioceses (Foto: divulgação)

Colegiado avalia vários aspectos à criação das dioceses (Foto: divulgação)

A comissão de estudo para projeto de criação das possíveis novas dioceses esteve reunida, pela primeira vez, no Educandário Nossa Senhora das Vitórias, mais conhecido como Colégio das Irmãs de Assú (RN), município que pode ser a sede de uma delas. Foi nessa quinta-feira (18).

O colegiado tem a tarefa de estudar a realidade geográfica, pastoral, religiosa e outras, com vista à elaboração de um projeto que possa subsidiar e orientar conclusões a respeito da eventual criação das duas dioceses, com sedes em Assú (RN) e Santa Cruz (RN).

O processo segue várias etapas, envolvendo a Nunciatura Apostólica até conclusão final no Vaticano.

Participaram da reunião representantes da Arquidiocese de Natal e Diocese de Mossoró.

O RN tem três circunscrições eclesiásticas: Arquidiocese de Natal, Diocese de Mossoró e Diocese de Caicó.

O que é uma Diocese? – Uma diocese católica é uma circunscrição eclesiástica administrada por um bispo. É uma área geográfica específica que contém várias paróquias (comunidades locais de fiéis), e é uma unidade fundamental da organização territorial da Igreja Católica. O papel da diocese e suas funções incluem: administração pastoral, formação e educação, caridade, serviço social, relações externas, justiça e disciplina eclesiástica, além de coordenação das paróquias.

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Categoria(s): Gerais
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sábado - 20/07/2024 - 11:48h
Se virem

Ex-prefeito abandona disputa e desnorteia oposição

Lidiane foi eleita com apoio direto e a partir de articulação de Naldinho (Foto: arquivo)

Lidiane foi eleita com apoio direto e a partir de articulação de Naldinho, que virou adversário e agora… (Foto: arquivo)

Do Blog Saulo Vale

O ex-prefeito de Tibau Josinaldo Marcos de Souza (PL) “Naldinho” anunciou na noite desta sexta-feira (19) a um grupo de aliados que não será mais candidato à prefeitura.

A informação foi dada em primeira mão pelo radialista Agenor Melo e confirmada pelo vereador Nildo Luz, até então aliado de Naldinho.

“Nildo Luz entrou em contato conosco e disse estar desnorteado e revoltado com essa decisão”, escreveu Agenor, informando que o motivo da desistência de Naldinho seria “falta de dinheiro”.

O Blog Saulo Vale tentou contato telefônico com o ex-prefeito, mas ele não atendeu nem respondeu nossas mensagens.

Oposição

O ex-prefeito Naldinho era o único pré-candidato oposicionista na disputa contra a reeleição de sua antiga aliada, prefeita Lidiane Marques (União Brasil).

Durante a pré-campanha, conseguiu atrair vereadores até então aliados da prefeita, dentre outros apoios.

Ninguém estranhe se Naldinho anunciar adesão ao projeto de Lidiane, numa grande reviravolta na política tibauense.

Oposição agora que se vire para arranjar um nome que tope a parada em pleno período de convenção partidária, quando as definições de chapas e nominatas precisam ocorrer.

Não é fácil.

Nota do Blog Carlos Santos – Olhe minha cara de admiração, ó, ó, ó: nenhuma.

Provavelmente, Naldinho resolveu boa parte de seus problemas e os demais ‘oposicionistas’ ficam com o ônus.

Virem-se.

Taokey?

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Categoria(s): Política
sexta-feira - 19/07/2024 - 23:56h

Pensando bem…

“Quem escreve para os tolos encontra sempre um grande público.”

Arthur Schopenhauer

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sexta-feira - 19/07/2024 - 19:04h
Anote, por favor

De pré em pré, uma corrida eleitoral que deve ter desistências

Foto ilustrativa

Foto ilustrativa do Freepik

Quantos pré-candidatos a prefeito de Mossoró vão ser realmente candidatos de verdade este ano?

Sei não, sei não…

Vendo aqui dessa lonjura, creio que pelo menos uns dois não vinguem.

Vão ficar só na moganga.

Desistências à vista!

Leia tambémPartidos definem datas das convenções em Mossoró

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Categoria(s): Política
sexta-feira - 19/07/2024 - 18:24h
Vai começar

Partidos definem datas das convenções em Mossoró

Allyson, Genivan, Irmã Ceição, Lawrence, Tony, Victor e Zé Peixeiro: pré-candidatos (Fotomontagem do Diário Político)

Allyson, Genivan, Irmã Ceição, Lawrence, Tony, Victor e Zé Peixeiro: pré-candidatos (Fotomontagem do Diário Político)

Por Vonúvio Praxedes do Blog Diário Político

Os partidos e as federações devem realizar, a partir deste sábado (20) e até 5 de agosto, as convenções partidárias para oficialização da escolha de candidatas e candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereadores com vistas às eleições municipais de outubro. Após a definição, o registro das candidaturas deve ser solicitado até 15 de agosto à Justiça Eleitoral por meio do Sistema de Candidaturas – módulo externo (CANDex).

Em Mossoró até esta sexta-feira (19) das sete pré-campanhas ao executivo, apenas União Brasil que vai buscar a reeleição de Allyson Bezerra ainda não definiu a data do encontro.

Veja as datas das Convenções partidárias dos candidatos à Prefeitura de Mossoró por ordem alfabética:

Allyson Bezerra – União Brasil – Aguardando definição de data, hora e local;

Genivan Vale – PL: Dia 26/07 sexta-feira às 18h no Hotel Villa Oeste;

Irmã Ceição – PRTB: Dia 05/08 segunda-feira às 17h na Avenida Senador Duarte filho 642, Vingt Rosado, sede do partido prédio do escritório de advocacia;

Lawrence Amorim – PSDB: Dia 03/08 sábado – Aguardando definição de hora e local;

Tony Fernandes – Avante: Dia 02/08 sexta-feira às 19h na sede do partido no Centro Comercial Caiçara, 4° andar, sala 404;

Victor Hugo – UP: Dia 27/07 sábado às 19h na sede da Aduern;

Zé Peixeiro – Republicanos: Dia 26/07 sexta-feira às 9h na Avenida Presidente Dutra, n° 2136, bairro Alto de São Manoel.

Coligações

Partidos apoiadores das respectivas chapas majoritárias devem realizar os encontros no mesmo dia.

Nas convenções, também é deliberada a formação de coligações (união de dois ou mais partidos) para a disputa da eleição majoritária (prefeita ou prefeito). Desde 2017, não é mais possível fazer coligação em eleições proporcionais (disputa para as vagas de vereadores e deputados estaduais e federais). Apenas partidos que já estejam unidos em federações poderão disputar essas vagas de forma conjunta.

As convenções podem ser realizadas de forma presencial, virtual ou ter formato híbrido. Partidos e federações podem usar gratuitamente prédios públicos, desde que comuniquem os responsáveis pelo local com antecedência mínima de uma semana. As deliberações devem seguir a legislação eleitoral e as normas previstas nos estatutos dos partidos e federações.

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sexta-feira - 19/07/2024 - 16:46h
Mossoró

Empresa retira registro de pesquisa e formaliza outro

Arte ilustrativa

Arte ilustrativa

O Instituto Consult de Natal registrou nova pesquisa eleitoral sobre Mossoró. A formalização na Justiça Eleitoral ocorreu nessa quinta-feira (18), sob o número 03995/2024.

Os questionários estão sendo aplicados nesta sexta-feira (19) e sábado (20).

O resultado será divulgado pela 93 FM Resistência de Mossoró na próxima quarta-feira (24).

O Consult, com mais de 30 anos no mercado, já tinha registrado uma pesquisa na terça-feira (16). A 93 FM faria veiculação na segunda-feira (22). Porém, acabou recuando.

A rádio justificou a alteração: representante da pré-candidata a prefeita pelo PTB, Maria da Conceição Cesário de Souza – “Irmã Ceição”, teria cobrado colocação do nome dela como uma das opções ao cargo de prefeito, o que não existiria na planilha.

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sexta-feira - 19/07/2024 - 15:52h
Chapa majoritária

De flertes, namoros, papos, desistências e procura

Arte ilustrativa

Arte ilustrativa

O Partido Liberal (PL) de Mossoró já sondou o Progressistas (PP) da ex-prefeita Rosalba Ciarlini, mas o papo morreu. Ih, faz tempo!

Antes, investiu no presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Lawrence Amorim (PSDB), que acabou se tornando adversário. Na verdade, ele foi mais além: virou pré-candidato a prefeito em nome do PT.

Com o Republicanos do vereador Zé Peixeiro, também pré-candidato à municipalidade, não rolou nem vai rolar nada.

Está de flerte com o Avante do ex-candidato a vice-prefeito Jorge do Rosário, à espera de ser correspondido. Bem-me-quer, mal-me-quer…

E, cá para nós e o povo da rua: cascavilha também seu acervo próprio de nomes para ter um vice caseiro, se todas as investidas falharem.

Até aqui, nada.

A procura continua.

O pré-candidato a prefeito da legenda, ex-vereador Genivan Vale, vira-se sozinho enquanto seu vice não vem.

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sexta-feira - 19/07/2024 - 14:26h
Apoiar ou não apoiar...

Rosalbismo ainda estuda o que fazer com seu capital eleitoral

Arte ilustrativa

Arte ilustrativa

No rosalbismo, há uma corrente de pensamento que considera mais sensato o grupo ‘liberar’ seus eleitores e ficar equidistante da campanha majoritária em Mossoró, este ano.

Já que a ex-prefeita Rosalba Ciarlini (PP) definiu que não será candidata à prefeitura – pela sexta vez -, melhor evitar endosso a qualquer eventual vexame.

De fora e longe, ela estaria poupada.

Dentro e participativa, seria diametralmente o oposto.

Caso a se pensar mais.

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sexta-feira - 19/07/2024 - 09:28h
Campanha municipal

Governo ‘rejuvenesce’ chapa para enfrentar adversários inesperados

Filho de Abelardo e sobrinha de Nixon são a nova aposta (Fotomontagem do BCS)

Filho de Abelardo e sobrinha de Nixon são a nova aposta (Fotomontagem do BCS)

A sucessão municipal em Alto do Rodrigues, região do Vale do Açu, ganha contornos imprevisíveis. O que parecia certo e incontestável, a eleição do ex-prefeito Abelardo Filho (UB) para o sétimo mandato, virou de ponta cabeça.

A entrada em cena da médica e pré-candidata oposicionista Raquel Lemos (PP) e do odontólogo Richard Vannute (Podemos) causou tamanho abalo, em semanas de pré-campanha deles, que o governismo local tirou o “prefeito em férias” da cabeça de chapa. Sentiu o avanço e reagiu para não perder mais espaço.

Amanhã (sábado, 20), será homologada a chapa Abelardo Filho (UB), atual vice-prefeito, como candidato à prefeitura, tendo Nayra Baracho (PSDB) a vice. Convenção Municipal ocorrerá na Quadra de Esportes Omar Rodrigues, às 15 horas.

A rearrumação coloca uma chapa mais jovem às exigências de uma campanha que tende a não ser fácil como se pensava antes. O governismo precisará ralar muito mais do que calculava.

Abelardo Neto é filho do ex-prefeito Abelardo Filho, que fará 76 anos no próximo dia 30. Nayra é sobrinha do atual prefeito Nixon Baracho.

A sorte está lançada.

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sexta-feira - 19/07/2024 - 07:24h
Escolha

Perfil de vice se desenha como mulher e sem filiação ao PT

Foto ilustrativa

Foto ilustrativa

Pré-candidato a prefeito com apoio do PT, o presidente da Câmara Municipal de Mossoró trabalha um nome a vice descolado desse partido. Ao mesmo tempo, que seja mulher.

As conversas desenham possibilidade que essa escolha venha do MDB, partido da própria base da governadora Fátima Bezerra (PT), comandado no RN pelo vice-governador Walter Alves.

Novidades virão em breve.

Anote, por favor.

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quinta-feira - 18/07/2024 - 23:54h

Pensando bem…

“Eu posso me amarrar ao meu potencial ilimitado ao invés do meu passado limitado.”

Stephen R. Covey

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