A decisão foi tomada em assembléia extraordinária na sede do Sindicato dos Policiais Civis do Rio Grande do Norte (SINPOL/RN), quando a categoria compareceu maciçamente.
A paralisação ocorre na tentativa de avançar com o Governo do Estado nas negociações. Afinal, a diretoria do Sindicato foi recebida nesta manhã pelo chefe da Casa Civil, Paulo de Tarso, que não deu qualquer garantia para atendimento das reivindicações da categoria.
No topo da pauta, os policiais civis cobram a implantação do enquadramento nos nÃveis para as carreiras de Agentes e Escrivães da PolÃcia Civil, conforme a Lei 417/2010, que deveria ter sido implantada em abril deste ano, e que vem gerando prejuÃzo financeiro ao conjunto desses servidores.
A categoria também já aprovou o dia 17 para inÃcio de greve por tempo indeterminado, caso o Estado não negocie até lá.
O SINPOL/RN observa que também faz parte da pauta de reivindicações junto ao Estado os seguintes pontos ainda pendentes:
– Substituição das “quentinhas” pelo Vale-refeição;
– Serviço de Limpeza para as Delegacias;
· Regulamentação do Livre Acesso dos Policiais Civis aos locais sujeitos a fiscalização da polÃcia;
· Aumento do efetivo com a nomeação dos aprovados no último concurso (2009).
Caro Carlos Santos,
Gostaria da publicação do texto abaixo.
Um grande abraço da nossa famÃlia.
Seu leitor,
Alcebiades Fernandes S. Neto
TEXTO:
Sou um dos candidatos aprovados no concurso da PolÃcia Civil do RN. É lamentável nossa situação. Depois de mais de 2 anos cumprindo as exigências do edital e superando as 4 fases (prova objetiva, fisica, psicoteste e curso de formação), ainda aguardamos nossa nomeação. O governo sequer define uma data. Nossa convocação depende da Lei de Responsabilidade Fiscal. O governo se esconde em baixo da dita lei. Muitos de nós deixaram os empregos na certeza de que assumiriam os lugares. Estamos todos no prejuÃzo. Enquanto isso, sofre a sociedade com a falta de investigação e consequente punição dos bandidos que assaltam e matam livremente nas cidades do RN. São centenas de inquéritos não concluÃdos a cada ano. Não há policial civil para investigar. Delegados de PolÃcia assumem 20 delegacias de uma só vez. Criminosos riem da ineficiência policial. Não fossem somente estes fatos, o governo massacra a classe policial negando os direitos estabelecidos em acordos, como se o governo atual não fosse continuação do passado e não tivesse que honrar o que foi assumido. Finalizo meu desabafo agradecendo a publicação. Seu leitor diário, Alcebiades Fernandes.