quinta-feira - 15/06/2017 - 07:53h
Política e jornalismo

Wilma de Faria e a pressa desmedida por um “furo” de nada

Segue delicado o quadro de saúde da vereadora em Natal e ex-governadora Wilma de Faria (PTdoB) – veja AQUI. Ela está internada na Casa de Saúde São Lucas em Petrópolis, Natal, enfrentando um câncer.

Wilma: saúde bem delicada e excessos alheios na Web (Foto: arquivo)

Mas durante boa parte do dia passado, incontáveis pessoas em redes sociais noticiavam o falecimento de Wilma. Postura absurda, na ânsia de “dar o furo”.

O “furo” jornalístico perdeu aquele peso lendário de outrora. As principais fontes de notícia irradiam de forma autônoma suas “verdades”; a tecnologia cibernética e móvel não para de obrigar a mídia (e o jornalista) convencional a se adaptar – além de termos em formação uma nova relação de empregabilidade e renda.

O gol de placa do jornalismo, o “furo”, hoje não passa de um ‘furinho’. Às vezes não leva mais do que segundos de vida, sem dar notoriedade alguma ao seu autor. É mais fácil que provoque embaraços e “barrigada” (jargão que significa quando o veículo/jornalista oferece uma informação com erros graves).

Paradoxalmente mais difícil

Com o advento da notícia em tempo real, a utilização das teclas Control C/Control V (copia, cola) replicando tudo – muitas vezes sem respeitar o crédito de quem produziu a matéria, ficou paradoxalmente mais difícil ser um bom jornalista. Fácil é ser comum.

A pressa é, sim, inimiga da perfeição.

A notícia bem-elaborada, o outro lado da notícia e o aprofundamento do fato ganham ainda maior importância. “Fechar o jornal” não encerra os acontecimento. Nada fica mais pro dia seguinte. É tudo já, agora, mas mesmo assim com métodos, exigências de sempre para o comunicador.

Muita gente que tem um Twitter/Facebook etc. acredita piamente que faz “jornalismo” ao divulgar informações sem qualquer tipo de checagem, responsabilidade com as fontes, fatos e com a própria sociedade e pessoas envolvidas.

Com isso, torna situações já particularmente dramáticas em algo ainda mais angustiante.

Lamentável.

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quarta-feira - 14/06/2017 - 13:46h
Wilma de Faria

Saúde de vereadora e ex-governadora inspira cuidados

Do Blog do Heitor Gregório

O estado de saúde da ex-governadora Wilma de Faria (PTdoB) é considerado delicado pela equipe médica que lhe acompanha no Hospital São Lucas, em Natal.

A atual vereadora de Natal vem em tratamento contra o Câncer já há mais de um ano.

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terça-feira - 16/05/2017 - 11:07h
Campanha 2002

Delatora diz que Henrique Alves pagou campanha “por fora”

Do jornal O Estado de São Paulo

Em depoimento do Ministério Público Federal, a empresária Mônica Moura declarou que, em 2002, acertou caixa 2 para a campanha de Henrique Eduardo Alves (PMDB) ao Governo do Rio Grande do Norte. A combinação, segundo a delatora e mulher do marqueteiro João Santana, se deu com o próprio Henrique Alves, ex-ministro do Turismo (Governo Temer).

Mônica Moura relatou que o peemedebista era o candidato de Garibaldi Alves Filho ao governo naquele ano. Segundo a empresária, Henrique Alves deixou a campanha no início, ‘antes de começar o horário gratuito’, e deu lugar a Fernando Freire.

Henrique terminou não sendo candidato a governador àquele ano e o nome foi Fernando Freire (Foto: Reuters/Ueslei Marcelino)

“Essa campanha foi mais ou menos uns 4 milhões, 4,5, 5 milhões o valor acho que do primeiro turno, que foi pago da mesma forma. Esse meu acerto de campanha foi feito com Henrique Alves, porque ele era o candidato, então acertei diretamente com ele e que receberia, e aí, ele pediu para pagar uma parte por fora e uma parte por dentro. Nós tivemos um contrato menor, nessa época, bem menor do que a parte paga em caixa 2. Ele mandou alguém pagar”, declarou.

A delatora disse que após a saída de Henrique Alves, ‘assumiu o Fernando Freire, que era o vice do Garibaldi’.

“Ele virou o candidato de repente e nós fizemos a campanha com ele”, afirmou. “Logo no início, eu não me lembro como foi, o que foi que a gente recebeu durante o pequeno período em que o Henrique Alves foi candidato. Mas logo depois assumiu Fernando Freire, que era o governador, e aí Fernando Freire assumiu o pagamento dessa parte não oficial. Ele mandava gente dele entregar dinheiro a gente no hotel em que a gente estava”, relatou.

O Ministério Público Federal perguntou Mônica Moura sobre o porquê de Henrique Eduardo Alves ter acertado o pagamento dos custos.

“Porque ele ia ser o candidato, ele era o candidato. Ele que ia resolver, ele tinha condições de resolver os pagamentos, né? Eu nunca falei de dinheiro com Garibaldi, foi sempre com Henrique Eduardo Alves”, narrou.

O outro lado

Henrique Alves e Fernando Freire manifestam-se sobre o assunto em pauta, através de suas assessorias:

Nota à Imprensa

Em relação ao trecho da delação de MÔNICA MOURA em que esta teria afirmado que HENRIQUE EDUARDO ALVES teria acertado pagamento de valores por fora para a campanha ao Governo do Rio Grande do Norte no ano de 2002, vimos esclarecer o que segue:

As afirmações da mencionada publicitária sobre fatos ocorridos há quase 15 anos não são verdadeiras.

HENRIQUE EDUARDO ALVES jamais discutiu contrato de propaganda para campanha ao cargo de Governador do Rio Grande do Norte com MÔNICA MOURA. Aliás, o candidato antecipadamente lançado naquele ano pela coligação sequer pertencia ao PMDB.

No ano de 2002 HENRIQUE já chegou à convenção do PMDB, realizada no mês de junho, como candidato a Deputado Federal e sua campanha foi realizada por publicitários do Rio Grande do Norte.

Por estas razões, a defesa repudia veementemente qualquer insinuação de sua participação nos atos ilícitos que lhe foram atribuídos.

Brasília, 16 de maio de 2017. Marcelo Leal de Lima Oliveira – OAB/DF 21.932

Advogado Flaviano Fernandes – que defende Fernando Freire:

“Adotaremos apenas a descrição de nos manifestarmos nos autos se existirem autos que venham apurar esse fato, visto que já se encontram prescritos – faz 15 anos.”

Veja matéria completa clicando AQUI.

Nota do Blog – A campanha eleitoral de 2002 foi vencida por Wilma de Faria (então no PSB). Ela foi para o segundo turno após vencer as chapas Fernando Bezerra (PTB)-Carlos Augusto Rosado (PFL) e Fernando Freire-Laíre Rosado (PMDB), também. Tinha como vice o deputado Antônio Jácome. Disputou o segundo turno contra Freire.

Henrique era nome “certo” para ser vice na chapa presidencial do senador José Serra (PSDB), mas reportagem da revista IstoÉ (veja AQUIAQUI) implodiu sua postulação.

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quinta-feira - 11/05/2017 - 23:07h
Fernando Freire

Ex-governador do RN é citado em delação de marqueteiros

A Justiça Federal em cinco Estados, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o próprio Supremo Tribunal Federal (STF) são os destinos dos pedidos de providência encaminhados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) à Corte com base nas delações dos marqueteiros João Santana e Monica Moura e de André Santana, funcionário do casal.

Freire: mais problema (Foto: reprodução)

Sem contar os estrangeiros, dezesseis políticos brasileiros são citados em 21 petições – a 22ª ainda não teve o conteúdo divulgado.

Só o Paraná receberá metade das petições, 11, a serem analisadas na primeira instância, pela Procuradoria da República no Estado e pelo juiz Federal Sérgio Moro. As seções da Justiça Federal nos Estados de Rio Grande do Norte, Sergipe, Mato Grosso do Sul e São Paulo receberão um caso cada uma.

Fernando Freire

No Rio Grande do Norte aparece o ex-governador Fernando Freire, ave rara na política do RN, que está preso devido o chamado “Máfia dos gafanhotos”. Recentemente ele teve nova condenação (veja AQUI).

O ex-governador foi citado como  um dos beneficiados com trabalho do casal João Santana-Mônica Moura, marqueteiros que teriam feito sua campanha ao governo estadual em 2002 e recebido pagamento de “caixa 2”.

Fernando Freire à época era governador. Vice de Garibaldi Filho (PMDB), que se desincompatibilizou do cargo de governador para ser candidato ao Senado, Freire foi à disputa e terminou derrotado por Wilma de Faria (à época no PSB).

Veja AQUI detalhes sobre a delação de João Santana e Mônica Moura.

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sábado - 22/04/2017 - 16:25h
Conversando com... Milton Marques

“Eu acho que sou um homem simples… em paz!”

Abaixo, o Blog Carlos Santos apresenta a íntegra de entrevista feita pela jornalista Ana Paula Cadengue, para o jornal O Mossoroense, em julho de 2007.

Ela conversava com o professor Milton Marques de Medeiros, falecido hoje (veja AQUI). Leia:

Nascido em Upanema no dia 9 de julho de 1940, filho de pai tabelião e mãe doméstica, Milton Marques de Medeiros é casado com Zilene e  tem quatro filhos e três netos.

Médico, advogado, professor, empresário e atual reitor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern), ele veio para Mossoró aos seis anos de idade para estudar e considera o apoio da família, a educação da família fundamental.

Nesta entrevista, Milton Marques nos conta um pouco sobre a sua vida e seus desafios, e se define como “um homem a serviço”.

Por: Ana Paula Cadengue

O Mossoroense – Com quantos anos você veio para Mossoró?

Milton Marques – Vim cedo, aos seis anos de idade, para estudar porque minha cidade era pequena e meu pai e meu irmão mais velho tinham interesse que eu estudasse…  Aqui, fui morar com uma tia, Donana Bezerra. Uma santa, que teve 12 filhos e ainda me acolheu dentro de casa. Era um grupo de muitas crianças e jovens.

OM – Como foi a experiência de sair de casa tão cedo?

MM – Essa é uma experiência que com o tempo é que a pessoa vai percebendo que há diferenças, principalmente na tolerância, na questão de suportar situações novas, sem que isso pareça tão estranho.

Eu vim  de um lar com bastante afeto, amor por parte de meu pai e de minha mãe e fui morar numa residência que tinha muitos irmãos, um prole muito numerosa, e foi uma experiência muito boa e dolorida algumas vezes, porque a gente sai de um contexto  muito individual, já que era o filho mais novo, para um contexto onde você passa a ser semelhante aos demais e tem que aprender a dividir a atenção. Mas, ela e seu Né Bezerra, que foram meus orientadores, meus tutores, eram muito bons, delicados, afáveis, queriam muito bem aos filhos e eu acho que nós nos criamos num ambiente muito bom, sadio.

OM – Ficou em Mossoró até quando?

Milton Marques faleceu hoje em Fortaleza (Ceará) - Foto: arquivo

MM – Eu fiquei até terminar o segundo científico no Colégio Diocesano Santa Luzia. Como eu pretendia fazer vestibular para Medicina e aqui em Mossoró não tinha esse curso, eu me desloquei a João Pessoa, na Paraíba.

OM – Estudar Medicina numa outra cidade e desta vez sem família… O senhor tinha quantos anos?

MM – Eu estava com vinte e poucos anos, vinte e dois, mas também fui morar na residência de outra família. Porque naquele tempo existiam poucas chances, a não ser através das famílias. Era muito comum os jovens que queriam estudar e as famílias acolhiam com facilidade. Era uma família daqui de Mossoró que já estava morando há algum tempo em João Pessoa, a família Leite.

Depois eu fui para São Paulo, onde fiz especialização na USP, Universidade de São Paulo, em psiquiatria.

OM – Por que psiquiatria?

MM – Quando chegou determinada fase da evolução do curso, lá pelo terceiro ano do curso, começam a surgir os pendores e eu comecei a ver… a cirurgia eu achava que era muito repetitivo, muito comum, um parto era sempre o mesmo parto, aí fui para outras especialidades e fui parar na psiquiatria. A psiquiatria era uma especialidade que, na época, exigia bastante.

OM – São Paulo nos anos 60, como foi a experiência?

MM – Muito interessante. A residência não era de ficar residindo mesmo no hospital, então eu morei com uns amigos numa república. A juventude ajuda bastante a gente, São Paulo não era tão grande como é hoje e o caráter científico prendia muito a gente.

OM – Dos anos 60 para cá, houve grandes mudanças no tratamento das pessoas portadoras de distúrbios mentais. Como foi essa passagem?

MM – O que aconteceu é que naquela época o profissional que cuidava da saúde mental era o médico. Basicamente, existiam muito poucos enfermeiros, não existia o assistente social, o psicólogo, o terapeuta ocupacional… O doente era cuidado só pela medicina e hoje é cuidado por uma equipe multidisciplinar. Conseqüentemente, mudaram todos os métodos de tratamento, que foram sendo acrescidos, humanizados.

Mas, eu quero destacar que a saúde mental ainda continua na mão do médico, os outros profissionais auxiliam, mas na verdade ainda continua na mão do médico porque os quadros profundos continuam os mesmos. Há dois mil anos as pessoas se suicidam. O que acontece com a saúde mental é que falta “o” remédio.

Por que é que não acabam os hospitais de psiquiatria? Porque até agora não apareceu a droga heróica que a pessoa ao tomar fique boa imediatamente, como aconteceu com a tuberculose, com a hanseníase. Não existem mais hospitais de tuberculose e de hanseníase porque apareceu a droga que cuida em casa mesmo. No dia em que aparecer uma medicação que cure a psicose maníaco-depressiva, a esquizofrenia, com certeza os hospitais não vão ter mais necessidade de existir.

OM – Da vida médica para a vida acadêmica…

MM – Eu desde cedo que tenho uma vocação para a academia, para se ter uma idéia, eu nunca deixei de ensinar. Na época que eu era estudante, existia o Colégio Universitário,  em João Pessoa, e eu já dava aulas de química. Em São Paulo, eu não ensinei, mas assim que voltei para Mossoró eu comecei a ensinar na Faculdade de Enfermagem, na FURRN. Depois eu terminei o curso de Direito e comecei a ensinar também no curso de Direito e ainda consegui ser professor do curso de Medicina e, por último, cheguei aqui na Reitoria.

OM – É um desafio?

MM – É. Hoje a Universidade está passando por um processo de reestruturação, consolidação do que foi implantado recentemente. A Universidade implantou 18 cursos novos, faculdades inteiras, campus inteiros. Esses pontos passaram a ser desafiadores porque a demanda para que se tenha estrutura física, laboratórios, equipamentos, transporte, acervo bibliográfico, professores é muito grande. A demanda passou a ser maior do que a oferta orçamentária e financeira. Para este ano nós precisamos de 21 milhões de reais para a estrutura física e operacional da Universidade. Nós estamos com seis milhões de reais. O que tem que fazer?convocar todos e dizer: gente, vamos escolher as prioridades. Mas, é claro, que as pessoas nem sempre estão dispostas a fazer parte desse pacto. Mas eu estou dizendo para a comunidade universitária que em três anos – 2007, 2008 e 2009 –  o nosso projeto é que a Universidade fique pronta. Porque se nós aplicarmos seis milhões este ano, sete no próximo e oito no seguinte, nós teremos exatamente vinte e um milhões de reais.

OM – O senhor considera que houve um crescimento sem planejamento?

MM – É verdade, deveria sempre se fazer o seguinte: quando se fosse criar um curso, deveria ter se criado a área física, salas de aula, laboratórios, equipamentos. Mas não houve isso, a Universidade criou o curso sem a parte física que ficou na dependência de outras instituições.

OM – Médico, advogado, professor, atual reitor, empresário. O senhor também tem pretensões políticas?

MM – Não, eu não tenho essa pretensão política. Há sempre uma posição de estar presente na comunidade. Como médico eu passei 35 anos atuando, atendendo, até que chegou o ponto que eu entendi que tinha que deixar essa parte para a nova geração. Como professor eu também continuei atuando normalmente na Universidade até chegar à Reitoria, onde continuo a fazer a prestação desse serviço público. Quero ver se consigo também fazer parte da comunidade dentro da atividade pública, mas não tenho projeto político.

OM – Essa sempre é a conversa pré-eleitoral…

MM – O que eu vejo é que a atividade política deve ser exercida por quem já está no exercício da política. Quem tem e quem deve ter prioridade para qualquer cargo político deve ser as pessoas que já estão identificadas com a política. Por exemplo nesse grupo nosso, com a governadora Wilma de Faria, quem que aqui em Mossoró tem representação política? É a deputada Sandra  Rosado, é a deputada Larissa Rosado, que além de deputada é secretária de governo, é o próprio secretário Marcelo Rosado, Renato Fernandes… Então eu vejo que tem um leque de pessoas que estão identificadas com a política, que já fazem a sua atuação ligada à política, que tem vocação, que fazem grandes e excelentes trabalhos nas suas áreas. Então, eu só vejo que a comunidade deva primeiro ter que olhar essa parte dos políticos. A parte que me cabe é uma parte mais de trabalho junto à sociedade, da prestação de serviços, seja como privado ou como público.

OM – Escorregadio?

MM – Não. A política precisa que a pessoa tenha um certo histórico… e eu nem sou filiado a partido político.

OM – O senhor trabalha com a gestão pública…

MM – Eu vejo que eu tenho prestado bastante serviços públicos, já fui secretário de Saúde, diretor do Inamps, presidente do IPE e hoje já estou aqui dando a minha contribuição, dentro das milhas limitações, à Universidade. Olhando para trás, não me vejo identificado com parte política propriamente, isso é uma arte, precisa saber fazer, ter o apoio da comunidade, da sociedade. Eu vejo que hoje tem que se racionar em quem já está nesse processo. Eu fico bem acomodado na minha posição de reitor…

OM – Com direito à reeleição?

MM – (risos) Eu juro que não estou pensando… ainda não me apareceu na cabeça isso não…

OM – Como se define o homem Milton Marques?

MM – Eu acho que sou um homem simples, que vem de família humilde, que esteve presente em vários momentos da sociedade como estudante, como profissional, como operador na parte pública e que por isso ganhou  certa capacidade de suportar situações novas, enfrentar desafios. Considero-me dinâmico, não consigo conviver com a inércia, ligado ao pijama. Eu ainda me considero bastante ativo, pró-ativo social e muito em paz, sem maiores ambições, conformado com o processo de vida.

OM – O que vai pedir de presente de aniversário?

MM – Saúde, paz e até certo ponto forças a Deus para continuar esse trabalho. Eu me considero a serviço, a serviço da comunidade.

OM – A pergunta que não quer calar: por que tirar o bigode depois de tantos anos?

MM – Porque ele foi ficando cada vez mais branco (risos) e a tinta começou a não pegar mais, não é por vaidade, mas começou a ficar incômodo, difícil, uma mão-de-obra… Tinha que pintar ou então deixar branco, um branco diferente do cabelo que já está começando a ficar branco…

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sábado - 22/04/2017 - 10:25h
Documento histórico

Veja “Raio X” com “Tudo sobre a delação da Odebrecht”

O portal G1 colocou no ar um documento expressivo em relação à Operação Lava Jato.

Abriu página especial com “Raio X” do caso. “Tudo sobre a Delação da Odebrecht” é o título do material especial que tem permanente atualização para o internauta acompanhar a apuração judicial.

Os políticos citados, apelidos, os pontos-chave das delações, os inquéritos e as petições, os vídeos e perfil da da Construtora Norberto Odebrecht da empresa estão expostos.

No caso do Rio Grande do Norte, é possível colher todas as minudências dos nomes citados até aqui na lista do ministro-relator dessa demanda no âmbito do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Edson Fachin:

Robinson Faria (PSD) – AQUI;

José Agripino (DEM) – AQUI;

Garibaldi Filho (PMDB) – AQUI;

Felipe Maia (DEM) – AQUI;

Fábio Faria (PSD) – AQUI;

Rosalba Ciarlini (PP) – AQUI;

Wilma de Faria (PTdoB) – AQUI;

Henrique Alves (PMDB) – AQUI;

Iberê Ferreira (PSB, já falecido) – AQUI.

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quarta-feira - 19/04/2017 - 18:20h
Dickson Nasser Júnior

Suplente assume vaga de titular em Câmara Municipal

O suplente de vereador Dickson Nasser Júnior (PSDB) vai ficar por pelo menos trinta dias na titularidade de vaga na Câmara Municipal do Natal. Assume em lugar de Wilma de Faria (PTdoB) – veja AQUI -, que precisou se afastar.

Ele tomou posse na manhã de hoje (19), em posse protocolar.

O pai de Júnior já foi vereador.

Dickson Nasser (veja AQUI) foi condenado a pena de 4 anos, três meses e dez dias de reclusão após uma decisão condenatória do juiz da 4ª vara Criminal, Raimundo Carlyle de Oliveira Costa, por envolvimento na denominada “Operação Impacto”.

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terça-feira - 18/04/2017 - 17:00h
Natal

Ex-governadora entra com pedido de afastamento

A vereadora Wilma de Faria (PTdoB) formalizou esta semana o pedido de afastamento temporário das funções na Câmara Municipal do Natal. Dará continuidade ao tratamento de saúde ao qual tem sido submetida nos últimos meses.

No último dia 10, a ex-governadora passou por um procedimento cirúrgico simples no Hospital do Coração e, a partir de agora, iniciará uma nova fase do tratamento.

Wilma tem-se recuperado bem e deverá retornar em breve às suas atividades na Câmara Municipal do Natal. Essa é sua expectativa.

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domingo - 16/04/2017 - 07:12h
O outro lado

Procurador nega envolvimento com propinas da Odebrecht

Carlos Santa Rosa D’Albuquerque Castim, Procurador-Geral do Município De Natal, emitiu nota à imprensa, dando posicionamento pessoal sobre o envolvimento de seu nome (veja AQUI) em delação premiada na Operação Lava Jato. Ele nega qualquer envolvimento em intermediação de propina com a Construtora Norberto Odebrecht. Leia abaixo:

NOTA À IMPRENSA

Na manhã deste sábado (15) fui totalmente pego de surpresa pela notícia de que meu nome havia sido citado em um depoimento de um ex-diretor da construtora Norberto Odebrecht, envolvendo suposto pagamento de colaboração financeira para campanha ao Governo Wilma de Faria.

Sobre tal fato, é preciso, em respeito à verdade, aos meus colegas de profissão e de secretariado, bem como à população natalense a quem sirvo, prestar os seguintes esclarecimentos:

1          –           Ouvindo cuidadosamente o depoimento do Senhor Arial Parente, ex-diretor da Construtora Norberto Odebrecht, destaca-se que: EM MOMENTO ALGUM DE SEU DEPOIMENTO, o depoente diz ter intermediado ou tratado COMIGO, a respeito de qualquer pagamento ao Governo Wilma de Faria;

2          –           A ÚNICA VEZ em que meu nome é mencionado, se refere a um contexto de pessoas que TALVEZ, tivessem sido INFORMADAS sobre as senhas para liberação do suposto pagamento autorizado pela empresa. Adiante, o mesmo depoente afirma não saber quem recebeu o valor;

3          –           Para melhor esclarecimento e para que nenhuma dúvida paire a respeito do que foi falado pelo depoente envolvendo o meu nome, é importante reproduzir fielmente, abaixo, a parte que se refere ao meu nome. Assim, diz o depoente:

“ As senhas e as datas de pagamento eram informadas, POSSIVELMENTE à Carlos Faria ou TALVEZ à Carlos Castim, então secretário adjunto, ou TALVEZ a outras pessoas que não me recordo.”;

04       –           Ainda com relação à data em que esse suposto pagamento ou comunicação sobre a liberação das senhas e respectivo pagamento teria ocorrido, o ex-diretor afirma literalmente o seguinte:

“           Isso foi 2008. Tem 8 (OITO) anos. Nessa época eu estava com várias obras tocando simultaneamente, com muitos problemas; falta de dinheiro, obras paralisadas e… Então o Pacífico (diretor da Odebrecht) autorizou esse pagamento com a finalidade de não faltar recursos para obra…”;

05       –           DOIS PONTOS desse depoimento merecem ser destacados: O primeiro é a palavra TALVEZ (ADVÉRBIO DE DÚVIDA) empregada pelo ex-diretor ao se referir à minha pessoa, assim como quando se dirige “… TALVEZ a várias outras pessoas que não me recordo”. O segundo ponto é que em 2008, eu já não era mais Secretário Adjunto da Casa Civil do Governo do Estado, função que desempenhei até janeiro de 2007;

06       –           Acredito, com toda a tranquilidade de minha consciência, que a citação ao meu nome no depoimento do ex-diretor da Odebrecht, se deve, única e exclusivamente, ao fato de ter, no período de 2003 até janeiro de 2007, ocupado o cargo de Secretário Adjunto do Gabinete Civil, sendo responsável pelo acompanhamento dos problemas administrativos internos do GAC e demais Secretarias e órgãos da Administração Direta e Indireta do Governo do Estado. Assim sendo, afirmo que JAMAIS tratei de qualquer assunto de natureza política e/ou empresarial, porquanto não era da minha alçada.

Natal, em 15 de abril de 2017.

Carlos Santa Rosa D’Albuquerque Castim – Procurador-Geral do Município De Natal.

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sábado - 15/04/2017 - 15:56h
Odebrecht

Delator detalha ‘apoio’ a Garibaldi Filho, Wilma e Iberê

Por Dinarte Assunção (Blog ID)

Em depoimento a procuradores da República no Rio Grande do Norte, em dezembro passado, o ex-diretor da Odebrecht Ariel Parente, relatou que, das tratativas de que ele participou, os repasses para o senador Garibaldi Filho  foram considerados um investimento da construtora, pois sua influência poderia ser útil no futuro.

“João Pacífico (chefe da Odebrecht para o Nordeste) veio a Natal e tivemos reunião na casa de Garibaldi. Lá, pacífico relatou que iríamos contribuir com R$ 200 mil, que foram pagos em duas parcelas”, explicou Parente.

“O senador agradeceu, indicou um interlocutor para operacionalizar, que eu não recordo o nome. Alguém com nome de Leopoldo ou Lindolfo, alguma coisa assim… Era um nome parecido com esse.”

Segundo o delator, o interlocutor do senador foi informado sobre as datas de pagamento. “Não me recordo se o recebimento foi em casa de câmbio em Recife ou São Paulo”.

Nas planilhas, o senador tinha o codinome de “Lento”.

Wilma de Faria (“Cobra”) e Iberê Ferreira (“Hospital”) também receberam propina, diz delator

O ex-diretor da Odebrecht Ariel Parente afirmou em delação premiada que pagou propina no valor de R$ 1.145.000,00 para a ex-governadora Wilma de Faria e o ex-governador Iberê Ferreira de Souza. O valor foi desviado, contou o delator, das contrapartidas do Governo do Estado para a obra da Estação de Tratamento de Esgoto do Baldo, inaugurada em 2010.

De acordo com Ariel, o pleito teria sido feito pelo irmão da ex-governadora Carlos Faria, secretário-chefe do Gabinete Civil do governo Wilma.

Nas planilhas, Wilma está relacionada ao codinome “Cobra”; Iberê, “Hospital”, referência à sua saúde, já que, em 2010, ele enfrentava um câncer, cujas complicações lhe levariam à morte posteriormente.

Ainda de acordo com o relato de Parente, Iberê, quando assumiu o governo em março de 2010, o procurou solicitando dinheiro para a campanha. Ele afirmou que não poderia contribuir já queo Estado estava devendo à Odebrecht.

“Ele prometeu que nos pagaria e eu destinei parte dos últimos pagamentos que estão no sistema para Iberê”, explicou o delator.

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sábado - 25/03/2017 - 07:26h
Notícia real

Wilma de Faria vivinha da silva

Vários endereços na Internet noticiaram ao final da noite de ontem (sexta-feira, 24), o falecimento da vereadora em Natal e ex-governadora Wilma de Faria (PTdoB).

Ela está vivinha da silva.

Passou por procedimentos médicos em São Paulo e deverá retornar a Natal à retomada de seus compromissos.

Quanta irresponsabilidade nessa modalidade de notícia!

Checar informação parece algo proibitivo para muita gente, que acredita ser um “feito” dar “furo” na era da Internet.

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quinta-feira - 16/02/2017 - 09:34h
Pobre Mossoró!

Praça da Convivência segue seu vertiginoso abandono

Praça da Convivência antes era assim (Foto: arquivo)

A “Praça da Convivência” em Mossoró segue seu vertiginoso abandono na atual gestão municipal.

Está em boa parte às escuras, sem segurança, banheiros imundos (e muitas vezes sem água), estrutura física se desmancha a olhos vistos e várias lojas foram fechadas ou simplesmente abandonadas.

Esse equipamento das gestões Wilma de Faria e Fafá Rosado virou referência de Mossoró além de seus limites, dando-lhe ar cosmopolita.

Aos poucos avança para simbolizar o inverso: retrato do abandono e atraso.

Pobre Mossoró!

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domingo - 29/01/2017 - 12:11h

Porcellanati, um grande negócio que segue fazendo estragos

Dia passado (sábado, 28), um grupo de ex-funcionários da Porcellanati fez um protesto em frente à unidade fabril da empresa e bloqueou um trecho da BR 304 – Saída de Mossoró para Tibau-RN e Fortaleza-CE. O objetivo era chamar a atenção das autoridades competentes, sobre a dilapidação do que restou do patrimônio da empresa, que ainda pode garantir os seus direitos trabalhistas.

O desespero estampado no rosto de dezenas de funcionários demitidos, que não receberam seus direitos trabalhistas, faz sentido. Os manifestantes alegam que Importantes equipamentos, que compõem a estrutura do empreendimento, estão sendo desmontados e levados embora.

Independentemente das razões legais que envolvem o problema, há uma coisa muito mal explicada no caso da Porcellanati, desde a sua concepção.

Porcellanati segue fazendo firulas, dando dribles em tudo e em todos (Foto: arquivo)

A Porcellanati foi a principal bandeira da política de desenvolvimento na gestão da prefeita Rosalba Ciarlini (PP), no período de 1997-2000. A propaganda oficial de seu governo, à época, alardeava a geração de mais de 1.000 empregos diretos quando o polo cerâmico, liderado pela Porcelantti, estivesse em pleno funcionamento. O governo de Rosalba buscou intermediação direta para obtenção de recursos e incentivos.

As atividades da Porcellanati começaram a funcionar, a partir de dezembro de 2009, com investimento de R$ 120 milhões, sendo R$ 51 da Sudene, R$ 21 milhões do Banco do Nordeste e o restante de outras fontes. A estimativa de produção era de 1 milhão de metros quadrados de piso, por mês. Nunca atingiu a meta de produção máxima.

EM ABRIL de 2014, quando produzia a metade da produção estimada, teve suas atividades paralisadas por corte do fornecimento de gás e energia, em virtude da falta de pagamento dos serviços, quando empregava cerca de 400 funcionários.

Desde então, o grupo catarinense deu um calote no combalido comércio local e da região e, atualmente, acumula dívidas que superam R$ 200 milhões.

As ex-governadoras Wilma de Faria (PTdoB) e Rosalba Ciarlini trataram de encobrir, por diversas vezes, a falta de reciprocidade da Porcellanati protelando medidas que poderiam ter evitado ou minimizado o tamanho do rombo na economia potiguar.

Do mesmo modo, ficaram omissos os governos da prefeita Fafá Rosado (PMDB), Claudia Regina (DEM), Francisco José (PSD), a Câmara Municipal de Mossoró e o Ministério Público. Além das entidades representativas de classes, que não levantaram a voz.

Por diversas vezes, com o intuito de alertar as autoridades competentes, o extinto Jornal Página Certa publicou matérias apontando a falta de viabilidade do projeto Porcellanati e seu inevitável fracasso.

Os investimentos que foram direcionados pelos gestores públicos à Porcellanati dariam para fomentar o desenvolvimento de dezenas de empresas, locais e da região, promover geração de emprego e renda, bem maior do que a projetada, com sustentabilidade.

Não por mera coincidência a Itagrês Revestimentos Cerâmicos S/A, controladora do grupo Porcellanati, doou quantias expressivas para a campanha da governadora Rosalba Ciarlini, em 2010.

Esse é mais um daqueles engodos, utilizando o investimento público, que precisa ser esclarecido à população.

SECOS & MOLHADOS

Muro – A edição do último dia 25, do Diário Oficial do Estado (DOE), publicou o contrato para instalação do muro de concreto que será construído na prisão de Alcaçuz, com o objetivo de separar as facções criminosas PCC e Sindicato do RN. O governo do RN vai pagar à empresa M H Construtora Ltda – EPP, através do DER, o valor de R$ 794.028,00. Estão incluídos os serviços emergenciais da barreira provisória de containers marítimos. O prazo estipulado no contrato é de 90 dias, mas o governo Robinson Faria (PSD) já anunciou que o muro será concluído em 15 dias.

Recessão – De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o salário médio de admissão, no Rio Grande do Norte, é o terceiro pior do País: 1.068,12. Esse reflexo da crise repercute diretamente no setor de comércio e alimenta o ciclo vicioso da recessão. Com menos gente trabalhando, há menor consumo, há mais desemprego e maior endividamento das famílias.

Afastado – O mossoroense Marcelo Rosado não é mais o titular da Semurb de Natal. Ele vinha fazendo uma gestão técnica reconhecida nacionalmente e elogiada por todos, inclusive pela unanimidade dos técnicos da pasta – que, surpresos, divulgaram uma nota na imprensa. Temem que a Semurb volte a ter uma gestão politizada.

Desunião – A crise no sistema prisional do RN revelou, mais uma vez, a desunião da bancada federal do Estado. Apenas, o deputado Fábio Faria (PSD) e o senador José Agripino (DEM) se movimentaram em busca de apoio federal para o Estado do Rio Grande do Norte. Depois que a poeira sentar, todos aparecerão, se lhes forem convenientes, claro.

Controvérsia – O Ministério Público do RN (MPE-RN) diz que fez adequações e ajustes que propiciaram a diminuição de 10% no seu quadro de membros, atingindo, portanto o índice de 1,88% de sua Receita Liquida Corrente, em gastos com pessoal, conforme preconiza a Lei de Responsabilidades Fiscais (LRF). Portanto, atingiu o limite prudencial, quatro meses antes do prazo. Por outro lado, há críticas severas, de vários segmentos, que apontam que o MPE-RN criou o Programa de Incentivo à Aposentadoria Voluntária e estimulou a aposentadoria de alguns de seus membros através de indenizações milionárias. Ou seja, os aposentados saíram da folha de pagamento do órgão e entraram para folha de inativos do Poder Executivo. Assim, somente em dezembro de 2016, o MPE-RN gastou R$ 4,9 milhões para pagar 11 membros inativos, em parcela única, como antecipação da discutível Parcela Autônoma de Equivalência (PAE) – que corresponde a uma espécie de verba indenizatória. (fonte: //transparencia.mprn.mp.br).

Controle – Finalmente, graças ao governo federal, a ordem começa a ser restabelecida na penitenciária de Alcaçuz. Homens da Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária, grupo composto por 81 agentes penitenciários, vindos de quatro Estados e do Distrito Federal, deram o suporte necessário para a ação de intervenção.

Nas ruas de Natal e região metropolitana 1,8 mil militares do Exército, Marinha e Aeronáutica conseguem manter o clima de ordem dando mais tranquilidade à população. Isso não tira o mérito dos policiais e agentes do RN que, apesar da falta de estrutura oferecida pelo Estado, também estão fazendo a sua parte.

Surto – A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que o surto de febre amarela deve se espalhar no Brasil. O País vive o maior surto da doença, desde que foi iniciada a série história, em 1980. De acordo com o Ministério da Saúde, a taxa de letalidade é de 51,8% dos casos. É inacreditável vermos tantos descasos com as políticas públicas no Brasil. Estamos regredindo, a passos largos, em quase todos os aspectos. Preocupante.

* Veja AQUI a coluna anterior.

Carlos Duarte é economista, consultor Ambiental e de Negócios, além de ex-editor e diretor do jornal Página Certa

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sexta-feira - 09/12/2016 - 20:43h
Procissão e política

Wilma de Faria estará em Mossoró no próximo dia 13

Robson e Wilma: conversa em Mossoró (Fofo: cedida)

A ex-governadora, atual vice-prefeita e vereadora eleita do Natal, Wilma de Faria (PTdoB), estará em Mossoró na próxima terça-feira (13). Além de compromisso com a procissão de Santa Luzia ao final da tarde, Wilma manterá contatos políticos relativos ao seu partido.

O PTdoB fez coligação com o PTB dentro do leque partidário formado à eleição pela quarta vez à Prefeitura de Mossoró, da ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP).

Tempo

Franklin Robson, presidente local do PTdoB, diz ao Blog que “a ex-governadora conversará com correligionários para discutir organização e crescimento partidário em Mossoró”.

Não está definido o tempo que ela permanecerá em Mossoró, de onde é originária.

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domingo - 16/10/2016 - 21:20h
Vagner Araújo

Ex-secretário do Planejamento assessora prefeitos eleitos no RN

Conversei demoradamente hoje em Mossoró com Vagner Araújo, ex-secretário do Planejamento e do Gabinete da gestão Wilma de Faria (PSB, hoje no PTdoB).

Ele trabalha assessoria a novos governantes eleitos em alguns municípios do Rio Grande do Norte, como Caraúbas, Assu e Areia Branca, por exemplo.

Araújo nasceu em Mossoró, mas fez sua carreira política a partir de Lucrécia na região Oeste, ocupando secretarias em governos estaduais de Vivaldo Costa (PL à época), Garibaldi Filho e (PMDB)  Wilma de Faria.

Há alguns anos atuava em trabalhos de marketing no Brasil e exterior.

Voltaremos a botar prosa em dia.

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domingo - 09/10/2016 - 16:12h
Revelação

Robinson afirma que apoiou nome de Rosalba em Mossoró

Governador diz que faltou "humildade" a "Francisco" e seu interesse era aliança com ex-governadora

A decisão do prefeito mossoroense Francisco José Júnior (PSD), o “Francisco”, de ser candidato à reeleição este ano não tinha e não teve o endosso do governador Robinson Faria (PSD), seu líder político. A preferência de Robinson foi a ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP), vencedora do pleito no domingo (2) passado.

Ele chegou até mesmo a estimular o voto nela, em contatos com eleitores e liderados em Mossoró, contrariando o projeto pessoal de Francisco, que em sua ótica não teve humildade, pois “as pesquisas mostravam que ele não tinha nenhuma chance de reeleição.”

Robinson fez essas confissões e revelou outros detalhes de bastidores relativos à sucessão municipal 2016, no programa “Diógenes Dantas Entrevista” (veja boxe acima, a partir dos 20 minutos de gravação), exibido hoje pela TV Tropical, afiliada da Rede Record de Televisão.

Robinson afirmou que após se reunir em Natal com o prefeito no período da pré-campanha (sem precisar o tempo), “ele tomou uma posição em Mossoró sem me consultar. Sem consultar o governador. Apoiou o candidato Tião da Prest (Tião Couto-PSDB), levou o PSD, sem consultar o governador. Então eu não tenho motivo de ir a Mossoró” (sic).

O governador deixou claro que se desembarcasse na cidade não seria para defender a candidatura do prefeito do seu partido, mas para “apoiar o nome de Rosalba. Rosalba era o nome que eu desejaria que o PSD apoiasse em Mossoró”.

Conversas com Carlos Augusto

Informou que chegou a conversar com várias vezes com o líder do rosalbismo (Carlos Augusto Rosado), marido de Rosalba, e adiantar para “alguns amigos meus: você vote em Rosalba.”

Sobre as relações político-administrativas, com eleitos em outubro deste ano, deixou patente que não adotará seletividade com base em afinidades partidárias ou não. “Eu sou o governador de todos os partidos, tenho que governar com as cidades”.

Disse que já telefonou para Carlos Eduardo Alves (PDT), vislumbrando uma parceria administrativa necessária e importante para a capital entre Prefeitura e Estado.

As relações com o prefeito mossoroense que está nos últimos meses de gestão, é que parecem esgarçadas. “Eu disse a ele, aqui, que o nome dele não tinha nenhuma viabilidade para reeleição”, destacou o governador, relembrando reunião no primeiro semestre do ano, com Francisco.

– Falei que ele pensasse, tivesse humildade, que as pesquisas mostravam que ele não tinha nenhuma chance de reeleição. E depois ele desapareceu, lançou-se candidato, sem conversar comigo (…), botou o bloco nas ruas – disse a Diógenes Dantas.

Rosalba cumprimenta o sucessor Robinson pela vitória, no dia 31 de outubro de 2014, ao lado do marido Carlos (Foto: arquivo)

Amélia Ciarlini

O que Robinson Faria parece não ter digerido mais ainda nesse enredo da sucessão mossoroense, conforme expôs na entrevista, foi a forma como o prefeito e sua mulher Amélia Ciarlini tentaram satanizá-lo, num episódio burlesco (veja AQUI e AQUI):

– Ele foi para as redes sociais com a primeira-dama, querer questionar o governador, querer cobrar uma conta que não era minha. Além de renunciar a candidatura, teve aquela questão de sua esposa, da rede social que eu nem respondi, nem ia responder – isolou.

Quem terminou se envolvendo na polêmica à ocasião foi a primeira-dama do Estado, Juliane Faria (veja AQUI), que tratou Amélia como farsante, precipitando dias depois a desistência da candidatura do próprio Francisco José Júnior  (veja AQUI).

Robinson e Rosalba foram eleitos governador e vice em 2010, após ele romper com o grupo da então governadora Wilma de Faria (PSB), insatisfeito com inclinação dela a apoio à sua própria sucessão, ao vice-governador Iberê Ferreira (PSB).

Com menos de um ano de mandato, ele rompeu com Rosalba e começou a pavimentar caminho à sua sucessão em 2014. Foi eleito e Rosalba sequer conseguiu se viabilizar à reeleição, devido estrondosa reprovação popular.

Rosalba e Robinson estão ‘juntos’

Nesse espaço de tempo, os dois não chegaram a alimentar um fosso político entre si. Muito pelo contrário. Em 2014, Rosalba orientou seu eleitorado a votar em Robinson em Mossoró, na disputa ao Governo do Estado entre ele e Henrique Alves (PMDB), seu ex-aliado.

Meses antes, fizera o mesmo na eleição suplementar à Prefeitura de Mossoró: insuflou seus eleitores a descarregarem votos em Francisco José Júnior, para frustrar possibilidade de vitória da adversária (hoje aliada) e então deputada estadual Larissa Rosado (PSB).

Ainda em 2014, a transição de governo foi pacífica e alimentada por interesses de parte a parte. Robinson não criou dificuldades para que Rosalba aprovasse matéria para uso do Fundo Previdenciário do Estado (FUNFIR), para completar folha de pessoal. Ela sabia que precisaria pegar quadro menos dramático em relação aos servidores.

Robinson também deu sinal verde para que Rosalba nomeasse a sua secretária de Infra-estrutura, engenheira Kátia Pinto, como diretora Agência Reguladora de Serviços Públicos do Rio Grande do Norte (ARSEP), em dezembro de 2014. O cargo tem mandato de quatro anos, dentro justamente da administração do seu sucessor.

Vale ser anotado, que além de Kátia Pinto, a professora Isaura Amélia (cunhada da ex-governadora) é titular da Fundação José Augusto (FJA), órgão da cultura do Estado.

Um vice para Rosalba

O PP, partido controlado no RN pelo ex-deputado federal Betinho Rosado, cunhado de Rosalba, é da base aliada do governador.

Na campanha municipal, o marketing de Rosalba poupou a gestão de Robinson e procurou exaltar a passagem dela pela prefeitura em três mandatos, num contraponto com a administração de Francisco José Júnior.

Em Natal, o Blog ouviu ainda no final do primeiro semestre deste ano, em várias oportunidades, que o Governo alimentava hipótese de indicar um vice de Rosalba, mas sem influência direta ou indireta do prefeito Francisco José.

Sua entrevista de hoje confirma o que era notícia corrente entre auxiliares próximios de Robinson, que ele não acreditava em candidatura à reeleição do prefeito. Não estimulava essa aventura e teve que engolir o delírio do aliado, que realmente não teve humildade.

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sexta-feira - 07/10/2016 - 08:30h
Natal

Wilma revela que passou por cirurgia em plena campanha

Em entrevista ao Jornal da Noite, da 95 FM Natal nessa quinta-feira (6), a vereadora eleita Wilma de Faria (PTdoB) fez uma revelação que surpreendeu as apresentadoras Thaisa Galvão e Juliana Celli: a vice-prefeita de Natal fez uma cirurgia em plena campanha e retomou à agenda poucos dias depois.

Wilma em entrevista ao Jornal da Noite, diante de Thaísa e Juliana (Foto: cedida)

Depois participou de caravanas e carreatas, e por essa razão destaca que a vitória na eleição foi mais que especial.

“Fiz uma campanha difícil. Não foi fácil, porque tive um problema de saúde grave e doloroso. Estou ainda em tratamento. Tive até que, no período quando começou a campanha, ir a São Paulo durante oito dias para fazer um procedimento cirúrgico”, disse Wilma, quando foi interrompida pelas jornalistas, que, sem incrédulas, questionaram como isso aconteceu.

Problema

“Eu tive um problema nas vias biliares, que tinha sido consequência de uma cirurgia que fiz em novembro do ano passado. Eu passei praticamente dois anos com problemas de saúde, que a gente só foi encontrar o diagnóstico depois. Mas, graças a Deus, estou bem”, garantiu.

Wilma foi eleita com 4.421 votos, sendo a 15ª mais votada entre os 29 eleitos que formarão a próxima legislatura da Câmara Municipal do Natal. Ela já foi a parlamentar federal constituinte mais votada do RN em 1986, três vezes prefeita do Natal e duas vezes governadora do RN.

Nota do Blog – O Blog Carlos Santos conversou à época dessa situação com uma pessoa muito próxima à ex-governadora e agora vereadora eleita do Natal Wilma de Faria.

Mas não noticiamos nada, para evitar algum tipo de estardalhaço e maior dificuldade à própria candidata e cidadã Wilma.

Saúde e paz.

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sábado - 27/08/2016 - 08:14h
Mossoró

Líderes estaduais têm pouco a oferecer à sucessão municipal

Qual o peso – na atual campanha municipal – de lideranças estaduais que num passado até recente eram muito aguardadas nos palanques políticos, em Mossoró?

Será que existe apenas um esvaziamento da influência de tradicionais lideranças locais (como abordado pelo Blog ontem – veja AQUI), ou também essas expressões de nível estadual estão em baixa?

Garibaldi e Fátima são lideranças que podem ser importantes à campanha municipal (Foto: montagem)

Os primeiros dias de campanha não empolgaram o eleitor. Os próprios candidatos apostam numa programação inicial com limitações que estão longe das manifestações do passado, quando ocorriam comícios, passeatas e carreatas expressivos.

Por enquanto, o ambiente mais efervescente é a Internet e suas redes sociais, com as campanhas descarregando propaganda e fomentando participação de seus militantes, numa guerra que é irreal diante do que é visto nas ruas. São dois mundos distintos.

Robinson Faria

No palanque do atual prefeito e candidato à reeleição, Francisco José Júnior (PSD), é difícil que apareça o líder estadual do seu partido que teve votações maciças ao Governo do Estado em Mossoró, governador Robinson Faria (PSD).

Até aqui, ele refugou até mesmo presença na convenção partidária do prefeito no início deste mês, num ambiente plenamente favorável. Escalou o filho e deputado federal Fábio Faria para esse fim.

Os dois têm profundo desgaste público no município, capaz de provocar um efeito oposto à energia de uma fusão nuclear: queda livre mais acentuada de ambos.

Henrique e Garibaldi

No palanque de Rosalba Ciarlini (PP), ex-governadora, liderança como do ex-ministro e ex-deputado federal Henrique Alves (PMDB) não é vista como salutar, em face do seu envolvimento com escândalos de repercussão nacional.

Outro apoio, após anos sendo satanizada pelo rosalbismo, seria da ex-governadora e hoje candidata a vereador em Natal, Wilma de Faria (PTdoB). Por Mossoró, também não deve aparecer, mesmo tendo sido uma governante com bom acervo de realizações para o município.

Quanto ao senador Garibaldi Filho (PMDB), há maior leveza. Teoricamente pode acrescentar ao lado do seu PMDB à campanha de Rosalba, pois sofre menor desgaste e passa incólume a tsunami de escândalos nacionais.

Agripino

Em relação ao candidato Tião Couto (PSDB), seu partido já contou e deve contar com a presença do seu presidente estadual em Mossoró, deputado federal Rogério Marinho. Mas ele tem muito mais a capitalizar para 2018 do que acrescentar à votação do candidato Tião agora.

Henrique e Agripino: dois palanques (Foto: Câmara Federal)

Outro nome com Tião, é do senador José Agripino (DEM). Sua trajetória política em Mossoró sempre foi vinculada ao casal Rosalba-ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado. Hoje, sua referência local é a ex-prefeita Cláudia Regina (DEM) que levou o DEM para Tião Couto.

A participação de Agripino, do ponto de vista da imagem pessoal, num momento que o país caminha para fim da era PT, pode acrescentar ao discurso da chapa Tião-Jorge do Rosário (PR), mas provavelmente de forma residual.

O ex-deputado federal João Maia, dirigente estadual do PR, trabalhou para levar seu partido à coligação de Rosalba. Deverá ficar distante da sucessão, num colégio eleitoral em que tem escassa influência sua.

Fátima Bezerra

Com a candidatura de Gutemberg Dias (PCdoB), que traz como vice uma jovem militante do PT, Rayane Andrade, temos a atração esperada da senadora Fátima Bezerra (PT). Deve catalisar a participação da militância petista, mesmo num momento de desgaste de seu partido no plano nacional e flacidez local.

Já o candidato a prefeito Josué Moreira (PSDC), não tem qualquer político de expressão estadual o apoiando. O nome de maior representatividade é do vereador natalense e advogado Joanilson de Paula Rêgo.

Ele é dirigente da executiva do PSDC no Rio Grande do Norte, com largo conceito no meio forense, mas sem peso eleitoral em Mossoró.

Como chegou a definir o senador Garibaldi Filho sobre a política mossoroense, à época em que ainda era governador do Estado, “Mossoró é muito difícil”.  Se é! Ô!

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quarta-feira - 03/08/2016 - 22:23h
Natal

Wilma de Faria vai homologar candidatura a vereador

Depois de ser deputada federal constituinte eleita como campeã de votos em 1986, três vezes prefeita do Natal, duas vezes governadora do RN, a mossoroense Wilma de Faria (PTdoB) lança-se à nova empreitada.

Será candidata a vereador em Natal.

A candidatura de Wilma de Faria à Câmara Municipal de Natal será homologada nesta quinta-feira, às 14h, no Cemure, próximo à rodoviária de Cidade da Esperança.

A oficialização acontecerá na convenção conjunta do seu PTdoB com o PSDB, PEN e PV, que apresentará oficialmente a chapa Márcia Maia prefeita (PSDB) e Luiz Gomes (PEN) vice-prefeito.

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quinta-feira - 28/07/2016 - 19:26h
Política e poder

Sucessão mostra que “Natal não é de ninguém” em 2016

“Natal não é de ninguém”, repito o então deputado federal Djalma Marinho, que cunhou a frase nos anos 60.

“Natal é da liberdade”, complementava ele, com meu endosso hoje, observando a sucessão natalense.

Djalma (na foto) discursa em 1967 na Tribuna da Câmara Federal (Foto: arquivo)

Grandes lideranças políticas estão fragilizadas, com menor poder de influência; quase inaudíveis.

O governador Robinson Faria (PSD) sequer vai ter candidato próprio do seu partido, à disputa municipal, com a desistência do deputado estadual Jacó Jácome (PSD).

Procura a quem apoiar.

O ex-ministro Henrique Alves (PMDB) tenta emplacar um deputado estadual de sua confiança, na chapa do prefeito e primo Carlos Eduardo Alves (PDT), que refuga as ofertas.

O DEM do senador José Agripino é sigla subalterna.

A ex-governadora Wilma de Faria (PTdoB) está fora do páreo e com papel secundário.

É… não está fácil.

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segunda-feira - 25/07/2016 - 22:10h
Mossoró

Partido de Wilma fecha apoio à Rosalba Ciarlini

O PTdoB fechou apoio à postulação da ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) à Prefeitura de Mossoró

Carlos Augusto e Wilma de Faria: diálogo em junho que deu resultado (Foto: arquivo)

A decisão foi apresentada ao líder do grupo rosalbista, ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado, hoje à noite.

Dirigente do PTdoB em Mossoró, o pré-candidato a vereador Franklin Robson esteve reunido com Carlos num apartamento da filha do ex-parlamentar – Lorena Ciarlini -, no bairro Nova Betânia.

A opção passou por aprovação do núcleo local do partido, que terá dez candidatos a vereador. Mas recebeu apoio e endosso da ex-governadora Wilma de Faria, dirigente estadual do PTdoB.

Proporcional

Apesar do endosso à chapa majoritária, o PTdoB ainda não tem formalizada aliança na proporcional. Fará sua convenção municipal no próximo dia 4, de meio-dia às 19h, em sua sede na Rua Juvenal Lamartine, 145, Centro.

Carlos Augusto esteve com Wilma no último dia 23 de junho em Natal (Veja AQUI), abrindo diálogo para esse entendimento, após longo e acidentado fosso político entre ambos. Já foram aliados, depois se transformaram em adversários.

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segunda-feira - 25/07/2016 - 12:30h
Baraúna

Partidos de Agripino e Wilma vão ser unir em sucessão

O Partido Trabalhista do Brasil (PTdoB) e o Democratas caminharão juntos no município de Baraúna. Na sucessão municipal, eles formarão chapa à disputa da Prefeitura e vagas na Câmara Municipal.

Luana, Wilma, Agripino e Saldanha: campanha em Baraúna (Foto: cedida)

O acordo foi firmado no último sábado (23), entre os dirigentes estaduais das legendas, a ex-governadora Wilma de Faria (PTdoB) e o senador José Agripino (DEM), com a participação de seus pré-candidatos a prefeito e vice-prefeita, respectivamente: o ex-vereador e advogados João Saldanha (DEM) e Luana Queiroz (PTdoB), ex-sub-procuradora da Prefeitura baraunense.

Diálogo

Os diálogos vinham acontecendo a nível municipal e foram concluídos no final de semana, quando discutiram com seus dirigentes a composição de uma aliança forte, que se propõe a fazer uma renovação na política da cidade.

“Foi um encontro muito positivo, pois reuniremos a juventude idealista de Luana com a experiência de Saldanha, que já foi vereador e é um policial da reserva, com muito respeito da população da cidade”, observa a ex-governadora.

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