sexta-feira - 12/12/2014 - 10:48h
Prefeitura de Mossoró

“Herança maldita” de Fafá e Cláudia pressionam Fco. José Jr.

A herança maldita advinda das gestões Fafá Rosado (PMDB) e Cláudia Regina (DEM) continuam encurralando a gestão do prefeito Francisco José Júnior (PSD).

O passivo com o Hospital Wilson Rosado (HWR), por exemplo, que levou a empresa hospitalar a recorrer à interveniência da Justiça, remonta à fase Cláudia Regina.

A instalação da UTI Pediátrica que o HWR fez em tempo recorde, para atender à iniciativa da prefeita, só teve serviços pagos por ela em apenas um mês.

Segundo o prefeito Francisco José divulgou este ano, ainda no período de sua interinidade, o débito contabilizado para ele administrar passava dos R$ 46 milhões.

Extraoficialmente, nos intramuros da Prefeitura, corria informação que a própria Cláudia teria encontrado números da ordem de R$ 74 milhões.

Ela, nunca, jamais, confirmou ou desmentiu esses números.

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quinta-feira - 11/12/2014 - 06:22h
Cláudia Regina

Ô dúvida cruel!!

Ô dúvida cruel!

Até hoje não sei se a prefeita cassada e afastada de Mossoró – Cláudia Regina (DEM) – enganou a muitos durante algum tempo ou foi enganada por poucos, certo tempo.

Refiro-me à crença que ela espalhou de retorno, “certo”, ao mandato.

Muitos pediram exoneração de cargos comissionados na prefeitura, com essa confiança, para que pudessem retornar mais fortes – ao seu lado.

Nesta página cheguei a aconselhar até que não fizessem isso. Se tinham certeza da volta, era mais sensato esperá-la.

Outros a seguiram em duas empreitadas eleitorais neste 2014, certos dessa vitória.

Mas a cada dia os acontecimentos jurídicos ratificam o que foi decidido em primeira e segunda instâncias.

Falta apenas consumação das sentenças e acórdãos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Questão de tempo.

Ô dúvida cruel!

* Leia essa postagem do dia 19 de dezembro de 2013: Patrulha pressiona comissionados à exoneração “solidária” (AQUI).

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terça-feira - 09/12/2014 - 11:01h
Primeira mão

Parecer diz que TRE fez “monstruosidade” contra Rosalba

Procuradoria Geral Eleitoral vê absurdo de Corte em decisão de afastamento mas apoia inelegibilidade

“A decisão do TRE-RN (Tribunal Regional Eleitoral) sobre Rosalba Ciarlini (DEM), é teratológica).  Esse é um dos principais pontos de parecer assinado pela Procuradoria Geral Eleitoral (PGE), que atua junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em relação ao Recurso Especial Eleitoral (RESPE) 314-60, relacionado às eleições municipais de 2012 em Mossoró.

Rosalba foi "afastada" duas vezes por TRE e dribla pedidos de impeachment (Foto: Carlos Costa)

O parecer é dissecado em primeira mão e exclusividade pelo Blog Carlos Santos. Nele, o PGE mantém sanções determinadas em primeiro grau, como a inelegibilidade da governante, mas sem desligamento compulsório do cargo.

Segundo o pronunciamento do PGE – que servirá como um dos elementos à decisão final da Justiça -, ao decidir pelo afastamento da governadora Rosalba Ciarlini do Governo do Estado em decisão por ofício, o TRE excedeu-se em suas prerrogativas e fez interpretação monstruosa da legislação. “(…) Não apenas por evidenciar flagrante ilegalidade, mas por importar na quebra do sistema normativo eleitoral.”

Em seu parecer ao Respe 314-60 em tramitação no TSE, o mesmo PGE vai mais além ‘exorcizando’ a decisão do TRE que não se confirmou porque a governadora obteve liminar para se sustentar no cargo, à espera de decisão de mérito (julgamento final) do processo. Nessa demanda, a figura central é a prefeita cassada e afastada Cláudia Regina (DEM), com o seu vice José Wellington Filho (PMDB).

Herval Júnior

O raciocínio da Procuradoria Geral Eleitoral indica que o TRE decidiu “desafiar as competências, segundo a cadeia processual legalmente definida; seja por fazer incidir norma estranha ao pedido inicial do feito, agravando a situação da recorrente (Rosalba) em recurso exclusivo da defesa; ou por suscitar, de ofício, questão de ordem afeta ao direito material, alheio à lide (ao processo), sequer alcançado pelo efeito devolutivo do recurso eleitoral”.

Vale ser sublinhado, que em primeira instância o juiz José Herval Sampaio Júnior da 33ª Zona Eleitoral não determinou afastamento da governadora. Nem poderia. Mas no TRE, acabaram abrindo essa “janela” para o bota-fora que não foi confirmado no TSE.

Jurista de largo conceito e ampla vivência no Direito Eleitoral e Direito Administrativo, o ex-chefe de Gabinete de Rosalba e ex-deputado estadual Paulo de Tarso Fernandes foi uma das vozes de estranheza à interpretação do TRE, à época.

Paulo de Tarso lembrou que as questões eleitorais em torno do mandato da governadora já estavam, todas elas, resolvidas.

“O juiz eleitoral de Mossoró (Herval Júnior) aplicou à governadora apenas a multa em face de conduta vedada ao governante que não era candidato. E o Tribunal resolveu estender a multa até alcançar o mandato da governadora. É uma decisão jurídica que gera muita controvérsia”, arguiu Paulo de Tarso.

“Quando isso ocorre, a matéria não é mais eleitoral. Se a governadora se excedeu [na eleição de Mossoró], ela deveria responder por improbidade administrativa. E poderia até ser cassada pela justiça comum e não pela justiça eleitoral”, completou ele (veja AQUI).

O TRE resolveu afastar Rosalba em sessão no dia 10 de dezembro de 2013 (veja AQUI).

Nos autos, foi apontado o uso desenfreado da máquina pública, como avião do Governo do Estado, para beneficiar a campanha dos cassados.

A expectativa nos intramuros, era de que pudesse ocorrer a decretação de inelegibilidade e nova punição para os cassados/afastados Cláudia e Wellington, mas o TRE foi mais à frente.

Impeachment

Antes de deixar o cargo para o vice dissidente, Robinson Faria (PSD), Rosalba conseguiu liminar para se manter no cargo.

Mesmo assim, o TRE repetiu a dose.

TRE volta a afastar Rosalba e a cassar Cláudia (veja AQUI) – noticiou este Blog no dia 23 de janeiro deste ano. Porém Rosalba conseguiu se manter na governadoria, mesmo convivendo também com pedidos de impeachment na Assembleia Legislativa que nunca progrediram por articulações políticas de bastidores.

Caminha para concluir o mandato, sem ter tido meios para concorrer à reeleição (vetada pelo próprio partido) e bastante fragilizada em sua imagem, com uma administração que não deixará saudades nem mesmo em sua terra natal – Mossoró.

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segunda-feira - 08/12/2014 - 23:48h
Primeira mão

Pareceres ratificam cassações/afastamento de Cláudia Regina

Vários pareceres (treze) da Procuradoria Geral Eleitoral (PGE) estão publicados no site desse órgão, tratando de processos relativos às eleições 2012 em Mossoró.

Todos deixam em relevo a manutenção de condenação da prefeita eleita e cassada Claudia Regina (DEM).

Os pareceres endossam decisões da Justiça Eleitoral em primeira instância, sentenças prolatadas pelo juiz José Herval Sampaio Júnior, então titular da 33ª Zona Eleitoral e Ana Clarisse Arruda (34ª Zona).

Cláudia foi catapultada da prefeitura, pela última vez, no dia 5 de dezembro de 2013, quando faltavam 27 dias para completar um ano de gestão.

Depois trarei maiores detalhes.

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terça-feira - 18/11/2014 - 09:58h
EXCLUSIVO: Auditoria II

Plantão fantasioso e distorções em contratos quebram a Saúde

Ao analisar os dados dos pagamentos salariais efetuados nos meses de Fevereiro, Junho e Dezembro de 2013, a equipe de auditores da Universidade do Estado do RN (UERN), contratada pela Prefeitura de Mossoró para fazer auditoria na folha de pessoal no exercício de 2013, constatou várias aberrações quanto aos contratos em regime temporário. As maiores distorções, na área da Saúde.

Como este Blog começou a focalizar, no dia passado (veja AQUI), a auditoria identificou inúmeras distorções e teve seu trabalho comprometido, pela falta de informações, sobretudo em relação às empresas terceirizadas, caracterizando desorganização ou má-fé no âmbito da própria Prefeitura, órgão contratante. Ou ambas juntas.

O caso da empresa Sanepav (que atua com mão-de-obra na coleta de lixo domiciliar) é emblemático: a prefeitura só forneceu dados referentes a um dos 12 meses auditados.

Em relação à área de Saúde, o levantamento foi menos comprometido, mas mesmo assim só uma ampla investigação do Ministério Público poderá aprofundar trabalho, punindo culpados e impedindo novos crimes.

Estrutura de Saúde da Prefeitura sofre com antigos vícios que mantêm privilégios em detrimento da massa (Foto: Jornal de Fato)

Segundo aponta o relatório final da auditoria, entregue ao prefeito Francisco José Júnior (PSD) no dia 13 de junho deste ano, diversos servidores “recebiam remuneração muito superior ao estabelecido pelo plano de cargos e salário, e superior à média dos servidores em geral que ocupavam os mesmos cargos ou funções.”

Plantões fantasiosos

Uma das situações de irregularidade mais comum que foi diagnosticada refere-se ao excessivo pagamento de plantões na área da Saúde, que ultrapassam o teto máximo admitido pelo Plano de Cargos e Salários da categoria. Segundo o plano, a quantidade de jornada em regime de plantão para os servidores não poderia exceder, tanto em condições normais quanto em situação de necessidade comprovada do serviço, o total de 16 plantões, independentemente da carga horária semanal do servidor.

Como exemplo, “no mês de Junho de 2013 havia 10 (dez) servidores contratados da área da Saúde, mais especificamente médicos, que excediam o número máximo destes plantões. Na média, os médicos faziam 25,6 plantões no período”.

Um caso inusitado encontrado foi um contratado que recebeu por 33 plantões. Foram 23 diurnos e 10 noturnos, ou seja, 106% além do permitido.

Constituição Federal, Artigo 372, inciso XI

A remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos;

“No extremo desta situação havia servidores que recebiam por plantões superiores ao número de dias correntes do mês, como exemplo no mês de fevereiro de 2013, em que o total de dias corridos foi de 28 dias, e o mesmo médico recebeu por 46 plantões diurnos e 54 plantões noturnos, com valores diferentes para cada tipo de plantão”, relatam os auditores.

Também foram encontrados casos de servidores que receberam por plantões e não havia registros da quantidade dos mesmos, ou seja, apenas o valor em real (R$).

Ganho maior que prefeita

Constatou-se que em Dezembro de 2013 o salário base de um médico estava em R$ 1.145,12, mas muitos servidores haviam recebido remunerações totais que ultrapassavam até 41 (quarenta e uma) vezes o salário base, ferindo diretamente o Plano de Cargos e Salários do município e o próprio teto constitucional.

Cláudia: salário superado por distorções consentidas

Como exemplo tem-se um médico que recebeu um total de R$ 47.153,59, incluindo 13º (R$ 18.840,00) e férias. Cabe observar que o mesmo servidor além de exceder o limite de plantões, recebeu duas vezes o 1/3 de férias, um no valor de R$ 4.065,23 e outro de R$ 1.483,33.

Alguns servidores tinham remunerações que excediam o salário do prefeito, mas de acordo com a legislação em vigor o excedente deveria ser descontado. Entretanto alguns tiveram o valor excedente descontado e outros não.

Veja o caso de um médico em especial: no mês de Dezembro de 2013 seu salário bruto foi de R$ 47.153,59, e o valor da remuneração percebida pelo prefeito da época – era de R$ 23.550,00. O excedente a ser devolvido deveria ser de R$ 28.313,59. Entretanto o mesmo não teve tal desconto.

Em 2013, Cláudia Regina (DEM) era a prefeita eleita de Mossoró, mas que sofreu cassação e afastamento.

Desobediência à lei

Os auditores asseveram em seu relatório, o óbvio, mas que cavilosamente vem se repetindo gestão após gestão: ninguém pode receber remuneração maior do que o maior cargo da administração, ou seja, o prefeito.

NENHUM outro servidor público do município de Mossoró poderia receber uma remuneração mensal maior do que 80% (oitenta por cento) da remuneração recebida pelo prefeito, isso incluindo todas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza. De acordo com a lei complementar n° 80/2012, em seu art. 56, §2, os valores recebidos acima do limite fixado seriam imediatamente reduzidos”, destaca a auditoria.

“Com base nos dados levantados, pode-se afirmar que a remuneração recebida por alguns servidores do município de Mossoró, ferem diretamente as disposições legais, tanto no que se refere ao recebimento acima do teto estabelecido como a não devolução do valor excedido”, acrescenta.

Recomendação

Na recomendação para sanar futuros problemas e estancar os detectados, os auditores da Uern são mais do que claros.

Sugerem o que qualquer administrador sério sabe ou deveria promover: “Realizar um estudo para realização de Concurso Público na área da Saúde para resolver problemas de isonomia salarial entre servidores efetivos e contratados”.

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terça-feira - 28/10/2014 - 07:13h
Francisco José Júnior

Prefeito articula liderança própria além dos limites de Mossoró

Olhares menos atentos podem imaginar que o prefeito Francisco José Júnior (PSD) fortaleceu sua imagem de liderança emergente, apenas com as vitórias superlativas de seus candidatos em Mossoró. Ledo engano.

Cláudia começou voo; Francisco sabe como fazer (Foto: arquivo)

Também pesa na contabilidade a seu favor, articulações além dos limites mossoroenses no segundo turno.

A atração do prefeito pau-ferrense Fabrício Torquato (DEM) para apoio ao governador eleito Robinson Faria (PSD) e, outras intervenções, mostraram sua destreza nos bastidores.

O prefeito “Silveira” avança para ser uma referência regional. Esforça-se para ir mais além, agora sob o incentivo incisivo de Robinson.

Faz exatamente o contrário do que teve oportunidade, nas mãos, mas não ousou em qualquer momento, a ex-prefeita Fafá Rosado (DEM, hoje no PMDB).

Ela ficou oito anos na prefeitura (dois mandatos), mas nunca conseguiu formar grupo próprio e não percebeu a necessidade de expandir eventual liderança para outros municípios.

Não é do ramo

Pagou caro pelo primarismo. Nitidamente não é do ramo.

Ficou no ramerrame paroquial cavilosamente “estatizando” boa parte da imprensa e vaquejando vereadores. Iludiu-se com a ideia de que era “líder”.

A prova da estratégia errada veio agora com eleição à Câmara Federal. Fafá não se elegeu e teve votação paupérrima dentro e fora de Mossoró. Seu marido e deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM), da mesma forma.

A imprensa já não lhe fez mais tantos afagos como antes e dos vereadores, apenas Francisco Carlos (PV) a seguiu.

Quem começou a fazer diferente foi Cláudia Regina (DEM), prefeita cassada e afastada, que substituiu Fafá Rosado. Começou a mil, que se diga.

Revitalizou a Associação dos Municípios do Oeste do Rio Grande do Norte (AMORN), passou a presidi-la e maquinava voo mais alto, quando perdeu mandato. Com a maior parte da imprensa e vereadores fez o de sempre. Fora do poder, recebeu deles o de sempre: desprezo.

Francisco José Júnior, diante dos dois exemplos, já sabe exatamente o que fazer e o que não fazer.

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segunda-feira - 27/10/2014 - 09:07h
Óbvio ululante

Desmoronamento de Henrique em Mossoró “estava escrito”

Candidato derrotado ao Governo do Estado, o presidente da Câmara Federal Henrique Alves (PMDB) teve em Mossoró a dimensão da fragilidade de apoios que recebeu. Sua postulação nunca foi prioridade.

No segundo turno, ele ficou entregue à própria sorte e todo esforço para unificar trabalho em seu favor foi em vão. Deu no que  deu. Mais do que previsível o estrago.

Apesar de contar com duas ex-prefeitas (Fafá Rosado-PMDB e Cláudia Regina-DEM), dois deputados estaduais (Larissa Rosado-PSB e Leonardo Nogueira-DEM) e uma deputada federal e também ex-prefeita (Sandra Rosado-PSB) como referências, Henrique foi “presa” fácil para a candidatura do governador eleito Robinson Faria (PSD).

Ele teve 29.494 (32,25%) votos em Mossoró no primeiro turno e 31.484 (28,34%) no segundo.

Só aumentou seu capital eleitoral 1.990 votos de um turno para o outro.

Já Robinson Faria ampliou sua votação em 26.733 votos de uma eleição para a seguinte.

Desmoronamento

Teve 52.886 (57,82%) no primeiro turno, com maioria de 23.392 (25,57%) votos.

Agora, 79.619 (71,66%). Maioria de 48.135 (43,32%).

Em pelo menos duas postagens, o Blog antecipou que o desmoronamento seria ampliado.

Veja AQUI a matéria “Dimensão de disputa em Mossoró é em números”, no dia 22 deste mês.

Antes, matéria analítico-opinativa dizia no dia 9 de outubro, quatro dias após eleições do primeiro turno: “Mossoró pode causar outro estrago em candidatura” (veja AQUI).

Dava diagnóstico do que fora o primeiro turno no município:

O rosalbismo em parte considerável votou no que considera um “mal menor”: Robinson. Ou nulo/branco.

A campanha de Robinson imperou praticamente sozinha, sob as ordens do prefeito Francisco José Júnior (PSD).

A campanha de Henrique foi marcada pela ausência de comando central e fracionamento de forças, além de vaidade e litigância entre seus principais apoios – Fafá Rosado (PMDB), Cláudia Regina (DEM) e Sandra Rosado (PSB) -, que tangiam outras prioridades.

Os recursos também foram escassos. Chegou ao final catando centavos e cada um no seu quadrado, se lixando para a chapa majoritária, que quase não teve campanha a maior parte do tempo.

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sábado - 11/10/2014 - 18:46h
Segundo turno

Henrique divide responsabilidade de campanha em Mossoró

“Elas sabem, estão conscientes, de que a campanha em Mossoró é uma campanha delas”. O comentário foi ouvido pelo Blog Carlos Santos agora à tarde.

Henrique (de costas) convocou aliados à nova luta (Foto: Divulgação)

Foi emitido em Mossoró pelo candidato ao Governo do Estado pela Coligação União pela Mudança – Henrique Alves (PMDB). Referiu-se às principais lideranças políticas que estiveram apoiando seu nome no município, no primeiro turno, deputada federal Sandra Rosado (PSB), ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB) e ex-prefeita cassada e afastada Cláudia Regina (DEM).

Em conversa com o Blog, no restaurante de um hotel da cidade, Henrique admitiu que o primeiro turno foi extremamente conturbado no município. Não deve ter estranhado, então, que seu adversário da Coligação Liderados pelo Povo, Robinson Faria (PSD), tenha vencido com maioria de 23.392 (25,57%).

Com cada liderança cuidando de seus próprios interesses, a campanha majoritária ficou em segundo plano. Ou nem isso.

Outra campanha

“A gente tem conversado, estamos fazendo uma avaliação de tudo, e acredito que o segundo turno será realmente outra campanha para nós em Mossoró”, estimou.

Henrique reuniu prefeitos, vice-prefeitos e lideranças do Vale do Açu, região Salineira, Alto e Médio Oeste hoje pela manhã em Mossoró.

“Elegemos 18 deputados estaduais e seis federais. Agora, no segundo turno, são apenas dois candidatos disputando o Governo. Aquele que ganhou com 80 mil votos de diferença e aquele que perdeu. Eu sou o que ganhou em todas as regiões do estado”, disse.

Entre os presentes, os senadores José Agripino (DEM) e Garibaldi Filho (PMDB), deputada federal Sandra Rosado, deputada estadual Larissa Rosado (PSB), Fafá Rosado e deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM).

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  • Repet
quinta-feira - 09/10/2014 - 11:44h
Prefeito é pressionado

Protesto cobra reabertura do “CEO” de Fafá Rosado e Cláudia

Odontólogos vinculados à Prefeitura de Mossoró fizeram protesto público hoje pela manhã, diante do prédio do Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), na Praça Bento Praxedes/Rua Alfredo Fernandes, centro. Mobilização com palavras de ordem, faixas e outros tipos de manifestações.

Protesto mobilizou odontólogos e outros apoios à manhã de hoje (Foto: Blog Carlos Santos)

Cobram a reabertura do CEO, fechado há 500 dias.

Os vereadores Tomaz Neto (PDT) e Genivan Vale (PROS) participaram do ato público

O CEO foi fechado ainda durante a gestão da prefeita cassada e afastada Cláudia Regina (DEM), em 2013, com a promessa de que passaria por ampla reforma. No máximo, em seis meses, estaria novinho em folha.

Laudos técnicos condenaram o imóvel, o levando a ser interditado.

“O Ceo está em escombros. Sustenta-se em gambiarras, improvisos e na boa vontade de boa parte de seus servidores. Graças a manobras e arranjos de bastidores, com uso de influência política, continua aberto”, relatou este Blog em postagem no dia 30 de abril de 2013 (VEJA clicando AQUI).

A partir de matérias do Blog Carlos Santos, Cláudia resolveu fechar o CEO com promessa de restauração e seu funcionamento mais adequado. De lá para cá, servidores distribuídos em outros locais, nada foi feito no imóvel e muitos de seus serviços ficam comprometidos ou foram suspensos. Desde então, o prédio é valhacouto de consumidores de droga e “vaso sanitário público” improvisado.

Esse cenário é equivalente em descaso e cinismo à Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), do Belo Horizonte, que fora inaugurada no final do governo de Fafá Rosado (PMDB), dia 28 de dezembro de 2012, com festa ruidosa. Em seguida, colocaram tapumes no prédio.

Covisa

O funcionamento de verdade da UPA só começou quase um ano e três meses depois, na gestão do então prefeito interino Francisco José Júnior (PSD).

A interdição do CEO já era para ter ocorrido durante o segundo governo da então prefeita Fafá Rosado. Manobras politiqueiras seguraram a decisão, apesar da Comissão de Vigilância Sanitária (COVISA) passar cerca de dois anos tentando fechá-lo.

O Blog foi uma das escassas fontes de notícias da imprensa que tocou no assunto, cobrou providências e denunciou as condições precárias de atendimento à população e péssima situação dos profissionais.

O CEO não é hoje, como não foi num passado recente, o nirvana. Nem CEO é mais.

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segunda-feira - 06/10/2014 - 10:37h
Henrique em Mossoró

Campanha fracionada termina aos pedaços

O candidato Henrique Alves (PMDB) teve uma “Vitória de Pirro”.

Chega ao segundo turno, onde não queria ir, juntando cacos.

Mossoró, então.

Fez três campanhas em separado na cidade.

Perdeu força, em vez de hipoteticamente se nutrir de apoios.

Sacrificou-se em casa dividida, convivendo com ciumeiras, intolerância e vaidades pueris.

Sua campanha fracionada terminou em pedaços: fracionada.

Sandra Rosado (PSB), Fafá Rosado (PSB) e Cláudia Regina (DEM) que o apoiaram, em separado, juntam cacos como ele. Cada uma no seu quadrado, lógico

Henrique somou o possível, mas não o necessário.

Deu no que deu.

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sexta-feira - 26/09/2014 - 17:28h
Cláudia Regina

Diga que ela vai voltar

Conselho da prefeita cassada e afastada de Mossoró para o vereador Tomaz Neto (PDT), seu interlocutor por alguns minutos à tarde de hoje,  num restaurante de Mossoró:

– Compre uma gravata nova.

Fitando-o e virando o olhar em seguida para o editor deste Blog, sentado à mesma mesa, ela nem tergiversou.

Vai voltar triunfalmente à Prefeitura de Mossoró.

– Você (o editor deste Blog) vai deixar de me citar como “prefeita cassada e afastada” – previu , sob dilatado sorriso.

De volta, deixou claro: tudo será diferente.

– É, veja as companhias; se livre das mazelas que tanto lhe amarraram – aconselhou com ar professoral o “moderado” Tomaz Neto – sem paletó e sem gravata.

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terça-feira - 23/09/2014 - 08:45h
Prefeitura de Mossoró

Prefeito entra com ação no TSE para resguardar mandato

Do Jornal de Fato

O prefeito de Mossoró Francisco José Júnior (PSD) entrou com várias ações cautelares para se tornar parte interessada nos processos existentes contra a prefeita cassada Cláudia Regina (DEM) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O prefeito entrou com 16 processos na última terça-feira, 16, juntamente com os advogados André Luís Gomes de Oliveira, Helton de Souza Evangelista e Tales Pinheiro Belém.

A ministra Maria Thereza de Assis Moura deu despacho ás ações na sexta-feira, 19, que foram juntados aos processos no sábado, 20.

Advogado ouvido pela Reportagem do Jornal de Fato explicou que esse tipo de medida cautelar tem caráter preventivo e é usada para garantir que um direito seja protegido ou evitar que ele seja lesado. No caso, pode se presumir que Silveira queira resguardar o seu mandato, que deixa de existir num possível retorno de Cláudia Regina ao poder.

A possibilidade de retorno da democrata voltou ao debate depois que o prefeito cassado de Ipanguaçu, Leonardo Oliveira (PT), voltou ao poder por decisão do TSE, mesmo após a realização de eleições suplementares no município.

Em entrevista ao Jornal de Fato na semana passada, Cláudia Regina disse que não poderia estar fora da prefeitura sem que o mérito dos processos fosse julgado. “Os processos estão em Brasília e não houve julgamento do mérito que justificasse o meu afastamento”, argumentou na oportunidade.

Ela disse que estava aguardando uma decisão do TSE sem criar expectativa, ‘porque o que precisamos é de coisas concretas’, salientou, embora a reportagem tenha apurado que Cláudia estaria até usando o argumento do retorno para convencer os eleitores a votar em seus candidatos.

A reportagem tentou falar com o prefeito Francisco José Júnior, mas não conseguiu. A sua assessoria de imprensa informou que ele estava em reunião.

 

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segunda-feira - 22/09/2014 - 17:40h
Ah, a política!

Eita!

Do site De Saboya.com

Claudia Regina dizendo que volta.

Rompimento, pós eleição, entre dois partidos que estão no poder, em Mossoró.

Vereadores prestes a romper com a prefeitura.

É, o caldeirão promete explodir em dias.

Aff!

Ah, a política…

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sexta-feira - 19/09/2014 - 09:26h
Coisas de Mossoró!

Fafá pressiona majoritária por mais “mimos” para se eleger

A ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB) continua amuada. Ensimesmou-se. Já não sorrir como há algumas semanas, abrindo os braços e gargalhando, como se fosse levantar voo celestial.

Tem evitado boa parte da programação da majoritária de sua coligação em Mossoró, para não se enroscar com adversárias que também possuem um quinhão de potenciais votos no município. Essa semana já dera chilique, pulverizando informação de que poderia “romper” (veja AQUI). Rompe não. Só moganga e lundu, como se diz na linguagem sertaneja.

Braços estendidos, Fafá tentava levantar voo há alguns dias, com a "companhia" impassiva da prima Sandra ao lado (Foto: União pela Mudança)

Nem com a prima e adversária Sandra Rosado (PSB) – veja foto tirada há quase um mês – tem dividido mais espaço. Não se falam, não se bicam; sequer trocam aceno com olhar ou gesto de assentimento com a cabeça.

Para piorar o quadro, Fafá ainda passou a ter “concorrência” da prefeita cassada e afastada Cláudia Regina (DEM), a quem apoiou à prefeitura – mas a descartou este ano, na campanha municipal suplementar. Cláudia mergulhou de cabeça na campanha do candidato a governador, Henrique Alves (PMDB). Mais uma a atrair holofotes.

Carência

O motivo desse desgosto crescente, da ex-prefeita, que é candidata à Câmara Federal, é mesmo carência. Muita.

Cláudia e Henrique (com vice-prefeito cassado Wellington Filho), num reforço que incomoda Fafá (Foto: União pela Mudança)

Ela quer “mimos” diferenciados.

Mais recursos financeiros, apoios estratégicos e prioridade em movimentações políticas em Mossoró.

Sua campanha não deslanchou como o esperado e, o que é pior: pode servir de esteira à eleição da prima e rival – deputada federal Sandra Rosado (PSB).

As duas disputam espaços na mesma coligação por uma das oito vagas à  Câmara Federal.

Enquanto isso, o candidato ao Governo do Estado – Henrique Alves – tem que se desdobrar para continuar acomodando tantos conflitos e beiços.

Mossoró é difícil.

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sexta-feira - 19/09/2014 - 08:50h
Eleições 2014

Convulsão política em Mossoró em plena campanha

Por Dinarte Assunção

A corrida pela sucessão estadual nunca esteve tão ligada ao segundo maior município do Rio Grande do Norte. Mossoró e as cidades de sua órbita deverão influenciar de maneira decisiva os resultados de 5 de outubro. Não por acaso, as campanhas dedicaram atenção especial ao colégio eleitoral do município, e o sucesso da empreitada está diretamente associado à menor quantidade de erros.

O quadro é tão confuso que coloca sob xeque até as pesquisas especialmente encomendadas para a cidade. Em Mossoró, as lideranças atendem à lógica do “tudo junto e misturado”, mas sem se misturar de verdade. “Mossoró é uma ciência”, resumiu uma fonte consultada pela reportagem.

Rosalba e Cláudia: uma sumiu; a outra apareceu fora da prefeitura (Foto: Raul Pereira)

Os quase 165 mil eleitores vinham habituados a participar das campanhas marcadas pela polarização, o que não acontece neste ano. Rivais históricos, os grupos da deputada Sandra Rosado (PSB) e Fafá Rosado (PMDB), por exemplo, estão no mesmo palanque da campanha de governador de Henrique Eduardo Alves (PMDB).

A elas se soma Cláudia Regina (DEM), a prefeita cassada que ainda tem uma militância fiel. As três mais se atritam do que se misturam, deixando quem as corteja à conclusão de que quem tem três palanques não tem nenhum.

Como não dá para colocar algodão para evitar atrito entre esses cristais, o cisma traz a público as contradições dos bastidores, e recorrentemente se tem notícia da ameça de ruptura de um ou outro grupo. A mais recente foi nesta semana, quando Cláudia Regina se irritou por ver seu processo no Tribunal Superior Eleitora (TSE), através do qual tenta voltar à prefeitura da cidade, continuar parado.

As dificuldades não são só políticas. Nos intramuros, os candidatos sentem os efeitos da falta de recursos. É que pela primeira vez após sucessivas eleições, o braço econômico das campanhas foi amputado. Com R$ 212 milhões indisponíveis, o empresário Edvaldo Fagundes sumiu das listas de doações eleitorais.

A esse quadro de convulsão se soma o fenômeno conhecido por Francisco Silveira Júnior (PSD). O prefeito da cidade tentou ganhar espaço e projetar-se além de sua passagem pela Câmara Municipal. Apresentou à cidade a candidatura do pai, Francisco Silveira, para a Assembleia Legislativa. Tendo esbarrado na legislação eleitoral, o plano fracassou, e Júnior manifestou apoio a um forasteiro – Galeno – a quem teria oferecido a promessa de oito mil votos.

Mas bairrista como é, o eleitor de Mossoró deverá rejeitar esse projeto. “Pessoas da cozinha do prefeito já me disseram que não votam em Galeno de jeito nenhum”, revelou à reportagem uma das fontes consultadas. Em Mossoró, até a disputa proporcional é tratada como majoritária.

Rosalba

As idiossincrasias mossoroenses não param por aí. A maior eleitora da cidade está fora da disputa pela primeira vez. Alijada de seu projeto de reeleição, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) assumiu de público neutralidade, mas não deixou a militância à deriva, orientada a se recordar que o mal que mais dói é o mais recente.

Por essa lógica, os anos de pregação do vice-governador Robinson Faria (PSD) contra Rosalba foram preteridos em favor de um movimento contra Wilma de Faria (PSB) e Henrique Eduardo Alves.

É fertilizando o terreno com essas sensações que o grupo da governadora se permitiu se reaproximar de Robinson. O mais recente gesto do tipo foi a desfiliação de Carlos Augusto Rosado, esposo da governadora, do DEM, presidido pelo senador José Agripino, a quem é atribuída a manobra que impediu Rosalba de disputar a reeleição.

Antes de tomarem qualquer decisão política, o casal que governa o Estado costuma lançar o deputado Betinho Rosado (PP) como balão de ensaio. Assim, ele foi enviado à convenção de Robinson Faria, em junho, junto com a irmã, Isaura Rosado, uma das financistas da família.

Agora, os planos passam por abrigar todo o grupo no PP, partido da base aliada da presidente Dilma Rousseff, em quem Rosalba deverá votar. A chefe do Executivo estadual pode até estar de fora da disputa, mas nunca deixou de considerar seu futuro político, que são dois: disputar a Prefeitura de Mossoró em 2016 ou consolidar a reaproximação com Dilma, através de Ideli Salvatti, e participar de um eventual segundo governo da petista. Há ainda uma terceira opção: os dois planos juntos. Afina, é preciso tem em mente que se fala de Mossoró, onde tudo é possível.

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quinta-feira - 18/09/2014 - 00:47h
Henrique Alves

Candidato “se vira em três” na “difícil” Mossoró

Cláudia Regina faz mobilização à parte para anunciar apoio ao governadorável da União pela Mudança

Seguindo seu destino de “se virar em três”, em Mossoró, o candidato a governador pela Coligação União pela Mudança, Henrique Alves (PMDB), recebeu o apoio oficial da prefeita cassada e afastada de Mossoró, Cláudia Regina (DEM). Ela levou-o para um reduto seu, a Estrada da Raiz, nesta noite de quarta-feira (17).

Cláudia estava acompanhada do vice-prefeito cassado e afastado Wellington Filho (PMDB), ex-prefeito pau-ferrense Leonardo Rego (DEM), ex-vereadora Arlene Souza (DEM) e lideranças de bairros e zona rural.

Mas um pouco antes, ele já estivera noutro extremo da cidade, com a deputada federal Sandra Rosado (PSB) e a deputada estadual Larissa Rosado (PSB), além da candidata ao Senado e atual vice-prefeita natalense, Wilma de Faria (PSB). Percorreu ruas e avenidas entre os bairros Liberdade I e Planalto 13 de Maio.

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Cláudia ao lado do vice-prefeito cassado, Leonardo Rego e Henrique: apoio (Foto: Twitter)

Foram duas movimentações numa mesma noite, fora a programação intensa durante o dia, com visita ao Hospital da Mulher Parteira Maria Correia (veja AQUI), reunião com o esquema da ex-prefeita e candidata à Câmara Federal Fafá Rosado (PMDB) – veja AQUI – e visita à Universidade do Estado do RN (UERN) e Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), além do Restaurante Barriga Cheia.

Outros compromissos se seguiram durante o dia até à noite, para essas duas movimentações.

Reunião em hotel

Quando tudo parecia encerrado, nada disso.

Ao chegar ao saguão do hotel em que se hospeda em Mossoró, por volta das 22h, Henrique ainda recebeu uma comitiva com a deputada Sandra Rosado e políticos de Areia Branca: prefeita areia-branquense Luana Bruno (PMDB), ex-prefeito areia-branquense Bruno Filho (PMDB), ex-primeira-dama do município Verônica Bruno, vereador José Nazareno (DEM) e o vereador e candidato a deputado estadual João de Beguinho (PROS).

Dia e noite parecem infindáveis para Henrique em Mossoró.

Como costuma dizer seu primo, o ministro e senador licenciado Garibaldi Filho (PMDB): “Mossoró é muito difícil!”

Ô!

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  • Art&C - PMM - Abril de 2025 - 04-05-2025
quarta-feira - 17/09/2014 - 23:35h
Mossoró

Henrique apaga “incêndios” e se divide para somar

Hoje foi dia de intensa campanha do candidato Henrique Alves (PMDB) em Mossoró. Estava faltando sua presença física na cidade e o pleno envolvimento das lideranças locais em sua campanha ao Governo do Estado.

Mas o dia também foi para apagar “focos de incêndio”.

O principal, provocado pelo esquema da ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB), candidata à Câmara Federal, que enviou sinais de amuo. Soltou boatos quanto a suposto rompimento. Tudo beiço.

A moganga foi desfeita e parcialmente aplacado o desapontamento.

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Com Fafá e Leonardo, Henrique fez hora para aplacar amuo e evitar mais estresse (Foto: Twitter)

O candidato foi obrigado a lhe fazer mimos. Visitou-a em casa, posou para fotografias.

Todos sorriram. Ela, bem menos do que o habitual. Meia-boca (a foto acima não mente).

Fafá embirrou cobrando apoio da prefeita de Areia Branca, Luana Bruno (PMDB), à sua postulação, via indicação do próprio Henrique. De lá esperava ainda, renovação de apoio do ex-prefeito e pai de Luana, Bruno Filho (PMDB), ao marido e candidato a deputado estadual à reeleição, Leonardo Nogueira (PMDB).

Encafifou que a culpa de Luana ter anunciado apoio à deputada federal Sandra Rosado (PMDB), seria de Henrique, num favorecimento que queria para si.

Nada disso.

A opção do grupo de Luana e Bruno foi abraçar a candidatura de Sandra, sem qualquer interveniência de Henrique. Tratou-se de um entendimento direto, sem intermediários. Da mesma forma que optaram por apoio ao vereador “oposicionista” João de Beguinho (PROS) para deputado estadual, em vez de Leonardo.

“Unir Mossoró”

Fafá e Leonardo é que não descruzaram os braços à conquista.

Mesmo botando um pouco de juízo na cabeça de Fafá, Henrique Alves ainda não conseguiu uma meta que colocou para si na campanha, com expectativa também para um eventual governo: “Unir Mossoró”.

Até aqui, não une sequer seus principais baluartes locais.

As principais lideranças que lhe dão suporte, na cidade, não formam fileiras de forma uníssona em torno de sua candidatura. Obrigam-no a se desdobrar em três, lhe causando estresse e minando melhor performance, quando poderiam inflar com folga seu nome. Não dividem para somar, mas para fracionar.

Tornam a campanha mais cansativa e até contraproducente.

Fafá não aceita a presença de Sandra em determinadas programações. E vice-versa.

A prefeita afastada e cassada de Mossoró, Cláudia Regina (DEM), que se apresenta como “mãe” da empresa de “call center” instalada em Mossoró, que oferta milhares de empregos, só aceita Henrique por lá ao seu lado. Sandra e Fafá que fiquem longe.

Ufa!

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terça-feira - 16/09/2014 - 23:15h
Mais dia, menos dia...

O tempo para Cláudia Regina

A prefeita cassada e afastada de Mossoró, Cláudia Regina (DEM), tem um novo (ou requentado) dispositivo motivacional para sua militância.

Garante há algumas semanas, que seu retorno à Prefeitura de Mossoró é coisa de tempo.

Mais dia, menos dia. De dezembro não passa. Pode ser bem antes, claro.

Ela foi afastada no dia 5 de dezembro do ano passado.

De lá para cá, já tivemos até uma eleição suplementar municipal. As urnas ungiram à Prefeitura o então prefeito interino e presidente licenciado da Câmara Municipal, Francisco José Júnior (PSD).

Enquanto isso, é interessante ouvirmos “Sobre o tempo” – bom pop-rock do levíssimo Pato Fu AQUI.

“(…)Tempo, tempo, tempo mano velho
Vai, vai, vai, vai, vai, vai.

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  • Art&C - PMM - Abril de 2025 - 04-05-2025
quarta-feira - 10/09/2014 - 11:05h
Terceirizados

Atraso em folha de pagamento devolve prefeitura ao passado

Os maus tempos voltaram.

Nova onda de atraso no pagamento a empregados de empresas terceirizadas em Mossoró.

Até agora, necas de pitibiriba da folha referente ao mês de agosto da Certa Serviços, que trabalha para a Prefeitura mossoroense. O eco do débito chega noutras empresas.

O que foi uma constante na gestão Fafá Rosado (PMDB), copiado fielmente por Cláudia Regina (DEM), mas estancado pelo então prefeito interino Francisco José Júnior (PSD), retorna à regra.

A gestão municipal do agora prefeito eleito Francisco José Júnior está às voltas com esse problema.

Faça alguma coisa por a gente – diz apelativamente um terceirizado, ao lado de outros colegas de trabalho, numa comissão que procurou “socorro” desta página.

Especificamente na Certa Serviços, esse grupo de empregados afirma que não há informação quanto à data para pagamento. Especula-se que poderá sair sexta-feira (12). Ou não.

Nota do Blog – No final do Governo Fafá Rosado houve demissão em massa de empregados terceirizados, logo após a eleição de Cláudia Regina, candidata apoiada por ela.

Já àquela época, os atrasos eram normais e numa média de pelo menos 15 dias.

Na gestão de Cláudia, a crise continuou – até porque havia um passivo milionário deixado por Fafá para a sucessora.

Esse quadro volta a se manifestar, como uma moléstia recidiva.

Se não for estancado…

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Categoria(s): Administração Pública
terça-feira - 09/09/2014 - 23:01h
Previ Mossoró

Bancada governista evita pedido de informação sobre débito

A bancada governista da Câmara Municipal de Mossoró (CMM) derrubou o requerimento do vereador Genivan Vale (PROS) que solicitava o encaminhamento de relatório a respeito de débito da Prefeitura com o Instituto Municipal de Previdência Social dos Servidores de Mossoró (Previ Mossoró). A proposição foi rejeitada com 11 votos.

Genivan: sem informação (Foto: divulgação)

De acordo com Genivan Vale, o requerimento tinha como objetivo esclarecer a real situação dos débitos da Prefeitura de Mossoró com a Previ. “Recebemos informações de que a dívida do Executivo municipal com a Previ soma R$ 7 milhões. Por isso, apresentamos a proposição”, justificar o parlamentar.

Desconto

Ele lamenta o posicionamento da bancada governista em dificultar o encaminhamento de informações de interesse público. “Todos os meses a Prefeitura desconta o valor da Previ Mossoró do salário dos servidores, mas o repasse não está sendo feito da maneira correta, uma vez que a dívida com a Previ só aumenta”, alerta.

Votaram contra o requerimento os vereadores Soldado Jadson (SOL), Alex do Frango (PV), Celso Lanche (PV), Manoel Bezerra (DEM), Narcizio Silva (PTN), Ricardo de Dodoca (PTB), Tássio Mardonny (PSDB), Jório Nogueira (PSD), Hero Alves (PROS), Cícera Nogueira (PSD) e Flávio Tácito (DEM).

Com informações adicionais da Assessoria de Comunicação de Genivan Vale.

Nota do Blog – Desde que foi criado, o Previ tem sofrido com os prefeitos. Recolher do servidor e não repassar à Previ, é apropriação indébita, passiva de sanções administrativas, políticas e penais.

Primeiro, com Fafá Rosado (PMDB), depois com Cláudia Regina (DEM) e agora com Francisco José Júnior (PSD).

Uma perguntinha cretina: para que serve o conselho formado por integrantes diversos do serviço público, municipal, com o dever de fiscalizar a Previ?

Ora bolas!!

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  • San Valle Rodape GIF
quarta-feira - 27/08/2014 - 15:45h
Em Mossoró

Cláudia Regina comemora aniversário com liturgia religiosa

Como faz todos os anos, a prefeita cassada e afastada de Mossoró – Cláudia Regina (DEM) – comemora com uma liturgia religiosa.

Seu aniversário será nessa quinta-feira (28 de agosto), com missa em ação de graças.

A celebração será na Igreja de São José, nos Paredões (Mossoró), às 17h.

Com informações da Assessoria de Imprensa de Cláudia Regina.

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sábado - 23/08/2014 - 11:18h
Mossoró

Henrique cumpre programação “à parte” com Cláudia Regina

O primeiro compromisso de campanha neste sábado (23), em Mossoró, do candidato do PMDB ao Governo de Estado, Henrique Alves (PMDB), não estava  no roteiro oficial. Pelo menos não foi divulgado previamente pela coordenação de sua campanha.

Henrique e Cláudia: campanha longe de palanque em Mossoró (Foto: Coligação União pela Mudança)

Visitou a prefeita afastada e cassada de Mossoró, prefeita Cláudia Regina (DEM), que o recebeu em casa.

Conversaram sobretudo sobre segurança pública e sua experiência com instalação de sistema denominado de Base Integrada Cidadã (BIC), estrutura com certa área de abrangência, reunindo uma sede específica, viaturas, equipamentos e pessoal da área de segurança pública e patrimonial com atuação na cidade.

“Cláudia Regina dará uma grande contribuição de qualidade à nossa campanha para fazer o melhor para Mossoró e para o Rio Grande do Norte”, agradeceu Henrique.

Ele estava acompanhado de sua mulher, jornalista Laurita Arruda, além de assessores e correligionários.

Faixa própria

Em seguida, seguiu para sua programação formal na cidade, que se estenderá até à noite de hoje com carreata e comício.

Cláudia Regina faz campanha à parte em Mossoró, defendendo sobretudo a reeleição do deputado federal Felipe Maia (DEM). Nas duas eleições anteriores dele, Cláudia foi força-motriz e coordenadora de sua campanha em Mossoró e região.

Ela segue dissociada da programação central de mobilizações da chapa majoritária, que  já funciona com duas alas distintas e conflitantes, com as quais Cláudia também não “se bica”: esquema da ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB), candidata a deputado federal, e grupo da deputada federal e candidata à reeleição Sandra Rosado (PSB).

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