segunda-feira - 07/02/2022 - 23:58h

Pensando bem…

“Seja qual for o seu sonho, comece. Ousadia tem genialidade, poder e magia.”

Johann Goethe

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segunda-feira - 07/02/2022 - 22:26h
Sinal aberto

TV Câmara Mossoró recebe visita técnica da EBC

Nesta segunda-feira (7), a Fundação Vereador Aldenor Nogueira e a TV Câmara Mossoró receberam a visita do coordenador de Projetos e Desenvolvimento de Engenharia da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Gláucio Pinheiro.

Coordenador assina inspeção na TV Câmara Mossoró (Foto: Edilberto Barros)

Coordenador assina inspeção na TV Câmara Mossoró (Foto: Edilberto Barros)

Oriundo de Brasília, Pinheiro realizou vistoria técnica na TV Câmara. Trata-se dos preparativos finais para operação da emissora em sinal aberto no canal 20, como retransmissora da TV Brasil. “A compra dos equipamentos está bem adiantada”, informa.

Ele também participou de videoconferência entre a equipe técnica da TV Câmara e a gerente da Rede Nacional de Comunicação Pública – TV, Wanessa Bastos, e o técnico administrativo da Rede Nacional de Comunicação Pública – TV, José Izídio.

Prioridade

Segundo Wanessa Bastos, está próximo o início da operação da TV Câmara Mossoró em sinal aberto, conforme já consignado pelo Ministério das Comunicações. “Nossa expectativa é assinar o convênio e fazer a inauguração até abril”, prevê.

Após a videoconferência, Gláucio Pinheiro tratou do assunto, com o presidente Câmara Municipal de Mossoró, Lawrence Amorim (Solidariedade), que esteve na TV. O diretor-geral da Fundação Aldenor Nogueira, Jório Nogueira, também acompanhou a agenda.

A transmissão da TV Brasil em Mossoró, via TV Câmara, é prioridade. “Estamos iniciando por Mossoró uma série de visitas técnicas nas emissoras parceiras”, informa Pinheiro, que elogiou a estrutura da TV Câmara, que funciona na Rua Rui Barbosa, Centro.

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segunda-feira - 07/02/2022 - 21:36h
Pesquisa BG/Instituto Seta

Fátima é aprovada por 46% e Bolsonaro por 29%

Do Blog do BG

Um dos pontos levantados na primeira pesquisa registrada do ano no RN, com foco eleitoral e administrativo, foi a chamada avaliação administrativa, ou seja, saber da população se aprova ou não as administrações estadual e federal.

Governo do EstadoPesquisa Blog do BG-Instituto Seta - Avaliação do Governo Fátima Bezerra - Estimulada - 07-02-22 -No âmbito do Governo do Estado, a aprovação da gestão Fátima Bezerra (PT) foi de 46%, um empate técnico com a desaprovação de 43%, considerando a margem de erro de 2,5%. Outros 11% não souberam avaliar.

Governo Federal

No âmbito do Governo Federal, a desaprovação da gestão do presidente Jair Bolsonaro foi de 64% e a aprovação foi de 29%. Outros 7% não souberam avaliar.Pesquisa Blog do BG-Instituto Seta - Avaliação do Governo Jair Bolsonaro - Reprovação - 07-02-22

Para a realização do estudo do instituto Seta, divulgado pelo Blog do BG, foram entrevistados 1600 eleitores de todas as regiões do Rio Grande do Norte. Os resultados foram calculados com margem de erro de 2,5% para mais ou para menos e com interalo de confiança de 95%.

A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo RN-06152/2022.

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segunda-feira - 07/02/2022 - 21:16h
Senado

Rogério Marinho segue “mais pesado do que o ar” e não decola

Santos Dumont: poucos metros, mas voou (Foto: reprodução)

Santos Dumont: poucos metros, mas voou (Foto: reprodução)

Termina ano, começa ano e o cenário não muda para o ministro do Desenvolvimento Regional e ex-deputado federal Rogério Marinho (PL).

Não consegue levantar voo.

A primeira pesquisa registrada e publicada este ano para identificar o cenário político-eleitoral no RN, de novo o revela lá atrás, sem prosperar como nome ao Senado (veja AQUI).

Em conversas reservadas, ele fazia planos de chegar ao fim de 2021 na casa dos 20% em intenções de voto. Porém, está bem longe disso.

Marinho é uma versão política do ’14 Bis’, aquele “mais pesado do que o ar”, aeronave que o brasileiro Santos Dumont, mesmo assim, conseguiu fazer planar por poucos metros em Paris, dia 23 de outubro de 1906.

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segunda-feira - 07/02/2022 - 20:34h
Blog do BG/Instituto Seta

Carlos Eduardo lidera corrida ao Senado; Fábio Faria é 2º colocado

Do Blog do BG

O Instituto Seta também quis saber dos eleitores potiguares – na primeira pesquisa registrada do ano no RN -, a intenção de voto para o Senado da República de forma estimulada, ou seja, apresentando os nomes dos pré-candidatos.Pesquisa Blog do BG-Instituto Seta - Senado - Carlos Eduardo - Estimulada - 07-02-22 -

Foram realizadas as pesquisas com vários cenários diante de algumas indefinições de pré-candidaturas. No cenário com todos os nomes, Carlos Eduardo Alves (PDT) lidera com 20,7% das intenções de voto tendo em segundo, o ministro Fábio Faria (PSD) com 15,4%.

Ele é seguido pelo também ministro Rogério Marinho (PL) com 10,6%. O atual senador Jean-Paul Prates (PT) aparece apenas em quarto com 8,2%.

Rejeição

Na pesquisa, o instituto Seta quis saber dos eleitores a rejeição dos pré-candidatos, ou seja, aquele nome em que o eleitor não vota de maneira alguma. E o ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves é o mais rejeitado entre todos os nomes com 13,9%.Pesquisa Blog do BG-Instituto Seta - Senado - Rejeição - Carlos Eduardo Alves - -7-02-22O ministro Rogério Marinho é o segundo mais rejeitado com 11,3%. Ele é seguido pelo senador Jean-Paul Prates (PT) com 9,6%. Em seguida aparecem o ministro Fábio Faria (7,6%) e o vereador Robério Paulino (7,4%).

Para a realização do estudo do instituto Seta, divulgado pelo Blog do BG, foram entrevistados 1600 eleitores de todas as regiões do Rio Grande do Norte. Os resultados foram calculados com margem de erro de 2,5% para mais ou para menos e com intervalo de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo RN-06152/2022.

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segunda-feira - 07/02/2022 - 19:50h
Blog do BG/Instituto Seta

Fátima Bezerra lidera primeira pesquisa eleitoral do ano

Do Blog do BG

A pesquisa do instituto Seta divulgada nesta segunda-feira (7), a primeira do ano, traz os números da corrida eleitoral para o Governo do Estado nas eleições 2022. Como ainda não há definições das pré-candidaturas, foi feito mais de um levantamento estimulado, que é aquele em que o eleitor tem acesso aos nomes dos pré-candidatos.

No primeiro deles, a governadora Fátima Bezerra (PT) lidera com 37,1%% das intenções de voto.Pesquisa Blog do BG-Instituto Seta - Governo - Estimulada - 07-02-22 - Primeiro Cenário - Fátima BezerraEm seguida aparecem o prefeito Álvaro Dias (PSDB) com 14,4% e o senador Styvenson Valentim (Podemos) com 10%.  O empresário Haroldo Azevedo ainda foi citado por 2,8%, acima da margem de erro amostral da pesquisa. Brancos e nulos somaram 22,4%. Os indecisos corresponderam a 9,6%.

No segundo cenário, a governadora Fátima Bezerra lidera com 38,1%% das intenções de voto.Pesquisa Blog do BG-Instituto Seta - Governo - Estimulada - 07-02-22 - Segundo Cenário - Fátima Bezerra

O senador Styvenson Valentim aparece em segundo com 13,3% e o presidente da Assembleia Legislativa Ezequiel Ferreira de Souza, que não afirmou que será candidato, vem em seguida, já com 10,1%. Brancos e nulos somaram 28,7%. Indecisos, 9,8%.

Rejeição

Além das intenções de voto, a pesquisa do instituto Seta também quis saber dos eleitores a rejeição que eles têm dos pré-candidatos a governador, que nada mais é do que aquele nome em que o eleitor não vota de maneira alguma. Nesse quesito, a governadora Fátima Bezerra tem a maior rejeição entre todos os pré-candidatos, de 27,3%, praticamente mesma soma da rejeição de todos os adversários.Pesquisa Blog do BG-Instituto Seta - Governo - Estimulada - 07-02-22 - Rejeição - Fátima BezerraO segundo mais rejeitado é o prefeito de Natal, Álvaro Dias, com 10,4%. Ele é seguido por Styvenson Valentim (7,9%), Brenno Queiroga (5,6%), Haroldo Azevedo (3,8%), Ezequiel Ferreira (3,3%) e Clorisa Linhares (2,8%).

Para a realização do estudo do instituto Seta, divulgado pelo Blog do BG, foram entrevistados 1600 eleitores de todas as regiões do Rio Grande do Norte. Os resultados foram calculados com margem de erro de 2,5% para mais ou para menos e com interalo de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo RN-06152/2022.

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segunda-feira - 07/02/2022 - 18:52h
Extensão na UFRN

MPF quer explicações sobre “Construção do Reino de Deus”

Oremos, oraçãoO Ministério Público Federal (MPF) enviou ofício à Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) cobrando explicações sobre a ação de extensão denominada “Construção do Reino de Deus”, proposta e coordenada por um professor do Departamento de Medicina Clínica, sem aparente objetivo acadêmico.

De acordo com o procurador da República responsável pelo procedimento, Camões Boaventura, “não se encontram no resumo do evento justificativas ou objetivos acadêmicos para a realização da Ação de Extensão em questão. Além disso, o proponente/coordenador não possui formação ou atuação na área de Teologia, sendo profissional da área de Medicina e Psiquiatria”.

O MPF irá analisar se a ação (um seminário de 30 horas), na verdade, configura um projeto de doutrinação religiosa “incompatível com a universidade pública”.

O resumo, divulgado no site da própria UFRN, aponta: “Um dos conhecimentos mais significativos para a humanidade, foi aquele trazido por Jesus, que se dizia filho de Deus e comprovava isso com a produção de fenômenos que estavam acima da capacidade humana do seu tempo e até os dias atuais, conforme relatos aceitos majoritariamente pela maioria das pessoas que é informada.”

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segunda-feira - 07/02/2022 - 16:26h
Influencer

Jovem sugere morte de Bolsonaro, mas agora se diz arrependido

Notícia do Blog Jair Sampaio, centrado no Seridó: um jovem identificado por Bismark Victor sugeriu em suas redes sociais que alguém envenenasse o presidente Jair Bolsonaro (PL), em sua curta estada nessa terça-feira (8) em Caicó.

Nas postagens, Bismark dá mostra de disposição no que fala (Reprodução BCS)

Nas postagens, Bismark dá mostra de disposição no que fala (Reprodução BCS)

O caso teve como um dos desdobramentos, o ‘troco’ de centenas de internautas, que teriam acessado sua página no Instagram, o ameaçando de violência física e até morte.

O Blog Jair Sampaio conversou nesta manhã (segunda-feira, 7) com o advogado Navde Rafael, que defende os interesses do jovem Bismark Victor. O advogado acrescentou que antes do perfil do rapaz ser derrubado (bloqueado) no Instagram, o rapaz tinha recebido ao menos 800 ameaças de morte. “Era gente do Brasil todo produzindo ameaças de morte”, afirmou.

“Arrependimento”

“Fui motivado por essa onda de ódio nas redes sociais, sem nenhuma pretensão de agredir ou atentar contra a vida do presidente. Foi um ato impensado, infeliz, e pelo qual ele está arrependido”, disse Bismark – conforme Jair Sampaio.

Já o Blog Marcos Dantas, também do Seridó, acrescentou que agentes da Polícia Federal chegaram a visitar a casa do digital influencer, que é analista de sistema por formação. Porém, o procedimento não passou de averiguação de rotina.

Bismarck não tem qualquer filiação partidária e, para seu advogado, suas manifestação impensadas são reflexos do próprio ambiente carregado das redes sociais, quanto às discussões políticas.

Nota do Canal BCS – Atualíssimo o escritor (in memoriam) Umberto Eco, ao discursar em 2015, em solenidade de recebimento do título de doutor honoris causa da Universidade de Torino (Itália): “A internet deu voz a uma legião de imbecis”. Antes, eles conversavam suas asneiras em roda de amigos, em casa, mas ganharam o mundo e nesse universo sem fronteiras a imbelicidade é estelar e às vezes muito perigosa.

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segunda-feira - 07/02/2022 - 15:00h
Audiência pública

Câmara trata de adequação previdenciária privilegiando debate

A Câmara Municipal de Mossoró realizou audiência pública, na manhã desta segunda-feira (7), para debater o Projeto de Emenda à Lei Orgânica 01/22, de autoria do Poder Executivo e que prevê mudanças na Previdência Social do Município. A proposta tramita nas comissões da Casa.

Presidente Lawrence (centro) na mesa dos trabalhos da audiência pública (Foto: Edilberto Barros)

Presidente Lawrence (centro) na mesa dos trabalhos da audiência pública (Foto: Edilberto Barros)

Proponente da reunião, o vereador Professor Francisco Carlos (PP) defende que a Reforma da Previdência da Prefeitura seja conduzida de forma transparente, com diálogo e sem pressa. “Impactará vidas de servidores no presente e no futuro, inclusive de seus descendentes”, justifica.

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) alerta para possíveis riscos ao servidor. “Preocupa, por exemplo, a extinção de benefícios para novos servidores”, diz o advogado Lindocastro Nogueira. “Prejudica quem ganha menos”, opina a presidente Eliete Vieira.

Constituição

Presidente do Instituto Municipal de Previdência Social dos Servidores de Mossoró (Previ Mossoró), Paulo Linhares justificou a necessidade de adequar o sistema do Município à reforma federal. “A mudança está na Constituição. Temos que cumprir a lei maior para uma Previdência sustentável”, defende.

Para o presidente da Câmara, Lawrence Amorim (Solidariedade), o debate do projeto ocorre em momento oportuno, antes da votação no plenário da Casa. “Na audiência, discutimos o tema com representantes dos servidores municipais e outros organismos sociais”, observa.

Também participaram da audiência pública Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)/subseccional de Mossoró, vereadores da situação e da oposição, servidores, entre outros. O Projeto de Emenda à Lei Orgânica 01/22 foi enviado à Câmara pela Prefeitura no último dia 1º.

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segunda-feira - 07/02/2022 - 14:20h
Segurança

Policiais civis começam paralisação; governo pede para voltarem atrás

Grevistas cobram presença da própria governadora em negociações; Estado afirma que dialoga
Após decisão em assembleia, policiais foram às ruas em protesto e com palavras de ordem (Foto: Reprodução)

Após decisão em assembleia, policiais foram às ruas em protesto e com palavras de ordem (Foto: Reprodução)

Os policiais civis do Rio Grande do Norte se reuniram em Assembleia Geral, na manhã desta segunda-feira (7), em frente à Central de Flagrantes em Natal. Decidiram paralisar as atividades por tempo indeterminado.

A categoria espera ser recebida pela governadora Fátima Bezerra (PT) para negociar sobre a situação do Adicional por Tempo de Serviço (ADTS) , haja vista que até o momento não houve avanço nas tratativas.

Por sua vez, o Governo do Estado emitiu Nota agora à tarde, em que afirma manter diálogo, considerando necessária manutenção desse canal e não “sem eventual custo social que uma paralisação causa à sociedade”.

Uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) movida em 2019 pelo Ministério Público pediu a retirada desse direito histórico dos policiais civis. Caso a Justiça acate o arrazoado, os servidores terão redução de salário de até 35%. No entendimento do MP, o ADTS não é direito adquirido para ser incorporado.

Edilza Faustino, presidente do Sindicato dos Policiados Civis e Servidores da Segurança Pública do RN (SINPOL/RN), lembra que, desde abril do ano passado, o sindicato e as outras entidades representativas tentam negociar com o Governo. No entanto, somente em janeiro deste ano, após uma paralisação da categoria, a mesa de negociação foi aberta.

“A categoria quer a presença da governadora Fátima Bezerra na mesa de negociação, para que ela possa entender a gravidade da situação e dizer se vai atender ou não o pleito dos policiais civis”, finaliza.

Nas ruas

Policiais civis do RN fecharam cruzamento das avenidas Mor Gouveia e Interventor Mário Câmara após a assembleia. Com palavras de ordem protestaram contra o governo, mas poupando nominalmente a governadora Fátima Bezerra. “Governo a culpa é sua (…) Polícia, unida, jamais será vencida”, bradava-se.

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segunda-feira - 07/02/2022 - 13:42h
98.3

Jornal da Noite da FM Vale do Apodi recebe o Canal BCS

Tibúrcio apresenta o Jornal da Noite Foto: divulgação)

Tibúrcio apresenta o Jornal da Noite Foto: divulgação)

O Jornal da Noite da FM Vale do Apodi, 98.3, do Apodi, recebe às 18h dessa segunda-feira (7) o editor do Canal BCS – Blog Carlos Santos.

Na pauta, política nacional e estadual, pesquisas e outras questões.

Acompanhe e participe da entrevista no programa apresentado por Tibúrcio Marinho.

Acesse a rádio pela Internet clicando AQUI.

Até lá, gente!

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segunda-feira - 07/02/2022 - 11:40h
Gigante da saúde

Hapvida e Grupo NotreDame Intermédica concluem união essa semana

Duas empresas brasileiras líderes em saúde suplementar, o Sistema Hapvida e o Grupo NotreDame Intermédica (GNDI), informam que irão concluir sua fusão nesta próxima sexta-feira (11/2). A associação fortalece o setor no país, democratizando o acesso a serviços médicos e hospitalares de qualidade – garantem.

Hospital Antônio Prudente em Fortaleza faz parte da estrutura da companhia em formação (Foto: divulgação)

Hospital Antônio Prudente em Fortaleza faz parte da estrutura da companhia em formação (Foto: divulgação)

A Companhia resultante dessa união representa o maior sistema de saúde suplementar do Brasil e do hemisfério sul, com cerca de 15 milhões de beneficiários, 60 mil colaboradores e 7 mil leitos de atendimento.

A aprovação da união entre as empresas se deu em duas etapas: em junho de 2021, pela Agência Nacional de Saúde (ANS) e, em dezembro de 2021, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).

Presente em todo o Brasil, o Sistema Hapvida teve início em Fortaleza, em 1979, quando o médico oncologista Candido Pinheiro de Lima inaugurou o Hospital Antônio Prudente, um dos mais modernos da cidade.

O Grupo NotreDame Intermédica (GNDI) foi fundado em 1968. A empresa é pioneira em medicina preventiva, área em que atua desde 1982, por meio da promoção de programas que oferecem saúde integral e odontologia para clientes empresariais e individuais. A Companhia também abriu capital em 2018, marco que potencializou ainda mais a capacidade de investimentos.

Inovação e tecnologia

“A união de duas empresas que possuem as melhores práticas de saúde traz enormes benefícios para a população brasileira”, diz Jorge Pinheiro, presidente do Sistema Hapvida. “A inovação faz parte dos pilares das duas Companhias, que veem a tecnologia como forte aliada na missão de cuidar de vidas”.

Irlau Machado Filho, presidente do GNDI, encara a fusão como um importante marco na história da Saúde Suplementar do País. “Saúde para valer tem de ser do tamanho do Brasil: unida, inteira, presente na vida das pessoas”, afirma. “As duas Companhias juntas formam um divisor de águas na história da medicina no país, dando um impulso inédito para a promoção de saúde inovadora e eficiente por um preço acessível”.

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domingo - 06/02/2022 - 23:58h

Pensando bem…

“Quando não somos mais capazes de mudar uma situação, somos desafiados a mudar a nós mesmos.”

Viktor E. Frankl

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domingo - 06/02/2022 - 13:28h

Pobres diabos

Por Inácio Augusto de Almeida 

Existem os que não conseguem olhar outra pessoa sem ser de cima para baixo.

Desconhecem que isto só deve ser feito se for para ajudar quem caiu a se levantar. Não sabem o que é colaboração. individualismo, corrida, mundo econômico,Individualistas, rejeitam todo tipo de comportamento coletivo. Sentem aversão por movimentos sociais e, quando fingem participar de algum, o fazem visando obter resultado imediato e com a exigência da direção por saber da visibilidade que ganham estando à frente do grupo que se esforça por prestar serviço comunitário.

Na verdade, sentem-se pequenos e buscam autoafirmação. Ser liderado causa-lhes profundo sofrimento. Tentam assim escapar da realidade que grita de forma escandalosa toda a sua gigantesca inferioridade

Não conseguem perceber o momento atual, onde a colaboração e a compreensão tornaram-se fundamental para a nossa sobrevivência como humanos.

Vivem num mundo de fantasias, sentindo-se perfeitos e cobrando de todos uma perfeição só existente em suas mentes doentias.

Um exemplo claro deste tipo de comportamento são os caçadores do calcanhar de Aquiles. Babam de felicidade quando descobrem um cisco no olho do semelhante e não notam que estão usando apenas um olho.

Outro tipo que bem exemplifica estes pacóvios são os corruptos.

Estes a todos medem pela comparação do amealhado, através dos furtos praticados, com o patrimônio honesto dos não praticantes de desvios de conduta. Avaliação fazem pelo TER, pouco se lhes importando o SER.

Sempre encontram justificativas para as desonestidades praticadas e debocham das condenações a longos anos de cadeia. Escapam do cumprimento da pena por força de recursos existentes em leis frouxas e comemoram dando sonoras gargalhadas.  Sequer percebem a rejeição social que sofrem nas ruas, supermercados, bancos e qualquer local público onde têm o atrevimento de se mostrarem.

Nem desconfiam que vivem uma liberdade trancada.

Ainda não se deram conta de que nada serão se forem só por si, já que sozinho ninguém chega a lugar nenhum.

Leem, mas não entendem, escutam, mas não assimilam o que ouviram.

Jesus Cristo precisou de doze apóstolos para poder divulgar a boa nova.

Os mentecaptos se julgam mais do que autossuficientes e se têm na conta de onipotentes.

Quando a realidade se faz presente e começa a lhes engolir pela solidão do isolamento social, ao invés do arrependimento, bate a revolta.

Remorso não sentem, já que remorso exige amadurecimento.  E estes tipos apenas apodrecem.

Pobres diabos.

Inácio Augusto de Almeida é escritor e Jornalista

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domingo - 06/02/2022 - 12:36h

Deus salve a rainha!

Por Ney Lopes

Hoje, a rainha Elizabeth II, 95 anos, faz história, quando se torna a primeira monarca britânica a marcar um Jubileu de Platina, ou seja, 70 anos de serviço ao povo do Reino Unido, que inclui o Canadá, Austrália e Nova Zelândia.Elizabeth II

Ela assumiu o reinado, após a morte de seu pai, o rei George VI, no dia 6 de fevereiro de 1952, ocasião em que se encontrava em visita ao Quênia numa turnê internacional.

As notícias chegaram, através do seu marido, o príncipe Philip, que morreu no ano passado, aos 99 anos, após mais de sete décadas a seu lado.

Jubileu é o aniversário especial de um grande evento.

O termo tem origens bíblicas, aparecendo no Antigo Testamento, em referência a uma lei que afirmava que um ano ‘Jubileu’ deveria ocorrer a cada 50 anos em Israel, como um período de redefinição do perdão da terra e da dívida.

A Igreja Católica Romana celebra jubileus – o perdão dos pecados e a reconciliação – a cada 25 anos.

Elizabeth II inicialmente não estava destinada a herdar a coroa.

Tornou-se rainha por conta da abdicação de seu tio, Edward 8º, para se casar com a norte-americana divorciada Wallis Simpson.

Ainda em 2015, ela ultrapassou sua tataravó Victoria como a monarca mais longeva em uma linha de sucessão, que se estende desde o rei normando William 1º e sua conquista da Inglaterra em 1066.

Em sete décadas de reinado, Elizabeth I acompanhou várias crises como o fim do Império Britânico, as greves dos anos 1980, o conflito na Irlanda do Norte, ataques terroristas, o ‘Brexit’ (processo da saída do Reino Unido da União Europeia) e a pandemia de covid-19.

Apesar dos impactos, a monarca tem sido um símbolo de estabilidade, representando os interesses do Reino Unido no estrangeiro e mantendo-se acima da política interna.

A morte da princesa Diana, em 1997, as acusações de racismo no seio da família real feitas pelo neto, o príncipe Harry, e, mais recentemente, o processo de alegados abusos sexuais contra um dos seus filhos, o príncipe André, foram outros dos acontecimentos, que abalaram a monarquia britânica nas últimas décadas.

Neste domingo, as comemorações serão discretas, com a presença de familiares no Palácio de Sandringham, residência particular.

As festividades populares serão somente aquelas programadas para um longo fim de semana de feriado de quatro dias, no início de junho próximo.

A rainha mantém níveis elevados de popularidade e preserva com rigor as tradições britânicas.

A prova disso é que hoje ela convidou para almoço a sua  ex-cozinheira Angela Wood, que ajudou a criar o chamado “Coronation Chicken” (frango da coroação) ou “Queen Elizabeth Chicken”, considerado clássico da gastronomia inglesa, ou seja frango frio coberto com um molho cremoso de caril, que foi servido no banquete da coroação de Isabel II em 1953.

O estado de saúde da soberana britânica é motivo de preocupação, desde que foi colocada em repouso pelos médicos em outubro último, após passar uma noite no hospital para exames preliminares, cuja natureza nunca foi especificada.

A rainha reduziu consideravelmente as suas atividades oficiais.

Elizabeth II ao longo do seu reinado sempre teve comportamento exemplar.

Note-se que por força da pandemia, ela ficou sentada sozinha no funeral do marido, príncipe Filipe, em abril do ano passado.

Em homenagem respeitosa,  só resta repetir o hino inglês: “Deus salve a Rainha Elizabet II”.

Ney Lopes é advogado, ex-deputado federal e jornalista

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Categoria(s): Artigo
domingo - 06/02/2022 - 11:42h
Convênio

Uern e Prefeitura se unem e ampliam serviços de saúde em Mossoró

Parceria tinha sido paralisada em 2019, mas é retomada para ampliar o atendimento gratuito

Com uma média de 1,5 mil atendimentos gratuitos por mês, os ambulatórios das faculdades de Enfermagem (FAEN) e de Ciências da Saúde (FACS) da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) poderão potencializar seus serviços a partir deste ano. Um convênio que garante a integração dos ambulatórios ao sistema do Serviço Único de Saúde (SUS) foi assinado, no dia 31 de janeiro de 2022, pela reitora da Uern, Cicília Maia, e pelo prefeito de Mossoró, Allysson Bezerra (Solidariedade).

Crianças com microcefalia recebem atendimento no Núcleo de Atenção Materno Infantil (NAMI) da Uern(Foto: Fernando Nícolas)

Crianças com microcefalia têm atendimento no Núcleo de Atenção Materno Infantil (Foto: Fernando Nícolas)

Dessa forma, haverá garantia de repasse recursos SUS para manutenção e ampliação dos atendimentos realizados pela universidade. Iniciado em 2014, o convênio foi encerrado em janeiro de 2019. Desde então, a Uern buscava a renovação junto ao município. A reitora Cicília Maia e o prefeito Allyson Bezerra concretizaram a retomada da parceria nessa gestão municipal, iniciada em 2021.

Professores, técnicos e estudantes

Pelo convênio, a prefeitura se compromete a repassar até R$ 360 mil/ano para custeio e manutenção dos atendimentos feitos nas faculdades de enfermagem (FAEN), e de ciências da saúde (FACS) – onde funciona o curso de Medicina -, sendo R$ 120 mil pré-fixado e R$ 240 mil dependentes da produtividade dos serviços. Envolvendo professores, técnicos e estudantes, os ambulatórios das duas faculdades oferecem atendimentos em diversas especialidades médicas. Alguns serviços, como o teste do olhinho, são os únicos da região Oeste feitos de forma gratuita.

Diferente do convênio anterior – onde somente os ambulatórios da FACS estavam credenciados, agora os serviços ofertados nos ambulatórios da Faculdade de Enfermagem também estão contemplados, além de atendimentos odontológicos. Funcionando no Centro da cidade, a faculdade abriga o Núcleo de Práticas Integrativas (NUPICS), o Núcleo Materno Infantil (NAMI) e o Ambulatório LGBTT, serviços que já são referência na cidade. Além de consultas e procedimentos de atendimento à saúde, a parceria vai possibilitar também que a Uern possa trabalhar com formações para servidores municipais da área da saúde, em áreas estratégicas.

“Temos hoje, na Uern, um núcleo muito forte de atendimento em saúde, por meio dos ambulatórios que funcionam nas faculdades de Enfermagem e Ciências da Saúde (Medicina), e buscamos a prefeitura mostrando o potencial desse trabalho e como nossos profissionais e estudantes podiam colaborar ainda mais com a qualidade do serviço público prestado à população. O prefeito Allysson Bezerra aceitou o desafio e retomamos agora um momento importante neste trabalho conjunto que a Uern mantém com a prefeitura de Mossoró”, disse a reitora Cicília Maia.

Consultas gratuitas

Pelo menos 18 mil consulta gratuitas já foram realizadas pelas equipes dos ambulatórios da FACS/UERN, em especialidades como cardiologia, dermatologia, endocrinologia, gastroenterologia, ginecologia e obstetrícia, geriatria, pediatria e reumatologia. Com estudantes potiguares e de diversos estados brasileiros, a faculdade também dá suporte a duas residências: Ginecologia e Obstetrícia, e Medicina de Família e Comunidade, além de ofertar atendimento especializado em doença de chagas – atendendo a 400 usuários de 15 municípios -, hepatologia e teste do olhinho.

Crianças recebem atendimento, da mesma forma que mães no leque de serviços disponibilizados (Foto: Uern)

Ambulatórios da Uern chegam a atender 400 pessoas por mês (Foto: Uern)

Projetos de extensão como o Mãe Primavera, que atende e acompanha adolescentes grávidas, garantem suporte de qualidade e gratuito às pacientes. Além da consulta e exames de rotina do pré-natal, a gestante conta ainda com atendimento nas áreas de ginecologia, fisioterapia, nutrição, psicologia, assistência social, educação e saúde.

“Este novo convênio será mais amplo que o anterior, já que alguns atendimentos da atenção primária que não eram cobertos passam a ser atendidos a partir de agora. Com isso, passamos a ter condições de atender melhor aos nossos pacientes, e ainda receber também os pacientes encaminhados pelo sistema de regulação da prefeitura”, explica o professor do curso de Medicina e coordenador dos ambulatórios da FACS, Cleber Mesquita.

Na Faculdade de Enfermagem, pelo menos 7 mil pessoas foram atendidas no período de um ano – antes da pandemia -, com serviços de nutrição, enfermagem (prevenção ao câncer de cólo do útero, e planejamento familiar), psicologia, fisioterapia, práticas integrativas e complementares em saúde, e do Núcleo de Atenção Materno Infantil (NAMI). Por mês, os ambulatórios da FAEN chegam a realizar entre 800 e 1 mil atendimentos.

“Esse convênio é muito importante para a manutenção dos projetos que já funcionam aqui na faculdade por meio dos nossos núcleos de extensão e centros de prestação de serviços. Poderemos ampliar nosso trabalho junto à população em situação de rua, ao público LGBT, assim como aos trabalhadores e trabalhadoras, oferecendo a oportunidade de atendimento no horário da noite”, explicou Lucídio Clebeson, coordenador dos ambulatórios da FAEN.

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Categoria(s): Administração Pública / Educação / Saúde
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domingo - 06/02/2022 - 10:50h

Qual a finalidade?

Por Marcelo Alves

O grande penalista Basileu Garcia (1905-1986), em suas “Instituições de Direito Penal” (vol. I, tomo I, editora Saraiva, 2010), certa vez anotou: “Castigar ou punir, expiar, eliminar, intimidar, educar, corrigir ou regenerar, readaptar, proteger ou defender – eis verdadeiros verbos que, na diversidade das opiniões, indicam as finalidades possíveis do Direito Penal e, através destas, as raízes da sua existência.Direito Penal,

Para precisar essas finalidades, elaboram-se doutrinas, reunindo maior ou menor número de adeptos. E algumas tiveram irradiação tão ampla, que passaram a constituir escolas, as quais intentaram delimitar-se pela fixação de toda uma série de ideias centrais sobre as mais graves questões da nossa matéria”.

Mas qual é mesmo a finalidade do direito penal?

Especificamente, qual é a finalidade da pena ou sanção, já que a ratio do direito penal gira muito em torno desta, que é a resposta do Estado na sua labuta contra a criminalidade?

A pena já foi “encarada” de diversas maneiras, é claro. Basicamente, há os absolutistas (“pune-se porque pecou”, segundo Basileu Garcia), os utilitaristas (“pune-se para que não peque”) e os adeptos de uma teoria mista (“pune-se porque pecou e para que não peque”). E aqui já me afasto de gente como Claus Roxin (1931-), que sugere “excluir” a retribuição da teoria penal contemporânea em prol de uma quase exclusividade da prevenção/ressocialização como finalidade da pena. Embora eu também registre aqui que sou fã, em grande medida, de Roxin e do seu princípio da insignificância ou bagatela.

Pondo de lado considerações pouco ortodoxas, quase nada jurídicas, do tipo “bandido bom é bandido morto” (e aqui a finalidade do direito penal seria apenas “apagar um CPF”, como se diz estupidamente por aí), acredito que podemos sistematizar as finalidades da pena, sem as complicações artificialmente criadas pelos juristas, em quatro grandes eixos.

Para tanto, farei primeiramente uso do direito italiano, como homenagem ao país que nos deu as duas primeiras grandes escolas do direito penal, a clássica e a positiva.

Segundo registra a “Enciclopedia del Diritto” (Editora De Agostini, 1994), à luz do Código Penal Italiano, a pena tem múltiplas finalidades, das quais as principais são: “(a) preventiva [geral]: visa prevenir o cometimento de crimes, visto que a previsão da sanção criminal representa um contraestímulo ao crime; a pena, portanto, tem uma função dissuasora, pois o potencial delinquente sabe que, se você cometer um determinado crime, corre o risco de uma determinada punição; (b) punitiva: a punição tem a função de punir o autor do crime; a este respeito, se fala de uma função retributiva, visto que constitui uma contraprestação pelo crime cometido, e é de fato proporcional à sua gravidade; (c) reeducativa ou ressocializante: a pena visa reeducar o autor do crime e favorecer sua reinserção social; para este fim, muitos institutos operam como semidetenção, liberdade condicional para serviço social, trabalho dentro da prisão etc”.

Faço apenas mais algumas considerações. A primeira é que devemos acrescentar, à finalidade preventiva geral, que é dissuasora para todos os potenciais delinquentes (assim pedagógica para todos), uma (d) finalidade preventiva especial, para aquele que cometeu o crime específico, que, além de supostamente dissuadido de cometer novos crimes (afinal, foi razoavelmente penalizado quando o cometeu), estará impedido de cometer esses crimes, uma vez que estará detido e afastado da sociedade (partindo aqui do pressuposto de que lhe foi aplicada uma pena ou medida privativa de liberdade).

A segunda consideração é que minha sistematização está de acordo com o nosso direito criminal. Afinal, determina o Código Penal brasileiro, no seu art. 59, in fine, que o juiz aplicará a pena “conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime”. E a Lei de Execuções Penais, logo no art. 1º, complementa dizendo que a execução penal “tem por objetivo efetivar as disposições de sentença ou decisão criminal e proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado e do internado”. Bom, nada melhor do que seguir a lei para não sofrermos uma sanção ou pena.

Marcelo Alves Dias de Souza é procurador Regional da República e doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL

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domingo - 06/02/2022 - 09:30h

Um passeio pelo centro da cidade

Por Odemirton Filho 

Um sábado desses, pela manhã, devidamente mascarado, sai cedo de casa. Deu uma vontade danada de comer uma panelada com farinha lá em “Neto da panelada”, no mercado central. Vontade de jogar conversa fora. Mas o grande Neto, infelizmente, já não está entre nós para contar seus “causos” e torcer pelo Fluminense. Eu torço pelo Mengão. pessoas andando, faixa de pedestre, rua, compras, comércio, movimento, popularesAproveitei e coloquei o carro pra lavar ao lado da Catedral de Santa Luzia. Os flanelinhas discutiram para resolver quem era o “lavador” da vez.

Entrei na Catedral e agradeci a Deus pela vida e pela saúde. Rezei. Algumas pessoas estavam de cabeça baixa, em suas orações. Ali cada um tem o seu problema. O seu pedido. A sua fé. Eu também tenho os meus.

Fui à banca de Zé Maria, contudo ele já não está mais por lá, sentado e discutindo, com cara de poucos amigos, sobre política e futebol. Comprei o Jornal deFato para ler as notícias do dia e a deliciosa crônica do mestre José Nicodemos, filho das “areias brancas”.

Tomei um café e comi dois pastéis em Rafael Arcanjo, professor aposentado da UERN, há anos sou freguês. Conversei com os frequentadores do local. O papo, pra variar, era sobre política. Sempre existe o dono da razão; o radicalismo de alguns. Fazer o quê? Paciência.

Os meninos do estacionamento vizinho à Casa Ferreira perguntaram sobre o carro. Fui à Livraria Independência. Folheei alguns livros. Noutros tempos, teria comprado umas folhas de papel pautado e uma caneta com quatro cores ou, quem sabe, umas cartolinas para os meus filhos fazerem o trabalho da escola.

Depois, andei pelas ruas do centro da cidade. Estavam “pegando fogo”. Um mormaço. Quase comprava um chip da Tim e um par de meias. De tantos as vendedoras insistirem eu quase trocava os meus óculos de grau ou comprava um Ray Ban.

Passei pela Loja Riachuelo para pagar a fatura. Pena não existir mais o Bagdá pra tomar outro café. Comprei um carrinho para a minha coleção e uma lâmpada no Parque Elétrico.

Quando eu passo na calçada do antigo Cine Pax lembro dos vesperais. Das tardes de domingo da minha infância. Era tão bom.

A rua Coronel Gurgel, como gosta de dizer uma tia minha, é a “25 de março” de Mossoró. Um burburinho. Só não tem a garoa. Encontrei “Paulo doido” andando pra lá e pra cá, o qual me pediu dois reais.

Voltei à praça da Catedral. Os pombos sobrevoavam e sujavam a praça Vigário Antônio Joaquim. Nunca vi tantos pedintes como nos últimos tempos por ali. Ao lado, o prédio da Câmara Municipal de Mossoró, onde estão os representantes do povo.

Enfim. Terminei o passeio no centro da cidade. Voltei pra casa, suado. Esqueci de comprar o remédio pedido por minha mulher, não por falta de opções, claro, existem farmácias para todos os gostos. Bom, pelo menos não choveu, pois teria molhado os chinelos para ir de uma calçada a outra, em razão dos bueiros entupidos. Não venha jogar a culpa na prefeitura, por favor.

É. O centro de Mossoró continua como sempre foi: uma quentura de rachar; um sol para cada um. Um abafado, como diz minha mãe.

Mas como eu gosto do calor da minha terra.

Odemirton Filho é bacharel em Direito e oficial de Justiça

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domingo - 06/02/2022 - 08:26h

Retrato de família

Por Marcos Ferreira

Unindo suas idades, naqueles fins dos anos sessenta, não somavam quarenta janeiros. Ele tinha dezenove. Ela, apenas dezoito. Alguns meses de namoro e já se casaram, juntaram os troços. Seguiram namorando pelo resto da vida. Um ano depois, sem que houvessem planejado, veio a primeira cria, um menino feio da cabeça graúda. Era o primogênito de uma prole de onze filhos que teriam que sustentar — um atrás do outro, ano pós ano, cresciam e se multiplicavam.Família, retratos, moldurasBem-apessoados, ele moreno com topete e costeletas à moda Elvis, ela branquinha, esbelta, habitaram por mais de uma década, através de aluguel, uma casa de pau a pique localizada na Avenida Alberto Maranhão, 3521, no bairro Bom Jardim. Aquela modesta residência pertencia a um abastado senhor proprietário de vários outros imóveis de melhor qualidade neste município.

Naqueles começos de vida conjugal, apesar da carestia feroz que assolava o País, a exemplo do que voltou a acontecer, os jovens cônjuges viviam com o mínimo de dignidade que os anos de chumbo lhes permitiam. Ele não descuidava do topete, cuja farta cabeleira vez por outra tornava reluzente com um gel ordinário, porém perfumoso. Andava limpinho, sempre barbeado e engomado. Os vestidos e o cabelo dela, também dentro de suas posses, eram dignos de elogio.

Sapateiro profissional em uma Mossoró onde, àquela época, o ramo de calçados manufaturados era pujante, ele não tardou a compreender que teria de envidar maiores esforços para abarcar as despesas com a casa e a sua família ainda pouco numerosa. Trabalhava há um tempo, com carteira assinada, numa pequena indústria de calçados no Doze Anos, à Rua Adauto Câmara, 154.

Ao final do expediente, que às vezes se estendia em serões até às dez e meia, não raro levava trabalho para realizar em casa com a ajuda da esposa. Pois, a depender da produção, o jovem sapateiro ganhava uma grana extra no fim da semana, que se estendia às treze horas do sábado. Dessa forma, à luz das lamparinas de querosene, sobre uma esteira de palha disposta no chão de barro, urdiam peças de couro, cortavam palmilhas, pregavam ilhoses, fivelas, rabichos.

Sem lastro escolar (ele só cursara o quinto ano primário; ela não sabia ler nem escrever), oriundos de uma família de analfabetos, pouco a pouco foram sendo atropelados pelo rolo compressor da desigualdade socioeconômica que acomete este “impávido colosso” há mais de quinhentos anos. Por exemplo, a instalação da luz elétrica e o encanamento de água sempre foram adiados.

Com o descontrole da natalidade, posto que o casal já contava com cerca de oito herdeiros, as finanças entraram em colapso. Ela não tinha renda fixa, era tão só uma lavadeira de roupa que não sabia assinar o próprio nome com uma penca de filhos para cuidar. Ele, embora bom profissional, oriundo de uma família de sapateiros, não ganhava o bastante na fábrica para segurar a barra. Então, além dos serões na sapataria, a fim de ganhar algo mais, cantava em bares.

Eram as serestas das sextas-feiras e sábados. Talentoso, carismático, possuía boa voz. Arrancava aplausos ao interpretar, entre outros, sucessos de grandes artistas como Nelson Gonçalves, Altemar Dutra, Agnaldo Timóteo, Sílvio Caldas, Ary Barroso, Lupicínio Rodrigues, Cauby Peixoto, Jerry Adriani e Roberto Carlos. Nessa época, sobretudo, arraigou-se o vício do álcool e do fumo.

Vieram mais filhos. Os primeiros dispunham de menos recursos e sobrava apetite à mesa. O pão minguava, multiplicavam-se dívidas e cobranças dos credores. O proprietário da casa de barro e madeira queria a todo custo receber o dinheiro do aluguel, atrasado em alguns meses. As cadernetas do fiado (bodega, farmácia, leiteiro e padaria) começavam a não funcionar. Faltava querosene para as lamparinas. O carroceiro que lhes vendia água vez por outra ameaçava:

— Vou suspender o fornecimento!

Como está visto, a situação daquele jovem casal se tornou insustentável. E tudo isso, como é fácil compreender, devido à grande quantidade de filhos para alimentar, vestir, calçar e educar. Mas aquele pai e aquela mãe lutaram bravamente para prover os seus. Fiavam, em última instância, que o Todo-Poderoso lhes apontaria uma saída, uma escapatória para os seus apuros financeiros.

Deus, entretanto, que tudo sabe, tudo vê e tudo pode, não se meteu nessa encrenca. A velha e revelha cantilena do livre-arbítrio. Isto é, cada um que responda por seus atos. Assim, sem a interferência do Altíssimo, a asfixia econômica daquela família se intensificou, chegou a níveis críticos. Não foram poucos os instantes em que o desespero e a fome arrancaram lágrimas daqueles rostos ainda apaixonados, porém sofridos e já meio que descrentes da piedade de Jeová.

Todavia, por instinto de sobrevivência, não se renderam. O sapateiro trabalhava tanto na fábrica quanto nas serestas. Fez um curso por correspondência no então Instituto Radiotécnico Monitor e passou a consertar aparelhos de rádio e televisão, além de objetos como liquidificador, fogão, ferros de engomar e máquinas de costura. Por sua vez, ela lavava e passava roupas para fora.

Os filhos mais velhos também ajudavam. Catavam metais e até ossos nos monturos, peças de cobre, tampas e panelas velhas de alumínio, compravam garrafas de tempero, refrigerante, cerveja, cachaça (tudo era de vidro), depois revendiam nos ferros-velhos e depósitos de bebidas. Com cerca de dez anos, o primogênito pastoreava bicicletas no Mercado Central, vendia cocadas, tapiocas e dindins, além de auxiliar crediaristas que comerciavam de porta em porta.

A educação formal da prole ficou em terceiro plano, contudo a fome começou a recuar. A essa altura, com pouco mais de trinta anos, o sapateiro e a lavadeira já haviam tido os onze rebentos. Continuavam na labuta para alimentar todas aquelas bocas, dar roupas e calçados na medida do possível. Pois, embora ele fosse daquele ramo, não lhe era nada simples calçar os próprios filhos.

Um dia, infelizmente, a família sofreu um duro golpe. A esquistossomose (infecção diarreica grave) levou duas crianças pequeninas do casal — Márcia e Hugo. “Deus quis assim”, afirmou um irmão do sapateiro com o propósito de consolá-lo. Não deu certo. O baque foi forte demais. O homem, já refém dos tentáculos do álcool e do fumo, mergulhou por completo no vício. Não mais cuidava do topete e costeletas à moda Elvis. Tornou-se sombrio, desleixado.

A mãe costumava contemplar, em lágrimas, o único retrato que possuíam com a família reunida, pendurado na parede da sala. O pai, dominado pela bebida, evitava tal exame. Ele morreu com cinquenta e quatro anos de idade, vítima de cirrose. Ela enfartou aos sessenta e dois. Agora o primogênito é quem observa o mesmo retrato, onde seus quatro entes queridos ainda vivem.

Marcos Ferreira é escritor

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domingo - 06/02/2022 - 07:14h

Maria Viana Sobrinha e Antonieta de Barros – descaso imperdoável

Por Marcos Araújo

O Brasil é um país racista, não há como se ignorar. As narrativas são diárias de casos de preconceito e de injúria racial, ou, de violência policial motivada pela cor. No viés sócioeconômico, a cor negra é vetor para demonstração da desigualdade na oportunidade de empregos, dificuldade na ascensão da carreira e a distinção salarial. Aproveitando a música de Belquior (“Como nossos pais”), não registrar corretamente o papel relevante de certos negros na história, “na parede da memória, essa lembrança é o quadro que dói mais”.

Foto ilustrativa do Museu Afrodigital (1923)

Foto ilustrativa do Museu Afrodigital (1923)

Duas relevantes professoras negras foram pouco mencionadas na história regional e nacional. A primeira delas, MARIA VIANA SOBRINHA, é daqui do Rio Grande do Norte, nascida em Pau dos Ferros/RN. Maria Viana foi uma professora tradicional, do método de lápis numa mão e uma palmatória na outra. Foi ela a responsável pela educação primária de milhares de crianças. Tenho procurado seus dados biográficos com afinco, em vão. Duvido que se guarde memória dela na própria Secretaria de Educação do Estado.

Deve ter nascido no fim do século XIX, de certeza filha de escravos ou de alforriados, pois nas décadas de 50 a 70 do século XX ela já era uma mulher madura. Graças à sua inflexível postura, muitos foram levados à aprendizagem e aperfeiçoamento nas letras. Todos os meus irmãos mais velhos foram seus alunos e testemunhas do seu método eficaz, da rigidez do seu magistério e também de suas palmadas.

Além de ser professora primária na escola pública pelo turno matutino, no período vespertino ela dava aula de reforço em casa. Ensinava a dezenas de crianças brancas, de melhor condição econômica. Acredito que muitos pagavam bem, outros eram alunos por sua ação caridosa.

Recordo perfeitamente de sua casa, especialmente da sala onde ficava uma mesa grande, em cujo entorno ela volteava ensinando a escrever e a soletrar as palavras, fiscalizando, ensinando e “premiando” com uma espátula de madeira na parte frontal da mão aberta do educando, fazendo brotar lágrimas ou choro, a depender do nível de fraqueza do aluno.

Fico sempre a lembrar do preconceito que Maria Viana deve ter sofrido. Primeiro, por ser uma mulher negra e pobre; segundo, por ser uma preta a ensinar brancos de melhor condição econômica, filhos de pais descendentes de famílias escravagistas. Aquela região já foi celeiro de grande produção algodoeira até os anos 50, com grandes fazendeiros de sobrenomes Fernandes, Diógenes, Dantas…E a mão-de-obra escrava e a serviçagem pós-escravatura eram muito presentes nas fazendas cultivadoras de cana de açúcar e algodão.

Imagino o quanto ela deve ter sido contestada e admoestada pelo poder de castigar as crianças da “Casa Grande”, na incompletude das tarefas escolares. E como seria o relato das crianças aos pais, com choro incontido, sobre as palmadas recebidas de uma negra? E a reação dos pais? Hoje, ela seria “cancelada” socialmente, ameaçada de morte e condenada à prisão “perpétua”.

Maria Viana foi precursora e protagonista de um ambiente de escolarização e letramento em Pau dos Ferros/RN e região que veio ao ápice com a atividade dos Professores Gilton e Lúcia Sampaio na primeira década deste século, que na qualidade de professores da Universidade do Estado do RN (UERN), implementaram no Campus Avançado “Professora Maria Elisa Albuquerque Maia” (CAMEAM) uma política de qualificação e titulação na área de Letras inédito no Nordeste brasileiro, quiçá em todo o Brasil.

Em Pau dos Ferros, em plena tromba do elefante, uma Universidade de poucos recursos oferece cursos de mestrado e doutorado em Letras.

MARIA VIANA FOI A NOSSA MARY JANE McLEOD, uma educadora norte-americana, filha de escravos e nascida numa fazenda de algodão em 1875, que ficou especialmente conhecida por abrir uma escola particular em Daytona Beach, Flórida. A história americana a ela registrou o epíteto de “A Primeira-Dama da Luta”, por causa do seu compromisso para obter uma vida melhor para os afro-americanos.

A outra professora negra brasileira que deve ser exaltada pela história como educadora é ANTONIETA DE BARROS, nascida no ano de 1901 em Desterro (hoje, Florianópolis). Está entre as três primeiras mulheres eleitas no Brasil, sendo a única negra. Foi eleita em 1934 deputada estadual por Santa Catarina, 50 anos depois da abolição da escravatura, em um estado predominantemente de brancos, de cultura alemã racista. Num país fortemente preconceituoso quanto à classe, cor e gênero tinha orgulho de sua história.

A bandeira política de Antonieta era o poder revolucionário e libertador da educação para todos. Professora formada, tinha 17 anos quando fundou o curso particular “Antonieta de Barros”, com o objetivo de combater o analfabetismo de adultos carentes. Sua crença era que a educação era a única arma capaz de libertar os desfavorecidos da servidão. Sua fama de excelente profissional, no entanto, fez com que lecionasse também para a elite nos Colégio Coração de Jesus, Dias Velho e Catarinense.

Antonieta: Educação (Foto: reprodução)

Antonieta: Educação (Foto: reprodução)

Sua defesa acirrada pela educação fez com que ocupasse as páginas dos jornais. Além de professora, virou cronista. Em 23 anos de contribuição à imprensa escreveu mais de mil artigos em oito veículos e criou a revista Vida Ilhoa.

Tinha voz numa época que as mulheres eram silenciadas. Escreveu dois capítulos da Constituição catarinense, sobre Educação e Cultura e Funcionalismo, até ser destituída do cargo pelo golpe de Getúlio Vargas.

Lembrei dessas duas mulheres, a quem a história não deu o resguardo e o registro merecido. Uma no Sul, outra no Nordeste, com um desafio comum: dar liberdade aos cativos da “senzala” da ignorância e do analfabetismo,  essa a pior forma de escravidão. Do mesmo modo, se empenharam em provar que a “Casa grande” da educação é o melhor ambiente para uma transformação social.

Em tempos de dúvidas, de críticas à educação e à ciência, vivas sejam dadas à Maria Viana e Antonieta de Barros!

Marcos Araújo é professor e advogado

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domingo - 06/02/2022 - 04:30h

Pandemia: reset em curso

Por Tatiana Mendes Cunha

Diz-se que a pandemia de Covid19 veio para dar um reset no mundo, na vida, na humanidade, como conhecíamos. As pessoas ficariam mais espiritualizadas e uma nova humanização na forma de pensar e agir seriam as consequências naturais advindas a todos.grande-reset-mundial-1Mudanças de hábitos como higienizar as mãos frequentemente, limpar as compras, usar máscaras, distanciamento social nas filas e locais, e algumas outras medidas passaram a fazer parte do cotidiano.

A revolução nas formas de trabalho remoto, com o uso intenso de sistemas de videoconferência, em home office, deram o tom para aquisição de novas habilidades pessoais, como cozinhar para a família, ler, escrever, fazer lives.

O número de separações entre casais que mal se encontravam dentro de casa também aumentou bastante. Descobriram que viver juntos e muito perto diariamente não trazia mais felicidade.

As crianças tiveram que trocar os games on line por aulas virtuais, remotas, onde a interação com os professores e colegas é mínima. O parquinho escolar deixou de ser o palco de brincadeiras na hora do recreio. O lanche passou a ser um ato solitário dentro dos quartos ou cantinhos de estudos.

As vacinas trouxeram a esperança do retorno à vida normal, aquela anterior à pandemia, aos velhos hábitos de apertar as mãos de desconhecidos e abraçar os conhecidos e parentes sem medo de contaminação.

Porém, diante de todas as graves perdas pessoais e dos incomensuráveis prejuízos econômicos acarretados pela pandemia, as autoridades ainda passaram a criar protocolos de convivência e a exigir que todos se vacinassem, sob pena de restrições à liberdade de ir e vir. Entrar em locais públicos – pertencentes ao povo, frise-se – somente mediante “passaporte vacinal”, assim chamada a carteira de vacinação.

Novos tempos, novas agonias. Adquirimos novos hábitos para sobreviver, mas nos impuseram exigências que solapam nossa liberdade individual, e impedem o exercício mais básico dos direitos humanos: o livre arbítrio.

O reset está em curso, mas quantos ficaram mais espiritualizados? Quantos pobres deixaram de morrer por conta dessa nova humanização? Melhoramos como espécie? Ficamos mais resilientes? Nossos filhos e netos ainda terão o futuro que era sonhado e imaginado até o fim de 2019?

As respostas dependem da “visão de mundo” de cada um. A vida prossegue entre restrições e passaportes, máscaras e álcool a 70%, pois a esperança é o que distingue a raça humana das outras espécies.

Tatiana Mendes Cunha é advogada e ex-secretária-chefe do Gabinete Civil do RN

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sábado - 05/02/2022 - 23:58h

Pensando bem…

“A paciência é amarga, mas o seu fruto é doce”.

Jean-Jacques Rousseau

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