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quinta-feira - 01/07/2021 - 20:00h
Operação Rebotalho

Prefeitura e prefeito do Natal evitam maior repercussão de escândalo

Assunto não é novo, o escândalo é que pipocou hoje (Foto ilustrativa)

Assunto não é novo, o escândalo é que pipocou hoje (Foto ilustrativa)

A Prefeitura Municipal de Natal evitou maiores manifestações sobre a “Operação Rebotalho” (veja AQUI), deflagrada nessa quinta-feira (1º), para apuração de compra de respiradores supostamente superfaturados e já usados. O prefeito Álvaro Dias (PSDB) também não se pronunciou em suas redes sociais. Silêncio foi sua resposta.

O rombo seria da ordem de R$ 1,4 milhão.

Se comprovadas quaisquer irregularidades, os eventuais envolvidos serão devidamente responsabilizados, conforme a legislação vigente”, disse o município em nota à imprensa.

O secretário de Saúde do município, George Antunes, ao ser procurado pela imprensa disse estar surpreso com a operação e esperava que não houvesse precipitação em juízo de valor.

Segundo ele, tem sido comum em todo esse período de pandemia da Covid-19, a dificuldade de compra de insumos e equipamentos. Em muitos momentos, os preços fogem à realidade de mercado numa situação normal.

No portal da PMN, o município preferiu ignorar o assunto. Até o início dessa noite, nada foi divulgado, sequer uma nota oficial.

A Operação Rebotalho é ação conjunta da CGU, Polícia Federal e Ministério Público Federal (MPF).

Nota do Blog – Esse assunto não é novidade para parte muito minúscula da imprensa potiguar. O Blog do Dina postou matérias especiais em fevereiro do ano passado apontando para o problema e outros negócios nebulosos.

Veja AQUI.

“As avaliações apontaram que o processo de aquisição desses ventiladores pulmonares foi irregular devido à ocorrência das seguintes impropriedades/irregularidades: 1) frustração ao caráter competitivo, fraude documental e montagem de processo na Dispensa de Licitação nº 40/2020; 2) especificação do Projeto Básico do objeto com a marca e o modelo indicado pela empresa contratada; e 3) pesquisas de preços de ventiladores pulmonares realizadas sem prévias especificações técnicas e anteriores à abertura do processo de dispensa”, destacava o texto de relatório da CGU, que o Blog da Dina reproduziu.

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Categoria(s): Administração Pública / Política

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