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sexta-feira - 30/09/2022 - 09:42h
Presidência

Debate de provocações e direito de resposta não diz nada ao país

Candidatos à Presidência da República produziram pouco à plateia que se formou diante da tela (Fotomontagem G1)

Candidatos à Presidência da República produziram pouco à plateia que se formou diante da tela (Fotomontagem G1)

Do Canal Meio e Canal BCS

Considerado o último evento capaz de determinar se a eleição presidencial será decidida no primeiro turno, o debate (veja a íntegra) realizado na noite de ontem pela TV Globo foi marcado por troca de acusações, protagonismo de candidatos nanicos e um número incomum de direitos de resposta concedidos.

Logo no início, respondendo a uma pergunta do Padre Kelmon (PTB), que mais uma vez atuou como sua linha auxiliar, o presidente Jair Bolsonaro (PL) fez ataques pesados ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a quem chamou de “chefe de uma grande quadrilha”.

A ofensa deu início a uma sequência de direitos de resposta, na qual Lula prometeu revogar todos os decretos de Bolsonaro impondo sigilo de 100 anos a informações sobre seu governo.

Lula também obteve direito de resposta quando Bolsonaro, em pergunta a Simone Tebet (MDB), o chamou de “mentor” da morte, em 2002, do prefeito petista de Santo André, Celso Daniel. A senadora reclamou com o presidente: “Eu acho que falta ao senhor coragem de perguntar isso ao candidato do PT. E vamos tratar do Brasil. Vamos tratar dos reais problemas”, disse Tebet.

Celso Daniel

A constante troca de direitos de resposta entre Lula e Bolsonaro também foi criticada pela senadora Soraya Thronicke (União Brasil). “Enquanto eles brigam, a boiada passa. Enquanto eles brigam, nos distraindo, o Brasil passa fome, o Brasil ainda encara escândalos de corrupção”, disse ela, que protagonizou um dos momentos cômicos da noite ao se confundir com o nome de Padre Kelmon e chamá-lo apenas de “candidato Padre”.

Ciro sendo Ciro (PDT), colocou a corrupção como tema recorrente, dizendo que deixou o ministério de Lula “por conta das contradições graves de economia […] e, mais grave ainda, das contradições morais”. Ele também questionou Bolsonaro sobre o “Orçamento secreto” e outras denúncias contra seu governo.

Felipe D’Ávila (Novo) e Lula discutiram as políticas de cotas, e o petista ainda se envolveu em um embate com Padre Kelmon, a quem chamou de “candidato-laranja”. (g1)

O “candidato Padre” foi tema da maioria dos memes que tomaram a internet com o debate ainda em andamento. (Poder360)

O que foi verdade, o que foi mentira e o que estava no meio do caminho nas afirmações dos candidatos. (Aos Fatos)

Thomas Traumann: “Líder nas pesquisas na margem de erro para vencer as eleições no primeiro turno, o ex-presidente Lula desperdiçou a oportunidade de conquistar indecisos no debate da TV Globo. Alvo de quase todos os adversários, Lula bateu boca com Ciro Gomes, Jair Bolsonaro e Felipe D’Avila e perdeu a compostura ao cair na provocação do candidato Kelmon (PTB), que se apresentou no evento com vestes de sacerdote.” (Globo)

Nota do Canal BCS (Blog Carlos Santos) – A campanha chega ao fim, da mesma forma que começou: o país em sérios problemas hoje e para seu futuro próximo. O debate não tratou de ideia, propostas. Não discutiu minimamente pontos importantes. Quem ganhou, quem perdeu? O Brasil segue na lona, estrebuchando.

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Categoria(s): Eleições 2022 / Política

Comentários

  1. Inácio Augusto de Almeida diz:

    O debate serviu para deixar Lula nu
    Cota em Lula quem quer e gosta.Só nãio tem o direito de amanhã dizer que não sabia, que nunca foi avisado.
    O PESADELO ACABA DOMINGO
    CLEPTOCRACIA, NUNCA MAIS!
    /////
    VEREADOR ISAC DA CASCA FALANDO, CONFORME MATÉRIA PUBLICADA HOJE NESTE BLOG, QUE VAI OFERECER UMA SÉRIE DE DENÚNCIAS AO MPRN.
    VAI DENCIAR A LICITAÇÃO DO COENTRO?
    VAI DENUNCIAR FUNCIONÁRIOS COM SALÁRIOS DE MAIS DE 21 MIL REAIS MENSAIS?
    DUVIDO QUE DENUNCIE.

  2. Amorim diz:

    Nunca recebi uma fake news e muito menos meme!
    Mas também não tenho rede socia!
    Kkkkkk
    Um abraçaço

  3. Guilherme diz:

    O nível foi levado à altura de Bolsonaro. Um insano psicopata. As disputas dos últimos 30 anos, antes do bolsonarismo, foram marcadas por discussões que, invariavelmente, discutiam como o papel do Estado deve se dar. O bolsonarismo eliminou o debate público, o fazendo descer ao nível do seu líder máximo e o seu papo de botequim. Isso vai acabar, domingo, se Deus quiser.

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