Carlos Santos,
Está tudo “dentro da normalidade” em Mossoró. Veja abaixo:
——— Sete meses depois a constatação de que tudo não passava de falácia, as promessas hoje são jogadas no vazio do tempo, mas que não devem ser esquecidas pelo povo. Devemos e temos o direito de cobrar no que a maioria acreditou, apostou e votou.
——— Uma das promessas da atual administração no período eleitoral era que as filas na rede básica de saúde iam acabar e que a partir da nova gestão os usuários passariam a ter consultas agendadas e com hora marcada. Hoje o que se tem de concreto é uma redução de 40% no número de fichas distribuídas aqui na Alameda dos Cajueiros, em outras palavras de 100 fichas distribuídas semanalmente hoje no máximo se distribui 60. Essa redução vem causando transtornos a demanda, e os mais prejudicados são as crianças e os idosos.
———- Me perdoem a pretensão e a audácia por fazer uma sugestão à atual administração, para que em comum acordo com o MP (Ministério Público) assine um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) para que os médicos do PSF (Programa Saúde da Família) cumpram pelo menos 50% da jornada de trabalho, passando a atender pelo menos um expediente, ou seja de segunda a sexta pela manhã, já que na conjuntura atual é impossível atender os dois expedientes.
———- Lamento e fico indignado quando sou informado, que alguns médicos antes de assumir uma equipe do PSF fazem um acordo com a secretária de saúde para que estes só atendam três ou quatro expedientes, (Não são dias), ficando amarrados para atender nas UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento). É claro que com o aval da Prefeita.
———- E o Promotor da Saúde também tem que ser responsabilizado por essa situação. Não é de hoje que estes crimes contra a vida são denunciados. Se tem conhecimento, se não age, o que devemos pensar e dizer?
Sabemos das limitações e das dificuldades que o MP tem para combater crimes de improbidade e contra a vida; mas é preciso priorizar Não é possível abraçar o mundo com as pernas, mas dar para priorizar aquilo que é em primeiro lugar de sua competência: a Saúde Pública.
———- Enquanto não se pronunciarem, enquanto não derem uma resposta convincente, enquanto não falarem com transparência, vou continuar cobrando. Este é um compromisso assumido e será respeitado.
Raimundo Nonato Sobrinho, o “Cinquentinha“, servidor público e ex-candidato a prefeito de Mossoró pelo Psol em 2012
Meu caro Cinquentinha, se os “deuses” (médicos) conseguissem dar expediente, seria uma maravilha. O máximo que eles ficam em uma unidade são duas horas, alguns somente duas vezes por semana, e pasmem, em comum acordo com a Secretaria de Saúde de Mossoró.
“E o Promotor da Saúde também tem que ser responsabilizado por essa situação. Não é de hoje que estes crimes contra a vida são denunciados. Se tem conhecimento, se não age, o que devemos pensar e dizer?”
Cinquentinha, parabéns pelo artigo.
Você tocou na ferida.
Acredito que as providências agora serão tomadas.
O que não pode é continuar do jeito que está.
Todo este problema é gerado pelos baixos salários pagos aos médicos.
Enquanto a prefeita Cláudia Regina, a única na história de Mossoró a não fazer entrega do UNIFORME ESCOLAR, recebe R$ 23.550,00 a título de salárioo, fora as diárias, acredito que um médico não esteja recebendo sequer R$ 8.000,00.
Por falar em salários, de quanto é o salário de um Agente de Saúde, um Médico, uma Dentista, uma Enfermeira, uma Assistente Social?
Será que juntando os salários destes cinco dá metade do salário da prefeita?
Ou se paga um salário que não seja de brincadeira ou a coisa será sempre levada na base do faz de conta.
E o povo?
O povo que lixe!
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CUSCUZ COM OVO SEM CAFÉ É SERVIDO NA MERENDA ESCOLAR
O UNIFORME ESCOLAR AINDA NÃO FOI DISTRIBUÍDO EM MOSSORÓ