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sábado - 27/08/2016 - 08:14h
Mossoró

Líderes estaduais têm pouco a oferecer à sucessão municipal

Qual o peso – na atual campanha municipal – de lideranças estaduais que num passado até recente eram muito aguardadas nos palanques políticos, em Mossoró?

Será que existe apenas um esvaziamento da influência de tradicionais lideranças locais (como abordado pelo Blog ontem – veja AQUI), ou também essas expressões de nível estadual estão em baixa?

Garibaldi e Fátima são lideranças que podem ser importantes à campanha municipal (Foto: montagem)

Os primeiros dias de campanha não empolgaram o eleitor. Os próprios candidatos apostam numa programação inicial com limitações que estão longe das manifestações do passado, quando ocorriam comícios, passeatas e carreatas expressivos.

Por enquanto, o ambiente mais efervescente é a Internet e suas redes sociais, com as campanhas descarregando propaganda e fomentando participação de seus militantes, numa guerra que é irreal diante do que é visto nas ruas. São dois mundos distintos.

Robinson Faria

No palanque do atual prefeito e candidato à reeleição, Francisco José Júnior (PSD), é difícil que apareça o líder estadual do seu partido que teve votações maciças ao Governo do Estado em Mossoró, governador Robinson Faria (PSD).

Até aqui, ele refugou até mesmo presença na convenção partidária do prefeito no início deste mês, num ambiente plenamente favorável. Escalou o filho e deputado federal Fábio Faria para esse fim.

Os dois têm profundo desgaste público no município, capaz de provocar um efeito oposto à energia de uma fusão nuclear: queda livre mais acentuada de ambos.

Henrique e Garibaldi

No palanque de Rosalba Ciarlini (PP), ex-governadora, liderança como do ex-ministro e ex-deputado federal Henrique Alves (PMDB) não é vista como salutar, em face do seu envolvimento com escândalos de repercussão nacional.

Outro apoio, após anos sendo satanizada pelo rosalbismo, seria da ex-governadora e hoje candidata a vereador em Natal, Wilma de Faria (PTdoB). Por Mossoró, também não deve aparecer, mesmo tendo sido uma governante com bom acervo de realizações para o município.

Quanto ao senador Garibaldi Filho (PMDB), há maior leveza. Teoricamente pode acrescentar ao lado do seu PMDB à campanha de Rosalba, pois sofre menor desgaste e passa incólume a tsunami de escândalos nacionais.

Agripino

Em relação ao candidato Tião Couto (PSDB), seu partido já contou e deve contar com a presença do seu presidente estadual em Mossoró, deputado federal Rogério Marinho. Mas ele tem muito mais a capitalizar para 2018 do que acrescentar à votação do candidato Tião agora.

Henrique e Agripino: dois palanques (Foto: Câmara Federal)

Outro nome com Tião, é do senador José Agripino (DEM). Sua trajetória política em Mossoró sempre foi vinculada ao casal Rosalba-ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado. Hoje, sua referência local é a ex-prefeita Cláudia Regina (DEM) que levou o DEM para Tião Couto.

A participação de Agripino, do ponto de vista da imagem pessoal, num momento que o país caminha para fim da era PT, pode acrescentar ao discurso da chapa Tião-Jorge do Rosário (PR), mas provavelmente de forma residual.

O ex-deputado federal João Maia, dirigente estadual do PR, trabalhou para levar seu partido à coligação de Rosalba. Deverá ficar distante da sucessão, num colégio eleitoral em que tem escassa influência sua.

Fátima Bezerra

Com a candidatura de Gutemberg Dias (PCdoB), que traz como vice uma jovem militante do PT, Rayane Andrade, temos a atração esperada da senadora Fátima Bezerra (PT). Deve catalisar a participação da militância petista, mesmo num momento de desgaste de seu partido no plano nacional e flacidez local.

Já o candidato a prefeito Josué Moreira (PSDC), não tem qualquer político de expressão estadual o apoiando. O nome de maior representatividade é do vereador natalense e advogado Joanilson de Paula Rêgo.

Ele é dirigente da executiva do PSDC no Rio Grande do Norte, com largo conceito no meio forense, mas sem peso eleitoral em Mossoró.

Como chegou a definir o senador Garibaldi Filho sobre a política mossoroense, à época em que ainda era governador do Estado, “Mossoró é muito difícil”.  Se é! Ô!

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quarta-feira - 10/08/2016 - 07:02h
Hoje

Agripino e Garibaldi votam contra Dilma; Fátima, não

Os senadores potiguares votaram majoritariamente em desfavor da presidente afastada Dilma Rousseff (PT).

A posição deles já era esperada e não causou qualquer surpresa.

José Agripino (DEM) e Garibaldi Filho (PMDB) votaram a favor do relatório da Comissão Especial do Impeachment que recomenda que a presidente afastada Dilma Rousseff seja levada a julgamento pela Casa.

Já a petista Fátima Bezerra (PT), reiterou sua inocência, votando em contrário.

A votação foi concluída à madrugada de hoje (veja AQUI). Terminou às 2h38 desta quarta (10).

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sábado - 30/07/2016 - 10:08h
Assu

Convenção define nomes do PR e PMDB a prefeito e vice

Foi bastante concorrida nessa sexta-feira (29), a convenção municipal que fechou chapa com PMDB e PR, à Prefeitura do Assu. Tem coligação numerosa e é principal força oposicionista à campanha deste ano. São 14 partidos ao todo.

Convenção foi bastante movimentada à noite passada em Assu (Foto: cedida)

No evento, foi homologada a coligação que reúne o PMDB, PR, PSDB, PSC, PHS, SD, PTdoB, PP, PDT, PPS, PTB, PRB, DEM e PTN.

O pré-candidato a prefeito é o médico Gustavo Soares (PR) que compõe chapa com a professora Sandra Alves, do PMDB.

O evento foi realizado no ginásio da Escola Caminho do Futuro e contou com a maciça participação de apoiadores da chapa.

No palanque, foi registrada a participação de nomes como do deputado federal Walter Alves (PMDB), deputada federal Zenaide Maia (PR), deputado estadual George Soares (PR), Senador José Agripino (DEM).

Também prestigiaram a convenção o deputado estadual Kelps Lima (SDD); dirigente estadual do PR, João Maia; presidente estadual do PMDB, ex-ministro e ex-deputado federal Henrique Alves, além do presidente estadual do PP, ex-deputado federal Betinho Rosado.

Governismo

No governismo, o pré-candidato a prefeito é Patrício Júnior (PSD). ele  terá como vice o atual presidente da Câmara, vereador Breno Lopes (PSB).

O prefeito Ivan Júnior, atual presidente da Federação dos Municípios do RN (FEMURN), terá enorme desafio para confrontar sua chapa com os adversários.

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quinta-feira - 28/07/2016 - 19:26h
Política e poder

Sucessão mostra que “Natal não é de ninguém” em 2016

“Natal não é de ninguém”, repito o então deputado federal Djalma Marinho, que cunhou a frase nos anos 60.

“Natal é da liberdade”, complementava ele, com meu endosso hoje, observando a sucessão natalense.

Djalma (na foto) discursa em 1967 na Tribuna da Câmara Federal (Foto: arquivo)

Grandes lideranças políticas estão fragilizadas, com menor poder de influência; quase inaudíveis.

O governador Robinson Faria (PSD) sequer vai ter candidato próprio do seu partido, à disputa municipal, com a desistência do deputado estadual Jacó Jácome (PSD).

Procura a quem apoiar.

O ex-ministro Henrique Alves (PMDB) tenta emplacar um deputado estadual de sua confiança, na chapa do prefeito e primo Carlos Eduardo Alves (PDT), que refuga as ofertas.

O DEM do senador José Agripino é sigla subalterna.

A ex-governadora Wilma de Faria (PTdoB) está fora do páreo e com papel secundário.

É… não está fácil.

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segunda-feira - 25/07/2016 - 12:30h
Baraúna

Partidos de Agripino e Wilma vão ser unir em sucessão

O Partido Trabalhista do Brasil (PTdoB) e o Democratas caminharão juntos no município de Baraúna. Na sucessão municipal, eles formarão chapa à disputa da Prefeitura e vagas na Câmara Municipal.

Luana, Wilma, Agripino e Saldanha: campanha em Baraúna (Foto: cedida)

O acordo foi firmado no último sábado (23), entre os dirigentes estaduais das legendas, a ex-governadora Wilma de Faria (PTdoB) e o senador José Agripino (DEM), com a participação de seus pré-candidatos a prefeito e vice-prefeita, respectivamente: o ex-vereador e advogados João Saldanha (DEM) e Luana Queiroz (PTdoB), ex-sub-procuradora da Prefeitura baraunense.

Diálogo

Os diálogos vinham acontecendo a nível municipal e foram concluídos no final de semana, quando discutiram com seus dirigentes a composição de uma aliança forte, que se propõe a fazer uma renovação na política da cidade.

“Foi um encontro muito positivo, pois reuniremos a juventude idealista de Luana com a experiência de Saldanha, que já foi vereador e é um policial da reserva, com muito respeito da população da cidade”, observa a ex-governadora.

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domingo - 17/07/2016 - 08:44h

Acordo espúrio – povo em murmúrio

Por Marcos Pinto

As pedras do tabuleiro   político  estão se movendo.  Engana-se quem pensa que  alguém  tem  eleição  certa  e  garantida.

A missão da Rosalba Rosadus, é não ficar de fora da vida partidária e política. Nesse plano adrede montado  pelo  seu   esposo, entra novamente em  cena  o  velho  e  já  manjado  marketing  enganoso,   com  divulgação  de  pesquisas  com  resultados  que  sinalizem  para  iminente  vitória garantida.

Se já tinham “combinado com os russos”, foi a pergunta sarcástica feita por Mané Garricha ao seu técnico depois de receber dele todas as instruções para liquidar o time soviético. É o que está acontecendo com o povo mossoroense, que está a se perguntar:

– E nós, somos apenas um detalhe? Querem nos utilizar como massa de manobra para chegar ao poder?

– Será que merecemos tamanho e ruidoso tapa na cara?

Em se concretizando, o anúncio será uma verdadeira afronta ao eleitorado mossoroense.  O Sandrismo/Larissismo apoiará Rosalba Rosadus, caso ela consiga viabilizar  judicialmente sua candidatura para prefeito, tendo Fafá Rosadus (PMDB) como candidata a Vice-Prefeito. Como se já estivesse sentada na cadeira de Prefeito, se compromete em apoiar o candidato Henrique Alves (PMDB) para governador em 2018, e as candidaturas à reeleição do José Agripino (DEM) e do Garibaldi Alves (PMDB) ao Senado.

Esse entendimento além de espúrio é vergonhoso, por tentar envolver a Prefeitura de Mossoró, numa negociação afrontosa e desrespeitosa para com a população, que já não admite servir novamente de massa de manobra política.

Várias são as incertezas para lastrear tal acordo: Rosalba, Sandra, Fafá, José Agripino e Henrique Alves não sabem sequer se a justiça eleitoral irá deferir o pedido de registro de candidatura da Rosalba Rosadus, já que aparece na relação de candidatos ficha-suja, como também não sabem se o eleitor de Mossoró aprovará a volta dos Rosadus para a PMM.

E os demais partidos aliados teriam que abdicar de ter um projeto para o futuro; a sociedade não aceitaria saber que a PMM seria transformada em balcão de negócios.

Ao  final,   aparecerão perguntas parecidas com a de Mané Garrincha:

– “Já combinaram isso com o eleitor?”

– “Já consultaram o povo sobre os acertos feitos nos bastidores e na calada da noite, sem o mínimo de discernimento  quanto  à  aceitação  ou  não?

– “Por acaso, a Rosalba Rosadus será prefeita nomeada, sem eleição?”

A revelação desse acordo, não passa de um ato autoritário e desrespeitoso com o povo de Mossoró. Um cambalacho político pra eleger a Rosalba Rosadus e garantir o PMDB no poder em 2018, como se o povo fosse um simples joguete nas mãos dos que tramam em busca de manter-se no poder.

Em  meio  a tudo  isto  há, ainda, as  composições  urdidas  nos  subterrâneos  dos  partidos  políticos  que  ainda  estão  vinculados  ao  prefeito Silveira, mesmo  que  de  forma   quase  imperceptível.   Pode  ocorrer   pressão   financeira   escandalosa   e  inadmissível   de   candidatos  tidos como   donos  de  portentosos  índices  econômicos,  sobre os  humildes  presidentes  de  conselhos  comunitários,  espécies  de  líderes tupiniquins.

Essa  pressão  terá  como  objetivo,  como  sempre,  provocar   um  estado  de  ansiedade  pela  atual  crise  que  vive  o  país, que  irá  contribuir para  a  desestabilização  de  candidaturas que evidenciem  um  perfil  de  pobreza  franciscana, condicionando  as  opções  e  as  escolhas  de  quem  deveria  decidir   em  consciência  e  livremente,  sem  pressões  nem  coações  de  cunho  econômico.

Pronto !

–   Xeque- mate !

Marcos Pinto é escritor e advogado

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quarta-feira - 06/07/2016 - 08:58h
Ganho indevido

MPF cobra de Agripino a devolução de mais de R$ 1 milhão

Do Folha de São Paulo com Agorarn.com

Presidente do DEM, o senador José Agripino Maia (RN), recebe por mês R$ 64.234,11 dos cofres públicos. O valor é 90,2% acima do teto do funcionalismo, que atualmente é de R$ 33.763, e representa a soma do salário que ele recebe como congressista com a pensão especial vitalícia de ex-governador (R$ 30,4 mil).

Senador José Agripino: mais de R$ 90 mil/mês (Foto: O Globo)

O Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte (MPRN) entrou com uma ação na Justiça pedindo que a União inclua a pensão no chamado abate-teto (desconto do valor que ultrapassa o limite) e que o senador devolva cerca de R$ 1 milhão pelos recursos recebidos irregularmente nos últimos anos.

O senador recebe a “pensão especial” vitalícia de ex-governador do Rio Grande do Norte desde 1986, quando deixou o governo, após seu primeiro mandato –o pagamento só foi interrompido entre março de 1991 e março de 1994, quando ele voltou a ocupar o cargo de chefe do governo estadual.

A Procuradoria afirma que o pagamento do benefício teve início sem nem sequer ter sido instaurado um processo administrativo.

Para o procurador da República Kleber Martins, “mais do que exótica, a mencionada pensão (de ex-governador) desmoraliza a própria noção de republicanismo, porque condenou o pobre povo potiguar a conceder a José Agripino Maia, por todo o resto de sua vida, um valor mensal equivalente às mais altas remunerações dos servidores públicos estaduais”.

OAS

Segundo Martins, é mais grave é o fato de a pensão ser paga sem ter havido qualquer contrapartida, seja “a prestação de um serviço ao Estado –já que, pelo exercício do mandato de governador, aquele já havia recebido os salários respectivos no período– e nem mesmo o aporte de contribuições previdenciárias”.

Além de Martins, assinam a ação os procuradores Rodrigo Telles, Victor Mariz, Fernando Rocha e Cibele Benevides.

No STF (Supremo Tribunal Federal), Agripino é alvo de um inquérito que apura se o parlamentar negociou o pagamento de propina da empreiteira OAS durante a construção da Arena das Dunas, estádio em Natal usado na Copa do Mundo de 2014.

O STF autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do senador. Agripino nega envolvimento com irregularidades.

Em nota, Agripino afirmou que “o assunto sobre o teto constitucional de vencimentos para os agentes públicos, objeto da ação civil pública proposta pelo Ministério Público Federal, não pode ser confundido com pagamentos ilícitos e inconstitucionais”.

O senador argumenta que o teto remuneratório do funcionalismo público não é considerado como autoaplicável e que há um projeto em tramitação no Congresso Nacional para disciplinar os descontos do teto.

“O projeto de lei está na Câmara dos Deputados e não foi à votação em razão de controvérsias não superadas. Portanto, não há sustentação minimamente objetiva a tese de que o teto remuneratório goza, em nosso ordenamento jurídico, de incontroversa aplicabilidade. Aprovada a lei com a definição dos tetos, serei o primeiro a cumpri-la”, diz o senador.

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quinta-feira - 30/06/2016 - 20:36h
João Maia, José Agripino, Henrique Alves

Três líderes políticos atentos a 2016 e de olho em 2018

Líderes políticos de três importantes partidos, o senador José Agripino (DEM), o ex-deputado federal João Maia (PR) e o ex-ministro Henrique Alves (PMDB) agendam reunião conjunta.

Querem avaliar cenário político nativo, da capital ao interior.

Existem muitos pontos de convergência de uma ponta a outra.

Em cidades estratégicas podem fechar questão já de olho em 2018.

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terça-feira - 28/06/2016 - 03:02h
Lançamento de pré-candidatura

Duas ausências anotadas, mas não necessariamente sentidas

A ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB) foi uma ausência anotada no Encontro Partidário do PP no Sítio Cantópolis (veja AQUI), que marcou lançamento da pré-candidatura à Prefeitura de Mossoró da ex-governador Rosalba Ciarlini (PP).

Necessariamente, não significa que o seu não comparecimento tenha sido sentido.

Também por lá não apareceu a ex-prefeita Cláudia Regina e o seu DEM.

Rosalba, Fafá e Cláudia: juntas no passado, acomodadas no futuro? (Foto: Web)

Porém ninguém afirmou que tenha feito falta.

As duas são aliadas do passado de Rosalba, mas tiveram afastamento recente.

Fafá foi eleita duas vezes (2004 e 2008) à Prefeitura mossoroense com apoio da antecessora Rosalba.

Cláudia teve também um ’empurrãozinho’ da ‘Rosa’ para ser eleita prefeita em 2012, não obstante cassação posterior.

A ex-prefeita Fafá sonha em ser vice de Rosalba em 2016.

Cláudia está inelegível por oito anos e trabalha seu futuro com identidade própria, dissociada dela.

PMDB e DEM são liderados no estado por dois políticos que se afastaram de Rosalba no seu calvário final como governadora: Henrique Alves (ex-ministro do Turismo) e senador José Agripino.

Contudo Henrique e Agripino voltaram a dialogar com Rosalba. Em meio aos processos que ameaçavam sua elegibilidade no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), eles foram procurados por ela e seu marido, o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado. Estão numa boa, digamos.

É provável que levem PMDB e DEM para aliança com a ‘Rosa’ na campanha deste ano. Fafá e Cláudia podem ser acomodadas, descontentes ou não.

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sexta-feira - 24/06/2016 - 09:40h
Sapos e vitória

Rosalba poderá juntar tudo que detesta em seu palanque

A ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) desenha uma candidatura à Prefeitura de Mossoró, que pode socar em seu palanque três figuras que sua militância maciçamente detesta. Ela, idem. Contudo tende a engolir, para depois das eleições vomitar:

– Wilma de Faria (PTdoB) – veja AQUI;

– Henrique Alves (PMDB);

– José Agripino (DEM).

Wilma, antecedeu-a no Governo do Estado e há anos é tratada como ladra e corrupta por militantes mais exacerbados do rosalbismo. Qualquer dúvida, é só rastrear redes sociais na Internet.

Rosalba e Wilma: afinação para palanque (Foto: em 2012 - arquivo)

Henrique abandonou apoio ao seu governo e articulou para que ela não fosse candidata à reeleição em 2014.

José Agripino vetou projeto de disputa à reeleição da então governadora Rosalba, em consórcio com Henrique, candidato a governador àquele mesmo ano.

Falta só, no mesmo palanque, a companhia da ex-prefeita cassada e afastada Cláudia Regina (DEM), por quem a ex-governadora nutre disfarçável antipatia, no que é correspondida da mesma forma.

Ou receber apoio do governador Robinson Faria (PSD), que seu partido apoia, em quem ela votou em 2014, mas também hostiliza através de seus seguidores.

Paciência. Uma máxima da política ensina:”Cada eleição é uma eleição”.

E nesse meio, às vezes é preciso engolir alguns sapos, ou a lagoa inteira, para se chegar à vitória.

Ah, tá!

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terça-feira - 21/06/2016 - 16:57h
Judas Tadeu e Deibi Dantas

Pré-candidatos são recebidos por José Agripino em Brasília

Dentro das vários encontros que estão participando em Brasília, os jovens estudantes de Medicina Judas Tadeu e Deibi Dantas, que são pré-candidatos a prefeito de Caicó pelo PROS, foram recebidos pelo senador José Agripino (DEM). O encontro ocorreu hoje.

Tadeu, Agripino e Deibi em Brasília (Foto: cedida)

Na conversa, os pré-candidatos a prefeito e vice conversaram sobre questões diversas relacionadas ao município de Caicó e a própria disputa municipal.

Chapa em 1990

José Agripino falou sobre a importância da juventude na política e da grande amizade e respeito que tem para com o deputado Vivaldo Costa (PROS), liderança política da região Seridó.

Vivaldo foi integrante de sua chapa ao Governo do Estado na campanha de 1990, numa composição vitoriosa. Em 94, José Agripino renunciou ao mandato para concorrer pela segunda vez ao Senado, oportunizando que Vivaldo fosse efetivado como governador.

Na atual conjuntura, Vivaldo faz parte da base aliada do governador Robinson Faria (PSD).

Governador e José Agripino estiveram em palanques opostos na campanha eleitoral de 2014.

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quarta-feira - 15/06/2016 - 17:10h
Cara de um, focinho do outro

O DEM e o PSDB na Lava Jato, como PT, PP e PMDB

Por Lauro Jardim (O GLobo)

A delação de Sérgio Machado, ao colocar na roda estrelas da oposição como Agripino Maia (foto) e o filho Felipe Maia, o finado Sérgio Guerra e Heráclito Fortes (ex-DEM, hoje no PSB), coloca definitivamente o DEM e o PSDB na Lava-Jato.

Segundo Machado, eles receberam doações eleitorais que, na verdade, eram propina.

Igualzinho a integrantes do PT, do PMDB e do PP.

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quarta-feira - 15/06/2016 - 14:30h
Empreiteiras

Delator envolve líderes Maia e Alves com propinas

Do Jornal do Brasil

O ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado afirmou, em sua delação premiada, que fez o repasse de propina para pelo menos 18 políticos de diferentes partidos, dentre os quais PMDB, PT, PSDB e DEM. Fiador político da indicação para a presidência da Transpetro, o PMDB foi o que mais arrecadou: R$ 100 milhões.

Henrique e Agripino: mais encrenca (Foto: Web)

A informação é da Folha de S.Paulo desta quarta-feira.

A lista de políticos entregue por Machado inclui o deputado Heráclito Fortes (PSB-PI), o ex-senador Sérgio Guerra (PSDB-PE, morto em 2014), o senador José Agripino Maia (DEM-RN) e o deputado Felipe Maia (DEM-RN). Há, ainda, os que o procuraram pedindo recursos: Renan Calheiros (PMDB-AL), Romero Jucá (PMDB-RR) e José Sarney (PMDB-AP), além dos parlamentares e ex-parlamentares Cândido Vaccarezza (PT-SP), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Luiz Sérgio (PT-RJ), Edson Santos (PT-RJ), Francisco Dornelles (PP-RJ), Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), Ideli Salvatti (PT-SC), Jorge Bittar (PT-RJ), Garibaldi Alves (PMDB-RN), Walter Alves (PMDB-RN) e Valdir Raupp (PMDB-RO).

Os pedidos de doações era realizados pelos próprios políticos. Machado, então, solicitava o repasse às empreiteiras que tinham contratos com a Transpetro:

“Embora a palavra propina não fosse dita, esses políticos sabiam ao procurarem o depoente que não obteriam dele doação com recursos do próprio, enquanto pessoa física, nem da Transpetro, e sim de empresas que tinham relacionamento contratual com a Transpetro”, afirmou, de acordo com a reportagem da Folha.

Além de ter afirmado que Renan, Jucá e Sarney receberam tanto por doações oficiais como em dinheiro em espécie, o ex-presidente da Transpetro relatou que as empresas Camargo Corrêa, Galvão Engenharia, Queiroz Galvão, NM Engenharia, Estre Ambiental, Polidutos, Essencis Soluções Ambientais, Lumina Resíduos Industriais e Estaleiro Rio Tietê foram as que aceitavam fazer pagamentos de propinas referentes aos contratos.

Veja matéria completa AQUI.

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segunda-feira - 13/06/2016 - 10:34h
Arena das Dunas/OAS

Agripino teria feito operações suspeitas com ajuda de parentes

Com a ajuda de parentes, assessores e empresas com as quais tem ligação, o presidente do DEM, senador José Agripino Maia (RN), teria realizado operações suspeitas no valor de R$ 15,9 milhões entre dezembro de 2011 e novembro de 2014. O indício é de que houve lavagem de dinheiro.

A informação está em um relatório do Conselho de Controle de Atividades financeiras (Coaf) e integra inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o parlamentar.

Agripino é investigado sob suspeita de ter recebido o dinheiro como propina da OAS, uma das empreiteiras alvo da Lava-Jato. Em troca, o senador teria viabilizado a liberação de recursos do BNDES para a empreiteira, para financiar a construção do estádio Arena das Dunas, em Natal, construído para a Copa de 2014.

Senador José Agripino dá explicações e rechaça o que é denunciado contra ele (Foto: O Globo)

Segundo parecer da Polícia Federal inserido no inquérito, a movimentação financeira suspeita foi realizada “exatamente em épocas de campanhas eleitorais (2010 e 2014), fornecendo mais um indício de que os pedidos de doações eleitorais feitos pelo parlamentar à OAS foram prontamente atendidos, e podem ter-se constituído em forma dissimulada de repasse de propina”.

Para a PF, os elementos da investigação até agora fornecem “reluzentes indícios de que, de fato, as obras referentes à Arena das Dunas em Natal, entre 2011 e 2014, passou por diversos entraves perante os órgãos de controle e o próprio banco público financiador do empreendimento, o que corrobora a suspeita de que José Agripino Maia efetivamente atuou com a finalidade de auxiliar a empresa, destinatária do financiamento, na superação dessas dificuldades”. Entre os elementos que confirmam a tese estão diálogos registrados no celular de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS.

Doleiro e operadores

Os investigadores também estão convencidos de que o doleiro Alberto Youssef e os operadores Rafael Angulo Lopez e Adarico Negromonte Filho foram a Natal em mais de uma oportunidade, entre 2011 e 2014, para abastecer o caixa dois da OAS.

A defesa de Agripino entregou uma petição ao ministro Luís Roberto Barroso, relator do inquérito, explicando que não há nada de suspeito na movimentação bancária do senador. O dinheiro seria fruto de dividendos da rede de comunicação e também de loteamentos da família Maia. Além disso, na mesma época, o senador teria recebido doações da mãe (no nome de quem estão os empreendimentos imobiliários) e teria feito transferências financeiras para os dois filhos na mesma época.

— Esse dinheiro se refere a um longo período da minha vida. A minha família tem loteamentos, como o Alphaville, e vários empreendimentos imobiliários dos quais eu tenho participação. Eu tenho o direito de doar aos meus filhos e também de receber doação da minha mãe — esclareceu o senador.

Movimentação suspeita

Uma das movimentações que intrigaram o Coaf foi o saque de R$ 170 mil de uma das contas de Agripino. Cerca de 40 dias depois, o dinheiro foi depositado de volta na mesma conta de forma fracionada. O senador explica:

— É um direito que eu tenho. Eu ia fazer um negócio que, depois, não foi concretizado.

Outra movimentação suspeita foi o depósito em espécie de R$ 90 mil em uma de suas contas. Agripino explicou que tinha R$ 100 mil em espécie em casa, e que tinha inclusive declarado o montante no Imposto de Renda do ano anterior. Portanto, não há qualquer tipo de ilegalidade na operação.

Agripino admitiu que recebeu dinheiro da OAS, mas de forma legítima, na forma de doação para campanha, conforme foi declarado à Justiça Eleitoral. Ele acredita que os dados bancários e fiscais, dos quais Barroso já pediu a quebra dos sigilos em abril, esclarecerão a legalidade das operações financeiras. Além de Agripino, tiveram os sigilos quebrados o filho dele, o deputado Felipe Maia (DEM-RN), e de mais 14 pessoas. Os dados já foram encaminhados ao STF e estão sob sigilo.

— Além de serem operações entre empresas da família, a quebra dos sigilos bancário e fiscal haverão de mostrar a legitimidade das operações nos montantes mencionados — disse.

A PF pediu prorrogação de prazo para a realização de diligências pendentes nas investigações – entre elas, o interrogatório do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). No documento, a polícia não informa qual a suspeita que paira sobre o parlamentar.

Tramitação em separado

Procurado, o deputado não foi encontrado pelo GLOBO. Segundo Agripino, Rodrigo Maia não tem nada a ver com o inquérito da Arena das Dunas. Ele teria sido mencionado em conversas telefônicas por Leo Pinheiro, também a respeito de doações para campanhas.

Também prestarão depoimento no inquérito o próprio Leo Pinheiro; Charles Maia, diretor-presidente da Arena das Dunas; Demétrio Torres, ex-secretário do Rio Grande do Norte para assuntos relativos à Copa do Mundo – e, por fim, Agripino. O relator do inquérito deverá decidir nos próximos dias se concede o pedido de prorrogação de prazo nas investigações.

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O inquérito contra Agripino foi aberto em outubro do ano passado, a pedido da PGR. As investigações começaram a partir de elementos colhidos pela Operação Lava-Jato. No entanto, como os fatos não tinham relação direta com os desvios da Petrobras, o inquérito passou a tramitar de forma separada no STF.

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  • Repet
quarta-feira - 08/06/2016 - 08:10h
Hoje

Morre em Natal o ex-prefeito Manoel Pereira dos Santos

Registro o falecimento hoje em Natal, do sociólogo e professor Manoel Pereira dos Santos, homem público de largo conceito.

Manoel: largo conceito (Foto: Web)

Foi ex-prefeito do Natal, ex-secretário do estado do Rio Grande do Norte com os governadores (hoje senador) José Agripino (DEM) e Rosalba Ciarlini (PP).

Também compôs gestão de Cláudia Regina (DEM) na Prefeitura de Mossoró.

Foi ainda reitor da Universidade Potiguar (UnP).

Há anos ele enfrentava o câncer.

Seu sepultamento ocorrerá às 16h desta quarta-feira (8), às 16 horas, no Morada da Paz em Emaús, Parnamirim.

Que descanse em paz.

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sexta-feira - 27/05/2016 - 00:10h
Operação Lava Jato

José Agripino “na roda”

Nas recentes gravações divulgadas pela imprensa nessa quinta-feira (26), o nome do senador José Agripino (DEM) voltou à baila. Nada de grave ou gravíssimo.

Mas seu nome é citado pelo incendiário Sérgio Machado, que gravou diálogo com vários figurões, colhendo diálogos e depoimentos embaraçosos.

“Tem que botar na roda”, disse Sérgio Machado, em relação a José Agripino, num diálogo com o ex-presidente José Sarney.

Deu a entender que o congressista potiguar deveria ser chamado à responsabilidade, na defesa de propósitos escusos, contra a Lava Jato.

Será que o senador potiguar sairá dessa ciranda?

Segundo Sérgio Machado, o Congresso “só deve ter uns 5 puros”. O restante está imerso na lama.

Nem em Sodoma e Gomorra foi possível encontrar tanta gente boa.

Imagine no planalto central.

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quarta-feira - 11/05/2016 - 15:40h
Impeachment

Agripino prevê ótima folga em votação hoje

O presidente nacional do Democratas e líder da oposição no Senado, José Agripino (RN) acredita que o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, que será votado nesta quarta-feira (11) pelo plenário do Senado, terá mais dos 54 votos necessários para o afastamento da chefe do Executivo.

“As razões jurídicas, que já foram analisadas pela comissão especial, são suficientes para avaliar que, instalado o processo, do ponto de vista do mérito, os 54 votos serão obtidos. E até mais do que isso, não só por razões de ordem jurídica, mas também de ordem política”, frisou o parlamentar.

De acordo com José Agripino, o Brasil precisa de um governo com suporte político-partidário para tirar o país da crise que o Partido dos Trabalhadores o colocou. “O Brasil precisa sair da crise. Precisa de um governo que tenha suporto político-partidário para votar as reformas no campo econômico e estruturais que darão credibilidade ao governo”, acrescentou Agripino.

A sessão que analisar o pedido de afastamento de Dilma Rousseff (PT) começou nesta quarta-feira (11). Cada senador tem direito a 15 minutos para falar. A votação deve ser concluída por volta de 22 horas.

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sexta-feira - 01/04/2016 - 17:37h
Sucessão municipal

Um segundo turno bem possível em Natal

Um segundo turno em Natal, este ano, é tudo que a oposição ao prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) quer.

E pode conseguir.

O retorno à cena hoje da vice-prefeita e ex-governadora Wilma de Faria, filiando-se ao PTdoB em evento na Assembleia Legislativa, sinaliza com essa possibilidade.

Wilma posa ao lado de Agripino e João Maia antes de assinar filiação ao PTdoB (Foto: divulgação)

Candidata, ela tem tudo para inflar o capital de votos cumulativos dos concorrentes oposicionistas.

E no segundo turno…

…É um salve-se quem puder.

* A imprensa da capital noticiou que antes de participar do evento de filiação, Wilma recebeu em seu apartamento o senador José Agripino (DEM) e o presidente estadual do PR, ex-deputado federal João Maia.

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terça-feira - 29/03/2016 - 19:20h
Coletiva internacional

“Clichê do golpe é atitude escapista do PT”, afirma Agripino

Durante coletiva com a imprensa internacional, parlamentares de oposição reforçaram a legitimidade do pedido de impeachment em análise na Câmara dos Deputados. Segundo o presidente do DEM, senador José Agripino (RN), o governo utiliza como apelação o discurso de que há um golpe para escapar das “explicações concretas para o desgoverno que colocou o país em uma crise sem precedentes”.

Agripino manifestou opinião (Foto: Mariana Di Pietro)

“Essa apelação que o PT usa, de que o impeachment é golpe, é uma atitude meramente escapista de um governo que não tem como explicar porque tem enganado a sociedade”, declarou.

Agripino ressaltou ainda que o impeachment da presidente Dilma tem o respaldo de ministros do STF, da OAB e, principalmente, da sociedade que foi às ruas pedindo a saída da chefe do Executivo Federal.

Calote nacional

O líder da oposição no Senado destacou ainda que a oposição tem pressa em concluir todo o processo, “pela responsabilidade de se preservar o país e para impedir que haja um calote nacional”.

“O que se pretende é um governo de coalizão nacional. Os déficits orçamentários estão levando as finanças públicas à falência. Se não houver uma providência agora, com o impeachment, o calote será inevitável”, prevê o senador.

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domingo - 13/03/2016 - 08:21h
Hoje

Investigado por corrupção no STF, Agripino vai a protesto

Por Edson Sardinha (Congresso em Foco)

Alvo de três investigações no Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente do DEM, senador José Agripino Maia (DEM-RN), vai participar das manifestações contra a corrupção e a presidente Dilma neste domingo (13) em São Paulo. Desde o ano passado o senador é investigado pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva.

Agripino em protesto contra corrupção em março de 2015 (Foto: reprodução)

Os procedimentos foram abertos a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e autorizados pelos ministros. Atual líder da oposição no Senado, José Agripino diz não ter constrangimento em participar dos protestos mesmo estando sob suspeita de ter cometido crimes.

“Estou tranquilo em relação às acusações feitas contra mim. Todas partiram do meu estado, onde fui governador e tenho adversários políticos. Não tem nada a ver com a Lava Jato. Não há qualquer constrangimento em participar das manifestações”, disse o presidente do DEM ao site Congresso em Foco.

Manifestações em 2015

Esta não é a primeira experiência do senador em ato de rua contra a corrupção. Em março do ano passado, por exemplo, ele participou da manifestação realizada em Brasília.

José Agripino e outras lideranças da oposição que integram o comitê pró-impeachment vão se reunir no Hotel Maksoud Plaza, às 14h30 deste domingo, na capital paulista. De lá, partirão para a Avenida Paulista.

Entre os que já confirmaram presença estão os líderes do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), e na Câmara, Pauderney Avelino (AM), além de outros parlamentares do PSDB e do Solidariedade.

Sinal Fechado

No Senado há 21 anos, o ex-governador do Rio Grande do Norte passou a ter problemas no Supremo em março do ano passado, quando virou alvo de uma investigação (Inquérito 4011) por corrupção passiva. José Agripino foi mencionado em delação premiada feita por um empresário potiguar no âmbito da Operação Sinal Fechado. Segundo o depoimento, George Olímpio disse ter pagado propina para aprovar, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, lei sob medida para os seus negócios no Detran estadual. Um dos beneficiados pelos repasse, segundo ele, foi o senador.

Em nota divulgada à época, Agripino disse não entender as razões que levaram à “reabertura deste assunto” no STF. Ele diz que o próprio acusador já havia desdito a versão que o incrimina. Ele se refere ao fato de que, em 2012, George Olímpio formalizou em cartório documento por meio do qual garante nunca ter pagado propina ao senador.

No entanto, promotores que investigam o caso alegam que o empresário potiguar voltou a manter as denúncias em 2014. Alegando ter se sentido abandonado pelos envolvidos no esquema, ele resolveu colaborar com o Ministério Público em troca de benefícios judiciais.

Em entrevista ao Fantástico (TV Globo) em fevereiro de 2015, George Olímpio contou ter dado dinheiro ao atual presidente da Assembleia, ao ex-governador Iberê Ferreira de Souza (PSB), já falecido, ao filho da ex-governadora Wilma Faria (PSB), Lauro Maia, e ao senador Agripino. A fraude, de acordo com a delação, começou com a prestação de serviços de cartório de seu instituto para o Detran do Rio Grande do Norte.

Cabia à empresa de George cobrar uma taxa de cada contrato de carro financiado no estado: a cada R$ 75 cobrados pelo serviço, R$ 15 foram distribuídos como propina a integrantes do governo entre 2008 e 2011, segundo o relato. O caso está sob relatoria da ministra Cármen Lúcia.

Arena das Dunas

No fim do ano passado passou a responder a um segundo inquérito (4141), por corrupção e lavagem de dinheiro, a partir de depoimentos prestados na Operação Lava Jato. Segundo Janot, Agripino não é suspeito de participar do petrolão, mas de ter acertado o recebimento de propina com executivos da OAS, uma das empreiteiras investigadas na Lava Jato.

O procurador-geral quer apurar se houve repasse de dinheiro desviado das obras de construção do estádio Arena das Dunas, em Natal, construído especialmente para a Copa do Mundo de 2014. O caso é relatado pelo ministro Roberto Barroso. Quando o inquérito foi aberto, Agripino classificou a suspeita como “absurda, inverídica e descabida”.

Fantasma

Em dezembro do ano passado José Agripino passou a enfrentar um terceiro inquérito (4184), por peculato. A investigação, relatada pela ministra Rosa Weber, apura se o senador contratou um funcionário fantasma em seu gabinete. O salário-base do servidor era de R$ 7.415,57. O parlamentar nega ter praticado ilegalidade.

Os inquéritos são investigações preliminares a partir das quais o Ministério Público Federal pede a abertura de ação penal (o processo de fato) ou o arquivamento por falta de provas. O senador não foi denunciado, até o momento, em nenhum dos casos, que ainda seguem em andamento no Supremo.

Veja matéria original AQUI no Congresso em Foco

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quarta-feira - 09/03/2016 - 18:24h
Delação premiada

Delcídio teria citado Aécio Neves, Agripino e Renan Calheiros

Da Folha de São Paulo

A delação premiada do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), além de agravar a crise política e reacender na oposição a pressão pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, traz citações a vários políticos, incluindo colegas do Senado.

Folha apurou com pessoas próximas à investigação que Delcídio fez referências a integrantes das cúpulas de PMDB, PSDB e PT. A reportagem não teve acesso ao contexto do suposto envolvimento desses políticos.

Entre os nomes citados pelo senador estão parlamentares que já são investigados em inquéritos da Lava Jato no STF (Supremo tribunal Federal), como o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), Edison Lobão (PMDB-MA), Romero Jucá (PMDB-RR) e Valdir Raupp (PMDB-RO).

Delcídio também fez referências ao senador Aécio Neves (MG). O presidente do PSDB já foi citado pelo doleiro Alberto Yousseff e pelo transportador de valores Carlos Alexandre Rocha, o Ceará, mas ambos os procedimentos com menções ao tucano foram arquivados.

A simples menção feita pelo senador petista não indica que os citados cometeram crimes ou que serão investigados.

Agora, os investigadores da Lava Jato vão analisar se os fatos atribuídos aos senadores têm indícios mínimos para justificar o pedido de abertura de inquérito.

Segundo a Folha apurou, a citação a Renan, por exemplo, teria sido lateral. O presidente do Senado é alvo de seis inquéritos que apuram sua suposta ligação com os desvios da Petrobras.

A delação de Delcídio ainda está na Procuradoria-Geral da República aguardando um ajuste solicitado pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato.

Na semana passada, a revista “IstoÉ” revelou trechos da colaboração do petista nos quais ele implica Dilma e o ex-presidente Lula, que negam ilegalidades.

O jornalista Ricardo Noblat, destacou em seu twitter que Delcídio também teria citado o senador potiguar, José Agripino.

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sexta-feira - 04/03/2016 - 11:18h
Agripino x Fátima

Senadores se digladiam contra e a favor do ex-presidente Lula

“Tudo o que está acontecendo produz na sociedade um misto de tristeza e confiança no futuro. Tristeza nos que tiveram sua confiança traída, mas  confiança renovada nas Instituições que cumprem seu dever. Agora estamos chegando perto do fim.”

As declarações acima são do senador José Agripino, presidente do DEM e líder da oposição no Senado. Seu pronunciamento oficial revela crença de que as acusações que pesam sobre o ex-presidente Lula (PT) vão desenhando o que há muito tempo ele e seu partido apontam.

Já a também senadora Fátima Bezerra (PT), pensa diferente. Emitiu nota em defesa do ex-presidente. Leia abaixo:

A condução coercitiva do ex-presidente Lula para depor na Operação Lava Jato – o maior espetáculo jurídico-midiático já produzido pelas elites do nosso país – infelizmente era uma tragédia anunciada. Faz parte do roteiro que busca paralisar o governo da presidenta Dilma, criminalizar o Partido dos Trabalhadores e afastar definitivamente o ex-presidente Lula das eleições 2018.

O que estamos testemunhando neste momento é uma tentativa de golpe por parte daqueles que temem a continuidade do projeto de inclusão social colocado em prática no Brasil pelos governos Lula e Dilma. Mas o momento não é de abaixar a cabeça e desistir da luta. Este é um momento de indignação e resistência.

Vamos realizar uma grande mobilização nacional em defesa da democracia e em solidariedade ao ex-presidente Lula. Quem está sendo conduzido de forma coercitiva para depor não é apenas Lula, são milhares de brasileiras e brasileiros que acreditam ser possível construir um Brasil mais justo, solidário e inclusivo.

Ao companheiro Luiz Inácio Lula da Silva toda a nossa solidariedade. Eles não vão conseguir calar a sua voz, companheiro Lula, pois não vão conseguir calar a voz do povo brasileiro.

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