Ligo para um amigo e o alcanço ‘passando por Assu’, diz-me ao celular. A voz é quase inaudível; foge e torna a interlocução quase impossível.
– Amigo, vou para Recife! Vou ver minha mãe. Não posso perder a oportunidade de ficar com ela mais um pouco – adianta-me.
– Ela tem 82 anos e cada momento como esse é precioso – justifica.
A conversa poderia se alongar. Mas não era preciso. Ouvi o suficiente. Restou-me o gosto seco, na boca, para lhe dizer… “vai, vai beijar sua mãe. Diga-lhe que mandei um beijo também.”
O beijo que não posso dar mais à minha…
Carlos, espiritualmente sua mãe já recebeu o seu beijo.Porquê?Porque você sempre a amou na carne ,na vida e pelo o que você è.
Faço minhas as suas belas palavras, Carlos. E o faço duplamente: pela mãe que perdi, e pela sua que me viu crescer!
Belo texto.Carlos,eu sempre leio seu blog,até mais pelo prazer do seu texto.Vc e Luiz fausto, seu conterraneo são feras na escrita,não menosprezando os demais,poucos escrevem como vcs.
Bom dia Carlos Santos
Como tem sido dificil não sentir mais a presença física da minha mãe, como ela era importante nas nossas vidas!Como eu a amo!
Senti necessidade de falar, publicamente, o meu sentimento por ela e da falta que ela nos faz!
Caro Carlos, infelizmente no último dia 30, minha mãe fez a última viagem inevitavel viagem.
Não mais sentir a sua presença física, a sua verve (Toda mãe é poeta e é poesia), a sua energia e a sua luz, da qual ascendia natural autoridade e carinho, nos dá a exata dimensão de sua importância e do quão essencial era sua presença.
Por último digo `a todos que ainda têm o privilegio de poder estar com suas mães, acariciá-las e beijá-las, façam e façam diariamente pois tesouros precisam de presença, de carinho, aconchego e de eterna gratidão.
Um Abraço.
FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
OAB/RN. 7318.
Amigo Carlos
Também infelizmente não posso mais beijar a minha razão maior de viver, mais Deus até nisso pensou dando-nos o conforte e a certeza de que o AMOR DE MÃE E ETERNO. Como eu queria passar para aqueles que tem mãe e não a valorisa, para eles verem a dor que é perder o maior simbolo A MÃE.
Carlos.
Sinto, todos os dias, falta de minha mãe. Mesmo quando as luzes diziam que iam se apagar, aproveitei todos os momentos que pude para me aconchegar , delicadamente, naquele colo, berço de minha vida.
Quando li o seu livro, tomou conta de meu pensamento aquela dedicatória : ” À Maura Oliveira, madrinha de minha infância insegura, mãe de uma vida afortunada e, hoje, uma saudade em forma de luz.” Maura Oliveira veio iluminando o seu livro. Ele é tudo de bom, mas prevalece esta dedicatória, inesquecível para mim.
Um abraço bem atrasado e verdadeiro.
Naide Maria