Meu dia ontem (sexta, 4) foi terrível. Não vou aos detalhes.
As minudências são dispensáveis e meramente pessoais, o que não é propósito desta página, configurada para ser um Blog jornalístico, transformada em fórum de debates.
Encontrei o conforto solitário na leitura da professora-cientista política e filósofa Hannah Arendt e seu "A vida do espírito". Um tomo volumoso e denso.
Acrescentei a isso um vídeo produzido para o "Canal Arte" da Espanha, sob o título "Pensar apaixonadamente", com biografia da autora.
Legendas na língua de Cervantes, mas áudio em francês, entrevistas em alemão e inglês. Um tumulto à minha cabeça já avariada. Mesmo assim consegui absorvê-lo.
Talvez fosse tudo que eu precisava, além da reclusão auto-imposta.
Uma coincidência em meio a tudo: ontem (sexta, 4), em 1975, morria Hannah – por quem nutro admiração platônica. Mesma data de despedida de Maura, minha mãe, neste 2009.
P.S – Consegui o vídeo numa comunidade da qual participo, na Internet, que envolve discussões sobre a autora e sua obra. Áudios, vídeos, livros, seminários, atuação como docente, militância política etc. estão sempre em pauta.
Faça um Comentário