quarta-feira - 14/12/2016 - 14:55h
Uuuuuuuu!!!!!!!!!

Prefeito e governador evitam final da Festa de Santa Luzia

O prefeito municipal de Mossoró, Francisco José Júnior  (PSD), tomou distância do encerramento da Festa de Santa Luzia nessa terça-feira (13).

O governador do RN, Robinson Faria (PSD), também.

Usando um bordão que ficou famoso e surrado na boca do “cumpanheiro” Lula, mas que cabe ser adaptado para essa realidade, podemos afirmar:

– Nunca antes na história dos festejos da padroeira dos mossoroense aconteceu esse “fenômeno”.

O prefeito foi vaiado ruidosamente ao final da procissão do ano passado (veja AQUI e no boxe acima). Temia a repetição do coro.

O governador, que testemunhou ao vivo essa experiência do então aliado, em 2015, talvez calculasse ser a “bola da vez” agora.

– A vaia é o aplauso dos descontentes – definiu o jornalista e escritor Nelson Rodrigues.

“Ó Santa Luzia…”

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Categoria(s): Política
sexta-feira - 09/12/2016 - 21:20h
Provincianismo e politicalha

Bobagem desmedida em torno de um casamento sem limites

Sinceramente, não entendo o frisson de setores da blogosfera, mídia convencional e redes sociais com o fato de uma filha do governador Robinson Faria (PSD) ter festa hollywoodiana para seu casamento.

Janine e José Naves Neto: sejam felizes (Foto: redes sociais)

E daí?

Qual a relação direta ou indireta de um acontecimento social-familiar com a gestão estadual e as próprias agruras da maioria da população?

Noivos têm origem de excelente extração econômica. Teriam agora ou pós-gestão Robinson Faria uma festa estelar, porque podem. São ricos de verdade, não de faz-de-conta ou Lisos Estáveis como eu.

Por mim, podem botar para arrepiar.

Não fui convidado (o que é compreensível, tamanho meu distanciamento dos noivos e do patamar social de ambos), mas torço para que a festa seja supimpa e que Janine e José Naves Neto sejam demasiadamente felizes.

Como diria Ivonete de Paula, uma amiga cronista social que hoje estaria aniversariando… “Tin-tin, gente fina.”

Toca para frente!

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  • Repet
quinta-feira - 08/12/2016 - 16:48h
Amanhã

Sindicato entregará projeto para beneficiar turismo

Amanhã (sexta-feira, 9), às 12h30, durante almoço num hotel da Via Costeira (Natal), o Sindicato da Indústria da Construção Civil do RN (SINDUSCON/RN) entregará ao governador Robinson Faria (PSD) um moderno projeto de duplicação da BR 313 (Pium – Parnamirim).

A Rota Sul é uma estrada pequena, 14 km apenas, mas muito importante para o turismo porque liga a BR 101 (altura de Parnamirim) às praias do litoral Sul do estado.

Os turistas oriundos de Alagoas, Recife-PE e João Pessoa-PB, por exemplo, não precisam entrar em Natal para chegar ao litoral Sul. E com o novo acesso sul do Aeroporto Internacional Aluízio Alves, a Rota Sul também poderá servir aos seus passageiros que se deslocam para as praias.

Viabilização

Com um moderno conceito de via humanizada, a Rota Sul terá uma ciclovia por toda a sua extensão, duas pistas de mão única iluminadas e com calçadas.

Uma via secundária de 4 km fará a ligação entre a avenida Olavo Montenegro e o bairro de Nova Parnamirim à Rota Sul.

O projeto executivo (pronto para ser viabilizado) foi desenvolvido pela Proxeng, sob a responsabilidade técnica do engenheiro Fernando César e eliminou custos adicionais de desapropriação.

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Categoria(s): Economia
sexta-feira - 02/12/2016 - 18:18h
Promessa

Governador tenta tranquilizar servidor quanto ao 13º Salário

Se acalme, servidor público estadual.

Você não vai ficar sem o 13º Salário.

A promessa é do próprio governador Robinson Faria (PSD).

Teclando agora ao final da tarde nas redes sociais, assegura que o dinheiro está quase ouvindo a conversa. Mas que será pago, não precisando quando.

– A divulgação das datas do pagamento será feita na próxima terça. Estamos aguardando algumas definições para fechar o calendário – disse ele.

– Fiquem tranquilos que o décimo terceiro salário irá ser pago.

Nota do Blog – Como diria minha santa mãezinha…”Que os anjos da boca mole digam amém!

Amém!

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sexta-feira - 02/12/2016 - 06:32h
Política

Ex-quase tudo em janeiro de 2017

Nunca duas pessoas fora da ‘elite política’ de Mossoró empalmaram tanto poder como Francisco José Júnior (PSD) e Jório Nogueira (PSD), em tão curto espaço de tempo.

Jogaram tudo fora.

Também rapidinho.

Assumiram Prefeitura e Câmara Municipal, Federação dos Municípios do RN (FEMURN), Federação das Câmaras Municipal do RN (FECAM), conquistaram apoio do governador Robinson Faria (PSD) e ainda se jactavam de ter um ministro (Gilberto Kassab) em Brasília.

Dia 1º de janeiro de 2017 serão ex-quase tudo.

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segunda-feira - 28/11/2016 - 09:58h
Domingo, 27

Governo anuncia volta de abastecimento de água no Seridó

A Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) retomou no fim da tarde deste domingo (27) o abastecimento de água para as cidades de Caicó, Jardim de Piranhas e São Fernando na região Seridó. As cidades saíram da lista de colapso graças a uma operação emergencial do Governo do Estado.

Diversas ações foram realizadas pela Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), Instituto de Gestão das Águas do Rio Grande do Norte (Igarn) Caern e pela Defesa Civil. Dentre os trabalhos está a intensificação da fiscalização do uso irregular da água, a gestão hídrica junto a Agência Nacional de Águas (ANA), bem como, o trabalho de abastecimento alternativo da população por meio de carros pipas. “A ação rápida do nosso governo, que não mediu esforços e estabeleceu uma força-tarefa em várias frentes sob o nosso comando, tornou possível a volta d’água”, afirmou o governador Robinson Faria (PSD).

Mesmo diante da retomada do abastecimento, a Caern esclarece que a população deve usar a água de forma racional.

Com informações da Assecom do Governo do Estado.

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  • Art&C - PMM - Climatização - Agosto de 2025
domingo - 27/11/2016 - 11:18h

Violência sem fim num tempo de “cada um por si…”

Por Carlos Duarte

Até o momento (11h18 de domingo, 27 de novembro de 2016), neste ano de 2016, Mossoró contabilizou 207 homicídios. Já é recorde e o ano ainda nem terminou. Os arrastões em bairros da cidade, assaltos, roubos e a constante afronta da bandidagem, deixam a população com a sensação de impotência e aflição.

A qualquer momento, o cidadão poderá ser vítima inocente da bandidagem. E não adianta mudar de lugar ou cidade, no Brasil.

Vivemos, inquestionavelmente, uma degradação da violência instalada no país, o que nos leva a constatar que a democracia brasileira não funciona como requerem os seus princípios elementares. É preciso rever urgentemente o atual modelo instalado, embora devamos defender o Estado Democrático de Direito.

Há muito tempo, os governantes não conseguem garantir os preceitos constitucionais à saúde, educação e segurança.

A corrupção, em escala crescente, já se instalou no inconsciente popular, tornando a violência uma anomia social de difícil reversão. Virou rotina e a sociedade já está, impositivamente, se acostumando com a sua convivência no cotidiano.

Na última semana, o governador Robinson Faria (PSD), mais uma vez, escalou em Mossoró e, sorrateiramente, participou de um evento num projeto agrícola privado, na divisa com o Ceará. Enquanto a violência faz suas vítimas e sangra Mossoró, o governador não dá sequer um aceno para afagar as aflições dos mossoroenses.

Aliás, a maior providência preventiva recente, que se teve notícias, no campo da segurança pública do RN, foi a blindagem do carro oficial do governador.

A falta de vontade política em resolver as questões que afligem a sociedade, a inapetência de gestão e a corrupção sistêmica e estrutural não são exclusividades do estado do RN. Todos os indicadores (econômicos, sociais, segurança, educação, competitividade…) do Brasil indicam um cenário nada promissor, que é exatamente o reflexo e consequência da corrupção, ora instalada em todos os níveis de governos.

Apesar da operação Lava Jato, o governante corrupto não se intimida e continua agindo descaradamente, sem medo, com toda ousadia que lhe é peculiar.

O que se pode esperar de um país, com tantos problemas, quando um ministro de Estado toma como prioridade a solução de interesses particulares, inclusive com pressão ao colega de outra pasta? E o que é pior: com a participação efetiva do próprio presidente da República.

COMO acreditar num Congresso Nacional que trama, corporativamente e na calada da noite, a aprovação de um projeto de lei que propõe a anistia de Caixa 2 e outras irregularidades?

“Vossas Excelências”, com raríssimas exceções, são de fato os mentores, operadores e gestores do crime no Brasil. Piores do que o bandido armado do narcotráfico. A situação é ainda mais estarrecedora quando se constata que a maior crise ética e moral, que ora vivenciamos, tem origem nos altos escalões dos Três Poderes, com ramificação integrada em todos os outros níveis.

Em recente entrevista, o famoso Fernandinho Beira-Mar disse: “É melhor ser bandido na política do que ser líder de facção do narcotráfico”. Achou a concorrência desleal. O comparativo revela que, no submundo do crime, os bandidos de “colarinho branco” estão em vantagem competitiva.

Imagine o risco a que está submetida a sociedade brasileira, vitima de tanta bandidagem.

De acordo com o renomado especialista internacional em segurança, coronel Fernando Montenegro, se tivéssemos nos poderes, hoje, todos os governantes sérios e comprometidos com a lisura e a vontade política em resolver os problemas da segurança pública, no Brasil, com ações planejadas, integradas e continuadas, precisaríamos de cerca de, pelo menos, 10 anos para que se produzissem resultados positivos à sociedade.

No momento, isso é uma utopia. Talvez, essa atual geração não veja isso acontecer.

O Mapa da Violência aponta que, no ano passado (2015), foram registrados, no Brasil, 59 mil homicídios, sem considerar os desaparecimentos e ocultações. Estima-se que poderá ter ultrapassado os 70 mil mortos por vítima de violência, naquele ano.

Isso significa mais do que os 50 mil americanos que morreram, em 14 anos, na guerra do Vietnã. Nos últimos dez anos, três vezes mais que toda a guerra do Iraque. Em dois dias, mata-se mais do que morreu, dos dois lados, da ditadura militar no Brasil (1964-1985).

As Polícias Militares – que até 1988 eram comandadas por coronéis do exercito, indicados pelo Ministro do Exército – tinham uma independência nas conduções de suas ações. Atualmente, são, em sua maioria, subservientes dos governadores – que predominantemente são gestores de péssimas qualidades.

A solução do problema não pode ser pontual ou paliativa, como conduzem atualmente os gestores, mas, sim, sistêmica e estruturante – com o envolvimento de todos os atores e instituições que compõem a Segurança Nacional.

Enquanto, isso, no “País de Mossoró”, no RN e no Brasil, o cidadão continua entregue à própria sorte. É cada um por si e Deus para tomar conta de todos. Está difícil até para ele.

Que Deus nos proteja!

SECOS E MOLHADOS

Será? – O governador Robinson Faria promete, nos bastidores, que, nas primeiras semanas de dezembro, irá instalar um governo de três dias, em Mossoró. Na ocasião, vai anunciar projetos importantes para a cidade. Também quer abrir um escritório de governo permanente em Mossoró. Aguardemos.

Agência – O prefeito Francisco José Júnior (PSD) reuniu-se com os vereadores, na Câmara Municipal de Mossoró, para esclarecer os pontos positivos da Agência Mossoroense de Regulação dos Serviços Públicos (AMR). Disse que a AMR não comprometerá o orçamento do município, não criará novas despesas e que não irá inviabilizar a futura gestão. Ao contrário, vai beneficiar a população. Os edis acreditaram.

Dívida – Se a dívida pública brasileira fosse igualmente repartida, entre todos os brasileiros, cada um ficaria com U$ 5,7 mil. Muito acima da média de vários países emergentes. Atualmente, o Brasil deve mais de 70% do PIB.

Pelo ralo – O quantitativo do dinheiro roubado pelas facções da corrupção e do crime organizado do Brasil supera o PIB de muitos países no mundo. Agregando os desperdícios por ineficiência de gestão, de acordo com o Movimento Brasil Eficiente, o dinheiro que escorre pelo ralo é superior a R$ 1 trilhão, por ano. Maior que o PIB da Argentina, por exemplo.

* Veja a coluna anterior clicando AQUI.

Carlos Duarte é economista, consultor Ambiental e de Negócios, além de ex-editor e diretor do jornal Página Certa

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sábado - 26/11/2016 - 08:32h
Nordeste

Governadores fecham questão para cobrança a Governo Temer

Governadores de oito estados do Nordeste se reuniram em Recife (PE) nesta sexta-feira (25) para discutir a aplicação da PEC do teto nos estados, ações de combate aos efeitos da seca, liberação do fundo penitenciário, retomada de obras federais paradas, entre outros.

O governador Robinson Faria (PSD) participou atendendo a uma sugestão do governador pernambucano Paulo Câmara. A reunião ocorreu na sede do governo.

Governadores estiveram reunidos nessa sexta-feira (25) em Recife (Foto: Governo de PE)

O principal pleito dos chefes do Executivo estadual incidiu sobre a partilha da repatriação dos R$ 5,3 bilhões com os Estados, aceita pelo presidente Michel Temer na terça-feira (23).

Uma das principais divergências em relação à divisão é sobre os 15% de multa, que não seriam divididos totalmente com as Federações, restando a partilha dos 15% do Imposto de Renda dos recursos mantidos por brasileiros no exterior.

Na reunião, os governadores chegaram a uma posição conjunta, com a redação de uma carta, que deverá ser levada ao Planalto.

“O encontro resultou em muitas ideias propositivas porque vivenciamos situações semelhantes em diversas áreas. Estamos dividindo as iniciativas já tomadas por cada estado pelo ajuste e, mais uma vez, o Nordeste sairá unido, com um posicionamento conjunto”, declarou Robinson Faria.

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quinta-feira - 24/11/2016 - 21:30h
Hoje

Robinson promete agenda para Mossoró e reitera apoio à Uern

Do Blog do Barreto

O governador Robinson Faria (PSD) mais uma vez esteve em Mossoró de passagem rumo a outro município. Desta vez o chefe do executivo estadual desembarcou no Aeroporto Dix-sept Rosado rumo a Aracati onde acompanhou agenda do ministro da agricultura Blairo Maggi.

Em conversa não programada com jornalista da TV Cabo Mossoró (TCM), 95 FM e Rádio Difusora, o governador reafirmou que vai cumprir em breve uma agenda de dois dias em Mossoró, informou que analisa a possibilidade de enviar um pacote de ajuste fiscal a Assembleia Legislativa para se adequar às exigências do Governo Federal para o envio de recursos, disse estar fazendo um esforço para recolocar a folha em dia e avisou que é totalmente contra qualquer proposta de privatização da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).

O governador ainda admitiu que o servidor tem o direito de “espernear” reclamando dos atrasos de salários e revelou que tem viajado a Brasília sem a companhia de assessores para economizar dinheiro público.

Nota do Blog Carlos Santos – O governador desembarcou pela manhã (veja AQUI) outra vez sem aviso prévio e agenda para Mossoró. A imprensa “descobriu” seu desembarque, pois até mesmo informação sobre sua passagem na cidade foi dada ontem como prevista para os próximos dias.

O presidente da Câmara Municipal, Jório Nogueira (PSD), chegou a refutar informação que indicava presença de Robinson ontem ou mesmo hoje, em Mossoró, atestando que falara com assessor do governante sobre a notícia (veja AQUI).

Aí, hoje, eis que o governador desembarca em Mossoró. A entrevista à imprensa acabou sendo inevitável.

Ele retornou a Natal por volta de 15h34.

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quinta-feira - 24/11/2016 - 17:50h
Mossoró

Agência de “Francisco” guarda armadilhas para futura gestão

A Agência Reguladora de Serviços Públicos do Rio Grande do Norte (ARSEP), autarquia criada em 1999 no Governo Garibaldi Alves Filho (PMDB), é uma espécie de base de justificativa para criação no âmbito da Prefeitura Municipal de Mossoró da Agência Mossoroense de Regulação dos Serviços Públicos (AMR). Apesar de propósitos parecidos, as duas tem consideráveis diferenças.

Prefeito pode "voltar" à Prefeitura via Agência (Foto: Arquivo)

O Projeto de Lei Complementar nº 126/2016 encaminhado pelo prefeito Francisco José Júnior (PSD), o “Francisco”, ao Legislativo, na última terça-feira (22), só foi publicizado à maioria dos vereadores e à opinião pública, por iniciativa do vereador Lahyrinho Rosado (PSB). Ele ‘descobriu-o’ nos escaninhos da burocracia da Câmara Municipal, divulgando seu conteúdo no dia passado (veja AQUI).

A AMR guarda como principal peculiaridade, o fato de ser apresentada através de projeto de lei ao “apagar das luzes” da conturbada e insolvente gestão do prefeito Francisco José Júnior (PSD). Ao mesmo tempo em que ele propaga com fervor apostolar que age há muitos meses para reduzir custo do erário, propõe-se a fabricar uma autarquia para gerar grande despesas sem uma justificativa sólida para isso. Custo mensal, inicial, de quase R$ 100 mil só com pessoal nomeado.

Intocável

O agravante é que em vários de seus dispositivos, o projeto faz da AMR uma “unidade autônoma” dentro do próprio sistema público municipal, que deixará a prefeita eleita Rosalba Ciarlini (PP) sem forçar à sua gestão, quase uma estranha à instituição.

O presidente da AMR, a ser escolhido pelo prefeito atual, passa a ser uma pessoa quase intocável. Veja o que diz o projeto: “O mandato do Presidente somente será abreviado nos casos de renúncia, condenação criminal, condenação por improbidade administrativa transitada em julgado ou decisão definitiva em processo disciplinar.” (Art 29, § 7º).

“O Presidente da AMR decidirá quanto a “contratação, nomeação, exoneração e aplicação de sanções disciplinares a seus servidores”. (Art 8º, XXVIII).

Em relação à Arsep, essa autarquia estadual é presidida desde o final de 2014 pela engenheira Kátia Pinto, ligada politicamente à então governadora Rosalba Ciarlini, que a nomeou no dia 26 de dezembro daquele ano, após negociar com o seu sucessor e governador eleito Robinson Faria (PSD), apoio para que o nome dela fosse acatado pela Assembleia Legislativa.

“Ex-prefeito” pode ser nomeado

No caso da AMR, não. Não há necessidade de aprovação da Câmara Municipal. Tudo estará nas mãos do prefeito Francisco José Júnior, que poderá nomear alguém de sua confiança e que, no próximo ano, terá autonomia até para aboletar o próprio “ex-prefeito” num cargo na diretoria. Essa acrobacia legal é possível de ocorrer, segundo o projeto de lei facilita implicitamente.

Kátia: nomeação negociada com Robinson (Foto: Arsep)

A Agência Reguladora do Estado funciona como uma autarquia especial, com fiscalização e regulação da Companhia Potiguar de Gás – POTIGÁS, no que se refere a definição das tarifas, fiscalização do parque gerador do Estado, no que se refere aos parques eólicos e usinas termoelétricas, além de contar com uma ouvidoria para os consumidores de energia elétrica do Estado. Ela nasceu no boom das privatizações, como necessidade fiscalizadora do próprio Estado àquele momento de enxugamento da máquina estatal.

Em relação à AMR, sua seara vai da área de atuação/fiscalização vai do saneamento e abastecimento de àgua à parte de limpeza urbana, chegando a ponto de “analisar e autorizar os reajustes e, quando for o caso, as revisões das tarifas, taxas, contraprestações pecuniárias (…)”.

Tem mais: o prefeito fica autorizado “a abrir um crédito especial de R$ 90 mil”, para fazer face “aos encargos financeiros à instalação da Agência e custear suas atividades iniciais”. O contribuinte paga a conta e a próxima gestão começará com mais um embaraço – ou armadilha – para enfrentar.

Veja também: “Isca” pode facilitar aprovação de Agência de Regulação (AQUI).

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quarta-feira - 23/11/2016 - 11:40h
Agenda administrativa

Governador vai estar em Mossoró nos próximos dias

O governador Robinson Faria (PSD) terá programação administrativa dirigida a Mossoró nos próximos dias. Não há data e agenda ainda definidas.

Robinson: ausência (Foto: arquivo)

Hoje, informação desencontrada e não confirmada, foi disseminada por aliados do governador na cidade, a ponto de se afirmar que ele visitaria o Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) nesta quarta-feira (23), onde se instala novo equipamento de tomografia (noticiado pelo Blog em primeira mão – veja AQUI).

Nesta manhã na Câmara Municipal, em plena sessão ordinária, o vereador-presidente da Casa e vice-presidente do PSD no município, Jório Nogueira, desfez o disse-me-disse.

Afirmou que em breve o governador estará em Mossoró para compromissos administrativos. Relatou que ouviu essa notícia de um assessor direto do governador, ao procurar informação confiável.

Distante de Mossoró

A última vez que passou por Mossoró, Robinson apenas usou aeroporto para pouso e decolagem, mas com agenda dirigida a Baraúna (veja AQUI).

Mas sua última pauta no município, ocorreu mesmo no dia 10 de março, quando inclusive recebeu pauta de reivindicações da Câmara Municipal de Mossoró (veja AQUI).

Em 2015, seu primeiro ano de Governo, o governador também esteve episodicamente em Mossoró, com muito pouco a mostrar (veja matéria especial postada à época AQUI).

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quarta-feira - 23/11/2016 - 05:40h
Seridó

Fiscalização e ação emergencial tentam evitar colapso de água

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio do Instituto de Gestão de Águas (Igarn), juntamente com a Agência Executiva de Águas da Paraíba (AESA), Agência Nacional de Águas (ANA) e Polícia Militar da Paraíba, com o apoio da Companhia de Águas e Esgotos (Caern), vem realizando, nas duas últimas duas semanas, uma ação intensiva de fiscalização ao longo do Piancó/Piranhas/Açu, visando apreender equipamentos que retiram águas irregularmente do manancial e autuar os respectivos infratores.

Fiscalização apreendeu diversos equipamentos (Foto: cedida)

A ação resultou na apreensão de diversas bombas, drenos e sifões que faziam retiradas indevidas do rio Piancó/Piranhas/Açu, além de barramentos e sacarias que impediam ou dificultavam o fluxo das águas.

Somente nesta terça-feira (22) foram retiradas oito bombas com potencias que variavam de 10 a 25CV e retiravam 40 a 80mil litros por hora, do manancial, também foi removida uma sacaria, propiciando que partes do rio que se encontravam completamente secas, voltassem a ter água. Infratores foram autuados.

A manutenção e intensificação das ações de fiscalização resultarão na volta à vazão normal das águas que abastecem as cidades de Caicó, Jardim de Piranhas e São Fernando.

Há poucos dias, o Blog postou matéria especial e em primeira mão, mostrando desvios que estariam ocorrendo (veja AQUI).

Medidas emergenciais para Caicó

O governador Robinson Faria (PSD) esteve em Caicó nesta terça-feira (22) para anunciar as ações da Operação Vertente no município do Seridó Potiguar. O chefe do executivo explicou, em audiência pública na Câmara Municipal, as medidas do Governo do Estado para combater a crise hídrica.

A Operação Vertente levará para Caicó cerca de 180 mil litros de água potável por dia para atender a população, após a cidade deixar de receber o abastecimento em função do esgotamento do rio Piancó/Piranhas-Açu.

Robinson falou para segmentos político-sociais de Caicó nessa terça-feira (Foto: Rayane Mainara)

“Serão dezenas de carros-pipa que chegarão nesta quarta-feira, com o objetivo de garantir água para a população e também fazer com que os serviços essenciais não parem. Por isso daremos prioridade a locais como hospitais e escolas”, explicou o governador Robinson Faria.

A água será distribuída em 40 caixas d’água, dotadas de chafarizes, que foram disponibilizadas pela Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern). Os locais de instalação foram definidos ainda ontem pela Defesa Civil.

“A obra seria feita pela Caern em cinco meses. Já tínhamos o projeto e todas as licenças. Estaríamos entregando a adutora este mês, mas por decisão do Ministério da Integração Nacional foi repassada para o DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contra a Seca), o que atrasará a chegada de água”, disse Robinson.

Com informações da Assecom do Governo do Estado e Blog.

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terça-feira - 22/11/2016 - 20:18h
Emergência

Kepls Lima quer governador com gabinete em Caicó

Kelps esqueceu do Walfredo Gurgel, bem mais fácil (Foto: AL)

Em “caráter de emergência”, o deputado estadual Kelps Lima (SD) sugeriu a instalação do Governo do Estado em Caicó. Pronunciou-se hoje durante sessão ordinária da Assembleia Legislativa em Natal.

Justificou sua proposta, pelo fato da cidade e região viverem colapso no abastecimento de água, ao mesmo tempo em que Governo e oposição duelam na troca de responsabilidades (veja AQUI e AQUI).

Hoje mesmo, o governador desembarcou em Caicó para discutir o assunto.

Nota do Blog – Meu caro deputado, que coisa mais desnecessária e impraticável a sua idéia.

Candidato, o governador Robinson prometeu que iria se instalar no Hospital Walfredo Gurgel (HWG) em Natal, a poucos quilômetros da Governadoria.

Até hoje, por lá não demorou alguns poucos minutos.

Por que iria se instalar na distante Caicó, 272 quilômetros da capital?

Já imaginou se revolve fazer o mesmo em Mossoró, devido o caos na Segurança Pública?

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terça-feira - 22/11/2016 - 06:54h
Entendo...!

Segurança com carro blindado inspira mais gente

O governador Robinson Faria (PSD) faz escola nos cuidados com a própria segurança.

Depois de tomar providências para blindar carro oficial (veja AQUI), inspira seguidores.

A blindagem de carro faz mais gente com cargo público na política potiguar a fazer o mesmo.

É, não tem sido fácil viver em segurança.

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sábado - 19/11/2016 - 10:41h
Investimento

Construção Civil tenta retomada de fôlego na área habitacional

A Diretoria e associados do Sindicato da Indústria da Construção Civil do RN (SINDUSCON) se reuniram nesta sexta-feira (18), num hotel da Via Costeira em Natal, com funcionários da área de Habitação Nacional e da Superintendência Regional da Caixa Econômica Federal (CEF). O objetivo foi melhorar a qualidade do diálogo entre o setor da construção civil e a Caixa.

O propósito principal é a retomada dos investimentos no setor no Rio Grande do Norte. O “Diálogo sobre Habitação com a Caixa Econômica Federal”, teve dois momentos: um almoço, às 13 horas, do qual participaram o governador Robinson Faria (PSD) e o deputado federal Rogério Marinho (PSDB), e depois a reunião, que foi aberta pelo governador e iniciou às 14h30.

Reunião teve dois momentos com participação expressiva (Foto: cedida)

O governador Robinson Faria destacou a importância da construção civil para a geração de empregos e a segurança jurídica que existe no estado. “O setor de licenciamento hoje é parceiro do setor produtivo”, disse, acrescentando que o RN é um dos estados do Nordeste que emite licenças com maior rapidez.

Propostas

Conduzida pelo presidente e vice-presidente do Sinduscon, Arnaldo Gaspar Júnior e Larissa Dantas, a reunião contou com participação do vice-presidente de habitação da CEF, Nelson de Souza, do vice-presidente da área de Riscos, Fábio Soares, do superintendente de Habitação (RN), André Fonseca, do superintendente regional (RN), Carlos Antônio Araújo, e a gerente regional para a construção civil (RN), Isabel do Vale.

O vice-presidente de habitação da CEF, Nelson de Souza, fez uma explanação sobre o desempenho da Caixa nos últimos quatro anos, mostrando números sobre valores investidos, os resultados e esclareceu sobre as principais alterações nos programas de financiamento imobiliário.

Nelson de Souza deu uma boa notícia para os empresários: do orçamento disponível para investimento em habitação este ano, R$ 90 bilhões, a Caixa repassou R$ 67 bilhões. Resta, portanto, para aplicar até o final de 2016 R$ 26 bilhões.

Souza esclareceu, contudo, que existe tramitando na CEF propostas suficientes que chegarão a esses 26 bilhões.

Os prefeitos de São Gonçalo do Amarante, Jaime Callado, e o prefeito eleito de Parnamirim, Rosano Taveira, também marcaram presença.

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sexta-feira - 18/11/2016 - 10:47h
Mobilização

Moção de apoio à Uern vai ser entregue a Robinson Faria

O deputado estadual Manoel Cunha Neto (PHS), “Souza”, recolheu 15 assinaturas de apoio à Universidade do Estado do RN (UERN) e contra eventual proposta de sua privatização, entre integrantes da Assembleia Legislativa.

Pedro, Souza e Mineiro participaram de audiência (Foto: Eduardo Maia)

Mas o deputado estima que esse número possa ser bastante ampliado entre os integrantes da Casa, composta por 24 deputados.

Souza participou da Audiência Pública sobre o papel da Uern na AL no dia passado, entregando ao deputado Fernando Mineiro (PT), que propôs o evento (veja AQUI), esse endosso à cruzada em favor da universidade. Cientificou o próprio reitor da Uern, professor Pedro Fernandes Neto, de sua iniciativa.

Apoio

Além de Souza, assinaram a moção os deputados Fernando Mineiro, George Soares (PR), Carlos Augusto Maia (PSD), Álvaro Dias (PMDB), Disson Lisboa (PSD), Gustavo Fernandes (PMDB), Gustavo Carvalho (PSDB), Kelps Lima (SD), Albert Dickson (PROS), Márcia Maia (PSDB), Getúlio Rêgo (DEM), Raimundo Fernandes (PSDB), Cristiane Dantas (PCdoB) e Galeno Torquato (PSD).

José Dias (PSDB) afirmou ser “contra” a ideia de privatização, mas não assinaria qualquer documento.

“Os demais deputados ainda serão contactados até a sessão de terça-feira (22), quando a gente pretende formalizar uma moção de apoio à Uern, encaminhando-a ao governador Robinson Faria (PSD)”, adiantou Souza.

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segunda-feira - 14/11/2016 - 14:38h
Francisco José Júnior

Prefeito mudará de partido após final de mandato

O atual prefeito de Mossoró, Francisco José Júnior (PSD), que na campanha municipal deste ano adotou o nome político de “Francisco”, vai mudar de partido.

Após anos no PSD do governador Robinson Faria, fará opção por outra sigla a partir de janeiro – quando já estará fora do Governo Municipal.

Se não sair, será convidado a sair.

Simples assim.

Ou é preciso desenhar?

P.S – Em Mossoró, ele é presidente do PSD e o atual presidente não-reeleito da Câmara Municipal, Jório Nogueira, é o vice.

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domingo - 13/11/2016 - 15:46h

Um gerente medíocre na gestão de uma massa falida

Por Carlos Duarte

Em dois anos, o governo Robinson Faria (PSD) ainda não conseguiu sequer fazer funcionar regularmente o básico da gestão, que se traduza em prestação de serviços à sociedade, principalmente no que se refere à segurança, saúde e educação. E o que é pior: não tem estratégias de gestão de crise, nem plano B.

A coisa funciona mesmo com base no principio direto de ação e reação. Só que suas reações não são capazes de neutralizar as ações adversas que se impõem no contexto da gestão pública, ora adotada pelo governo do RN.

Com isso, o caos se instala e se aprofunda gerando prejuízos incalculáveis à população.

Está na hora do governador reconhecer que seu modelo de gestão não funciona, no atual ambiente de crise em que vivemos, e que alguma estratégia de saída tem que ser urgentemente implementada. Que, pelo menos, instale um Comitê Gestor de Crise, envolvendo os diversos segmentos produtivos e institucionais do RN, apresentando para sociedade o escopo de uma solução minimamente viável.

Isso poderá resgatar o nível de confiança do investidor e quebrar a inércia de desconfiança da população.

Paralelamente, o governo deve apontar os rumos da retomada do desenvolvimento do Estado, com o aproveitamento das potencialidades existentes, que possam resultar em crescimento do PIB de modo sustentável.

Precisa procurar minimizar as desigualdades existentes, direcionando e incentivando o crescimento econômico para regiões pouco produtivas.

O índice de Gini (indicador do IBGE que mede o grau de distribuição de riqueza) aponta que o RN é o Estado mais desigual do Nordeste (0,812). Isso significa que a produção de bens e serviços está concentrada em, apenas, 15 municípios – que detém 75% da economia do estado.

São eles: Natal, Mossoró, Parnamirim, Macaíba, São Gonçalo do Amarante, Macau, Areia Branca, Caicó, Assu, Baraúna, Ceará-Mirim, São José do Mipibu, Apodi, Currais Novos e Alto do Rodrigues.

Os outros 152 municípios restantes, que correspondem a 95% do total de municípios norte-rio-grandenses, respondem por, apenas, 25% do PIB estadual.

Natal (39%), Mossoró (13%), Parnamirim (6%) e Macaíba (2%) representam 60% de todas as riquezas geradas no RN.

Tem mais: 70% dos valores adicionados pela indústria estão concentrados na região metropolitana de Natal e na região do polo Mossoró.

Esse cenário explica, em parte, porque o RN tem potencialidades, mas não se desenvolve. A grande maioria dos municípios, embora tenha potencialidades econômicas, não tem políticas públicas e nem estratégias econômicas capazes de desenvolvê-los.

São relegados ao completo abandono dos governantes e entregues à própria sorte, ficando totalmente dependentes de transferências do Governo Federal (Previdência Social, aposentados/pensionistas, Bolsa Família e funcionalismo público).

O problema se agrava, ainda mais, com a seca prolongada e a falta de obras estruturantes capazes de conviver com o problema – que é cíclico e previsível, mas que só servem para o governo utilizá-lo como instrumento de atribuição de culpa a todas as mazelas.

O Governo do Estado – não é apenas exclusividade desta pífia gestão do governador Robson Faria – ao longo do tempo, nunca procurou envidar esforços para reduzir essa brutal desigualdade produtiva. Ao contrário, tem contribuído, cada vez mais, para agravá-la – dividindo o estado do RN em dois polos, um rico que fica na Grande Natal, outro que existe a partir da Reta Tabajara.

O discurso político desenvolvimentista adotado é mais uma falácia. Não existem estratégias ou políticas públicas voltadas para o fortalecimento das economias dos pequenos municípios do RN, mas, sim, suas segregações e marginalizações.

O governador Robinson Faria age como um medíocre gerente de folha de pagamento, que não dá conta sequer de mantê-las em dia.

O contribuinte fica a indagar: por que, mesmo com uma das maiores cargas tributárias do mundo, o governo presta um serviço de péssima qualidade e ainda não dá conta de pagar os servidores e os fornecedores?

Simplesmente porque é incapaz, não tem planejamentos e nem estudos de viabilidades sérios que façam funcionar minimamente o Estado. Falta-lhe visão empreendedora, liderança, conhecimento profundo da economia de mercado e, principalmente, humildade, transparência, autonomia e vontade de resolver.

SECOS E MOLHADOS

Desafio – De acordo com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) 77% das prefeituras deverão encerrar o ano de 2016 com as contas no vermelho. Mossoró (RN) faz parte dessa estatística com um rombo superior a R$ 120 milhões. O governo do prefeito “Francisco” pode até terminar o mandato com o pagamento da folha em dia, mas o que se desenha, de acordo com as projeções feitas, a partir dos próprios dados da contabilidade da PMM, é que a prefeita eleita, Rosalba Ciarlini (PP), terá fôlego para pagar somente oito das treze folhas de pagamento, em 2017. Se quiser se sair bem, ela não poderá repetir as mesmas estratégias usadas quando foi prefeita de Mossoró e governadora do RN.

Sem explicação – Em entrevista ao jornalista Reinaldo Silva, publicada no Facebook, a líder dos estudantes da Uern, que acabara de ocupar a sede da Reitoria, gagueja e não consegue explicar minimamente o objetivo da ocupação e da manifestação. Lamentável!

Bola da vez – Talvez, a privatização da Uern não seja a solução viável. Mas, passou da hora de se fazer um enxugamento de seus custos (que tem muita gordura para cortar) e de rever o seu atual formato de gestão (ultrapassado). Da forma como se encontra atualmente, o governo Robinson de Faria não terá mesmo condições de mantê-la. O momento enseja mudanças de estratégias e buscas de soluções para o problema, diante da crise que se aprofundará, ainda mais, em 2017. Não adiantam discursos passionais e manifestações evasivas, nessa hora. Quem quiser defender a Uern, contribua com ideias inovadoras e sustentáveis. Se nada for feito nesse sentido, correrá o risco der ser extinta. A insolvência do Estado do RN não é uma ficção. É realidade e, a Uern, é a “bola da vez”, nas discussões dos poderes.

Inversão de valores – Enquanto um estudante do ensino médio custa R$ 2,2 mil, por ano, um preso no Brasil custa R$ 2,4 mil, por mês. A constatação foi feita pela ministra do STF, Carmem Lúcia – que esteve recentemente fazendo um levantamento sobre os presídios no Estado do RN. Há 34 anos, Darcy Ribeiro profetizou numa Conferência: “Se os governadores não construírem escolas, em 20 anos faltará dinheiro para construir presídios”. Descaso feito, fato consumado. Não é à toa que o RN ocupa o topo da violência no Brasil. Basta olharmos a política voltada para a educação no Estado e municípios, nos últimos 30 anos. O recorde de homicídios, neste ano, em Mossoró, é um caos anunciado. E poderá piorar, se nenhuma medida estruturante e urgente for tomada.

* Veja a postagem anterior de Carlos Duarte clicando AQUI.

Carlos Duarte é economista, consultor Ambiental e de Negócios, além de ex-editor e diretor do jornal Página Certa.

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Categoria(s): Artigo
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quinta-feira - 10/11/2016 - 08:13h
Deputado Estadual

O Plano B de Robinson Faria

Aqui e acolá já ouvimos a expressão “Plano B” vinculada ao futuro político do governador Robinson Faria (PSD).

A reeleição é vista por muitos como extremamente difícil.

Em meio a muitas especulações e ilações, estão ignorando uma hipótese real: Robinson ser candidato a deputado estadual, retornando para a Casa que presidiu por anos, sem maiores intempéries.

De lá saiu para ser vice de Rosalba Ciarlini (PP) e, em seguida, governador.

Como ela à época eleitoral sucessória, em queda livre e com escassas chances de reverter cenário devastador de reprovação popular.

O Plano B de Robinson é esse. O A, é quase um delírio: ressuscitar dos mortos políticos.

Nada de fulano ou sicrano à sua simples substituição, corrida ao Senado etc.

Quanto à reeleição…

Deixa para lá!

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terça-feira - 08/11/2016 - 18:40h
Cláudio Humberto

Colunista do “Diário do Poder” ironiza segurança do RN

O Governo Robinson Faria (PSD) volta a ser notícia nacional. Ruim, de novo.

Segurança privada garantida, segundo constata Cláudio Humberto Foto: Reprodução)

A notícia que viralizou na imprensa do estado e redes sociais, sobre investimento em carro blindado oficial que serve ao governador, é divulgada hoje na coluna de Cláudio Humberto, a Diário do Poder, que é veiculada em vários jornais impressos no país e na Internet.

Com ironia, Humberto diz que Robinson “cumpre o que prometeu: priorizar a segurança. A dele está garantida por módicos R$ 67 mil.”

O Blog Carlos Santos já tinha postado matéria sobre o assunto (veja AQUI).

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Categoria(s): Administração Pública
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domingo - 06/11/2016 - 13:19h

O ‘fugitivo’ num estado entregue à própria sorte

Por Carlos Duarte

Na manhã da última quinta-feira (03/11), o governador Robinson Faria (PSD) desembarcou (veja AQUI) no aeroporto de Mossoró. Poucas pessoas o recepcionaram e ninguém da imprensa estava por lá. Na verdade, quase ninguém sabia. Fora montada uma estratégia de ‘fuga rápida’.

Mossoró serviu apenas de escala para o destino final do governador: um evento em Baraúna (cidade a cerca 35 km) – veja AQUI, que acabou revelando a triste constatação de que o município atualmente não tem prefeito e nem governador interessados nos inúmeros problemas que afligem a todos na cidade polo do Oeste potiguar.

Com muita habilidade, conseguiu driblar manifestantes, imprensa, políticos e livrou-se de dar explicações do inexplicável aos professores da Uern, aos servidores da educação, saúde e segurança e, principalmente, sobre a evidente insolvência do Estado que ele administra.

Rosalba e Robinson: estrago continuado (Foto: arquivo)

A gestão Robinson de Faria é incapaz de fazer funcionar o básico dos princípios fundamentais da administração pública.

É bem verdade, que a falência técnica do Estado do Rio Grande do Norte não pode ser atribuída exclusivamente ao atual governador. Começou bem antes, com agravamento no final do governo Wilma de Faria e teve aprofundamento durante toda a gestão do governo Rosalba Ciarlini.

Atualmente, o Rio Grande do Norte vive um estado de calamidade financeira, sem precedentes na história recente. A crise nacional, que abala todos os estados brasileiros, agravou o já combalido cenário da economia norte-rio-grandense. O descontrole fiscal teve maior incidência no período de 2011 a 2015, quando houve um aumento real da folha de pagamento (descontada a inflação) de 22%, no período.

A folha passou de R$ 2,7 bilhões para R$ 4,2 bilhões. No mesmo período, a arrecadação cresceu exatamente a metade: 11%.

Isso é inexplicável, insustentável e irresponsável.

Quais os interesses ocultos que levam um gestor público a tomar atitudes como essa? Cadê os órgãos fiscalizadores (MPE, TCE, Assembleia, entidades representativas de classes, partidos de oposição…) que não enxergaram isso e ficaram silentes a tudo?

Para piorar, em 2016, houve uma frustração de receitas que já beira quase R$ 1 bilhão, somente em transferências federais. Por outro lado, os royalties do petróleo caíram de R$ 100 milhões (média mensal), em 2012, para atuais cerca de R$ 10 milhões, em média, por mês.

O ICMS atual caiu em mais de R$ 75 milhões, aprofundando o déficit fiscal e acumulando dívidas impagáveis junto a fornecedores, com ressonância nefasta aos serviços de saúde, educação, segurança, entre outros setores, inclusive na própria folha de pagamento – que já se encontra atrasada, com perspectiva de atraso, ainda maior, a partir dezembro de 2016.

O Portal da Transparência do Estado revela que cerca de 23,4% da Receita Corrente Líquida são repassadas exclusivamente para os poderes Legislativo e Judiciário. Trata-se de um dos maiores repasses do Brasil para esses poderes, bem acima da média nacional (17,8%).

Isso explica os ganhos reais e os sucessivos superávits desses dois poderes, em detrimento do exponencial déficit do Executivo. Induz também à possível explicação para a falta de reação de quem deveria fiscalizar o Executivo – afeito a contínuas atitudes suspeitas de gestão.

A previdência do Estado, agora sem quase nenhuma reserva de seu fundo previdenciário, aponta para outro grande problema a ser enfrentado a partir de 2017. Os cálculos atuariais mostram que o atual sistema só se sustentará se tivermos quatro servidores ativos para cada servidor inativo.

Com o quadro de servidores envelhecido do RN, essa relação hoje é de um servidor ativo para cada servidor inativo. Ou seja, o estouro da bolha é questão de pouco tempo, pois, no próximo ano, o erário estadual terá que cobrir R$ 1,3 bilhão somente para pagamentos de pensionistas e aposentados – que equivale a cerca de 37% das Receitas Correntes Líquidas.

Sem exageros, com base apenas na breve análise desse cenário, já se pode constatar a insolvência técnica do RN.

Por isso, Robinson tem razão em passar como um fugitivo por Mossoró. Não tem o que mostrar e nem o que explicar. E o pior: não há evidências de eficiência mínima de gestão capaz de superar a crise.  Sem planejamento, o Estado do RN está à deriva e entregue à própria sorte.

SECOS E MOLHADOS

Deus nos acuda! – Temos uma Constituição Federal formatada com perfil parlamentarista num sistema presidencialista. O presidente é simultaneamente o chefe de Governo e o de Estado. Para fazer o governo “funcionar” precisa fazer coalizão com o Congresso (o chamado parlamentarismo de coalizão). É aí onde se inicia o ciclo vicioso da corrupção sistêmica, que se amplia para outros tentáculos do Judiciário, do próprio Executivo, das Autarquias e demais esferas da República. Embora tarde, ainda é hora de se pensar numa reforma política profunda, no Brasil, antes que vejamos prosperar, ainda mais, uma geração desses psicopatas corporativos, travestidos de políticos, agora com genes modificados para o mal pior.

Contumácia – O ex-deputado federal Henrique Alves (PMDB) é contumaz em envolvimento com o crime organizado do alto escalão político. A quadrilha a qual está sendo acusado de pertencer, agora, pratica diversos crimes hediondos de causar inveja a meliantes, traficantes e assaltantes do submundo do crime. O que os diferencia é o modus operandi. Igualmente covardes, escudam-se à sombra do poder constituído e da “certeza” da impunidade, com requintes de cinismo, escárnio e desrespeito ao contribuinte brasileiro – a quem deveria prestar contas e satisfação.

Afago – Talvez para desfazer o mal-estar da semana passada, a assessoria do governador Robinson Faria sinaliza que ele virá, daqui a 10 ou 15 dias, passar três dias em Mossoró. Está preparando três “grandes” projetos para anunciar com a aplicação de parte do dinheiro do superávit do TJRN (R$ 100 milhões), que está sendo devolvido para o Executivo. Uma dos projetos tem como objetivo o Hospital Universitário da Uern. Um afago, talvez!

Na contramão – Enquanto o governo Temer discute o corte de gastos (PEC 241/55), gargalos maiores ficam à margem das discussões. O atual sistema tributário brasileiro arrecada 56% sobre o consumo e 16% sobre a renda do trabalho. As rendas do capital e a riqueza são tributadas com apenas 28%. Isso caminha na contramão do restante dos países em todo o mundo. Dados da OCDE apontam que a média de tributação de seus países membros, sobre a renda do capital, é de 67% dos tributos arrecadados. Consumo e renda do trabalho representam apenas 33%.

Menos mal – A política de Repatriação do capital acabou deixando cerca de R$ 5,5 milhões para Mossoró. Esse dinheiro vai ajudar na atualização das folhas de pagamentos do município neste final de gestão.

Carlos Duarte é economista, consultor Ambiental e de Negócios, além de ex-editor e diretor do jornal Página Certa

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Categoria(s): Artigo
sábado - 05/11/2016 - 19:58h
Sucessão

Prefeito afirma que torce para Robinson dar apoio à Rosalba

“Vou continuar na política, vou fazer oposição, mas oposição responsável”. Quem sinalizou o próprio futuro com essas palavras foi o prefeito Francisco José Júnior (PSD), em entrevista há poucos minutos ao jornalista William Vicente da TV Cabo Mossoró (TCM), ao vivo.

Francisco segue na política, mas sem definição (Foto: Arquivo)

“Espero que o governador Robinson Faria (PSD) possa ajudar mais à prefeita do que me ajudou”, assinalou Francisco José Júnior na mesma entrevista, ao ser perguntado sobre como ficara sua relação política com o governante. A crítica indireta ficou clara, sem maiores detalhes.

O prefeito disse que torce pelo sucesso da prefeita eleita Rosalba Ciarlini (PP) e garantiu que todas as informações disponíveis à transição administrativa estão sendo adiantadas a contento e de forma ágil. Não está havendo embaraços, mas colaboração – sublinhou.

Consultoria e candidatura

Francisco José Júnior disse também que pretende atuar no segmento empresarial e “prestar algumas consultorias a partir do próximo ano”. Por sua vivência na política, entende que ainda tenha muito a oferecer.

– Sou muito jovem, sou muito novo. A gente tem muito a contribuir ainda. Podemos ser candidato a alguma coisa ou não ser candidato a nada em 2018 – comentou.

Voltou a reiterar discurso de que teve pouco tempo para fazer uma gestão mais consistente, “com maior oposição que um prefeito já teve e com a maior crise de todos os tempos”.

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