Os principais acontecimentos ocorreram a milhares de quilômetros de distância.
Reuniões, abordagens telefônicas e diferentes formas de contatos foram definindo outra tessitura e estilo para o novo governo de Manoel Cunha Neto, o "Souza" (PP), que retorna à prefeitura. A partir de BrasÃlia, onde recebeu decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), dia 26, o recolocando no cargo, Souza foi à luta. Desencadeou uma rápida operação para quebrar arestas e evitar dispersões.
Ele sabia que estava em jogo, a necessidade de tornar menos acidentada a conclusão do mandato e viabilizar o projeto de reeleição. Nesse emaranhado de interesses, mágoas, conflitos de idéias e instabilidade emocional, foi possÃvel fechar a equipe de governo, além de bases à reunificação do governismo.
Tudo indica, pelo menos por enquanto, que a emulsão utilizada é eficiente.
Souza foi empossado nessa quarta (12), com secretariado formado e o alto comando do que se denomina como "Unidade Popular", fechado em torno de si. Um resultado prático que impressiona, em face da agilidade e pragmatismo à sua definição.
O exÃlio forçado deu a Souza a oportunidade para refletir sobre erros e acertos. Ele tem tudo à mão, mais do que no inÃcio da gestão em 1o de janeiro de 2005, para evitar novo extravio de esperanças e estancar o êxodo de aliados significativos.
A escalação do secretariado, em que aparecem nomes como de Verônica Bruno (Ação Social), Luana Bruno (Saúde) e Núbia Melo (Gabinete Civil), respectivamente mulher, filha e fiel escudeira do ex-prefeito Bruno Filho (PMDB), é a prova de que Souza reagrupou seu sistema. Cortou a própria carne para isso.
Ninguém poderá acusá-lo, a partir daÃ, de intolerância e centralismo. Entre membros do primeiro escalão, por exemplo, não quis nenhum familiar direto. Para bom entendedor…
Até o final da gestão, passando pela campanha sucessória, será a vez dos aliados fazerem sua parte. Do contrário, outra vez o poder ficará à deriva. Mandam os mais espertos. Cenário perfeito para conspirações, perfÃdias e a solidão do homem e seu destino fugaz.
Um lÃder não transfere poder. Delega tarefas. Decide, mesmo que erradamente. Tem sido assim desde os primórdios da civilização.
Uma análise notável do cenário polÃtico de Areia Branca. Mostra a capacidade do grande jornalista que, não somente é bem informado, mas tem o dom de interpretar a realidade. Parabéns. Por essas e outras é mantenho-me “fã” deste blog.
Só gostaria de saber quem vai pagar os fornecedores sobre tudo os serviços de publicidade.carnaval 2007 – e carnaval 2008.o de 2007 era o Sousa e de 2008 era Beguinho. As rádios e os jornais de Mossoró não receberam nada ainda.
Ser inimigo da imprensa em ano de campanha não é bom .
Um abraço
Sei que não posso afirmar precocemente que esta minireforma é de uma sabedoria incalculável (não apenas para o Souza mas sim para toda a cidade de Areia Branca), mas posso antecipar que as secretarias, bem como a chefe de gabinete nesta mátéria referida são de uma competência enorme, já que vimos o excelente trabalho feito por elas e pelo ex-prefeito Bruno no mandato que precedeu o atual (o de Souza). Através deste, externo meus sinceros votos de felicitações ao Prefeito Souza e a sua equipe. Esperamos ver Areia Branca crescendo novamente e não mais regredir.