domingo - 08/12/2024 - 12:18h

A mensagem do alpinista

Por Carlos Santos

Ralston em imagem que ele mesmo filmou no local do acidente (Reprodução/Youtube)

Ralston em imagem que ele mesmo filmou no local do acidente (Reprodução/Youtube)

Eu tinha dúvida quanto ao ano. Confesso uma certa dificuldade para me situar no tempo, quando viajo cronologicamente, com uso apenas do recurso da minha memória. É um GPS inconfiável.

Bem, mas o ano não importava.

O que me parecia fundamental era o fato em si. Sua contextualização, pinçando-o para me situar, é o que me interessava mais.

Como alguém tem coragem de cortar o próprio pulso, com a lâmina de um canivete? Razões? Há-as para tudo, até mesmo para automutilação, raciocinava.

Tirou-me o fôlego a narrativa que ouvi à madrugada, em casa, com a TV sendo minha única fonte de luminosidade e companhia, incidindo sobre meu rosto opaco, num quarto lúgubre.

O sorriso de Aron Ralston, um jovem alpinista norte-americano, de braço erguido e parcialmente amputado, era um contraste com minha apatia. Uma sisudez tocada pela alegria de quem tinha acabado de perder parte do corpo e, assim mesmo, comemorava.

Sim, o ano… vamos a ele. Descobri que foi em 2003. Abril.

A TV era uma presença onipotente diante da cama, praticamente ligada 24 horas por dia. Hoje, não. Até de lá foi expulsa. Está entronizada na sala, sem qualquer pompa. Empoeirada.

Tempos difíceis, de transição, de muitas perplexidades e interrogações. Assim era meu 2003. Quase à beira de um ataque de nervos e em meio a constantes esbórnias. Meio “easy rider” (sem destino). Um Peter Fonda sem motocicleta.

Aron, ao contrário, tomado por um vigor maior, prometia voltar ao Grand Junction, um cânion no Colorado (EUA), que quase o sepultara. Não se intimidara com o infortúnio de ter sido preso a uma rocha, que o obrigou a se livrar de uma das mãos, após quase cinco dias imobilizado e sem ser localizado pelo resgate.

Admitiu que em vários momentos acreditou que não sairia vivo do lugar. Ficara entre a dúvida e a esperança. Mesmo após arrancar parte de seu corpo, ainda teve que rastejar, descer um precipício de 18 metros e andar 10 km, até ser socorrido.

A decisão veio de uma força espiritual, que não soube explicar. Conseguir sobreviver, para recomeçar e novamente encarar quem quase o engolira de vez, era uma segunda chance.

Seria uma sobrevida?

Na verdade, a lição que logo tomei para mim e não paro de rememorar, até hoje, é até simplista: para continuar inteiro às vezes é preciso arrancar uma parte de nós.

É uma medida drástica que por vezes somos obrigados a tomar, mas recuamos. Acovardamo-nos. Cortar a própria carne é morrer um pouco, sim. Contudo pode ser nossa única chance de ficar vivo. Renascer das cinzas, como a lendária Fênix.

Lembra um pouco a alegoria do “Mito da Caverna” de Platão. Continuamos na escuridão porque duvidamos da existência da luz. Limitamo-nos, somos limitados; conformamo-nos com as trevas.

Cometemos o pior dos erros humanos: o da omissão.

Somos levados a acreditar que não temos saída ou qualquer alternativa. Essa tal de felicidade fica por aí, no ar, pairando sobre nossas cabeças, como se fora um Zeppelin, aquele imponente dirigível. A qualquer momento, ela flutua e some, ou desaba em chamas.

Vivemos de ciclos. Para começar um novo é fundamental, em alguns momentos, extirparmos por completo o anterior. Toda escolha corresponde a alguma forma de renúncia.

Só chegaremos ao cume do Everest, o nirvana, abrindo mão de boa parte da “carga” amealhada desde o sopé da montanha. É uma espécie de tributo à vida. Impossível levarmos e termos tudo até o alto.

Talvez resida nesse aspecto, outro grande ensinamento à minha existência. Trato-o como “a parábola real da montanha”.

Aron Ralston voltou tempos depois ao cânion, amputado, mas não mutilado.

Entendi assim, a mensagem que me chegara àquela madrugada, pelas “mãos” do alpinista.

Carlos Santos é criador e editor do Blog Carlos Santos

*Crônica originalmente publicada no dia 20 de fevereiro de 2011, nesta página.

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Categoria(s): Crônica
domingo - 24/11/2024 - 02:44h

Parapoucos

Por Marcos Ferreira

Meu Editor num brinde com café, após luta medonha, com autor da crônica (Foto: Arquivo/rede social)

Meu Editor com o autor da crônica, num brinde com café, após luta medonha (Foto: Arquivo/rede social)

Muita gente sabe que “Paratodos” é uma das mais importantes obras musicais de Chico Buarque. O disco (ainda na forma do velho e bom vinil) foi lançado no ano de 1993. Agora, parafraseando o famoso título de Chico, surge em Mossoró um evento que ouso denominar de “Parapoucos”. Exatamente.

Refiro-me às comemorações alusivas ao natalício do jornalista e escritor Carlos Santos. Pois é, o homem soprou “velinhas”. Só não sei dizer o dia específico, pois até o momento tal informação segue para mim tão ultrassecreta quanto a “Operação Contragolpe”, da Polícia Federal.

Apenas uns poucos chegados do nosso Editor tiveram o prazer de festejar a data com o aniversariante. Eu, a exemplo de vários outros, não fui convidado a participar desse momento de celebração à vida, biografia e saúde do “rapaz velho”. Boa parte dos convivas era de gente do café-soçaite.

Seja como for, com ou sem convite, aqui transmito meus sinceros votos de felicidade, saúde e paz a esse menino grande tão benquisto quanto admirado por meio mundo de indivíduos dentro e fora do País de Mossoró.

Vi nas redes sociais, ao longo dos últimos dias, que estão planejando estender as comemorações até o final do ano. Se não estou enganado, tal notícia foi postada pelo bem-humorado César Amorim, figura esta que ainda não tive a oportunidade de conhecer pessoalmente. Por sua vez, Carlos Santos até criou uma sigla para nominar as sucessivas e futuras reuniões que reverenciam o dia dos seus anos. Torço que mais cedo ou mais tarde, quando a alta-roda liberá-lo dos festejos, meu Editor visite este singelo endereço para um dedo de prosa e uns tragos de café.

Sendo feita sua vontade, algo que ele exige, não haverá bolo confeitado nem presentes. Esse convite abarca os senhores Marcos Araújo, André Luís e também o já citado causídico César Amorim. Todos bem-vindos.

Marcos Ferreira é escritor

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segunda-feira - 11/11/2024 - 07:46h
Sylvio Costa

Jornalismo e política em Brasília com o Congresso em Foco

Sylvio recebeu o editor do BCS em Brasília para uma prosa leve sobre temas sempre densos Foto: cedida)

Sylvio recebeu o editor do BCS em Brasília para uma bate-papo sobre imprensa, política etc. (Foto: cedida)

Em Brasília, quinta-feira (07), ótimo reencontro.

Papo, abraços e pose com o jornalista Sylvio Costa.

Criador e diretor-geral do mais importante site do jornalismo político do país, o “Congresso em Foco”, Costa é amigo-anjo da guarda que faz morada em minha vida há vários anos. Mais uma de minhas boas referências, que se diga.

Mestre em Comunicações pela Universidade de Westminster, na Inglaterra, com passagens pela Folha, IstoÉ, Correio Braziliense, Zero Hora e Gazeta Mercantil, entre outros, ele é um dos mais influentes jornalistas políticos do país.

Em breve teremos novidades sobre esse reencontro.

Abraços, meu caro.

Leia tambémAgenda que merece registro em Brasília

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sexta-feira - 08/11/2024 - 20:50h
Marcos Mairton

Agenda que merece registro em Brasília

Em Brasília, uma agenda especial com o juiz Marcos Mairton (Foto: STJ)

Em Brasília, uma agenda especial com o juiz Marcos Mairton (Foto: STJ)

Em Brasília, nessa quinta-feira (07), reencontro o amigo Marcos Mairton. Atuou há anos na Justiça Federal em Mossoró.

Juiz auxiliar no Superior Tribunal de Justiça (STJ), gabinete do ministro Raul Araújo Filho, o cearense Mairton também é cantor, compositor, poeta e escritor.

Valeu, meu caro.

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quinta-feira - 31/10/2024 - 08:30h
Na Uern

Passado, presente e o futuro do jornalismo estão em pauta

Tarde dialética sobre jornalismo, paixão, compromissos, profissão, apostolado (Fotomontagem do BCS)

Tarde dialética sobre jornalismo, paixão, compromissos, profissão e aprendizado com eles (Fotomontagem do BCS)

Tarde de conversa em Mossoró nessa quarta-feira (30), no Campus da Universidade do Estado do RN (UERN), com acadêmicos de Jornalismo.

Interação ótima com a turma da disciplina “Jornalismo Comparado”, do 5º período.

Alunos: Abigail Lenice da Silva Moura, Antônio Marcos de Jesus Silva, Blenda Alicia Andrade Martins, Joyce de Souza Neres, Kauê Silva Tavares, Marcelo Augusto Silva de Oliveira, Suzana Barreto Soares Lima, Vitoria Hellen Fernandes de Araujo e Yasmim Queiroz Alves.

A convite do professor Cid Augusto, a gente falou com jovens que daqui a pouco estarão reportando, contando histórias, instigando o conhecimento, fomentando o debate e dando sequência à saga – sem fim – do jornalismo.

Muito obrigado, gente.

Bom demais.

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domingo - 27/10/2024 - 05:38h

Gratidão

Por Marcos Ferreira

Arte ilustrativa Adobe Stock

Arte ilustrativa Adobe Stock

Apesar de alguns altos e baixos, minha saúde vai bem. Sim. De um modo geral, estou com a cabeça e o corpo em ordem. Existe a bateria diária de remédios, que não é das menores, contudo os efeitos colaterais são ínfimos diante do custo-benefício. Diversos são os motivos pelos quais me sinto grato e privilegiado. A Fome, por exemplo, largou do meu pé faz tempo, foi erradicada do meu viver. Hoje eu possuo casa própria, luz elétrica e água de boa qualidade em abundância.

Desde quando voltei a escrever, pouco antes da pandemia, as coisas só têm melhorado para mim. Aqui neste Blog Carlos Santos, justiça seja feita, reencontrei velhos amigos e adquiri a admiração e carinho de leitores que sequer conheço pessoalmente, como o escritor e delegado Inácio Rodrigues, aqui em Mossoró, e a pernambucana e bancária aposentada de Caruaru Bernadete Lino.

Pois é, surgiram novos amigos que acompanham meus escritos neste blogue e que se tornaram íntimos deste escriba e desta Casa Branca da Euclides Deocleciano. Sinto-me, repito, um privilegiado. Olho pelo retrovisor e vejo quantos apuros e privações ficaram para trás. Fisicamente falando, todavia, estou fora de forma, adquiri um sobrepeso de quase vinte quilos e assumo (por enquanto) minha condição de sedentário. A maior parte daquela cabeleira de algumas décadas pretéritas despencou e já não sou o palminho de rosto bonito de outrora. O tempo é iniludível.

No geral, torno a dizer, estou no lucro. Possuo entre estas paredes, debaixo deste teto que me abriga (além de outros bens materiais modestos) uma geladeira resiliente, fogão de quatro bocas, telefone celular, um velho computador, escrivaninha que ganhei no meu último aniversário, motocicleta, tevê moderna e uma rede de dormir. Pode parecer pouco para alguns, no entanto estou satisfeito.

Não, prezados leitores. Isto não é um espólio prematuro. Trata-se de uma espécie de prestação de contas ou um exercício de gratidão perante o Todo-Poderoso. Não pago nada pelo oxigênio que respiro. A Lua e o Sol não me cobram taxa de iluminação pública. As estrelas muito menos. Vivo em um recanto do mundo onde não há bombas e mísseis desabando sobre nossas cabeças. Não sofremos com enchentes, terremotos, furacões nem chuva ácida. O Brasil e Mossoró têm problemas, mas não é um deus nos acuda como esse que vemos na Palestina e Ucrânia. Longe disso.

Infelizmente, também seja dito, ainda existem muitos cidadãos desvalidos, crianças, adultos, idosos, mendigando nos semáforos, dormindo sob marquises, viadutos, em praças públicas e casas abandonadas. Eu, entretanto, por alguma benesse ou divina providência, vivo uma vida módica, porém digna.

Dá-me uma tristeza enorme quando me deparo com esses pobres coitados, indivíduos rifados no relento, invisíveis aos olhos dos gestores, dos governos, dos homens públicos, ignorados até mesmo pelo Criador. Por que será, oh, Deus?! O que terão feito de tão mau ou errado para viverem em semelhante lástima, curtindo fome e repelidos, tratados como leprosos sociais?! Então olho para mim e à minha volta, penso nos amigos que tenho e nos tostões que chegam às minhas mãos. Aí reflito, pondero e digo de mim para comigo o quanto sou feliz e bem-aventurado.

Aqui não há luxo, algo fácil de se constatar, mas quem me frequenta sabe que é bem-vindo. Toma-se um café escoteiro ou acompanhado das guloseimas que trazem Elias Epaminondas, Odemirton Filho, Rocha Neto, Marcos Araújo, entre outros que muito prezo e quero bem. Hoje é isso. O assunto é gratidão. Entrementes rogo que o Altíssimo se apiede de todos que se acham na miséria.

Marcos Ferreira é escritor

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Categoria(s): Crônica
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terça-feira - 24/09/2024 - 16:48h
Pesquisa e voto

Blog Carlos Santos disseca números e analisa disputa mossoroense

Em entrevista ao programa “Jornal da Tarde” da Rádio Rural de Mossoró, nessa terça-feira (24), o editor do Blog Carlos Santos, jornalista Carlos Santos, dissecou a mais recente pesquisa eleitoral focada na campanha mossoroense. Ele foi entrevistado pelo jornalista Saulo Vale.

Em sua ótica, os números da Pesquisa TCM/TSDois divulgados à noite dessa segunda-feira (23) – veja AQUI, AQUI, AQUI e AQUI -, apenas ratificam o que outras 13 já apontaram: “Não existe disputa.”

A vantagem do prefeito Allyson Bezerra (UB) sobre os demais adversários é tão expressiva, sem polarização alguma, que não existe um confronto. “É como o Real Madrid contra um combinado de Potiguar, Baraúnas e Mossoró,” ilustrou.

Ele também comentou sobre a “verdadeira disputa”, que é a corrida à Câmara Municipal.

Outro ponto foi o papel da oposição ao longo da gestão Allyson Bezerra e a fragilidade das forças tradicionais.

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Categoria(s): Política
domingo - 11/08/2024 - 17:48h

Um “Jumento” no Vaticano

Por Carlos Santos

Reprodução de quadro com charge e crônica

Reprodução de quadro com charge e crônica

O professor, advogado e ex-vereador mossoroense Tomaz Neto passeia pelas “Oropas”, com prioridade para visita ao Vaticano.

Ao lado de sua mulher, a professora Ceição, faz a segunda viagem internacional da vida.

Na primeira aos Estados Unidos, há alguns anos, foi apresentado ao WhatsApp e chamadas de vídeo por esse aplicativo. Os amigos sofreram bastante com essa descoberta científica dele.

Agora, creio, venha da Basílica de São Pedro com o domínio do Direito Canônico, amigo do Papa Francisco e alguma encíclica para pacificar o Brasil.

Tomaz, que a todo interlocutor trata carinhosamente por “Jumento”, ainda poderá contar em sua volta a Mossoró, que pela primeira vez um “animal” nordestino atravessou o oceano para receber a bênção papal.

O Jumento é nosso irmão!

Carlos Santos é criador e editor do Blog Carlos Santos

*Crônica originalmente publicada no dia 22 de outubro de 2022 (veja AQUI)

Nota do Blog Carlos Santos – O ex-vereador Tomaz Neto completou 70 anos essa semana e o presenteamos com  quadro espelhando charge constante desta crônica e o próprio texto, em trabalho do chargista, artista plástico e caricaturista Túlio Ratto. Saudação a uma amizade de mais de 35 anos de estrada, que sobreviveu ao tempo, às diferenças, conflitos de interesses e ao nosso temperamento por vezes trovejante.

Saúde, paz e juízo (se ainda for possível), Velho.

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Categoria(s): Crônica
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domingo - 16/06/2024 - 15:48h
Bispo de Mossoró

Conversa com Dom Francisco de Sales

Por Carlos Santos

Conversa foi na Cúria Diocesana em Mossoró nessa quarta-feira (Foto: Valéria Bulcão)

Conversa foi na Cúria Diocesana em Mossoró nessa quarta-feira (Foto: Valéria Bulcão)

Foram quase duas horas de conversa. Rebobinamos o tempo em várias décadas e lugares. Peregrinamos por Araripina-PE, Olinda-PE, Goiana-PE, Recife-PE, Dublin-Irlanda, Roma-Itália, Cajazeiras-PB, Luis Gomes-RN e Mossoró. Ufa!

Nessa recente quarta-feira (12), fui recebido por Dom Francisco de Sales, bispo da @diocesedemossoro, na sala em que despacha na Cúria Diocesana, Centro da cidade. Não o procurei em busca de entrevista e de lá não saí com material para qualquer reportagem.

Tive oportunidade para conhecê-lo e o bate-papo versou sobre os mais diversos temas. Do seu despertar à vida sacerdotal na infância, na zona rural de Araripina, à densidade de estudos em Filosofia e Teologia no Instituto Milltown, em Dublin.

Tempo para um cafezinho, sem açúcar, pros dois, que ele fez questão de servir ao visitante. Bem antes, eu já o tinha ‘vitimado’ com meu segundo livro: “Só Rindo – A política do bom humor do palanque aos bastidores.”

Tímido, ou de natureza parcimoniosa, Dom Francisco de Sales Alencar Batista descontraiu-se mais adiante. Ao resgatar um caso da tradição oral pernambucana, sorrimos uníssonos.

Hora de partir.

Grato, Dom Francisco de Sales – o Carmelita.

Sucesso em seu pastoreio.

Bispo tem origem pernambucana, mas com trabalho e estudos na Irlanda e Roma Foto: Valéria Bulcão)

Bispo tem origem pernambucana, mas com trabalho e estudos na Irlanda e Roma (Foto: Valéria Bulcão)

Carlos Santos é criador e editor do Blog Carlos Santos que está no ar há mais de 17 anos

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Categoria(s): Crônica
quarta-feira - 12/06/2024 - 08:24h
Encontro marcado

Para ouvir e aprender mais com Dom Francisco de Sales

Dom Francisco de Sales é o sétimo bispo da Diocese de Mossoró (Foto: Diocese de Mossoró)

Dom Francisco de Sales é o sétimo bispo da Diocese de Mossoró (Foto: Glauber Soares)

Hoje, quarta-feira (12), às 10h, estarei visitando o bispo Dom Francisco de Sales na Cúria Diocesana em Mossoró. Pedi, foi-me concedida audiência para uma visita.

Que fique claro: não será uma entrevista. Não é o repórter com quase 40 anos de estrada que estará à sua frente, como interlocutor ou impertinente sabatinador. É o cidadão de família cristã que quer conversar com o sétimo bispo da Diocese de Mossoró. Assuntar, aprender mais.

Ideia é conhecer a cabeça desse pastoreio que começou há poucos meses, das afinidades dele com Santa Teresa de Ávila, os estudos de Filosofia e Teologia no Instituto Milltown em Dublin (Irlanda), enxergar sua terra natal (Araripina-PE) pelos olhos do menino que resolveu seguir chamado à vida religiosa, além da passagem no episcopado em Cajazeiras-PB – antes de aportar aqui.

Vou-me inteirar quanto aos primados carmelitas e a missão de conduzir uma diocese vastíssima, circunscrição eclesiástica com 39 paróquias, mais de 55 municípios e população além dos 900 mil habitantes.

Bate-papo sobre espiritualidade, fé, gente, ação apostolar.

Às 10 horas estarei aí, Dom Francisco de Sales Alencar Batista.

Encontro marcado.

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Categoria(s): Comunicado do Blog / Crônica / Gerais
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domingo - 19/05/2024 - 06:26h

David e Moisés, eu falo

Por Carlos Santos

Turma Vox2You Mossoró "Evolution" Foto em 14 de maio de 2024)

Turma Vox2You Mossoró “Evolution” Foto em 14 de maio de 2024)

Num tempo em que muitos são profundos desconhecedores de quase tudo, na Web, com opinião formada sobre qualquer tema, resolvi mergulhar numa experiência interessante: fazer o que não gosto para me desafiar a ser o mesmo, melhor.

Topei ser esculpido mais ainda, me aperfeiçoando na fala, na comunicação verbal e não verbal, apesar de uma estrada com quase 40 anos na imprensa. Estou imerso no curso da franquia nacional Vox2You Mossoró, para melhorar meu bê-á-bá. Simples.

“Se depender de mim, nunca ficarei plenamente maduro nem nas ideias nem no estilo, mas sempre verde, incompleto, experimental,” definia-se o escritor Gilberto Freyre. Sigo o ‘relator.’

Mas, qual a razão para estar num curso de oratória? Não gostar de falar em público, apesar de ter uma rotina, por dever de ofício, desfiando a palavra em palestras, rádio, televisão, debates, reuniões etc. Justifiquei assim para um dos sócios da Vox, Luís Henrique, quando lhe comuniquei num cafezinho informal sobre a minha matrícula.

“Apenas tirei do mármore tudo o que não era David”, explicou Michelangelo sobre sua escultura, com a naturalidade de quem sabia ser possível encontrar naquele bloco de cinco toneladas, um ser melhor do que a matéria bruta. Sou essa pedra imensa, que segue lapidada pelo martelo e o cinzel da vida, mesmo que jamais venha a ser um David.

Estou sempre pronto a ouvir, a aprender, a ofertar o que sei. Amo escrever, posso falar melhor.

“Fala, Moisés! Por que não fala?”, pronunciou-se Michelangelo extasiado com sua obra, depois de concluir seu Moisés, também nascido do mármore.

Renascentista, imperfeito, eu falo.

Carlos Santos é criador e editor do Blog Carlos Santos – página que completou 17 anos dia 3 de maio último.

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Categoria(s): Comunicação / Crônica
domingo - 17/03/2024 - 10:26h

Um Oscar para o rapaz velho

Por Marcos Ferreira

Reprodução do autor da crônica

Reprodução do autor da crônica

Passei alguns dias meditabundo. Pois é, já começo esta conversa assim, com uma palavrinha cheirando a mofo, de pouca empregabilidade, falando difícil como quem desejasse que o leitor enrugue a testa e abandone esta página antes do primeiro parágrafo terminar. Mas não é este meu intuito. Então troquemos o famigerado “meditabundo” por “entristecido”. Pronto, é isso. Andei uns dias com um bocado de fastio para certos “pratos” da cozinha cotidiana de nossa existência.

Agora, porém, o apetite voltou. Inclusive o da escrita. Especialmente depois que li “Uma confissão de amor para me sentir vivo”, do meu colega de xícaras e neuras Carlos Santos. Texto de profunda inspiração que nos inspira de maneira profunda. Ao menos a mim. Isto não é um simples elogio, é merecimento. É a mais sincera opinião deste sapateiro das letras. Digo sapateiro porque é esta a única assinatura em minha carteira de trabalho (CTPS) de que tenho o maior orgulho.

Hoje não, os anos 1980 foram embora, as fábricas de calçados de Mossoró quebraram por causa da produção das grandes indústrias em escala planetária, todavia já fui um sapateiro profissional. Comecei com dez anos de idade, e o patrão carimbou minha CTPS quando completei quinze anos. “É o seu presente de aniversário”, disse-me. Daí por diante me ocupei com outras coisas, toda sorte de bicos e subempregos. Fui impostor em um bocado de atividades, até me tornar isto, um sujeito que não conseguiu aprender outra coisa melhor para fazer além de escrever.

“Uma confissão de amor para me sentir vivo”, a meu ver, só tem um defeito: não foi escrita por mim. É daquelas coisas que a gente termina de ler e exclama: “Caramba! Muito bom!” Foi o que eu disse. Tanto que agora estou pegando carona na “confissão”, escrevendo uma crônica sobre outra crônica, como se a página do Carlos Santos precisasse do brilho emprestado das minhas tintas.

Não precisa. “Uma confissão de amor para me sentir vivo” tem luz própria. É uma declaração, um testemunho tocante, uma ode apaixonada, um genuíno louvor. Enxerguei a mim mesmo em vários pontos da mensagem.

Essa entrega, esse compromisso com o mister do ofício da escrita, mexe com os meus botões. Imagino que estamos no mesmo barcos das palavras. Às vezes, pelo capricho dos ventos, seguimos em direção à notícia pura e simples; noutro momento, com ou sem um pouco de arte, ajustamos as velas no rumo das águas onde habitam as criaturas linguísticas com maior e subjetiva grandeza.

Identifiquei-me, enquanto enfeitiçado que sou da necessidade de escrever, com a reverência do rapaz velho à sua longeva profissão de fé, devoção que hoje já está com trinta e nove anos de serviços prestados ao bom jornalismo do Rio Grande do Norte, bem na borda, na beiradinha dos quarenta anos.

Quem quiser que diga que estou puxando o saco. Há sempre quem não goste de ver outrem recebendo um reconhecimento assim, público, e sem economizar os méritos do homenageado. Dirão, pois, que estou puxando o saco. É verdade que já peguei nos bagos de supostas unanimidades da cena literária potiguar, autênticos pavões assinalados, contudo foi só para deixá-los sem as bolas. Mas aposentei o bisturi; hoje não faço mais esse tipo de intervenção cirúrgico-escrotal.

“Uma confissão de amor para me sentir vivo” recebeu um nome belíssimo. Algo que fica muito bem, por exemplo, para intitular um livro de poemas, crônicas, contos ou romance. Ouso dizer, ainda, que o título é coisa de cinema. Peço, então, nesta nossa Hollywood dos invisíveis, um Oscar de melhor roteiro original para o rapaz velho. Enquanto eu concorreria, claro, como ator coadjuvante.

Marcos Ferreira é escritor

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Categoria(s): Crônica
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quarta-feira - 13/03/2024 - 13:30h
Jornalismo

Uma confissão de amor para me sentir vivo

Foto ilustrativa

Foto ilustrativa

Estou próximo de completar 39 anos de atividade continua no jornalismo e 17 desta plataforma – www.blogcarlossantos.com.br. Dei-me conta há poucos dias que os 40 estão rondando por aí. Sinceramente, não sei se chego lá. Dobrei o Cabo da Boa Esperança e estou na etapa final, quase uma prorrogação.

De verdade: nunca imaginei tanto nessa longa estrada da existência terrena e numa atividade profissional que não estava nos meus planos mais primários.

Até pensei, menino mirrado e asmático que fui, adolescente também, que jamais chegaria tão longe na vida. E, nesse ofício, menos ainda.

O jornalismo me salvou, me abduziu, me deu a chance de viver com apetite e querendo viver mais. De ser feliz, mesmo quando os manchetes do meu íntimo diziam: “Não. Não vai dar certo.” É meu lazer, meu parque de diversões. Onde me encontro e reencontro-me todos os dias.

Sigo aprendiz, sobretudo porque gosto da companhia e dos ensinamentos dos mais jovens.  Mas, impossível esquecer o encantamento com professores como Cassiano Arruda Câmara, Dorian Jorge Freire, Jaime Hipólito Dantas, Givanildo Silva, Aluízio Alves e Vicente Serejo, por exemplo. Ricardo Kotscho, Luiz Fernando Imediato, Hélio Fernandes, Mauro Santayana, Elio Gaspari, Sylvio Costa, David Nasser, Gilberto Dimenstein, Carlos Lacerda…

Quero mais e mais fazer o que faço no webjornalismo, no rádio e televisão. Sem esquecer a escola do jornal impresso, a experiência inovadora e surpreendente do Herzog Press (jornal via fax que lancei em fins dos anos 90).

A disposição física não é aquela de décadas. Mas, o apetite em aprender, a curiosidade, a febre da reportagem, o detalhismo da textualização, o foco no título, o zelo nas legendas e fotos, tudo continua como antes.

Tive frustrações, tentei largá-lo, senti-me atraído pela advocacia, mas a paixão e um pouco da razão de viver me chamaram de volta. Puxaram-me uma, duas, três vezes ou mais às redações.

Desisti de desistir. Chega.

Eloísa, meus filhos, netos, amigos, webleitores, por favor não fiquem com ciúmes. Essa não é uma crônica que menospreza vocês, mas uma confissão de amor para me sentir vivo.

Já disse e repito: enquanto der, dará.

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Categoria(s): Crônica
domingo - 25/02/2024 - 04:34h

Um oficial de Justiça (amigo) em minha porta

Batendo à porta, porta,Por Carlos Santos

Mais uma vez tenho um oficial de justiça à minha porta. A batida ao portão, com o punho cerrado e em sequência tonitruante, não me deixa dúvida. Pergunto só para conferir mesmo:

– Quem é?

– Sou eu, Carlos Santos. É Otacílio, oficial de Justiça.

Nem precisava a declaração oficial.

O “toque” de Otacílio é personalíssimo.

Tomo a liberdade, para não atrasá-lo, de sair em trajes quase sumários, com meu físico de pintassilgo resfriado, pernas de talo de coentro à mostra.

Uso apenas uma toalha contornando a cintura, dorso “atlético” à exibição, como um gladiador apolíneo, espécie de deus grego do semi-árido.

Tenho essa naturalidade, em face da frequência com que os oficiais de justiça aportam aqui em meu muquifo, sempre trazendo citações e intimações da patota que está no poder e, que, não é do ramo.

Pelo menos do ramo de governar, que se diga.

Suas manoplas têm outras habilidades.

Bem, mas voltemos ao ponto central desta prosa.

Surpreendi-me. Nem intimação nem citação.

O amigo Otacílio, de manhã ainda cedo, pede desculpas pelo suposto incômodo. Quer apenas uma informação sobre outra pessoa a ser citada judicialmente. Oriento-lhe, ajudo-o. E, lógico, coloco-me sempre à disposição para esse ou outro fim ao meu alcance.

Como jurisdicionado, até cobro tratamento diferenciado, pois me considero o melhor por essas plagas, sem nunca me esconder ou colocar qualquer embaraço ao prosseguimento processual, desde a simples citação.

Dessa vez, na pressa não deu para oferecer pelo menos um copo com água ao Otacílio. Mais não posso. A geladeira parece um chafariz: só tem água.

Fica para uma próxima.

– Volte sempre – intimei ao me despedir.

Carlos Santos é editor e criador do Blog Carlos Santos (Canal BCS) e autor dos livros “Só Rindo – A política do bom humor do palanque aos bastidores” (I e II)

*Texto originalmente publicado no dia 20 de maio de 2011, quando eu era soterrado por dezenas de processos judiciais originários de um mesmo grupo político local.

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terça-feira - 13/02/2024 - 16:34h
No sertão

Todos se pintam de alegria

BR-405 à tarde de 8 de fevereiro, Oeste do RN (Foto: BCS)

BR-405 à tarde de sexta-feira (9 de fevereiro de 2024), Oeste do RN (Foto: BCS)

Carlos Santos

Na boleia, caroneiro, testemunho o sertão no seu momento mais sublime.

A chuva abre caminho na BR-405, em pleno Oeste do RN. Pede passagem. Seja bem-vinda, porque resolvi ir no seu rastro.

Vou-me embora para a paz das horas que não têm fim, em busca da conversa despreocupada na calçada e daquelas crianças que vivem estórias da Terra do Nunca.

O Carnaval por lá não tem pierrô nem colombina. A gente não vai atrás do trio-elétrico.

Mas, todos se pintam de alegria.

Eu, também.

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sexta-feira - 09/02/2024 - 14:28h
Televisão

‘Diálogo & Política’ aborda disputas eleitorais com o Blog Carlos Santos

Bate-papo sobre questões diversas irá ao ar às 19h30 (Foto: TV Câmara Mossoró)

Bate-papo sobre questões diversas irá ao ar às 19h30 (Foto: TV Câmara Mossoró)

Internautas e telespectadores vão poder acompanhar nesta sexta-feira (8), às 19h30, nos canais 23.2 da @tcmtelecom e 2 da @telecabtvinternet, o programa “Diálogo & Política”, da TV Câmara Mossoró.

Na edição de hoje, o editor do Blog Carlos Santos (Canal BCS) é o entrevistado, em bate-papo com a jornalista e apresentadora Bênia Medeiros.

Política nacional, jogo eleitoral no RN, gestões estadual, nacional e municipal, nominatas à vereança, o papel do vereador e outros pontos de pauta fazem parte desse diálogo político.

A TV Câmara Mossoró faz parte da Fundação Vereador Aldenor Evangelista Nogueira, entidade da Câmara Municipal de Mossoró.

Acompanhe.

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sexta-feira - 02/02/2024 - 11:30h
Cenário Político

Blog Carlos Santos atualiza pauta deste ano eleitoral na TCM

Cenário PolíticoCom a apresentação excepcionalmente hoje do jornalista Tárcio Araújo, o Cenário Político da Tv Cabo Mossoró (TCM Telecom), Canal 10, recebe sexta-feira (02/02), o editor do Blog Carlos Santos (Canal BCS).

O bate papo poderá assistido Ao Vivo a partir das 19h25 pelo canal 10 ou pelo site www.TCMplay.tv.br.

Num ano eleitoral, a pauta da nossa conversa e intervenções de internautas e telespectadores vai girar em torno desse ponto.

Esta é a primeira vez que Tárcio vai ancorar um dos mais tradicionais programas de TV do estado. Substituirá o jornalista Vonúvio Praxedes.

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segunda-feira - 29/01/2024 - 16:38h
Jornalismo

Cenário Político receberá Blog Carlos Santos sexta-feira (02)

Tárcio entre em lugar de Vonúvio Praxedes no programa (Foto: Divulgação)

Tárcio entra em lugar de Vonúvio  (Foto: Divulgação)

No Cenário Político da Tv Cabo Mossoró (TCM Telecom), Canal 10, da próxima sexta-feira (02/02), o jornalista Carlos Santos (Blog Carlos Santos) será entrevistado por Tárcio Araújo.

Ele vai ser questionado sobre o atual momento político de Mossoró, quadro estadual e aspectos da política nacional neste começo de ano eleitoral.

Esta é a primeira vez que Tárcio vai ancorar de forma excepcional um dos mais tradicionais programas de TV com entrevistas políticas de Mossoró e região, em substituição pontual a Vonúvio Praxedes.

O bate papo poderá assistido Ao Vivo a partir das 19h25 pelo canal 10 ou pelo site www.TCMplay.tv.br.

Com informações da TCM Telecom.

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sexta-feira - 26/01/2024 - 15:24h
Congresso para poucos

Veja ponto de vista sobre distorção da democracia

Participando do programa “Jornal da Tarde”, da Rádio Rural de Mossoró, nesta sexta-feira (26), analisamos que democracia brasileira só regride. Partidos são instituições de direito privado, mantidos por recursos públicos bilionários.

Com emendas milionárias, congressistas partem na frente em projetos de reeleição, inibindo surgimento de novos nomes. Redução no número de partidos também é uma forma para fabricar sistema restrito, de siglas, concentrando fundos eleitoral e partidário na mão de poucos.

O programa foi ancorado por Saulo Vale (@blogsaulovale), com presença ainda de Cézar Alves (@mossorohoje) e @gutembergdias.

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quinta-feira - 25/01/2024 - 23:16h
Mesa-redonda

“Jornal da Tarde” faz análise política com convidados

Jornal da Tarde com Gutemberg Dias, Cézar Alves, Carlos Santos, Saulo Vale, Rádio Rural de Mossoró 26-01-2023Da Rádio Rural de Mossoró

O “Jornal da Tarde” realiza nesta sexta-feira (26) uma mesa-redonda.

Na pauta, política nacional, estadual e local.

O âncora do programa, jornalista Saulo Vale, vai receber os jornalistas Cezar Alves, editor-fundador do Mossoró Hoje, e Carlos Santos, do Blog Carlos Santos.

Também o professor da Universidade do Estado do RN (UERN), Gutemberg Dias.

Anote aí: começa às 12h, na Rádio Rural (AM 990) ou pelo site ruraldemossoro.com.br.

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segunda-feira - 08/01/2024 - 21:30h
Terça-feira, 09

Programa Meio-dia TCM conversa com Blog Carlos Santos

Meio-Dia TCM com Carlos Santos e apresentação de Tárcio Araújo - dia 9 de janeiro de 2024A partir das 12h10 desta terça-feira (9), a gente entra no ar na 95 FM de Mossoró, no programa Meio-dia TCM, ancorado pelo jornalista Tárcio Araújo.

Na pauta, política.

Oportunidade de falarmos sobre quadro sucessório municipal, gestões estadual e federal, além de outros pontos correlatos.

O programa poderá ser acompanhado pelo site www.tcm95fm.com.br, @95fmmossoro no Instagram e nos canais da 02 do pacote família e 26.6 do pacote compacto no sistema cabo TCM.

Até lá.

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domingo - 31/12/2023 - 20:00h

Diálogo com o tempo

Carlos Santos na Via Appia - Roma -Por Carlos Santos

Caro 2023, pode ir em paz. De minha parte, valeu!

Talvez tenhas me dado o melhor ciclo dessa vida: chego a 60 anos sem desejar ter 30; livre de fantasmas, ciente do que é o tempo e com sonhos.

Sou feliz, realizado e grato.

Venha, 2024.

Agora é com a gente.

Carlos Santos é criador e editor do Blog Carlos Santos (BCS)

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