Cinco dias após as eleições de 6 de outubro, precisamente dia 11, o presidente da Câmara Municipal de Mossoró – Lawrence Amorim (PSDB) – começou processo de exoneração em massa de cargos comissionados nesse poder. Agora, o movimento é inverso: dá início a novas contratações.
Candidato à prefeitura, mas derrotado pelo prefeito reeleito Allyson Bezerra (UB), em maioria de 97.006, Amorim administra o caos – que tentou abafar durante alguns meses. Contudo, as nomeações registradas nesta segunda-feira (28), no Diário Oficial da Federação das Câmaras Municipais do RN (FECAM/RN), edição 2017 (veja AQUI), é um giro de 360 graus. Sapateia no epicentro da crise.
Dia 11, Câmara Municipal começa a enxugar despesas correndo contra o tempo – o expurgo foi de 52 colaboradores, gente que esteve em sua campanha. Em seguida, dia 12, mais um na Câmara Municipal e seis na Fundação Vereador Aldenor Nogueira, entidade mantenedora da TV Câmara, também pegaram o ‘cartão vermelho’ do presidente: Câmara Municipal dá sequência a exonerações também em fundação. Total de 59 comissionados do lado de fora da Casa.
Com volume de débitos milionários que vêm de causas trabalhistas, dívidas com prestadores de serviços, ‘rolo’ previdenciário, devolução obrigatória de recursos à municipalidade e compromisso com fornecedores, a contabilidade de Lawrence Amorim é incompreensível. Deve ser pouco provável que consiga zerar o passivo que produziu em sua gestão até o fim da legislatura e mandato, em 31 de dezembro próximo.
Paralelamente, as dezenas de exonerados ficam a se perguntar agora o porquê da saída.
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