A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, por ato de sua Mesa Diretora, exonerou um dos envolvidos na “Operação Canastra Real”, caso de corrupção na Casa com produção de “servidores fantasmas”.

Em 2016, entidades sindicais fizeram protesto na AL com limpeza de calçada e alegoria de fantasmas (Foto: Web)
Foi exonerado do cargo em comissão de Diretor Geral da Presidência, Luiz Gonzaga Meira Bezerra Neto.
Ele aparece em investigação do Ministério Público do RN (MPRN), ao ser deflagrada essa operação no último dia 17. Houve pedido de busca e apreensão que o alcançou em endereço residencial no bairro Tirol, em Natal.
O nome de Luiz Gonzaga já tinha surgido em outro escândalo anterior, a “Operação Dama de Espadas”, também com uso de servidores fantasmas para desvio de recursos que passam de R$ 9,5 milhões em números atualizados.
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Segundo o MPRN apurou em dados prospectados da Central Notária de Serviços Eletrônicos Compartilhados (CENSEC), o investigado teria pelo menos 51 procurações de servidores e ex-servidores da Assembleia Legislativa outorgadas em seu favor. Entre essas pessoas, até gente muito humilde – atendida por programas sociais como o “Bolsa Família” e residindo em outros municípios.
A princípio, o raciocínio é que ele recrutava e tinha responsabilidade de gerir outro núcleo de fantasmas, mas com salários menores do que o grupo comandado por Ana Augusta Simas Aranha Teixeira de Carvalho, chefe de Gabinete da Presidência da Assembleia Legislativa, que está presa desde segunda-feira. O MPRN atesta, que sob o controle dela cerca de R$ 2,440 milhões teriam sido usurpados da AL.
Traremos mais novidades. Aguarde.
Veja AQUI na íntegra a decisão judicial que deflagrou a Operação Canastra Real.
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