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domingo - 20/11/2022 - 10:34h

Parcerias Público-Privadas estimulam projetos municipais

Por Josivan Barbosa

Cerca de 17% dos municípios brasileiros, onde vivem 44,6 milhões de pessoas, se inscreveram na Caixa Econômica Federal (CEF) no mês passado para obterem apoio na estruturação de parcerias com empresas privadas na área de iluminação pública.

Foto ilustrativa

Foto ilustrativa

O exemplo mais próximo é o do município de Crato na região do Cariri cearense que é administrada pelo PT. O município  já tem uma bem-sucedida concessão de saneamento básico e lidera um consórcio de nove municípios que está leiloando  a concessão à iniciativa privada do serviço de gestão de resíduos sólidos.

A Caixa dá apoio a prefeituras e governos estaduais numa etapa essencial das concessões e Parcerias Público- Privadas (PPPs): a estruturação de projetos. Os técnicos do banco ajudam a modelar como vai funcionar a parceria com a iniciativa privada em diferentes tipos de empreendimentos.

O banco administra um fundo criado em 2017 para financiar esse trabalho técnico. Iniciativa semelhante existe no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Atualmente, a carteira da Caixa possui 57 projetos em cinco áreas: iluminação pública, saneamento, empreendimentos socioeducativos, educação e habitação.

Há 12 leilões programados para 2023, com investimentos totais previstos de R$ 9,98 bilhões.

Projetos de iluminação

Os projetos de iluminação são mais numerosos e a Caixa desenvolveu expertise para estruturá-los mais rapidamente. Inicialmente, levavam-se dois anos. O de Itanhaém (SP), que vai a leilão no próximo dia 21, foi estruturado em 12 meses.

Enquanto as PPPs de iluminação são financiadas com a cobrança de uma taxa específica incluída na conta de luz, os consórcios de gestão de resíduos sólidos cobram uma taxa na conta de água. Nos municípios cearenses que integram o consórcio Comares, o pioneiro dessa modalidade, essa taxa varia de R$ 0,97 a R$ 4,37 por mês.

Economia do futebol em números

Em época de Copa do Mundo é bom lembrar dos números da economia do nosso futebol. Salários astronômicos do futebol atraem muita gente e são o sonho de jovens que buscam no esporte uma forma de ascensão social. Jogar uma Copa do Mundo, o auge da carreira, porém, é um sonho para poucos. Os 26 convocados pelo técnico Tite para disputar o mundial deste ano no Catar representam apenas 0,2% dos jogadores profissionais do Brasil.

O país tem mais de 10 mil atletas profissionais no futebol, segundo dados da Federação Internacional de Futebol (Fifa). E a realidade é que apenas uma fração deles consegue salários milionários.

Se o clube sai prematuramente de uma competição, dependendo da divisão que dispute e da projeção, o atleta fica literalmente sem ter o que fazer – e perde o emprego.

É muito difícil o atleta conseguir emprego durante 12 meses do ano. Em geral, resume-se a apenas 4 – 5 meses de contrato, apesar de existirem 656 clubes de futebol registrados na FIFA. Dificilmente o salário ultrapassa 1.500 reais.

O caso de Neymar é um ponto fora da curva e representa um ciclo virtuoso do futebol. Mas. Em geral, o ciclo é vicioso. Os clubes grandes reclamam porque jogam demais e os pequenos porque jogam pouco. Ou seja, um calendário esdrúxulo.

Mercado global de manga neste final de ano

Como a manga é um dos principais frutos exportados pelo Semiarido Nordestino e nessa região concentra-se mais de 90% das empresas produtoras e exportadoras, é importante conhecermos esse mercado nesta época do ano.

Fruta tem mercado garantido (Foto: cedida)

Fruta tem mercado garantido e os preços estão altos nessa época do ano (Foto: cedida)

Os preços da manga são altos nesta época do ano, sobretudo na Europa. Os bloqueios das rodovias após o segundo turno das eleições presidenciais no Brasil prejudicaram o fornecimento do Brasil para a Europa. Houve também problemas de chuvas nas regiões produtoras.

A Osteen é a principal variedade fornecida pela Espanha.

O Peru está convivendo com altos custos do frete marítimo da manga que é enviada para a Europa, com um aumento de 100% no valor em relação à safra passada.

A manga do Peru possui autorização fitossanitária para exportar para 63 países, apesar dos principais destinos serem Europa e EUA.

Os mercados dos países baixos e da Bélgica estão convivendo com baixa oferta o que favorece o preço do manga.

Na Alemanha os preços são normais e a oferta é razoável. O mercado prefere a manga Kent que tem pouca fibra.

Depois da manga Mexicana, os Estados Unidos estão recebendo manga do Brasil e do Equador, sendo as variedades principais a Tommy Atkins e a Ataulfo, respectivamente.

A manga peruana ingressará no mercado americano a partir do final de novembro e início de dezembro e atingirá o pico no final de janeiro e início de fevereiro, quando novamente a manga mexicana Ataulfo retorna ao mercado americano e depois as variedades rochas.

A África do Sul tende a produzir 10% a menos do que na safra passada em função das ondas de calor.

A China importa mais manga do que exporta. Os principais países exportadores de manga para a China são: Vietnã, Tailândia, Austrália, Peru e Equador.

Josivan Barbosa é professor e ex-reitor da Ufersa

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Categoria(s): Artigo

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