quarta-feira - 20/06/2012 - 20:26h
Compaixão

Triste sina da Universidade do Estado do RN – Uern

A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), com sede em Mossoró, é muito desprestigiada. Tadinha. Chego a ter compaixão.

Fez greve de 106 dias em 2011 e governo não cumpriu palavra, além de ignorar a lei que ele mesmo escreveu tratando de reajustes salariais.

Agora em 2012, outra paralisação se arrasta por quase 50 dias e o governo não dá sequer o cabimento de emitir sinal de fumaça, com interesse em negociar com grevistas.

Educação não é e nunca foi mesmo prioridade neste pindorama nacional. Fica no rabo-da-fila.

O agravante é que boa parte da própria população sequer nota sua ausência. É como se não tivesse qualquer importância, visto que o conhecimento é um bem abstrato e capitalizado para o futuro. Diferente de uma pracinha, ponte e calçamento, que podem ter ‘consumo’ imediato.

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terça-feira - 19/06/2012 - 17:46h
Quinta-feira

Assembleia Legislativa discutirá atual greve da Uern

A Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Norte irá realizar Audiência Pública com o tema “Crise na UERN”, nesta quinta-feira, 21, às 14h30.

O debate, que será realizado através do Centro de Estudos e Debates, no Auditório Robinson Faria, atende um pleito dos segmentos universitários, como uma forma de tentar resolver o impasse da greve dos docentes e técnicos administrativos da Instituição.

A greve dos servidores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) foi deflagrada no dia 03 de maio, em virtude do descumprimento do acordo, por parte do Governo do Estado, firmado com as categorias em setembro do ano passado. Além da atual greve, na audiência, ainda deve ser discutida a Autonomia Financeira para a instituição, tendo em vista as dificuldades orçamentárias que a Uern vem enfrentando nos últimos anos.

Para a audiência, é esperada a participação, além dos deputados estaduais, dos segmentos que integram a Uern (Associação dos Docentes – Aduern, Sindicato dos Técnicos Administrativos – Sintauern, Diretório Central dos Estudantes – DCE – e Reitoria), representantes do Governo do Estado, além de membros da sociedade em geral.

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terça-feira - 19/06/2012 - 14:06h
Apelo

Mais empenho, por favor, pelo fim da greve na Uern

Carlos,

É bastante preocupante a situação que a Universidade do Estado do RN (UERN) enfrenta nos dois últimos anos, já estamos na segunda greve em menos de um ano e somando a quantidade de dias parados nas duas greves temos um resultado que envergonha (106+49=155 dias).

O problema é tão grave que nem iniciamos o ano letivo de 2012. Entendo perfeitamente o direito dos professores e técnicos de lutarem pelo cumprimento do que fora acordado em 2011 pelo Governo do Estado, mas o governo não reage à greve, não abre diálogo, não negocia, e, por outro lado os professores não irão voltar às salas de aula sem esse aumento.

Como todos sabem os estudantes são os mais prejudicados com essa situação e pior do que isso é a nossa sensação de impotência. Conversando com meus colegas da Uern sinto o drama de cada um pelo quadro atual em que a universidade se encontra, estamos em greve e até agora sem solução para mesma, todos partilhando o medo de que o governo em algum momento consiga declarar a ilegalidade do movimento e que com poucos meses depois disso instale-se uma nova greve na instituição.

Peço através desse texto mais espaço para greve da Uern no seu Blog e, se possível, na mídia do RN.

Peço também mais empenho de nossas autoridades políticas (deputados mossoroenses, governadora) mais empenho na resolução dessa problemática.

A Uern é patrimônio nosso e merece ser mais valorizada.

Gildásio Gomes é estudante da Uern e webleitor

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quinta-feira - 14/06/2012 - 16:45h
Bom senso

Henrique Alves quer diálogo para fim de greve da Uern

O deputado federal Henrique Alves (PMDB), um dos mais influentes políticos do Brasil, entrou diretamente na discussão para reabertura do diálogo entre Governo do Estado e grevistas da Universidade do Estado do RN (UERN).

– Conversei com a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) sobre greve da Uern. Hora é de distensionar para reabrir diálogo. Solução tem que ser encontrada. Sem radicalismos – afirma ele.

Vale lembrar, que Henrique integra o Conselho Político criado pela governadora, que mesmo não existindo formalmente, é um colegiado integrado por agentes públicos experientes, que podem dar melhor contribuição político-administrativa ao governo.

Nota do Blog – Deputado, sua manifestação é muito importante não apenas para estilhaçar vozes recalcitrantes, mas também para defender a valorização, autonomia e maiores investimentos no maior obra humana já edificada em solo mossoroense, mas com valor incomensurável para todo o estado e até além de suas divisas.

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quarta-feira - 13/06/2012 - 11:09h
Uern

Desembargadores ratificam legitimidade de greve

O pleno de desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado (TJRN) manteve hoje a decisão da juíza convocada Sulamita Pacheco, reconhecendo a legalidade da greve da Universidade do Estado do RN (UERN).

A comunicação oficial saiu agora há pouco, através da Assessoria de Imprensa do próprio TJRN.

A paralisação fica mais forte e governo ainda mais desmoralizado, acuado, depois de prometer honrar acordo firmado ano passado e passar “melada” em servidores e professores da instituição.

Greve que segue, já próxima dos 50 dias. Ano passado, o recorde, foram 106 dias.

Leia mais detalhes sobre a decisão clicando AQUI. “Resta evidenciado o descumprimento do Estado de acordo realizado em 02 de maio deste ano”, atesta o TJRN.

Nota do Blog – O agravante desse enredo, é que a governadora Rosalba chegou a declarar textualmente, no dia 17 de abril deste ano, em Mossoró, que honraria compromissos com a Uern (Veja áudio clicando na moldura acima). Até ironizou a indagação nesse sentido do repórter:

– O acordo com a universidade será cumprido, com relação aos reajustes? – indagou o jornalista Bruno Barreto de O Mossoroense, usando – logicamente – um gravador.

– Você tem dúvida? Eu não  tenho nenhuma. Quem me conhece, sabe que eu quando firmo um acordo, eu cumpro… Inclusive isso é a lei! – disse, sorridente, a governadora.

Depois… você sabe o que aconteceu. A governadora chegou até mesmo a cortar o pagamento dos servidores, à revelia da Justiça, voltando atrás no dia seguinte, temendo sanções legais.

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terça-feira - 12/06/2012 - 18:10h
Greve

Estado e grevistas da Uern duelam no campo judicial

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) abriu prazo para a Associação dos Docentes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (ADUERN) apresentar contestação ao recurso interposto pelo Governo do Estado contra a decisão da desembargadora convocada Sulamita Pacheco, que determinou a legalidade da paralisação dos professores e técnicos da Uern.

A Aduern foi notificada na manhã de hoje, 12, e tem 15 dias para contestar os argumentos do Governo do Estado que pede a reconsideração da decisão da legalidade da greve dos servidores da Universidade.

O professor Flaubert Torquato, presidente da Aduern, entende que a abertura do prazo para contestação significa que o Judiciário quer analisar de forma mais cautelosa a situação.

Ainda segundo ele, o sindicato não pretende usar todo o tempo colocado pela Justiça, mas apresentar a contestação o mais rápido possível. “O que nós queremos é a reabertura do diálogo, que o Governo volte a negociar para que possamos chegar a um consenso”, explica o presidente.

Com informações da Aduern.

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segunda-feira - 11/06/2012 - 11:03h
'Tá' ruço!

Rosalba se esquiva de Mossoró temendo protesto

A vida da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) definitivamente “entrou num oito”. Como administradora, ela passou a selecionar hora, local e lugar para circular sem sofrer maior constrangimento.

Nem Mossoró tem-lhe poupado. Desde o ano passado que tem se esquivado de eventos públicos e ouvido sonoras vaias e palavras de ordem contra sua gestão.

Estudantes e grevistas da Uern esperavam Rosalba

O episódio mais recente ocorreu no sábado (10). A princípio, ela estaria na abertura da promoção denominada de “No pingo da mei dia”, que abre o ciclo de festas juninas em Mossoró.

Entretanto, a governadora foi recomendada a não aparecer, mesmo que fosse fantasiada de “matuta”. Esperava-lhe uma ruidosa manifestação de estudantes e grevistas da Universidade do Estado do RN (UERN).

O evento que reuniu considerável multidão do início da tarde até à noite , contou com políticos de todos os matizes, mas teve a ausência anotada da governadora.

O fato não é irrelevante.

Mossoró é terra natal e berço político de Rosalba, que chegou a ter cerca de 80% de aprovação de seu governo no ano passado, mas teve queda livre brutal nos últimos meses.

* Veja no alto deste texto um vídeo que mostra o protesto e a prefeita de direito de Mossoró, Fafá Rosado (DEM), ao lado do seu irmão e prefeito de fato (fantasiado de Papa), Gustavo Rosado (PV), sendo envolvida pelo movimento da Uern.

O coro, audível, é constangedor para os dois: “Xô, oligarquia!”

Nas faixas e cartazes, dizeres como “Rosalba caloteira”, “Rosalba sem palavra”.

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sábado - 09/06/2012 - 04:40h
Uern

Grevistas mantêm greve, mas buscam um acordo

A greve continua na Universidade do Estado do RN (UERN). São quase 40 dias. Ano passado, a pralisação foi recorde no serviço público estadual em todos os tempos; 106 dias.

Outdoor mostra falta de "palavra" do Governo

Com o objetivo de buscar uma solução para o impasse da greve, a Associação dos Docentes da Uern (ADUERN) enviou ofício para o Governo do Estado solicitando, com urgência, uma reunião com equipe da administração estadual.

A solicitação foi motivada pela falta de resposta, por parte do Governo, da proposta encaminhada pela Aduern no dia 9 de maio.

Para o professor Flaubert Torquato, presidente da Aduern, com esta atitude, a categoria demonstra mais uma vez que está disposta a negociar para pôr fim à greve, além disso, está à disposição para participar e contribuir com qualquer discussão que trate de buscar melhorias para a Uern, patrimônio educacional, cultural e social do Rio Grande do Norte.

Enquanto isso, entidades que agregam servidores em greve cumprem programação e ações diversas interna e externamente. A ordem é manter o movimento ativo e a sociedade bem-informada.

Um exemplo é o outdoor com mensagem em fundo preto, que segmentos da Uern patrocinam, com a seguinte mensagem: “Governo sério é aquele que cumpre acordo. Governadora Rosalba, exigimos respeito pela Uern.”

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sexta-feira - 08/06/2012 - 15:16h
Protesto da Uern

Um Pingo da Mei Dia mais quente

Neste sábado (9), professores, técnicos administrativos e estudantes da Universidade do Estado do RN (UERN) promovem uma mobilização no”Pingo Da Mei Dia”, evento que abre o Mossoró Cidade Junina.

A concentração se dará ao meio-dia, na frente da pizarria Nossa Massa, ao lado da Praça de Convivência, centro da cidade.

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sexta-feira - 01/06/2012 - 19:49h
Trabalhando com ressentidos

Uma multidão de barnabés falando muito mal

Com cerca de 120 mil servidores na estrutura do Estado (incluindo os aposentados), a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) tem uma missão hercúlea pela frente: reconquistá-los.

A tarefa não é fácil. Em cerca de 16 meses de gestão, a governadora manteve permanente clima de beligerância com os “barnabés”, além de ter promovido acentuado corte na remuneração da classe. Não faltaram ainda seguidos dribles nos próprios compromissos assumidos.

Até quando executa o pagamento salarial, ela desagrada. Durante o pagamento feito aos servidores da Universidade do Estado do RN (UERN), no dia passado, com bancos superlotados, o mal-estar era generalizado.

Na boca do caixa, a “Rosa” só recebia insultos, pois tinha ordenado o bloqueio do pagamento apostando que a Justiça iria considerar ilegal a paralisação dos funcionários dessa autarquia, o que não ocorreu.

Aí, diante do inesperado, teve que voltar atrás. Um desgaste a mais, sem remendo. Pagou no dia seguinte, mas sob revolta coletiva dos servidores.

Com 120 mil pessoas e seus familiares falando mal do governo, o que pode ser entendido para algo em torno de 600 mil pessoas (cinco pessoas por família), Rosalba precisará de verdadeiros milagres para reverter a antipatia.

Difícil, muito difícil.

 

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quarta-feira - 30/05/2012 - 17:12h
Uern

Governo vai recorrer de decisão favorável a grevistas

O Governo do Estado recorrerá da decisão publicada nesta quarta-feira (30) no site do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, onde a juíza convocada Sulamita Pacheco reconhece a legalidade da paralisação dos servidores e professores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern).

Segundo o Consultor-Geral do Estado, José Marcelo Ferreira Costa, a decisão divulgada liminarmente será analisada pelo Governo, já que, apesar da greve ser considerada legal, existem algumas implicações que devem ser avaliadas, como o fato de garantir um percentual mínimo das atividades para a população, por exemplo.

O processo nº 2012.007272-3 – que requer a suspensão imediata da greve e retorno imediato ao trabalho de todos os servidores e professores da UERN – foi ajuizada na última sexta-feira (25) pelo Governo do Estado.

Com informações da Assessoria de Imprensa do Governo do Estado.

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quarta-feira - 30/05/2012 - 10:25h
Greve legal na Uern

Governo não cumpriu compromisso, afirma juíza em decisão

A juíza convocada Sulamita Pacheco, que substitui o desembargador Amaury Moura Sobrinho, reconheceu nesta terça-feira (29) a legalidade da paralisação dos servidores e professores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) – conforme postagem abaixo.

A decisão da magistrada responde a Ação Originária ajuizada pelo Poder Executivo, que pediu liminarmente a ilegalidade do movimento grevista.

Em sua decisão, Sulamita Pacheco faz um libelo em defesa da Educação e da docência. Revela a falta de compromisso do governo e sua incapacidade de respeitar esse importante setor.

“A greve que hora se analisa não possui ilegalidade que se possa enxergar neste momento processual, exatamente por ser uma reação às condições de trabalho e o exercício do direito de auto-defesa de categorias”, destacou a juíza convocada, que completou: “assegurar agora o direito à greve traz como consequência a segurança de uma educação mais digna”.

Na visão de Sulamita Pacheco, o Estado não cuidou de maneira satisfatória de demonstrar a existência de requisitos necessários, perante à lei, para alcançar a concessão do que pleiteou. Além disso, destacou ela, resta evidenciado o descumprimento do Estado de acordo realizado em 02 de maio deste ano.

Não vejo como o Poder Judiciário calar neste momento, este grito, que busca a efetivação do de um Estado democrático livre, igualitário e justo”. Juíza Sulamita Pacheco, em decisão sobre legalidade do movimento grevista na Uern.

O acordo mencionado pela magistrada foi resultado de uma greve deflagrada no período de julho a setembro de 2011 pelos servidores e professores da Uern, que perdurou 90 dias e, embora não tenha sido oficializado, a conciliação entre as partes foi divulgada abundantemente pela mídia, inclusive pelo próprio Governo do Estado.

“Ora, é notório no Brasil que a classe dos professores vem sofrendo péssimas condições de trabalho e uma remuneração que não condiz com a importância do ensino”, exclamou Sulamita Pacheco.

Ela enfatiza que, por isso mesmo, há de se reconhecer a necessidade de fortalecimento da categoria desses profissionais, base da sociedade, bem como os direitos dos docentes de reivindicar melhores condições de trabalho mais justos.

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  • Art&C - PMM - Maio de 2025 -
quarta-feira - 30/05/2012 - 09:28h
Governo frustra-se

Justiça decide que greve da Uern cumpre legalidade

A juíza convocada para o Tribunal de Justiça do RN (TJRN), Sulamita Pacheco, reconhece a legalidade da greve da Universidade do Estado do RN (UERN). Veja AQUI. A decisão frustra o governo, que pediu sua ilegalidade e retorno dos grevistas ao trabalho. Paralisação acontece desde o início deste mês.

Ontem, houve tentativa de conciliação patrocinada pela própria magistrada, reunindo representantes de governo e grevistas, mas não houve acordo.

Sua decisão sai no mesmo dia em que o Governo do Estado susta pagamento dos grevistas. Até o momento, quem foi à ‘boca-do-caixa’ não sacou seu salário.

Na sexta-feira (25), à tarde, na Câmara de Pau dos Ferros, quando discursava sobre obras hídricas para a região, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) avisou – apoplética – que cortaria o pagamento. Bateu boca com manifestantes e adiantou que puniria assim os grevistas no dia de hoje (quarta-feira, 30).

Cumpriu a palavra. Finalmente.

Nota do Blog – Já cerca de 300 servidores do Gabinete da Governadora, no Centro Administrativo, não têm do que reclamar da vida hoje. Recebem remuneração com boa gratificação. Liberou geral. Parabéns aos afortunados.

Sustar pagamento dos grevistas da Uern… sei não. Acho que isso implicará em reação judicial de peso. Anote.

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segunda-feira - 28/05/2012 - 12:32h
Uern

Governo pede ilegalidade de greve; Justiça tenta conciliação

O Governo do Estado pediu ao Tribunal de Justiça do RN (TJRN) a ilegalidade e abusividade da greve na Universidade do Estado do RN (UERN) e o retorno imediato às aulas. Amagistrada Sulamita Bezerra Pacheco não chegou a apreciar o pedido e marcou uma audiência de conciliação para esta terça-feira (29), às 10h, no TJRN, em Natal.

A iniciativa do governo ocorreu na sexta-feira (26). No mesmo dia, à tarde, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) ameaçou os grevistas com corte no pagamento salarial (veja postagem mais abaixo), quando participava de uma solenidade em Pau dos Ferros.

Para o assessor jurídico da Associação dos Docentes da Uern (ADUERN), professor Lindocastro Nogueira, o Governo do Estado não pode proceder o desconto sem que a greve seja considerada ilegal. “Esse é o entendimento do STF. Caso haja o desconto, entraremos com um pedido de liminar para o restabelecimento dos salários e quem assinou o desconto pode ser responsabilizado criminalmente”, explica o docente.

O presidente da seccional de Mossoró da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), professor Humberto Fernandes, compartilha o mesmo entendimento do assessor jurídico da Aduern.

Para ele, “a Uern tem um orçamento próprio que ela gerencia, ou seja, tem autonomia administrativa. Dessa forma, o governo não pode cortar salários dos servidores da Universidade”. Ele afirma, que “quem tem essa prerrogativa é o reitor. Caso o corte venha a se concretizar por parte do Governo do Estado, seria uma intervenção na Uern e se configuraria como abuso de autoridade e o responsável pode responder criminalmente”, esclarece.

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segunda-feira - 28/05/2012 - 11:22h
Fardo do poder

Dois episódios revelam descontrole emocional de Rosalba

O final de semana é para ser riscado do mapa ou apagado da memória da governadora Rosalba Ciarlini (DEM). Ela, literalmente, meteu os pés pelas mãos.

A governante demonstrou estar vivendo um inferno astral. Deu sinais claros de descontrole emocional e falta de tato político em dois episódios em que precisou sair a público.

Cena 1 – Baraúna, sexta-feira (26) à tarde: Ela participava de inauguração da fábrica de cimento Mizu, obra viabilizada ainda na gestão Wilma de Faria (PSB), quando foi interpelada pelo professor-blogueiro e um ex-rosalbista histórico, Wilson Cabral (clique AQUI).

Ele cobrou-lhe ponderação na realização de blitz da Polícia Estadual de Trânsito, que estaria recolhendo dezenas de motos de de trabalhadores rurais, que em face da seca tinham situação difícil à regularização de documentos. A governadora resolveu bater boca com Wilson. “Você votou em mim para governador?” reagiu Rosalba, tentando neutralizar sua intervenção.

O blogueiro deixou-a embaraçada na tréplica: “Quer dizer então que a senhora é governadora apenas de quem votou em seu nome?”

Cercada por assessores e aliados, ela resolveu se esgueirar, saindo rapidamente até o veículo oficial que a esperava.

Cena 2 – Pau dos Ferros, sexta-feira (26), final da tarde: Discursando na Câmara Municipal de Pau dos Ferros, a governadora afirmou diante de manifestantes da Universidade do Estado do RN (UERN), que estão em greve, que tem sido considerável o “gasto” com a instituição. Um professor levantou a voz e a corrigiu no uso de um vocâbulo mais adequado: “Gasto, não! Educação é investimento”.

Titubeante, Rosalba perdeu o bom senso e partiu pro confronto: “Terça-feira (29) sai o pagamento e o governo não paga a quem não estiver trabalhando”. Vaias, apitaço e palavras de ordem levaram-na a sair rapidamente do evento, em que assinava ordem de retomada de serviços da Adutora do Alto Oeste.

A propósito, essa é outra obra derivada da gestão Wilma de Faria. Está parada há cerca de um ano e meio, porque o Estado não repassou cerca de R$ 8 milhões à empresa responsável pelo empreendimento, em meio a um orçamento de quase R$ 10 bilhões (exercício 2011).

 

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sexta-feira - 25/05/2012 - 17:00h
Confronto

Rosalba é vaiada e reage cortando pagamento de grevista

A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) volta a ser vaiada em Pau dos Ferros. É a terceira vez em quase um ano e meio de governo. Ela dirige solenidade agora à tarde no município, sede da Câmara Municipal, com presença de diversos prefeitos da região, vereadores, auxiliares, deputados e lideranças políticas.

Manifestantes ligados à Universidade do Estado do RN (UERN), que está em greve desde o último dia 3 (pela segunda vez em sua gestão), apupam a governante.

Rosalba: aplauso x vaias (Assessoria de Imprensa)

– Rosalba abre fala se referindo a um pequeno grupo de grevistas da Uern – comunica sua Assessoria de Imprensa, via Twitter, em tempo real. “Democracia se faz com responsabilidade e ordem”, proclama a governadora, sob aplauso de sua claque e vaias da mobilização uerniana.

No mesmo pronunciamento, a governante dá o troco aos grevistas: Anuncia “a suspensao do pagamento dos que não estão trabalhando.”

Rosalba desembarcou em Pau dos Ferros para autorizar obras da Adutora do Alto Oeste que vai beneficiar 200 mil pessoas. O serviço foi contratado ainda na era Wilma de Faria (PSB)-Iberê Ferreira (PSB) e paralisado por ordem da própria governadora Rosalba há cerca de um ano e meio.

A justificativa para que o empreendimento de altíssima importância ficasse tanto tempo imóvel, conforme divulga o próprio governo, foi uma dívida de R$ 8,8 milhões da gestão passada com a construtura responsável.

Só para refrescar a memória: o orçamento do Estado em 2011  era de quase R$ 10 bilhões de reais. Em todos os meses houve arrecadação recorde.

Bom citar o exemplo da crise no abastecimento, citando o município de Luís Gomes, que está há mais de 200 dias sem abastecimento de água potável.

* A governadora esteve antes desembarcando em Mossoró, indo até o município de Baraúna.

Prestigiou inauguração da fábrica de cimento Mizu do grupo Votorantim, empreendimento iniciado na gestão Wilma de Faria (PSB) e do prefeito Aldivon Nascimento (PR), através do Proadi (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Industrial) do Estado.

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quarta-feira - 16/05/2012 - 13:00h
Hoje

Marcha pela Educação mobiliza forças em prol da Uern

Iniciativa dos estudantes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), será realizada hoje a II Marcha pela Educação. Mossoró sediará o movimento.

A atividade terá concentração às 16 horas em frente ao Hotel Villa Oeste, na Avenida Presidente Dutra, Ilha de Santa Luzia, e tem como objetivo cobrar o reinício das aulas e melhorias na universidade pública estadual.

Caravanas de estudantes de cidades com campi da Uern participarão da Marcha, bem como os professores e técnicos administrativos da instituição, em greve desde o último dia 3 de maio.

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domingo - 13/05/2012 - 03:40h

Greve, Uern, Anselmo, Rosalba, Direito e Educação

Por Samuel Paiva

Olá, eu sou Samuel de Oliveira Paiva, aluno matriculado no 4°Período de Direito da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). O relógio do canto inferior direito do meu computador aponta 01h30min da madrugada de Domingo para Segunda. Em verdade gostaria de estar dormindo para acordar bem para a aula.

Como se sabe, no entanto, estamos mais uma vez em greve, depois dos homéricos 106 dias. Gostaria de descer a certas minúcias que outros veículos ainda não desceram.

A aula era de Ciência Política, um homem baixinho, bem vestido, de modos polidos, gestos comedidos, voz tenra, e um jeito de falar que mais escondia que expunha, adentrou na sala. Sim era Anselmo Carvalho, o atual secretário-chefe do Gabinete Civil do Governo.

Educado, inteligente, mas com uma apatia que afastava qualquer dinâmica, o mestre nos explicava seus slides que misturavam os ensinamentos de Dalmo de Abreu Dallari e Paulo Bonavides. Uma vez eu perguntei-lhe se poderíamos chamar os Rosado de oligarquia. Ele abriu os braços, esticou um lábio, não respondeu. Insisti. “Cada um diz o que quer”, limitou-se a dizer.

Repare que com isso não quero ganhar tratamento de crítico agudo, rapaz ciente, ou qualquer estandarte que o valha. Acho simplesmente que aquilo fora prova de certa fraqueza, afinal um professor de Ciência Política não poderia se furtar a uma problemática desse tipo, ainda que fosse para argumentar de maneira diversa.

Era como se a Teoria não fosse digna da prática.

Lembro que Anselmo sempre nos indicava a leitura dos “Escritos Políticos” de Winston Churchill. Se compararmos suas frases que versam nesse sentido: “Só faremos o pagamento quando a lei de responsabilidade fiscal permitir”, com uma de Churchill, “não adianta dizer: Estamos fazendo o melhor que podemos. Temos que conseguir o que quer que seja necessário”, novamente somos tomados pela impressão de que para certas figuras a Teoria não merece a prática.

Sua curiosidade pelos livros é a mesma de um transeunte pelo corpo de um individuo que acaba de acidentar-se, olha, impressiona-se e vai embora tentando esquecer o horror que vira. Acho triste e incompreensível que alguém se satisfaça em ser cão de guarda alheio, um cão de guarda frio e burocrático.

De Rosalba Ciarlini (DEM) não esperava outra coisa. Só os neuróticos não sabem que na nossa política funciona o costume contra legem, não há segredos nisso, os prefeitos e vereadores compram eleitores avulsos, os governadores compram em atacado, por meio de “apoio”. Perceba que o “jogo político” na época de eleições faz com que, principalmente nas cidades pequenas, o candidato a Governo troque de prefeito cerca de quatros vezes.

Então sabemos que os alicerces são podres, logo sobre ele não se fixam grandes edifícios. Na campanha a qual Rosalba sagrou-se governadora, lembro que ela passou em minha cidade natal, como em muitos outros lugarejos. Lá encontrou, na zona rural, um circo – de fato era um circo – e centenas de eleitores apertados em trajes cor-de-rosa comprados às pressas, já que até duas semanas atrás o prefeito apoiava outro candidato.

Rosalba, junto com Zé Agripino, tirou fotos com um chapelão de palha na cabeça. Chamamos a isso de “festa da Democracia”. A poetisa Hilda Hist dizia que, etimologicamente, Democracia quer dizer Governo do Demônio (Demo=Demônio, Cracia=Governo). Rosalba era, por tanto, igual a todos, como poderia esperar que algo diferente brotasse desse seio político viciado?

Carlos Drummond verseja, como metáfora claro, de uma Flor que brota no meio do asfalto. Vendo-a surrada, insossa, esmilinguida, ele diz “É feia, mas é uma Flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio”.

Escrevi um Cordel dizendo “É Rosa, mas não é uma Flor”.

A Uern precisa de muita coisa, vontade acima de tudo. Das mais simples informações a livros e papel-higiênico. Falta também respeito por parte de muitos professores aos estatutos de nossa faculdade, cronograma e outras coisas que as sucessivas greves bagunçam ainda mais.

Apesar de tudo, tenho muito orgulho e sinto-me deveras feliz em cruzar sua entrada de portões arriados.

Os professores têm que lutar por melhores salários sim. Às vezes nós alunos injustamente reclamamos de suas posturas, ocorre que no máximo passaremos cinco anos na faculdade, ansiamos levantar voo, só que a luta dos professores é a luta de uma vida inteira. Refiro-me aos verdadeiros professores, há muitos que não merecem esse título. Como há alunos que não o merecem.

O Curso de Direito recebeu o selo OAB. É apenas a prova de que somos bons em provas. Passamos por uma crise paradigmática no Direito, tremendo excesso de contingente, falta de consciente. Lênio Luiz Streck costuma perguntar em suas aulas se alguém aceitaria ser operado por um cardiologista que tivesse estudado por um livro intitulado “Manual de Cirurgia Cardíaca Descomplicado” ou “esquematizado”. No Direito isso é uma constante, somos obrigados a tal.

Torço para que nós alunos não nos percamos em nossas reinvidicações, tenhamos olhos abertos, dispensando as vias extremas e duvidando das muito fáceis. A luta é por Educação, somos de um país, de uma região, de um estado, deseducado.

Educação é prática, é como caridade. É a própria vida. Reflete-se desde a hora de votar até a de dizer sem alarme que sente a morte roubar-lhe as forças.

Samuel Paiva é estudante do quarto período de Direito da Uern e se apresenta ainda como “escritor amador” em seu blog denominado de “O efeito cafeína”.

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quinta-feira - 03/05/2012 - 22:18h
Regra no Estado

Gravação e documento provam que governo mente

A greve deflagrada hoje na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) tem pelo menos duas pessoas no foco, dos grevistas, como principais responsáveis.

Uma delas é a própria governadora Rosalba Ciarlini (DEM), que chegou a afirmar no dia 17 passado, que cumpriria acordo com professorado porque “é lei” e seu perfil era de uma mulher acostumada a honrar compromisso (veja AQUI). Ratificou que a melhoria salarial seria incluída na folha de abril. Na prática, não apareceu uma pataca furada nas contas dos uernianos.

Documento, assinado por Anselmo no ano passado, agora é negado com enorme desfaçatez

O outro personagem é até professor da instituição, cedido ao governo estadual para o cargo de Chefe de Gabinete Civil, José Anselmo de Carvalho. O agravante contra ele, é que assinou documento dirigido a professores, técnicos e alunos da Uern como forma de encerrar a greve de 106 dias, em agosto do ano passado, mas hoje diz que não houve nenhum acerto à época.

Ele foi o porta-voz do governo, na condição de secretário da Administração e Recursos Humanos no acordo amarrado em setembro, que finalizou a paralisação.

O documento (em cópia acima) assinado por Anselmo mostra justamente o contrário do que o governismo tem afirmado. Assim como a governadora, ele mente de forma explícita, apesar de provas em áudio (caso dela) e papel (caso dele) revelarem a desfaçatez.

Assim, fica difícil alguém acreditar no governo, diante de tamanho desrespeito e falta de cuidado com a própria palavra. Parece que mentir e coçar é só uma questão de começar no Governo Rosalba.

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quinta-feira - 03/05/2012 - 21:04h
Mais dificuldade

Greve na Uern é caminho escolhido por professores

Os professores da Universidade do Estado do RN (UERN) deflagraram greve por tempo indeterminado. A decisão, tomada em assembleia realizada na manhã de hoje, na sede da entidade, deve-se ao não cumprimento do acordo firmado entre o Governo do Estado e a Associação dos Docentes (ADUERN) em setembro do ano passado.

Àquela ocasião, a greve durou 106 dias – um recorde no serviço público estadual.

“Da forma como foi colocada a proposta do governo, sem nenhum prazo para o pagamento, ficava muito difícil a aceitação por parte da categoria, que decidiu manter um canal de diálogo aberto, mas com as atividades paralisadas”, explica o professor Flaubert Torquato, presidente da Aduern.

“Agora vamos esperar o documento do governo operacionalizando a sua proposta de pagamento para avaliarmos e decidirmos o futuro do movimento”, completa.

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quinta-feira - 03/05/2012 - 06:59h
Governo sem confiança

Greve na Uern ainda pode ser definida em assembleia

Segmentos da Universidade do Estado do RN (UERN) devem se pronunciar formalmente na sexta-feira (4), em assembleia geral em Mossoró, quanto aos rumos da greve iminente na instituição. Quem passa a informação é o sindicalista Neto Vale.

“Na  audiência com o governo, ontem, o que ficou acordado é que a Associação dos Docentes da Uern (ADUERN) iria repassar o seu conteúdo para a categoria. Para não ficar dúvidas, foi sugerido pela Aduern e demais segmentos presentes que o governo enviasse para as categorias um documento expressando a sua proposta. O governo concordou em enviar o documento até sexta feira”, relata o desconfiado Neto.

“A proposta do governo é horrível: indicará o adiamento do acordo até setembro, proporá a recomposição do período de abril a agosto, a ser pago até 2014, podendo ser pago antes. Tudo isso, condicionado à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Na verdade, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) queria que já saisse da audiência um acordo.  A presidência da Aduern deixou muito claro que não tinha como fazer nenhum acordo diferente do já acordado. Quem vai definir se aceita ou não a nova proposta é a categoria”, adianta.

A Aduern vai propor que a categoria volte a se reunir, em assembléia, na próxima sexta feira, de posse da proposta do governo. Aí debaterá qual deve ser a sua postura diante do documento.

“Pessoalmente, avalio que somente a própria categoria é quem tem condições de adiar o início de uma nova greve. Sinceramente, entre acreditar na palavra do governo e não ter perspectiva de nenhum reajuste acordado com esse governo, fico com a segunda opção. Não teremos outra opção, se não for hoje, será em setembro, não arrancaremos um centavo desse governo sem o uso da greve. Que venha setembro, então!!!!!!!!!!!”, brada Neto Vale.

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quinta-feira - 03/05/2012 - 00:36h
Na pressão

Reunião em Natal fecha acordo e evita nova greve na Uern

Rosalba (com Milton, de costas) em reunião exaustiva (Ivanízio Ramos)

Fim do sufoco. O resultado da reunião convocada pela governadora Rosalba Ciarlini (DEM) com representantes de docentes, funcionários e alunos da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN), nesta quarta-feira (02), foi o compromisso do Governo do Estado em encaminhar para a Assembleia Legislativa até esta sexta-feira (4), a lei que trata do aumento salarial para servidores da instituição.

A reunião alongou-se por horas à noite dessa quarta-feira na Governadoria. O compromisso foi uma medida adotada pelo Governo do RN para tentar evitar a greve dos servidores da Uern, que no ano de 2011 representou um prejuízo de 106 dias parados para os alunos da instituição.

“A reivindicação é justa, queremos atender no que for possível dentro da legalidade e, acima de tudo, não queremos que os alunos sejam penalizados com mais atrasos no semestre letivo que está para começar, por isso chamei aqui todos os representantes da UERN para que juntos possamos buscar a melhor solução”, afirmou a governadora Rosalba Ciarlini.

Orçamento

Os representantes do governo presentes na reunião ratificaram mais uma vez que os acordos firmados serão cumpridos, sempre dentro da legalidade e obedecendo à Lei de Responsabilidade Fiscal.

De acordo com o secretário de Estado do Planejamento, Obery Rodrigues, a própria imprensa nacional já repercutiu o alto gasto com funcionalismo no RN. “Temos aqui uma matéria da Folha de São Paulo que divulga nosso atual gasto com pagamento de pessoal, comprometendo 48,35% do orçamento”, disse. “Só a folha de pagamento da Uern no último ano representou R$ 158 milhões. Para 2012 a média mensal está programada em R$ 14,5 milhões”, explicou o secretário.

Entre os assuntos tratados, foi de comum acordo entre ambos os lados que há atualmente uma grande necessidade de autonomia para da instituição. De acordo com o reitor Milton Marques, uma greve no atual momento seria fonte de desgaste para professores, funcionários e, principalmente, alunos.

Também participaram da reunião o secretário de Estado de Administração e Recursos Humanos, Alber Nóbrega; o Consultor Geral do Estado, José Marcelo; o Procurador Geral do Estado, Miguel Josino; o Controlador Geral do Estado Francisco de Melo e a secretária de Estado da Educação, Betânia Ramalho.

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