A comunidade evangélica representada em poderes político-partidários sofreu abalo no Rio Grande do Norte este ano. Nomes de expressão desse segmento não prosperaram nas urnas, dia 2 de outubro, ano em que pautas religiosas e de costumes tomaram boa parte dos debates eleitorais.

Carla e Albert, com o presidente Bolsonaro, ficaram em suplências de seus partidos (Foto: redes sociais)
Na campanha à Assembleia Legislativa, o deputado estadual Albert Dickson (PSDB) totalizou 21.354 votos e não se reelegeu. É o quarto suplente do seu partido. Nem a notoriedade nacional e até repercussão internacional receitando Ivermectina contra a Covid-19 lhe rendeu sucesso eleitoral.
Sua mulher, a deputada federal Carla Dickson (União Brasil) conseguiu 43.191 votos, que não foram suficientes à sua vitória. É primeira suplente.
Ela é parlamentar federal interina na atual legislatura, porque o titular do mandato se licenciou para ser ministro das Comunicações: Fábio Faria (PL). Carla Dickson chegou a ser lembrada para concorrer ao Governo do RN, pelo grupo do presidente Jair Bolsonaro (PL), mas se esquivou da missão.
O atual deputado estadual Jacó Jácome (PSD) conseguiu 19.456 e não avançou como deputado federal.
Seu pai, o ex-vereador em Natal, ex-deputado estadual, ex-vice-governador e ex-deputado federal Antônio Jácome também ficou longe de uma vitória à Assembleia Legislativa, somando 24.163 votos.
Pistola, fé e antipetismo
Evangélico, o coronel André Azevedo (PL) deu-se bem, reelegendo-se deputado estadual como o terceiro mais votado, ao atingir 62.607 votos. Com a Bíblia numa mão, pistola noutra, e forte discurso antipetista, ele chegou à vitória com folga.
Coronel Azevedo no dia 7 de abril deste ano, em entrevista à emissora de rádio em Natal, chegou a exibir uma pistola e desafiar o ex-presidente Lula (PT) a aparecer.
“Taqui pra você (sic). Estou lhe esperando”, vociferou.
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