Será que algum candidato a deputado estadual conseguirá se eleger “sozinho”, alcançando o quociente eleitoral no RN, esse ano? Será possÃvel tal feito?
É uma tarefa hercúlea, com rarÃssimos polÃticos conseguindo na história das eleições do RN.
Para não irmos muito longe, vamos estacionar em 2006, eleições gerais. Aquele ano, o então deputado estadual à reeleição Robinson Faria (PMN, hoje no PL) somou 70.782 mil votos (4,31% dos votos válidos).
Apenas ele conseguiu vitória nas urnas sem precisar de soma de outros candidatos de partido/coligação.
O quociente eleitoral nesse pleito à Assembleia Legislativa do RN foi de 68.387 votos, de um universo de 1.641.297 válidos.
Ou seja, Robinson Faria teve 2.395 votos a mais do quociente eleitoral. Se fosse candidato sozinho, em seu partido/coligação, assim mesmo seria eleito.
Quem esteve mais próximo dele na mesma eleição foi Walter Alves (MDB), que é hoje deputado federal e candidato a vice-governador na chapa da governadora Fátima Bezerra (PT). “Waltinho” totalizou 55.296 votos (3,37% dos votos válidos).
De lá para cá, nenhum outro chegou a feito igual. Todos foram eleitos pela soma de votos em suas respectivas nominatas.
Nas eleições deste ano, o quociente eleitoral tende a ficar por volta de 74 mil votos. Em 2018 foi de 69.476 e, quem chegou mais próximo desse patamar foi Ezequiel Ferreira (PSDB), com 58.221 votos.
Algum candidato vai repetir o feito de Robinson Faria, que este ano é candidato a deputado federal?
DifÃcil, extremamente difÃcil.
Leia também: Quociente eleitoral dá dor de cabeça em candidatos e partidos.
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Neste ano são mais de 300 candidatos a deputado estadual, consequentemente nenhum conseguirá se eleger sozinho.