A saudade tem um gosto paradoxal: faz bem e atenua a falta; faz mal porque nos avisa que não estamos próximos.
Sempre tenho saudades. Cultivo-as como um sacrário. Presto-lhes homenagens não apenas com a lembrança, mas com reverência.
Hoje, do filho distante; perto, assim mesmo.
O filho que está em “Sum” Paulo e que não sai de mim.
O filho amado, de quem sou fã.
Amado a distância; querido, quando perto.
Amém!
Assim é minha saudade: reverencial.
Feliz aniversário, meu filho!
Caro amigo/jornalista Carlos Santos. Parabéns pelo aniversário de seu filho. A propósito, lendo Saramago, deparei-me com esta pérola e, após ler essa sua postagem, achei bem à calhar com o assunto. Um beatle abraço.
“Filho é um ser que nós emprestaram para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem.
Isso mesmo!
Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado.
Perder? Como?
Não é nosso, recordam-se?
Foi apenas um empréstimo!”
José Saramago
nada mais salutar q iniciar a semana c/tamanha reverencia em forma de ternura e saudade expressas nos rabiscos do amor-maior,kilometricamente gigantesco e sem dimensao de um comovido pai. felicidade ao filho e salute sempre p/vc.